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Aron Caeril

Nascido em 1194, o Ano da Onda Sangrenta, Aron é filho do rei élfico Galad Caeril, da
Floresta Alta. Ao contrário de seu irmão mais novo, Derendil, Aron não aceitava as
incumbências de seu pai, especialmente quando Galad exigiu que o filho se tornasse
general de seu exército. Os dois discutiram por um bom tempo.
Em 1235, quando Alustrial Mãos de Prata tornou-se a líder de Lua Prateada, Galad
levou sua família até a cidade para prestigiar a posse. Aron, ainda um adolescente para
os padrões élficos, apaixonou-se por uma bailarina humana. Ele sabia que seu pai
jamais permitiria o romance, de modo que decidiu fugir com a trupe de artistas.
Já em 1274, quando viajavam entre Waterdeep e Portão de Baldur, a caravana foi
atacada e praticamente dizimada próximo ao Vau da Adaga. Aron quase foi morto, só
escapou porque caiu de um desfiladeiro para dentro do rio Delimbiyr, que o levou em
suas corredeiras. Sua amada humana, uma senhora já com seus 60 e poucos anos, foi
morta, assim como seu filho, sua nora e seus netos. Aron havia prometido a ela que
estaria junto no momento em que ela partisse...
Após dias desacordado, Aron acordou em uma cabana em um pequeno vilarejo
pesqueiro às margens do Pântano dos Lagartos. Com o impacto da queda, Aron não
lembrava seu passado. Foi acolhido pela comunidade e aprendeu o ofício de pescador.
Quinze anos passaram e a comunidade foi atacada por um grupo de bandidos
escravagistas. O vilarejo foi destruído e a família que o acolheu morreu, inclusive sua
nova amada. Aron procurou por seu filho, de apenas cinco anos, mas não encontrou.
Para sobreviver, lançou-se novamente nas águas revoltas do Delimbiyr e, através da
adrenalina e do medo, lembrou de seu passado e como havia chegado até ali. Aron
sentiu toda a dor dos dois amores perdidos. Vagou pela Costa da Espada e, sem rumo e
sem interesse em viver, Aron ia pular de um penhasco em direção ao mar quando foi
impedido por um andarilho.
Aron descobriu que o homem que o salvou era um monge, membro da ordem do
Caminho Incerto. Esses monges, também chamados de Irmão e Irmãs das Mãos
Abertas, são conhecidos por sua filosofia de vida baseada em Eldath, a Deusa das Águas
Cantantes, patrona dos lagos, cachoeiras, rios e riachos. Segundo eles, a vida não possui
um único caminho específico; é preciso viver um dia após o outro e trilhar seu próprio
caminho, assim como as águas de Eldath fazem.
A filosofia parecia destinada a Aron, de modo que ele tornou-se discípulo do velho
andarilho. 27 anos depois, o velho mestre partiu, deixando sua casca terrena e
ascendendo ao Salão dos Eternos. Aron deixou de ser um discípulo e sabia que seu
caminho era seguir em frente, viver sua vida e, ao aproximar-se de seu fim, encontrar
um aprendiz para prosseguir com os ensinamentos.
Sua vida de peregrino o levou ao Norte, em direção a seu antigo lar. Quem sabe seria o
momento de fazer as pazes com seu pai. No caminho, auxiliou inúmeras vilas a
livrarem-se de ladrões e outras ameaças, o que atraiu a atenção dos Harpistas de Lua
Prateada, que o iniciaram na ordem. Enquanto estudava os aliados e inimigos que teria,
aprendeu sobre os Zhentarim e sobre seu legado sombrio sobre Faerûn. Foi assim que
Aron começou a caçar os raros enviados da Rede Negra no Norte. E foi por isso que
Helm Amigo dos Anões, líder de Sundabar, o contratou para investigar a vila de Forte
Novo, onde um grupo de aventureiros tinha desaparecido. As pistas o levaram a seguir
uma caravana. Infelizmente, Aron foi descoberto e acabou junto com os aventureiros
seqüestrados. E foi assim que o monge elfo também acabou envolvido na rede de
intrigas.

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