Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Mediador: manifesta-se de modo a facilitar que as partes construam a solução juntas. Aqui, a
atuação se dá preferencialmente nos casos em que exista algum vínculo anterior entre os
envolvidos.
Conciliador: atua de forma mais ativa, em conflitos pontuais, sugerindo soluções e possíveis
arranjos em casos nos quais não exista qualquer relacionamento anterior entre as partes.
A mediação é o método mais indicado para situações nas quais os conflitos são mais profundos,
emocionais e envolvem partes que tenham uma relação próxima e anterior aos fatos. Atua para
ajudar a restaurar a confiança e o relacionamento.
Com a ideia de restabelecer a comunicação e restabelecer a relação, o mediador não propôs uma
solução, mas ao olhar para o futuro presente, orientou os indivíduos para as suas necessidades e
requisitos, pelo que o impacto no processo foi tão reduzido possível.
Portanto, a mediação requer uma investigação mais aprofundada e uma investigação mais
detalhada da situação. “Esse processo exige mais cuidado e atenção do mediador, o que faz com
que essa situação geralmente exija várias reuniões para se resolver”.
A reconciliação é o método de escolha para conflitos pontuais menos complexos, nos quais as
partes não têm qualquer relação e estão interessadas em resolver o problema para continuar suas
vidas.
Concentra-se no presente para alcançar o passado, o momento em que o problema do conflito
nasceu. Como o mediador neste caso é mais ativo, ele pode sugerir uma solução, geralmente
com base no caso por via judicial e nos requisitos que podem ser feitos na súmula.
No entanto, isso não significa que o processo de conciliação será mais ou menos simples, mas o
fato de tratar de uma questão pontual facilita que o conciliador adote uma postura diferenciada
de atuação quando comparada com a do mediador.
5. Explique empatia.
A empatia inclui três componentes: emoção, cognição e regulador da emoção. O componente
emocional se baseia no compartilhamento e na compreensão do estado emocional dos outros. O
componente cognitivo refere-se à capacidade de considerar o estado mental dos outros. A
regulação emocional envolve o grau de empatia. A empatia parte de seu referencial pessoal,
ciente de suas limitações de precisão, e não se confunde com as outras. Ou seja, além da
situação em si, será um exercício emocional e cognitivo que busca a interação por meio da
percepção da situação vivida por outra pessoa.
Posição
A posição, também denominada de interesse aparente ou interesse declarado, é aquilo que uma
parte, diante de um conflito, declara querer ou não querer abertamente, ou seja, é a colocação
externada pela parte como desejo imediato.
Exemplo: Quando um cliente insatisfeito com o produto adquirido adentra numa loja
reclamando e externando “que nunca mais vai comprar naquela loja, pois nunca consegue ser
ouvido” – nesse caso, a “posição” (vontade imediata e declarada) é a de não mais comprar na
loja em questão.
Interesse
O interesse, mais conhecido pela expressão interesse verdadeiro ou interesse real, é aquilo que
uma parte, diante de um conflito, realmente quer ou deseja como resultado final, ou seja, é
aquilo que a parte pretende de fato, mas que, geralmente, guarda para si e não declara à parte
contrária.
Exemplo: Como vimos no exemplo anterior, quando um cliente insatisfeito com o produto
adquirido adentra numa loja reclamando e externando “que nunca mais vai comprar naquela
loja, pois nunca consegue ser ouvido” – o interesse real é de que fosse bem atendido e tivesse o
seu produto reparado, onde, diante disso, até poderia pensar em continuar a comprar na loja em
questão.
Ex: Um exemplo da diferença entre interesse e posição é retratado no filme “uma mente
brilhante” na qual o professor, diante da necessidade de ser ouvido pelos alunos, fecha a janela
no momento em que a sala de aula é invadida por ruído provocado por obra próxima. Na
sequência da cena, surge uma aluna que se ergue e abre a janela, por estar incomodada com o
calor. Nesse caso, são claras as posições em conflito – manter a janela fechada ou manter a
janela Aberta.