Você está na página 1de 2

Ossur de Sundabar

Não há como saber ao certo em que mês ou ano nasceu Ossur de Sundabar. A família anã
Escama de Dragão lembra tê-lo adotado ainda bebê no ano de 1346, o Ano do Pássaro
Sangrento. Fora deixado diante da ferraria, enrolado em trapos, numa manhã tão fria que
Balgi, o patriarca, pensou que o infante estivesse morto. Estava enganado e soltou a frase que
se tornaria um mote para o pequeno rebento: “há mais tripas nesse naco de carne do que em
muito barbado”.

Ossur foi adotado pela família Escama de Dragão, embora não tenha recebido permissão para
levar o sobrenome. Cresceu aprendendo a arte da forja com Balgi, que o tinha mais como
amigo do que como filho adotivo. Seu trabalho como armeiro tornou-se reconhecido e
espalhou-se pelo Norte.

No ano de 1368, o Ano da Bandeira, Ossur foi convocado por Balgi para uma reunião de
família. Havia atingido a maioridade e deveria deixar a vida de aprendiz. Além disso, precisaria
carregar um sobrenome. A família Escama de Dragão mantém uma tradição secular: quando
qualquer anão deseja casar com uma de suas filhas, precisam trazer para o patriarca uma
escama de dragão cuja cor é sorteada no dia do noivado. Embora Ossur não desejasse a filha
de nenhum Escama de Dragão, queria carregar consigo o sobrenome da família. Assim, o ritual
do Matador de Dragão foi realizado.

Ossur foi banhado no sangue de um filhote de dragão, para abençoá-lo e protegê-lo na


jornada. Depois, retirou de uma urna ancestral uma escama trazida por um dos antepassados
da família. Para espanto e desespero de todos tratava-se de uma escama vermelha. Em toda a
milenar história dos Escama de Dragão, apenas Dragor, o Urso do Salão de Mithral, havia
sobrevivido e trazido uma escama de um dragão vermelho. E não de um filhote, mas de
Rylatar'ralah'tyma, a Dama Vermelha, uma dragoa anciã de extremo poder.

Apesar do horror que o sorteio causou, visto como mau presságio, Ossur sorriu diante de sua
sorte. Depositou com honra a escama na urna e aceitou o desafio: só voltaria à casa dos
Escama de Dragão quando possuísse a escama de um dragão vermelho ancião.

Assim, o jovem guerreiro deixou Sundabar, adotando o nome da cidade como seu sobrenome,
e vagou até Lua Prateada. Passou alguns meses ali, onde aprendeu com Aegnor Felagund, um
cavaleiro arcano élfico, membro da guarda pessoal de Alustriel, a Dama Prateada; como
mesclar a magia a seu poder de combate.

Ao fim do ano, Ossur rumou ao sul, em direção a Everlund. Ouvira falar de um grande dragão
ancião chamado Klauth, o Velho Rosnado, e decidira estudar mais sobre a fera antes de abatê-
la. Porém, na Casa de Heliumk, um vilarejo entre Lua Prateada e Everlund, conheceu Fröyas,
um meio-elfo clérigo de Kelemvor, acabou envolvido em uma rede de intrigas com os
Zhentarim e hoje está há milhares de quilômetros de seu primeiro objetivo.

Atualmente, seu desejo de vingança contra a Rede Negra é ainda maior que o de levar o nome
Escama de Dragão. Segundo o guerreiro, assim que os Zhentarim deixarem de existir, Klauth
pode esperar o fim de seus milhares de anos de vida...
Personalidade: Pensar é para os outros, eu prefiro agir. Quando decido alguma coisa, não
mudo de ideia.

Ideais: Sou leal às pessoas com quem me preocupo, não a ideais.

Vínculo: Ainda voltarei a Sundabar reclamar meu sobrenome anão.

Fraqueza: Às vezes, sou inconsequente demais.

Você também pode gostar