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Pronomes

 
O que são pronomes? são classe de palavras que substituem ou acompanham os
substantivos.
De acordo com a função que exercem, eles são classificados em sete tipos:

1. Pronomes Pessoais
2. Pronomes Possessivos
3. Pronomes Demonstrativos
4. Pronomes de Tratamento
5. Pronomes Indefinidos
6. Pronomes Relativos
7. Pronomes Interrogativos
Mariana apresentou um show esse final de semana. Ela é considerada uma das melhores
cantoras de música Gospel.

Os 7 tipos de pronomes
1. Pronome Pessoal
Os pronomes pessoais são aqueles que indicam a pessoa do discurso e são
classificados em dois tipos:
1. Pronomes Pessoais do Caso Reto: exercem a função de sujeito.
Exemplo: Eu gosto muito da Ana. (Quem gosta da Ana? Eu.)
2. Pronomes Pessoais do Caso Oblíquo: substituem os substantivos e complementam
os verbos.
Exemplo: Está comigo seu caderno. (Com quem está o caderno? Comigo. Note que para
além de identificar quem tem o caderno, o pronome auxilia o verbo “estar”.)
Pessoas Verbais Pronomes do Caso Reto Pronomes do Caso Oblíquo
1ª pessoa do singular eu me, mim, comigo
2ª pessoa do singular tu, você te, ti, contigo
3ª pessoa do singular ele, ela o, a, lhe, se, si, consigo
1ª pessoa do plural nós nos, conosco
2ª pessoa do plural vós, vocês vos, convosco
3ª pessoa do plural eles, elas os, as, lhes, se, si, consigo.
Vale lembrar que os pronomes oblíquos “o, a, os, as, lo, la, los, las, no, na, nos, nas”
funcionam somente como objeto direto.

2. Pronome Possessivo são aqueles que transmitem a ideia de posse.


Exemplos: Essa caneta é minha? (o objeto possuído é a caneta, que pertence à 1ª
pessoa do singular)
 Nosso trabalho ficou muito bom. (o objeto possuído é o trabalho, que pertence à
1ª pessoa do plural)
Pessoas Verbais Pronomes Possessivos
1ª pessoa do singular (eu) meu, minha (singular); meus, minhas (plural)
2ª pessoa do singular (tu, você) teu, tua (singular); teus, tuas (plural)
Pessoas Verbais Pronomes Possessivos
3ª pessoa do singular (ele/ela) seu, sua (singular); seus, suas (plural)
1ª pessoa do plural (nós) nosso, nossa (singular); nossos, nossas (plural)
2ª pessoa do plural (vós, vocês) vosso, vossa (singular); vossos, vossas (plural)
3ª pessoa do plural (eles/elas) seu, sua (singular); seus, suas (plural)
3. Pronome Demonstrativo são utilizados para indicar a posição de algum
elemento em relação à pessoa seja no discurso, no tempo ou no espaço.
Eles reúnem algumas palavras variáveis - em gênero (masculino e feminino) e número
(singular e plural) - e as invariáveis.

Os pronomes demonstrativos variáveis são aqueles flexionados (em número ou


gênero), ou seja, são os que sofrem alterações na sua forma. Por exemplo: esse, este,
aquele, aquela, essa, esta.

Já os pronomes invariáveis são aqueles que não são flexionados, ou seja, que nunca
sofrem alterações. Por exemplo: isso, isto, aquilo.
Pronomes Demonstrativos Singular Plural
Feminino esta, essa, aquela estas, essas, aquelas
Masculino este, esse, aquele estes, esses, aqueles
Exemplos:

 Essa camisa é muito linda.


 Aquelas bicicletas são boas.
 Este casaco é muito caro.
 Eu perdi aqueles bilhetes de cinema.
Este computador é meu.
Estas anotações foram feitas pela Carolina.

