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Genetica Molecular e Biotecnologia

Linenciatura em Ensino de Biologia

Dr. Beldimiro Chiposse


Docente de:
Biologia Celular e Molecular
Genética Geral e de População
Genética Molecular e Biotecnologia
Neurofisiologia
UniPungue-Extensão de Tete Estagio Pedagógico de Biologia
2021 chiposseb@gmail.com Praticas Pedagógicas Geral
Introducao a Genetica Molecular

O termo biologia molecular foi proposto por Warren Weaver, da


Fundação Rockefeller, em um relatório publicado na revista Science,
de 1938, para descrever como os fenômenos biológicos podem ser
compreendidos fundamentalmente pelo conhecimento das
estruturas das moléculas e das interações e das alterações destas.

Gradualmente foi sendo utilizado para designar mais


especificamente as pesquisas relacionadas aos genes, mas apenas
em 1953 é que se percebeu de forma dramática esta correlação
estrutura-função, com a proposição da dupla hélice.

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Introducao a Genetica Molecular

Genetica Molecular é o ramo da biologia que estuda a estrutura


e funcao dos genes a nivel molecular.

as pesquisas em Genetica Molecular são usadas frequentimnte


para determinar padroes de descendencia.
Estudo as mutacoes e variacoes
O projeto jenoma humano, é um avanso na Genetica Molecular

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DNA: A natureza química do gene
O DNA (ácido desoxirribonucléico do inglês
deoxyribonucleic acid) foi descoberto em 1869.
Ele pretendia identificar os componentes
químicos do núcleo celular e o material
biológico por ele usado foram os leucócitos.
Friederich Miescher
Miescher descobriu que os núcleos celulares,
continham uma substância rica em átomos de
fósforo (P) e de nitrogénio (N), que ele
denominou nucleína.
Miescher, nunca encarou a nucleína como portadora de informação
genética. O meio científico da época, via as proteínas como as
únicas moléculas com a complexidade estrutural necessária ao
material genético. chiposseb@gmail.com
DNA: A natureza química do gene

Em 1889 seu discípulo, Richard Altmann mudou o nome para


ácido nucléico. Propiedade determinada pelo grupo fosfato
derivado do acido fosforico.
Em 1910, o bioquímico russo-americano Phoebus A. Levene
descobriu no ácido nucléico a presença de um açúcar pentose, a
ribose.
Levene constatou que nem todos os ácidos nucléicos continham
ribose, alguns continham um tipo de ribose ao qual faltava um
átomo de oxigênio, a desoxirribose. Havia, portanto, dois ácidos
nucléicos, o ribonucléico (RNA) e o desoxirribonucléico (DNA).
As bases nitrogenadas – Citosina, Guanina, Adenina e Timina,
haviam sido identificadas, por Albrecht Kossel
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DNA: A natureza química do gene

Em 1920 já se sabia que os ácidos nucléicos eram


constituídos por 3 substâncias químicas:

Açúcar Desoxiribose

Ácido fosfórico Ácido fosfórico


Adenina, Citosina,
Bases nitrogenadas
Guanina e Timina
Nos ácidos nucléicos cada molécula de açúcar está ligada a
um fosfato e a uma base nitrogenada, formando um trio
molecular chamado nucleotídeo, a unidade básica dos ácidos
nucléicos. Os nucléotidios unem-se para formar longas
moléculas. chiposseb@gmail.com
DNA: A natureza química do gene

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Composição química: bases nitrogenadas
Bases púricas Bases Pirimidicas

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Estrutura dos nucleotidios

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Tipos de Ligações nos Ácidos nucléicos

A ligação entre a base nitrogenada e a


pentose é feita covalentemente através
de uma ligação N-glicosídica com a
hidroxila ligada ao carbono-1 da pentose.

A ligação entre o grupo fosfato e a


pentose é feita através de uma
ligação fosfoéster com a hidroxila
ligada ao carbono-5 da pentose.

