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Luiz Henrique P.

dos Santos T1 Vespertino


O impasse entre socialização, saúde mental e vida remota
O ser humano desde seu nascimento age como um ser social, tendo sua
personalidade moldado de acordo com suas relações sociais familiares. Tendo isso
em mente, é notório que a chegada do isolamento social trouxe à tona diversos
problemas que podem ser solucionados com a ajuda do governo. Assim como foi
retratado na novela “Amor de Mãe”, diversas pessoas ao praticarem o distanciamento
enfrentaram problemas em se adaptar a vida remota e encontram-se fragilizadas
emocionalmente, podendo até mesmo apresentarem distúrbios psicológicos como
ansiedade e depressão.
A vida remota tornou os estudos um grande desafio para a maioria dos estudantes de
rede pública. O difícil acesso ao material online junto a falta de contato social com os
professores não só agravaram a falta de saúde de mental de muitos alunos como
também gerou um aumento de evasão escolar. Segundos dados do INEP, o número
de inscritos para o Enem 2021 é o menor desde 2009, havendo um grande
desinteresse em realizar a prova para acessar o ensino superior. É nítido que a falta
de infraestrutura escolar para manter o ensino remoto tem afastado cada vez mais os
jovens das escolas.
Outro grande fator diretamente ligado a esses problemas é a desigualdade. As classes
mais pobres possuem grande dificuldade em seguir com a vida remota por não
possuírem condições financeiras para adquirir as ferramentas necessárias para isso.
Essa problemática também afeta a socialização desses indivíduos já que o
distanciamento social não os permite socializar pessoalmente. Esta falta de
associalização agrava problemas psicológicos, segundo dados da OMS, estima-se
que transtornos psicológicos tenham atingindo 10% a mais de pessoas no último ano.
Mediante a estas circunstâncias, o governo através de órgãos públicos, como o
Ministério da Saúde e Ministério da Cidadania, deve criar medidas a partir de
programas sociais que atendam as pessoas de baixa renda, para garantir
acessibilidade dos mais pobres a médicos especializados em saúde mental, e as
ferramentas necessárias para a vida remota. Dessa forma aqueles que possuíam
dificuldade em seguir com as atividades remotamente, como os alunos de rede
pública, terão acesso às ferramentas necessárias para suprir essa adversidade.
Enquanto as pessoas que sofrem de transtornos mentais poderão ir a profissionais
especializados, afim de tratar desse problema.

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