Pessoas Pronomes Utilizados Localização do Elemento Exemplo


Verbais
Primeira este, esta, estes, estas,
quando o elemento está com a pessoa que fala Isto não é meu.
Pessoa isto
Segunda esse, essa, esses,
quando o elemento está com quem se fala Isso não se faz.
Pessoa essas, isso

Terceira aquele, aquela,


quando o elemento não está com a pessoa que fala Aquilo é muito
Pessoa aqueles, aquelas,
e nem com a pessoa com quem se fala bonito.
aquilo
4. Pronome de Tratamento são termos respeitosos empregados normalmente
em situações formais. Mas, como toda regra tem exceção, “você” é o único pronome
de tratamento utilizado em situações informais.
Exemplos:

 Você deve seguir as regras impostas pelo governo.


 A senhora deixou o casaco cair na rua.
 Vossa Magnificência irá assinar os diplomas dos formandos.
 Vossa Santidade é muito querido, disse o sacerdote ao Papa.
Pronomes de
Abreviações Emprego
Tratamento
Você V./VV Único pronome de tratamento utilizado em situações informais.
Senhor (es) e Sr, Sr.ª (singular) e Srs.,
Tratamento formal e respeitoso usado para pessoas mais velhas.
Senhora (s) Srª.s. (plural)
Usados para pessoas com alta autoridade, como por exemplo:
Vossa Excelência V. Ex.ª/V. Ex.ªs
Presidente da República, Senadores, Deputados, Embaixadores.
Vossa
V. Mag.ª/V. Mag.ªs Usados para os reitores das Universidades.
Magnificência
Vossa Senhoria V. S.ª/V. S.ªs Empregado nas correspondências e textos escritos.
Vossa Majestade VM/VVMM Utilizado para Reis e Rainhas
V.A.(singular) e V.V.A.
Vossa Alteza Utilizado para príncipes, princesas, duques.
A. (plural)
Vossa Santidade V.S. Utilizado para o Papa
Vossa Eminência V. Ex.ª/V. Em.ªs Usado para Cardeais.
Vossa
V. Rev.m.ª/V. Rev.m.ªs Utilizado para sacerdotes e religiosos em geral.
Reverendíssima

Pronome Relativo
Os pronomes relativos se referem a um termo já dito anteriormente na oração,
evitando sua repetição. Esses termos podem ser palavras variáveis e invariáveis:
substantivo, adjetivo, pronome ou advérbio.
Exemplos:

 Os temas sobre os quais falamos são bastante complexos. (“os quais” faz


referência ao substantivo dito anteriormente “temas”)
 Tive as férias que sonhava. (“que” faz referência ao substantivo “férias”)

Confira na tabela abaixo os pronomes relativos variáveis e invariáveis:

Classificação Pronomes Relativos

o qual, a qual, os quais, as quais, cujo, cuja, cujos, cujas, quanto, quanta, quantos, quantas.
Variáveis

Invariáveis quem, que, onde.


Pronome Interrogativo são palavras variáveis e invariáveis empregadas para formular
perguntas diretas e indiretas.
Exemplos:

 Quanto custa a entrada para o cinema? (oração interrogativa direta)


 Informe quanto custa a entrada para o cinema. (oração interrogativa indireta)
 Quem estava com Maria na festa? (oração interrogativa direta)
 Ela queria saber o que teria acontecido com Lavínia. (oração interrogativa
indireta)
Classificação Pronomes Interrogativos

Variáveis qual, quais, quanto, quantos, quanta, quantas.

Invariáveis quem, que.

Análise Sintática

 
O que é análise sintática? é o estudo da função de cada termo de uma oração.
termos da oração são classificados em: essenciais (quando a estrutura da oração é feita
em torno desses termos), integrantes (quando completam o sentido de outros termos
presentes na oração) e acessórios (quando a sua remoção não prejudica o sentido da
oração).
Termos essenciais da oração são os termos que servem de base na construção da
oração, motivo pelo qual são chamados de essenciais.
Os termos essenciais são dois: sujeito e predicado.