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Modelo da Estrutura do DNA
O modelo de dupla hélice, atualmente aceito para descrever a
estrutura da molécula de DNA, é atribuído a James Watson e Francis
Crick, por sua publicação na Revista Nature, de 25 de abril de 1953.

A elucidacao da estrutura do DNA, suscitou interesse de muitos


pesquisadores Biologos, Quimicos e Fisicos apartir da publicacao
feita pelo físico teórico Erwin Schrödinger, em 1944 “O que é Vida?”.

Admitia-se que se descobrindo a estrutura molecular do DNA seria


possivel elucidar sua função biologica e compreender a natureza do
codigo genetico.

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Modelo da Estrutura do DNA
Em 1938 William Astbury atraves de imagens cristalográficas do
DNA, determinou o intervalo entre os nucleotidios, posicionados em
intervalos de 3,4 Angströms (1 Angström equivale a 0,1 mμ)

No entanto, a correlacao entre a composicao quimica e a estrutura


nao era obvia, tampouco parecia ter um significado funcional e
muito menos proporcionar a diversidade esperada para uma
molecula com esse atributo.

Erwin Chargaff 1949 demonstrou que havia


diferencas entre os organismos na composicao das
bases. sugerindo os primeiros indicios da
diversidade no DNA.
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Reras de Chargaff
Estudando uma grande selecão de DNA de organismos diferentes,
Chargaff estabeleceu algumas regras empiricas sobre as quantidades
de cada tipo de nucleotidio encontrado no DNA:

1ª. A quantidade total de nucleotidios pirimidinicos (T + C) é sempre


igual a quantidade total de nucleotidos purínicos (A + G).

2ª. A quantidade de T é sempre igual a quantidade de A, e a


quantidade de C é sempre igual a quantidade de G. Mas a
quantidade de A + T não é necessariamente igual a quantidade de G
+ C.

Essa porporcão varia entre oranismos diferentes, mas é praticamente


a mesma em tecidos diferentes do mesmo oranismo.
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Resultados do experimento de Chargaff

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Analise da difracção de raio X do DNA
Os raios X são disparados nas fitas de DNA, e a dispersão dos Raios nas fibras é observada captando os raios em um filme
fotografico, no qual os raios X produzem pontos. O angulo de dispersão representado por cada ponto no filme da informações
sobre a posição de um átomo ou alguns grupos de átomo na molecula de DNA.

Maurice Wilkins no laboratório do King’s College


conseguiu cristalizar o DNA, fotografaram atreves de
difrações de raios X, estimou que a largura do DNA é de
20 Angström.
Em maio de 1952, Rosalind Franklin produziram a
difração de raios X do DNA mais nitido no mesmo
laboratório, a famosa foto 51.
Sem que Rosalind soubesse, sua melhor imagem de raio X
foto 51, foi mostrada A Watson e Crick por Wilkins. Isso
permitiu que Watson e Crick percebessem claramente
que o DNA somente podia ter uma estrutura helicoidal de
duas cadeias. chiposseb@gmail.com
Estrutura do DNA: Modelo de Dupla-hélice

Em 1953, James Watson e Francis Crick, utilizando os


conhecimentos obtidos por Miescher, Kossel, Chargaff, Wilkins e R.
Frankin sobre a constituição química e estrutural do DNA,
propuseram que a estrutura tridimensional do DNA consistia em
dois filamentos de nucleotideos unidos antiparalelamente.

A idéia de construir um modelo foi


inspirada no trabalho do renomado
químico americano Linus Pauling,
pesquisador, que desvendou a
estrutura helicoidal das proteínas.

