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Perfuração

Cimentação aula 17 1

Tópicos
5. Equipamentos de cimentação
6. Acessórios de cimentação
7. Cálculos de pastas
8. A operação de cimentação
9. Exemplo real de revestimento e cimentação

Essas informações são proveniente de resumo de livros e não podem ser divulgadas, sem a autorização dos autores dos livros (dispositivo legal).
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5 – Equip. de cimentação
Para que seja realizada uma
cimentação são necessários diversos
equipamentos, para armazenagem
do cimento, seu transporte,
preparação dos aditivos, mistura da
pasta e seu deslocamento ao poço.
Os principais deles são:
5.1 Silos de cimento;
5.2 Unidades de cimentação;
5.3 Linhas de cimentação;
5.4 Cabeça de cimentação

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5.1 Silos de cimento:


Para as operações de perfuração em terra em geral o cimento é estocado
na base da companhia de cimentação, em grandes silos, sendo enviado
para a sonda por meio de carretas apropriadas.

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5.1 Silos de cimento:


Nas plataformas marítimas são disponíveis silos para armazenamento de
cimento e outros materiais a granel.
Durante a operação de cimentação o cimento é transferido gradualmente
dos silos de armazenamento para um silo menor, denominado “surge
tank” ou “cebolinha”, próximo à unidade de cimentação.

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5.2 Unidade de cimentação


Montadas sobre skids p/offshore.
Elas constam de:
•2 motores p/fornecer energia;
•2 tanques de 10bbl cada, p/água e
aditivos;
•2 bombas triplex;
•bombas centrífugas auxiliares
•sistema de mistura de pasta.
A proporção da água injetada
determinará a densidade da pasta e
é controlada pelo operador.

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5.3 Linhas de cimentação


A ligação entre a unidade de
cimentação e o poço é feita por
linhas, formada por uma série de
tubos curtos interligados por meio
de conexões móveis (chicksan), que
possibilitam ligar dois equipamentos
pois a linhas podem fazer zige-zage.

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5.4 Cabeça de cimentação


Equipamento de superfície -
enroscado no tubo de revestimento
a ser cimentado.
Ligação entre o sistema de circulação
de fluidos da sonda e a coluna de
revestimento a ser cimentada.
Possui alojador dos plugs de topo e
de fundo.

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6 Acessórios de cimentação
São os seguintes: Sapata;
Colar;
Plugs de topo e fundo;
Centralizadores;
Arranhadores e raspadores;
Colar de Estágio.
6.1 Sapata Guia: colocada na extremidade inferior objetiva facilitar a
decida do revestimento pelas paredes do poço.

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6.2 Colar de cimentação


Possui uma redução de diâmetro
para o primeiro tampão topar e com
pressão romper. O segundo tampão
também topará mas não rompe.

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6.3 Tampão ou Plug de topo e de fundo


Separam a pasta de cimento do fluido do poço e do colchão de lavagem.

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6.4 Centralizadores
Para permitir que o cimento envolva todo o revestimento. A depender do
projeto pode-se usar 1 centralizador a cada 4 juntas ou até 2
centralizadores por junta.

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6.5 Arranhador e raspadores


Para soltar o reboco das paredes do poço. A reciprocação é a
movimentação continua da coluna de revestimentos para cima e p/baixo.
.

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6.6 Colar de estágio


Para permitir cimentação em duas
etapas:
- face ao longo intervalo a ser
cimentado;
- evita o problemas de fratura da
formação.
- diminuição da hidrostática exercida
pela pasta de cimento.

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7 - Cálculo da pasta
7.1 Capacidade - poço aberto (D) e revestimento (ID) entram em
polegadas nas fórmulas.
bbl/m = 0,0031871 ID2
pe3/m = 0,0178942 ID2
7.2 Capacidade anular - poço aberto vs. revestimento (OD) em polegadas.
bbl/m = 0,0031871 (D2-OD2)
pe3/m = 0,0178942 (D2-OD2)
7.3 Volume da pasta de cimento.
– volume anular: topo do cimento, profundidade da sapata, diâmetro do
poço e diâmetro externo do revestimento.
– volume interno sapata-colar: distância sapata-colar e ID do
revestimento

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7 - Cálculo da pasta
7.4 Concentração de aditivos
– sólidos: expresso em %BWOC (by weight of cement), isto é,
em relação ao peso do cimento e misturados a seco. Exceção : NaCl - %
BWOW ((by weight of water).
- Misturados a seco (por exemplo, sílica).
- Misturados na água de mistura: a maioria dos aditivos líquidos
expressos em gal/pe3 de cimento (gpc).
7.5 Rendimento da pasta de cimento:
Volume da pasta produzido por saco de cimento. Expresso em R = pé3 de
pasta /pe3 de cimento.