1. Sujeito
O sujeito é alguém ou alguma coisa sobre a qual é dada uma informação. Por exemplo:
Uma pessoa ligou, mas não quis se identificar. (Sujeito: uma pessoa)

O sujeito pode ser: determinado ou indeterminado, simples ou composto e inexistente.

2. Predicado
O predicado é a informação que se dá sobre o sujeito.

O predicado pode ser: verbal, nominal e verbo-nominal.

1. Complementos verbais
Com a função de completar o sentido dos verbos, os complementos verbais podem ser
objeto direto, quando o complemento não é ligado ao verbo através de preposição
obrigatória, objeto indireto, quando o complemento é ligado ao verbo através de
preposição obrigatória (O doente precisa de cuidados. - predicado verbal: precisa de
cuidados, cujo núcleo é “precisa” - complemento verbal objeto indireto: de cuidados).

2. Complemento nominal é o termo utilizado para completar o sentido de um nome,


que pode ser um substantivo, um adjetivo ou um advérbio. Por exemplo: Os idosos têm
necessidade de afeto. (Complemento nominal: "de afeto", pois completa o sentido do
substantivo “necessidade".)
3. Agente da Passiva é o termo que indica quem executa a ação, na voz passiva, e vem
sempre seguido de preposição. Por exemplo: O bolo foi feito por mim. (Agente da
passiva: por mim)
Termos acessórios da oração são os termos que servem para acrescentar uma
informação, mas que se forem excluídos da oração não afetam o seu sentido.
Os termos acessórios são quatro: adjunto adnominal, adjunto adverbial, aposto e
vocativo.

1. Adjunto adnominal é o termo utilizado para caracterizar um substantivo através de


adjetivos, artigos, numerais, pronomes ou locuções adjetivas. Por exemplo: O homem
educado cedeu a sua cadeira à senhora de idade. (Adjuntos adnominais: o, educado, a,
sua, de idade)
2. Adjunto adverbial é o termo que é utilizado para modificar um verbo ou intensificar
o sentido de um verbo, de um advérbio ou de um adjetivo. Por exemplo: Canta
lindamente. (Adjunto adverbial: lindamente)
3. Aposto é o termo que tem a função de explicar, ampliar outro termo. Por exemplo:
Sábado, dia sete, não haverá aula de música. (Aposto: dia sete)
4. Vocativo é o termo utilizado para atrair a atenção do interlocutor. Por exemplo:
Senhora, não esqueça o seu saquinho. (Vocativo: senhora)
Leia também: 

O que é regra de Translineação?


Quando escrevemos, muitas vezes acontece termos de dividir uma palavra utilizando o
hífen (-) e passando parte dela para a linha seguinte. Esta situação designa-se por
"translineação". Regra geral, a divisão da palavra faz-se por silabação, ou seja,
separando as sílabas: li-te-ra-tu-ra