James Watson e Francis Crick


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Modelo de dupla-helice do DNA: Watson e Crick
O Modelo da estrutura do DNA proposta por Watson e Crick apresenta:
•Duas cadeias polinucleotidicas hélicoidal.
Isso, esplicaria as imagens de raio-X da R. Franklin

•As duas fitas se mantêm unidas por PONTES


DE HIDROGÊNIO entre os pares de bases
nitrogenenadas no centro. A = T e C Ξ G
•Para que o pareamento ocorra, ambas as
FITAS têm que ser ANTIPARALELAS
O par A = T iguala em tamanho ao par C Ξ G .
Se as A paream somente com as T, o número delas
deveria ser sempre igual, e o mesmo aconteceria
com as bases G e C, o que explica a regra de
Chargaff.
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Modelo de Dupla-helice: Watson e Crick

O Modelo Watson e Crick sugere também que:

A distância entre as cadeias é de 20Å, e a


estrutura se repete a cada 10 pares de
nucleotídeos, cada um com 34Å.
Confirmando os dados de criptografia do
DNA. De William Astbury , maurice Wilkins

Watson e Crick destacaram que: “o


pareamento específico (entre as bases),
sugere a possibilidade de cópia para o
material genético.”

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Aula 3
DNA o Material Genética
Evidencias experimentais do DNA como material Genética
 Experiência de Griffith
 Experiência de Avery, Macleod e McCarthy
 Experiência de Hershey-Chase
 Funções e caracteristicas do Material Genético

Um dos principais passos para a identificação das funções do DNA


foi realizado por Frederick Griffith, que identificou o chamado
principio transformante ao estudar Streptococcus pneumoniae e o
seu processo de transformacao.
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Experiência de Griffith

Descobriu o princípio transformante na tentativa


de encontrar uma vacina contra pneumonia.
Questão sem resposta: Qual era a natureza
química do agente transformante?

Estudou a bactéria Diplococcus


pneumoniae, causadora da pneumonia no
Homem e em outros mamíferos.

Frederick Griffith

Existiam duas linhagens de pneumococos: capsuladas


(patogénicas) e sem cápsula não causa a doença.

A presença da cápsula échiposseb@gmail.com


hereditária.
A etapa seguinte foi determinar que componente quimico das celulas
doadoras mortas tinhha causado a trasformacao. Essa substancia tinha
mudado o genotipo da linagem receptora, portanto, podia ser
candidata a material genetico.
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Experiência de Avery, Macleod e McCarthy 1944

A comprovação do DNA como principio trsformante ocorreu em 1994.


Oswald Avery e seus colaboradores, utilizaram enzimas especificas para degradar
proteinas, RNA e DNA (proteases, rinbonucleases e desoxirribonucleases) no
extrato das celulas mortas, uma de cada vez.

Observam que a capacidade transformante so foi inibida ao ser utilizada as


desoxirribonucleases.

Avery

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Contudo, alguns pesquisadores mais ceticos levantaram a hipotese
que uma pequena quantidade de proteina pode ter permanecido
ligada ao DNA e não ter sofrido degradacão.
Como uma molecula de tão baixa complexidade como o DNA
podia codificar a diversidade de vida de planeta?

Experiência de Hershey-Chase

Em 1952 Hershey e Chase deram evidencias adicionais. em um


experimento que usou fago T2, um virus que infecta bacterias,
marcados com enxofre (S35) e fosforo (P32) radioativos chegaram a
mesma conclusão de Avery.
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Experiência de Hershey-Chase

Alfred Hershey e Martha Chase

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Estrutura do RNA
Estrutura primária
É uma estrutura linear de nucleotídeos.

Estrutura Secundária
Há complementaridade
entre bases da mesma
cadeia o que provoca
uma torção da
molécula. Esse
pareamento cria uma
estrutura secundária
(folha de trevo).
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Tipos de RNA

Existem 2 Tipos de RNA:

1. RNA mensageiro (RNAm): leva a informação genética


retirada no DNA, que estabelece a sequência dos
aminoácidos na proteína.

2. RNA ribossómico (RNAr): que representa 50% da massa


do ribossoma (outros 50% são constituídos por proteínas),
que é o organelo que proporciona o apoio molecular para as
reações químicas que originam a síntese protéica.

3. RNA transportador ou de transferência (RNAt):


identificam e transportam os aminoácidos.

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Funções do Material Genético
1. Funções Genotipica: Armazenar e transmitir a informação
Caracteristica → Capacidade de replicacao

A informação pra fazer um organismo esta armazenada na


variedade de sequencias de bases dos nucleotidios que compõem os
dois filamentos de DNA.