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7 - Cálculo da pasta
7.6 Peso da pasta de cimento:
Relação entre peso e volume da pasta: ρ = massa/volume (lb/gal).
7.7 Fator água-cimento:
% entre o peso da água (doce + salgada) e o peso de cimento.
FA/C = H2O (lb) / cimento (lb) (%)
7.8 Fator água de mistura:
É o volume total de água doce e/ou do mar e os demais aditivos nelas
dissolvidos e/ou dispersos por cada pé3, expresso em galões por pé3:.
FAM/C = (H2O + liquidos) (lb) /cimento (lb) (%)

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7 - Cálculo da pasta
7.8 fator água cimento
O fator água cimento
pode ser apresentado
em porcentagem
como também em
outras unidades
como bbl de água por
saco de cimento.

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7 - Cálculo da pasta
7.9 Propriedades físicas dos materiais de alguns aditivos
Material Peso /saco (lbm/cu ft) densidade Vol. absoluto (gal/lb)
cimento 94 3,14 0,0382
Baritina 135 4,23 0,0284
Bentonita 60 2,65 0,0453
HALAD - 9 37,2 1,22 0,0131
NaCl 71 2,17 0,0553
Água 62,4 1,00 0,1200
areia 100 2,63 0,0456
sílica 70 2,63 0,0456
DO80LB 0,1017
A-3LB 0,8480
Diesel n°1 51,1 0,82 0,1457
Hematita 193 5,02 0,0239
Terras diatomáceas 16,7 2,10 0,0572

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7 - Cálculo da pasta
Exercício n°4: determinar as propriedades da pasta:
a) rendimento (item 7.5).
b) fator água cimento (item 7.7).
c) fator água mistura/cimento(item 7.8)
d) as quantidades dos produtos utilizados na fabricação de 50 pés3 de
pasta de 15,9 lb/gal, usando os seguintes aditivos:
Dados: Água doce e água do mar na mesma quantidade cada
0,1 gpc de D080LB (líquido)
0,1 gpc de A-3LB (líquido)
2% de cloreto de sódio
0,3 % de HALAD (sólido)
35% de sílica

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7 - Cálculo da pasta
Exercício n°4: cálculo é sempre para um saco de cimento de 94 lb, e se
usar a tabela facilita.

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7 - Cálculo da pasta
Exercício n°4 : Operando só com os dados da tabela

129,34 + 2,04 A 5,3087+0,2387 A

p = 129,34 + 2,04 A
p/v=15,9 lb/gal
v = 5,3087+0,2387 A A =26,43 lb

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7 - Cálculo da pasta
Exercício n°4: Incluído o valor da água na tabela
temos o resultado na esquerda.
produto Peso(lb) Vol(gal)
Rendimento, temos que passar o Vol
cimento 94 3,5908 (gal) para pés cúbicos.
água 26,43 3,1716
Água do mar 26,43 3,1081 11,355 (gal) 1 pé 3
DO80BL 0,9833 0,1000 = 1,51
A-3LB 1,1792 0,1000 7,48 (gaL)
NaCl 1,0572 0,0280
HALAD 0,2820 0,0275
1,51 pés3 de pasta/1 pé3 de cimento
Silica 32,9 1,4904 Notar que o rendimento se refere a
Total 183,2617 11,355 quantidade de pasta gerada por 1
saco de cimento que possui 1 pé3

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7 - Cálculos de pastas
Exercício n°4: os volumes foram para 1 saco de cimento. O rendimento =
1,51 pés3 de pasta. Para 50 pés3 de pasta, teremos: 50/1,51=33,11. Todos
os produtos são multiplicados p/33,11, p/termos a quantidade utilizada.

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Tarefa n° 17
O poço c/diâmetro de 17 ½”, na prof. de 810m. O Revestimento anterior é
OD = 20” e ID = 19”. Prof. da sapata do revestimento de superfície é de
150 m. O revestimento a ser cimentado é o 133/8”, 68 lb/ft, ID = 12,415”,
sapata = 800m e sapata flutuante =780m, colar de estágio 700m.