REGISTOS DE LÍNGUA
       Os enunciados, orais e escritos, dependem das situações de comunicação. Para
transmitir a mesma informação, o mesmo indivíduo utilizará registos de língua
diferentes em função do seu interlocutor, do local e das circunstâncias em que se
encontra e da natureza da mensagem.
        Embora não havendo uma demarcação rígida entre eles, os registos de língua
podem ser reunidos em três grupos: o registo corrente, registo cuidado e registo
familiar.
 Registo corrente
 O registo corrente corresponde à norma (o uso correcto da língua que funciona como
modelo dentro de uma comunidade linguística) e é utilizado pela maioria dos membros
da comunidade linguística. É caracterizado pelo emprego de palavras, expressões e
construções gramaticais simples.
 Registo cuidado
 É pouco utilizado na oralidade, excepto em ocasiões solenes (discursos
políticos, conferências científicas, sermões) ou quando uma grande distância social
separa os interlocutores. Este registo caracteriza-se por um vocabulário rebuscado, por
uma construção gramatical complexa.
Registo familiar
 É utilizado em situações caracterizadas pela informalidade, em família, entre
amigos. Emprega um vocabulário muito simples e pouco variado; a frase é muito
simplificada gramaticalmente. É o registo usado nas cartas para amigos ou familiares.
Registos Especiais:
 Registo de língua popular: utilizam este registo as camadas menos alfabetizadas
da população.
 Gíria: é um conjunto de vocábulos e expressões adoptados em certas profissões
ou actividades. Existe a gíria dos jornalistas, dos pescadores, dos estudantes, etc.
 Calão: é um registo de língua que abrange dois tipos de palavras: as que são
usadas por quase todos os falantes da língua portuguesa: bestial, chatice; por outro lado,
as que são usadas por um número restritivo de falantes, os
marginais: naifa (navalha), ostra (montra de ourivesaria).
 Linguagem técnico-científica: aqui estão inseridos os dicionários, e
enciclopédias especializados, assim como os livros técnicos.
EMC
Juventude e democracia

É ponto assente que a juventude angolana deve desempenhar um papel crucial, em todo
o processo de reconstrução e desenvolvimento do país, por ser ela a maioria da
população.
Daí que seja fundamental continuar-se a defender que haja uma juventude cada vez
mais instruída no domínio académico e alicerçada na cultura e valores nacionais,
condição básica para o contínuo desenvolvimento da Mãe Pátria Angolana.
Amizade
A amizade é a companhia sã e o diálogo ;entre os adolescentes e os objetivos na
vivência do dia -a - dia e na relação cm os adultos ; vamos manter laços de amizade
com as pessoas ao analisarem o tema; sente a necessidade de ensinar a outras pessoas
para manterem o laço de solidariedade fraternidade e de respeito para cmo os amigos
Eu meu país e a reconciliação

No dia 4 de Abril, celebra-se em Angola o Dia Nacional da Paz e Reconciliação,


recordando o acordo de paz assinado em 2002 entre os dois maiores partidos políticos
do país, MPLA e a UNITA, Angola viveu durante muitos anos uma guerra fratricida
que assolou grande parte da população, causou graves problemas sociais e familiares
deixando muitas sequelas na vida dos angolanos.

Daí a necessidade da responsabilidade de assumir o compromisso na altura da assinatura


dos Acordos de paz, uma vez que todos os outros acordos assinados anteriormente
fracassaram.

Muitos homens e mulheres deste país ergueram o olhar para o horizonte em busca de
esperanças que os ajudassem a viver, o sofrimento foi tão grande que o que se procurava
no momento era apenas esquecer, para de alguma forma dedicar-se a construir o futuro.
Doze anos se passaram desde a assinatura do Acordo de paz, doze anos em que muitas
coisas mudaram no país.

Celebramos as conquistas alcançadas neste sentido. Entretanto, inspirados nas palavras


de Paulo VI que afirma que o desenvolvimento é o novo nome da paz, podemos também
afirmar que ainda existe muito caminho por andar. 
ÇÃO (elementos envolvidos) PROCESSO DE COMUNICAÇÃO O processo de comunicação pode
ser resumido em: Quem diz o que Com que intenção Como Em que condição ou cntexto
Para quem e com que efeito. FONTE RECEPTOR ELEMENTOS DO PROCESSO DE COMUNICAÇÃO
Emissor - É quem gera o processo e quem toma a iniciativa.
Receptor - É quem recebe a mensagem. Ele deve receber e compreender a idéia que se quer
passar.
Mensagem - É o pensamento ou a idéia que o emissor pretende passar para o receptor.