A trasmicao da informação é mediada pela replicação: atraves da


regras de complementaridade de bases.
A sequencia de um filamento determina a sequencia do outro
filamento. Desse modo, a informação genetica na sequencia de DNA
pode ser trasmitida de uma geracao para a seguinte, cada um dos
dos filamentos separados de DNA servindo como um molde para
produzir novas copias da molecula.
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Funções do Material Genético
2. Funções Fenotipica: Expresão génica
Caracteristica → trascrição e tradução
Alguma parte do DNA deve agir como um sinal para a maquinaria
celular, para que cada gene possa ser expresso no momento e nos
locais precisos, garantindo que o figado seja formado por celulas
hepaticas, o sistema nervoso, por celulas nervosas etc.
O material genetico deve controlar o desenvolvimento do fenotipo
do organismo.
Determinada sequência de A,T,G,C deve ser usada pela celula para
criar moleculas de proteinas com sequencias especificas de
aminoacidos.

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Funções do Material Genético
3. Funções evolutiva/adaptação:
Caracteristica → Mutabilidade

O material genetico têm de ser capaz se sofrer mutaçÕes. No


decurso da replicação base incorrecta pode ser colocada ou base
pode ser perdida ou duplicada.
Caso ocora tal evento, essa mutação pode ser herdavel, a nova
copia de DNA e todas as copias descendentes dessa cópia serão
diferentes da molecula ancestral.

Todas as especies que existe surgiram de evolução de espécies


ancestrais que se diferenciaram delas em uma vriedade de
caracteristicas.
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Tópicos da aula 4:
I. Definição
II. Replicação semiconservativa
III. Experimento de Meselson-Stahl
IV. Características da replicação
V. Visão Geral do processo de
Replicação

Dr. Beldimiro Chiposse


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Replicação do DNA

A Relicacao é o processo de sintese de DNA.

É o processo que cópia as sequências de nucléotideos de


uma molécula de DNA parental de fita dupla em 2 moléculas
de DNA-filhas de fita dupla.

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Características da Replicação
Semiconservativa

Bidireccional

Descontinua

Replicação semiconservativa: Previsão de Watson e Crick

Na pubilicaçéo do modelo de Dupla-elise do DNA (1953), Watson e


Crick destacaram que: “o pareamento específico (entre as bases),
sugere a possibilidade de cópia para o material genético.”
Replicação semiconservativa
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do DNA
Replicação Semiconservativa
A semiconservação proposto por Watson e
Crick, é baseada na especificidade de
pontes de idroenio dos pares de bases.

O desenrolar dos dois filamento irá expor


bases únicas de cada filamento, que tem o
potencial de se parear com nucleotídeos
especificos livres na célula. A = T e C Ξ G
Cada um dos dois filamentos únicos
irá agir como um molde, para dirigir a
montagem de bases complementares
para restaurar a dupla hélice idêntica
a original.
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Replicação semiconservativa
Se este modelo está correcto cada
molécula filha deve conter uma cadeia
de nucleotídeos parentar e uma
cadeia recém sintetizadada.

Entretanto, este processo de


replicacao sugere três modos
diferentes nos quais um molécula de
DNA parental pode estar relacionada
com as moléculas filhas, Replicação:
•Semiconservativa
•Conservativa
•Dispersiva
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Experiência de Meselson e Stahl

Em 1958 Meselson e Stahl Demonstraram que a


replicação do DNA é semi-conservativa.

Sua idéia era deixar que duas moléculas parentais de


DNA contendo nucleotídeos de uma densidade se
repliquem em um meio contendo nucleotídeos de
diferentes densidades.
Se o DNA se replica semiconservativamente, as moléculas filhas devem ser
metade velhas e metade novas, e, portanto densidade intermediária.
Para fazer seu experimento, eles cultivaram E. coli em um meio contendo
o isótopo pesado de nitrogénio (15N) e não a forma leve normal (14N).