Pasta 1 (na parte superior do poço) -> 2 % de bentonita, peso da pasta =


13,2 lb/gal com excesso de 30% e topo = 100 m.
Pasta 2 (na parte inferior do poço)-> pasta pura com 15,8 lb/gal, topo
=700 m.
Vazão de deslocamento= 5 bpm
Peso da lama no poço 9 lb/gal.
Colchão lavador frontal com 30 bbl de água com peso de 8,3 lb/gal

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Tarefa n° 17
Pede-se:
1) O desenho do poço com as pastas 1 e 2 colocadas.
2) Calcular o volume das pastas 1 e 2 (usar as equações dos itens 7.1 e 7.2).
3) Volume de água doce das pastas 1 e 2
4) Quantidade de bentonita (lb) (ver orientação slides seguintes)
5) Volume de deslocamento para colocar a pasta 2 na posição (bbl) (ver
orientação nos slides seguintes)
6) Pressão estática no anular, no fundo do poço ao término da
cimentação. (ver orientação nos slides seguintes)
7) Fator água cimento da pasta 2 e fator água de mistura da pasta 2?
(usar as equações dos itens 7.7 e 7.8).
8) Qual o tempo de bombeio da cimentação da pasta 2 se for mantida a
vazão de 5 (bpm)? bpm = bbl/minuto.

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Tarefa n°17:
1) O desenho do poço com as pastas 1 e 2 colocadas.

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Tarefa n°17:
2) Orientações.
No item 4 - Quantidade de bentonita (lb) -> sempre verificar se esse
produto necessita de água para ele mesmo. No caso, a bentonita precisa
de 5,3% de água para cada 1% de bentonita (exercício n°2).
A linha da tabela fica Água A% + 5,3% *2 0,12 0,12 A + 0,01272

No item 5 - Volume de deslocamento para colocar a pasta 2.


É o volume indicado em vermelho na figura.

No item 6 - Pressão estática no anular, no fundo do poço ao término da


cimentação. P.estática = P. pasta de cimento+ P colchão + P Fluido de perfuração.
As pressões seguem a fórmula: P(psi) = 0,1704 *ρ (lb/gal) * h (m)

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8. A operação de cimentação
São usuais as seguintes operações com cimento:
a) Execução de tampão balanceado;
b) Cimentação do revestimento em único estágio;
c) Cimentação do revestimento em dois estágios;
d) Cimentação do liner
e) Cimentação sobre bridge plug (brigde plug é um tampão mecânico que
tem borracha e garras, que após assentado impede a comunicação c/a
parte do poço abaixo dele. Para ser removido necessita ser cortado
c/broca);
f) Squeezer (a ser detalhado na Engenharia de poço 2).

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8. A operação de cimentação
a)Tampão balanceado: no tampão balanceado o nível do cimento deve
ficar igual no interior do DP e no anular. Atingida essa condição a coluna
é levantada lentamente de dentro da pasta antes da pega.

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8. A operação de cimentação
b) cimentação do revestimento em
único estágio
Bombeando-se o cimento por
dentro do revestimento empurrando
o tampão de fundo que topa no
colar flutuante. O tampão de fundo
é rompido pela pressão, deixando o
cimento passar para o anular até o
tampão de topo chegar no colocar
flutuante.

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8. A operação de cimentação
c) Cimentação do revestimento
em dois estágios;
O primeiro estágio é semelhante a
operação do slide anterior. Mas
acima do topo do cimento da
primeira cimentação fica o colar de
estágio c/camisa deslizante. Essa
camisa é aberta p/a pasta circular e
o cimento subir pelo anular.

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8. A operação de cimentação
d) Cimentação de liner

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8. A operação de cimentação
e) Cimentação sobre Bridge Plug
O Bridge Plug é um tampão mecânico, assentado a cabo e já impede a
comunicação c/a parte do poço abaixo dele.
A cimentação de um tampão de cimento acima do Brigde Plug, garante
que no caso do Bridge Plug vier a falhar c/o tempo, por corrosão ou dano
nas borrachas, o poço abandonado continuará tamponado pelo cimento e
colocado acima do Bridge Plug.

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9. Exemplo real de poço c/revestimento e cimentação

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