ELEMENTOS DO PROCESSO DE COMUNICAÇÃO


Código - É o conjunto de signos convencionais e sua sintaxe (ex.: a língua) utilizados na
representação da mensagem, que devem ser total ou parcialmente comuns ao emissor e ao
receptor.
Meio - É o canal através do qual o emissor transmite a sua mensagem ao receptor. Reação - É
o último processo da comunicação. Toda comunicação deve ter esse elemento como um dos
seus objetivos para completar todo processo

DISCURSO DIRETO E INDIRETO O discurso direto reproduz a fala diretamente, usando dois-
pontos, vírgula ou travessão.

Exemplos: A moça disse: “Este livro é meu.” No discurso indireto, a fala das personagens não é
visível, mas informada por um narrador. A pontuação é substituída pelas conjunções que ou
se.

Exemplo: A moça disse que aquele livro era dela. Para você não se enganar, veja as diferenças:

1.Discurso Direto: - Inicial maiúscula, pontuação (dois-pontos, vírgula ou travessão e, às vezes,


aspas), ausência de conjunção. Ex.: A moça repetiu: “Eu te amo”. - Verbo na 1ª ou 2ª pessoas:
Exemplos: a) O rapaz garantia: “Não revelarei o segredo”. b) Perguntei-lhe: “Por que não ficas
comigo?” - Pronomes este(a) ou esse(a). Ex.: Luísa afirmava: “Esse tipo de amor não me
satisfaz”. - Advérbio aqui: Ex.: “Compra este brinquedo aqui”, pediu a criança.

2. Discurso Indireto: - Não há pontuação nem iniciais maiúsculas, mas surge uma conjunção. -
Verbo na 3ª pessoa: Exemplos: a) O rapaz garantia que não revelaria o segredo. b) Perguntei-
lhe por que não ficava comigo. - Pronome aquele(a) Ex.: Luísa afirmava que aquele tipo de
amor não a satisfazia. - Advébio ali ou lá Ex.: A criança pediu que eu comprasse aquele
brinquedo ali.

ESTRUTURA DAS PALAVRAS

A palavra é subdivida em partes menores, chamadas de elementos mórficos. Exemplos: 


gatinho = gat + inh + o  Infelizmente = in + feliz + mente  ELEMENTOS MÓRFICOS Os
elementos mórficos são: 1. Radical; 2. Vogal temática; 3. Tema; 4. Desinência; 5. Afixo; 6.
Vogais e consoantes de ligação.

RADICAL O significado básico da palavra está contido nesse elemento; a ele são acrescentados
outros elementos. Exemplos:  pedra, pedreiro, pedrinha.

VOGAL TEMÁTICA VERBAL Tem como função preparar o radical para ser acrescido pelas
desinências e também indicar a conjugação a que o verbo pertence.  Exemplo: cantar,
vender, parti r.

TEMA É o radical com a presença da vogal temática.  Exemplo: choro, canta


DESINÊNCIAS São elementos que indicam as flexões que os nomes e os verbos podem
apresentar. São subdivididas em:  DESINÊNCIAS NOMINAIS;  DESINÊNCIAS VERBAIS. 
DESINÊNCIAS NOMINAIS – indicam o gênero e número. As desinências de gênero são a e o; as
desinências de número são o s para o plural e o singular não tem desinência própria. Exemplo:
gat + o Radical desinência nominal de gênero Gat + o + s Radical d.n.g d.n.n d.n.g » desinência
nominal de gênero d.n.n » desinência nominal de número DESINÊNCIAS VERBAIS Indicam o
modo, número, pessoa e tempo dos verbos. Exemplo: cant + á + va + mos Radical v.t d.m.t
d.n.p  v.t » vogal temática  d.m.t » desinência modo-temporal  d.n.p » desinência número-
pessoa

AFIXOS  São elementos que se juntam aos radicais para formação de novas palavras. Os
afixos podem ser:

PREFIXOS – quando colocado antes do radical;

SUFIXOS – quando colocado depois do radical Exemplo: Pedrada. Inviável. Infelizmente

VOGAIS E CONSOANTES DE LIGAÇÃO São elementos que são inseridos entre os morfemas
(elementos mórficos), em geral, por motivos de eufonia, ou seja, para facilitar a pronúncia de
certas palavras.