Eles foram capazes de distinguir o DNA de densidades diferentes, porque as


moléculas podem ser separadas umas das outras por centrifugação em
gradiente de cloreto de césio (CsCl).
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Experiência de Meselson e Stahl

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Experiência de Meselson e Stahl
Conclusões

• No replicação semiconservativa da molécula de DNA forma-se uma cópia


integral de cada uma das cadeias constituintes da molécula original, através
da polimerização ordenada de nucleótidos, segundo a regra da
complementaridade de bases.

• Cada uma das moléculas formadas é idêntica à molécula original, tendo


uma cadeia da molécula original e uma cadeia nova.

• A hipótese de replicação semiconservativa foi apoiada pela experiência de


Meselson e Stahl.

• O modelo de replicação semiconservativa permite explicar a transmissão


do programa genético e a relativa constância da composição do DNA no
decurso das divisões celulares.

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Replicação Bidirecional
Oriem de Replicacao
A replicação inicia nas origens de replicação, que são sequências
específicas muito ricas em pares A=T. Reconecidas pelas proteínas
ORC. sitio de ligação de DNA Polimerase
Procariotas uma origem de replicação ,
eucaristias múltiplas origens. A replicacao inicia-se em vários pontos proseuindo nos dois
sentidos de cada bolha ate que todas as bolas se encontrem

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Replicação Bidirecional

A partir da origem de replicação , a replicação ocorre nos dois


sentidos opostos da bolha de replicação nas forquilha de replicação
(bidirecionais) ,

Cada bolha e responsavel pela polimerizacao de uma parte do DNA


chamada de replicon.

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Forquilha de Replicação
A forquilha é o local no qual a dupla hélice é separda para produzir os dois
filamentos que servem com moldes para a cópia.
Separação das fitas e giro
A desnaturação da dupla fita ocorre a cargo da enzima DNA helicase que
rompe as pontes de hidrogenio entre as bases complementares, causando uma
torção na cadeia do DNA.

As enzimas DNA topoisomerase


(Exemplo: DNA girase) geram
rompimentos nas ligações fosfodiester
para diminuir a superelicoidização do
DNA ocasionada pela torção e assim
permite o giro total das fitas do DNA,
deixando-as retilineas e aptas para
replicação.

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Forquilha de Replicação
Estabilização da desnaturação
Durante a desnaturação e giro do DNA,
as fitas simples de DNA ficam expostas e
susceptiveis a renaturação. As proteinas
de ligamento unifilamentar (SSB)
ligaum-se as fitas do DNA unifilamentar
para Estabilizar a desnaturação,
impedindo o reconstituição da dupla
hélice.

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Características da DNA Polimerases
Um problema confrontado pelos cientistas até 1959, foi
compreender como as bases são levadas para o molde da dupla
hélice.

Arthur Kornberg isolou a DNA polimerase de E. coli. Observou que:

Esta enzima adiciona desoxirribonucleotideos na forma trifosfato


(dATP, dGTP, dCTP, e dTTP) dispersos na celula a ponta 3´ de uma
cadeia crescente de nucleotídeos.

Idrolizando-os em monofosfato (dAMP, dGMP, dCMP, e dTMP).


usando como molde um dos filamento de DNA.

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Reacção catalísada pela DNA Polimerases
A DNA polimerase é a enzima que catalisa a reacção de alongamento
da cadeia polinucleotidica.
A energia para a reacção vem da quebra da ligação fosfato de alta
energia do substrato trifosfato (dATP)

Reconheci a fita molde no


sentido 3’ → 5’.

DNA-polimerase

Sintetiza a nova fita na


direcção 5’ → 3’.
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DNA Polimerase
Outro problema da DNA polimerase, é que ela nao conseguem
catalisar a sintese do DNA desde o inicio.

Todas as DNA-pol conhecidas, necessitam de uma extremidade


OH livre para comesar a replicação.
RNA polimerase (primase) sintetiza um pequeno filamento de
ribonucleotideos, um oligonucleotideo iniciador de 10-20b de
RNA, conhecido como primer.

O papel principal do primer e fornecer uma hidroxila livre


(presente no carbono 3’) necessaria para que a DNA polimerases
iniciem o processo.
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DNA Polimerase

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DNA Polimerase

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DNA Polimerase

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Replisomo

O complexo proteico formado pela DNA polimerase, e outras enzimas que


coordenam a replicacao do DNA na forquila de replicacao.

Protócitos Éucitos
DNA polimerases DNA polimerases
DNA polimerase I (Pol I) DNA polimerase δ
DNA polimerase II (Pol II) DNA polimerase α
DNA polimerase III (Pol III) DNA polimerase β
Helicases DNA polimerase ε
Topoisomerases Helicases
Girases Topoisomerases
Ligases Girases
Primase Ligases
Proteínas desistabilizadores da Primase
hélice Proteínas desistabilizadores da hélice
Proteínas estabilizadoras (SSB)chiposseb@gmail.com
Proteínas estabilizadoras (SSB)
Processos da Replicação
Todo o processo ocorre ordenadamente e quase que simultaneo a
fim de prover uma replicacao rapida e fiel. Didaticamente é dividido
em três etapas. Iniciacao, Alongamento, Terminacao
Etapas da replicação .

I. INICIAÇÃO (controle da II. ELONGAÇÃO


replicação) •Síntese continua na cadeia leading
•Reconhecimento das origens de •Síntese descontínua na cadeia lagging
replicação por um complexo em fragmentos de Okazaki
protéico
•Abertura localizada da dupla
cadeia de DNA pela DNA helicase III. TERMINAÇÃO
•Sintese do primer

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Etapas da replicação
Alongamento
•A medida que a DNA pol III se move para adiante, a dupla hélice está
continuamente se desenrolando adiante da enzima para expor outros trechos de
DNA que irão atuar como moldes.
•A DNA pol III actua na forquilha de replicação, a zona onde a dupla hélice está se
desenrolando.
•Como a DNA polimerase sempre adiciona nucleotídeos na extremidade 3’, apenas
um dos dois filamentos com polaridade inversa pode servir como molde para a
replicação no sentido da forquilha de replicação (síntese contínua no sentido da
forquilha de replicação).
•A síntese no outro filamento molde também ocorre nas pontas crescentes 3’, mas
esta síntese ocorre no sentido ‘’errado’’, pois neste filamento o sentido o sentido 5’
→3’ da síntese está distante da forquilha de replicação.
•A maquinaria de replicação reque que a síntese de ambos os filamentos ocorra na
região da forquilha de replicação→ fragmentos de Okazaki.

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Alongamento
No filamento contínuo, é necessário apenas um primer inicial. Entretanto, no
filamento de replicação descontínua, cada fragmento de Okazaki precisa do
seu próprio primer. DNA pol III amplifica a cadeia de RNA que compõe o primer.
DNA ligase une a ponta 3’ a ponta 5’ do fragmento de Okazaki posterior.

DNA pol I (exonuclease), remove os primers de RNA e preenche os espaços


resultantes com DNA.
O novo filamento assim formado é chamado de filamento de replicação
descontínua (lagging).

A DNA ligase une os pedaços quebrados


do DNA catalisando a formação de uma
ligação fosfodiéster entre a ponta 5’
fosfato de um fragmento e o grupo 3’ –
OH adjacente de um outro filamento.

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Esquema da síntese do fragmento descontinuo ligging

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Fidelidade da copia da DNA-Pol

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Velocidade de copia da DNA-pol
O segundo marco da replicação do DNA é a velocidade.
E. coli replica em 40 minutos Genoma de 5 milhões de pb copiado a
uma velocidade de cerca de 2 mil nucleotídeos por segundo.
A E. coli usa duas forquilhas de replicação para copiar todo o seu
genoma. Cada forquilha deve sser capaz de se mover a uma velocidade
de até 1.000 nucleotídeos por segundo.

Como a DNA-pol pode manter tanto a velocidade


quanto a precisão, considerando a complexidade das
reações necessárias na forquilha de replicação?

DNA polimerase faz parte de um complexo nucleoproteico (replissomo).