PROCESSOS DE FORMAÇÃO DAS PALAVRAS Inicialmente observemos alguns conceitos sobre


palavras primitivas e derivadas e palavras simples e compostas:

PALAVRAS PRIMITIVAS – palavras que não são formadas a partir de outras.  Exemplo: pedra,
casa, paz, etc.

PALAVRAS DERIVADAS – palavras que são formadas a partir de outras já existentes. 


Exemplo: pedrada (derivada de pedra), ferreiro (derivada de ferro).

COMPOSIÇÃO É o processo pelo qual a palavra é formada pela junção de dois ou mais
radicais. A composição pode ocorrer de duas formas:

POR JUSTAPOSIÇÃO E POR AGLUTINAÇÃO.

JUSTAPOSIÇÃO – quando não há alteração nas palavras e continua a serem faladas (escritas)
da mesma forma como eram antes da composição. Exemplo: girassol (gira + sol), pé-de-
moleque (pé + de + moleque)

AGLUTINAÇÃO – quando há alteração em pelo menos uma das palavras seja na grafia ou na
pronúncia. Exemplo: planalto (plano + alto)

ONOMATOPÉIA Consiste na criação de palavras através da tentativa de imitar vozes ou sons


da natureza. Exemplos: fonfom cocoricó tique-taque boom!

PRONOMES: EMPREGO, FORMAS DE TRATAMENTO E COLOCAÇÃO

Pronome é a palavra variável em gênero, número e pessoa que substitui ou acompanha o


substantivo, indicando sua posição em relação às pessoas do discurso ou situando-o no espaço
e no tempo. Quando ele representa o substantivo, dizemos que se trata do pronome
substantivo. Ex.: Nós fomos aprovados no concurso. Quando ele vem acompanhado do
substantivo, restringindo a extensão de seu significado, dizemos que se trata do pronome
adjetivo. Ex.: Este apartamento é antigo. Há seis espécies de pronomes, a saber:
COLOCAÇÃO PRONOMINAL Os pronomes oblíquos átonos (me, te, se, o, lhe, nos, vos, se, os,
as, lhes) podem aparecer como complementos verbais em três posições: depois do verbo
(ênclise), antes do verbo (próclise) ou no meio do verbo (mesóclise).

ÊNCLISE - ocorre em: a) períodos iniciados por verbos. Ex.: Dê-me uma xícara de café; b) no
infinitivo impessoal. Ex.: Vera vai casar-se com Nestor; c) no imperativo afirmativo. Ex.: Por
favor, diga-nos por que fomos mal na prova; d) no gerúndio. Ex.: Ele foi embora desejando-lhe
boa sorte.  OBSERVAÇÕES A) Se o gerúndio vier precedido de preposição, empregaremos a
próclise. Ex.: Em se tratando de trabalhar, ele é o último a cooperar. B) A ênclise não ocorre
com as formas dos futuros do indicativo e do particípio. Exs.: Formas erradas - Faria-me um
favor; Sérgio tem irritado-me. Corrigindo-se, teremos: Far-me-ia um favor; Sérgio tem me
irritado.

MESÓCLISE - ocorre apenas no futuro do presente ou no futuro do pretérito do indicativo,


desde que não haja palavra que exija a próclise. Ex.: Mandar-te-ei os livros na próxima
remessa.

PRÓCLISE - ocorre diante de palavras ou expressões negativas, pronomes relativos, pronomes


indefinidos, conjunções subordinativas, advérbios, orações exclamativas, orações
interrogativas. Exs.: Eles não o queriam por aqui; Quem me escreverá quando eu for a Paris?;
Nunca nos veremos outra vez

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