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III. TERMINAÇÃO

Procariontes E.coli

•Reconhecimento de sequências, sobre


as quais se fixam proteínas, bloqueiando
o movimento

III. TERMINAÇÃO nos Eucariotes


O DNA não se encontra isolado na célula, mas sob a forma de cromatina no
nucleo. Esta concentra-se organizada sob a forma de nucleossomas. Nivel
superior de organização implica complexidade maior par a reprlicação.

Os eucariontes têm de resolver o problema de coordenar a replicação de mais de


um cromossomo, bem como o problema da replicação da estrutura complexa do
próprio cromossoma.
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III. TERMINAÇÃO nos Eucariotes

Telomeros e telomerase
A replicação da molécula linear de DNA em um cromossomo eucariótico
continua em ambos sentidos a partir de várias origens de replicação.
Este processo replica a maioria do DNA
cromossómico, mas há um problema
inerente na replicação das duas pontas das
moléculas de DNA linear, as regiões
chamadas de telômeros.
A síntese contínua do filamento leading
pode progredir até a ponta do molde.
Entretanto, a síntese do filamento
descontínuo requer primers na frente do
processo. Logo, quando o último primers é
removido, uma ponta unifilamentar
permancece em uma das moléluculas filas
de DNA. chiposseb@gmail.com
Término da replicação: Eucariontes
Telomeros e telomerase
As células eucitas desenvolveram um sistema especializado para evitar
esta perda.
•Elas adicionam várias cópias de uma simples sequência não codificante
ao DNA nas pontas do cromossomo para evitar o encurtamento, e a
consequente perda de informação genômica apôs cada cíclo de
replicação do DNA.
•Em humanos são adicionadas cópias da sequência TTAGGG a ponta 3`.
•Esta ampliação cria DNA não codificante que pode ser ‘’sacrificado’’
para o processo de replicação.
Telômeros são estruturas especializadas, nas pontas dos cromossomas, que
contêm repeticoes de uma curta sequencia de DNA que é adicionada a
ponta 3` pela enzima telomerase.
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Término da replicação: Eucariontes
Telomeros e telomerase
Uma enzima chamada telomerase faz
a adição desta sequência não
codificante a ponta 3’.

A proteína telomerase leva uma


pequena molécula de RNA, parte da
qual actua como um molde para a
polimerização da unidade repetida
telomérica.

Em humanos, a sequência de RNA 3’AAUCCC5’


actua como molde para a unidade repetida
5’TTAGGG3’.

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Término da replicação: Eucariontes
Telomeros e telomerase

Apois a adicao de alguns nucleotidios ao


prolongamento 3` pela telomerase, a RNA
polimerase move-se ao longo do DNA de
modo que a ponta 3` possa ser mais
estendida.

A Primase e a DNA polimerase então usam o


novo prolongamento 3` como molde para
preencher o final do outro filamento de DNA.

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Aula 4
Mutação e reparo do DNA

dr. Beldimiro Chiposse

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Mutações Gênicas:

Mutações gênicas sao modificacoes nos nucleotideos de DNA (A, T, C e G) de


um organismo. E o processo pelo qual os genes mudam de uma forma alelica
para outra, portanto, as mutacoes sao consideradas fonte de variabilidade
genética.

A mutação fornece novas combinacoes geneticas, sendo a materia prima para a


evolucao. E sobre a variabilidade gerada pelas mutacoes e pela recombinacao
que opera a selecao natural, permitindo que as populacoes evoluam e se
adaptem aos mais diversos tipos de ambientes.

Como Surgem as Mutações?


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Tipos de Mutações Genicas
Dependendo da sua origem, as mutacoes genicas podem ser:

Ocorrem naturalmente, sem uma causa


espontâneas aparente.
Erros durante a replicacao. Formacao de pares
de bases eradas.

Aparecem em decorrência de um agentes


induzidas. mutagénicos conhecido. (presentes no
ambiente).
Aumentam a taxa normal de mutações.

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Mutações espontâneas
Entre as mutacoes espontaneas podemos cita
1. Lesões espontâneas
1.a. Depurinação.
uma base purica (A ou G) de um nucleotideo é
perdida. Durante a replicacao do DNA, esse sitio
nao pode atuar como molde na formacao da fita
complementar.
Como consequencia, um nucleotideo qualquer é
incorporado como complementar ao sitio
apurinico.

1.b. Desaminação
perda de um grupo amino de uma base
nitrogenada. Essa modificação altera o padrão
de pareamento.

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Mutações Espontâneas
Mudança Tautômeriaca;
são isômeros que diferem nas
posicoes dos seus átomos e nas
liacoes entre os seus átomos. Com
transição normanal de uma forma
para a outra.

A forma ceto de cada base está


normalmente presente no DNA,
enquanto as formas imino e enol
são raras.

As formas imino e enol podem


parear com base erada, formando
um ml pareamento.

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Mutações Espontâneas
Mudança
Tautômeriaca

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Mutações Induzidas

Análogos de bases.
Estas são substancias que tem uma estrutura quimica similar a uma das bases
nitrogenadas do DNA. Devido a tal similaridade, a DNA polimerase nao consegue
distinguir entre a base correta do DNA e o analogo, podendo incorporar
erroneamente este ultimo durante a replicação

5-bromouracil (5BU), analogo da


timina, que pode ser incorporado em
seu lugar durante a replicacao.

O analogo normalmente pareia com a


adenina, mas as vezes pode parear com
a guanina levando a erros nas
replicacoes que seguem a sua
incorporação

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Tipos de Mutações Induzidas por radiações

os raios X, que podem quebrar o


DNA em fita simples ou dupla.
Quebra bifilamentar

a luz ultravioleta, que pode


promover a formacao de dimeros de
pirimidinas por pareamento.
EX: (timina-timina,)
(citosina-citosina)
(timinacitosina).
Esses dimeros distorcem a dupla fita
de DNA e bloqueiam a replicacao ate
serem consertados pelos
mecanismos de reparo.
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Tipos de Mutações Genicas
1. substituições,
Classificacao quanto a natureza Quimica → 2. Inserções
3. 3eleções.
1. substituições
Troca de um nucleotideo por outro. Podem ser de dois tipos:

1.a. Transições
Nas transicoes uma purina é
trocada por outra purina, ou
uma pirimidina por outra
pirimidina.

1.b. Transversões.
Nas transversoes uma purina e
trocada por uma pirimidina ou
vice-versa.
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Tipos de Mutações Genicas
2. inserções e 3. deleções
As inserções e deleções consistem na adicao ou delecao de um ou alguns
nucleotideos. O principal problema desses tipos de mudancas e que afetam a matriz
de leitura.
Os nucleotideos do RNA mensageiro são lidos de três em três durante a tradução. Quando
adicionamos ou deletamos nucleotideos a matriz de leitura muda do ponto da adicao ou
delecao ate o codon de parada.
podendo mudar a sequencia de aminoacidos desde o ponto onde ocorre a mutacao ate o
codon de parada da traducao.

Tipo selvagem

Mutação por inserção

Mutação por deleção


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Tipos de Mutações Genicas
classificaremos quanto a consequencia sobre o fenótipo.
Mutacoes silenciosas: Quando nao ocorre mudanca no fenotipo, a mutacao causa apenas
uma alteracao no nucleotideo e nao gera uma mudanca no aminoacido da proteina. (codigo
genetico é degenerado).
mutações não silenciosa: a alteração de um nucleotidio causa mudanca no aminoacido,
podendo ou não ter um efeito fenotipico. Podem ser mutacoes (Neutra, perda de função,
ganho de função).

mutação de parada. A mudanca de nucleotideo origina um codon de parada.


mutação letais. A mudanca de nucleotideo causa morte do individuo.

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Mecanismos de Reparo do DNA

Reparo por excisão de bases BER


(A) – BER: a base mutada é removida por uma DNA glicosilase; uma
endonuclease e uma fosfodiesterase removem o complexo desoxirribose-
fosfato; uma DNA polimerase adiciona o nucleótido e uma ligase faz a ligação
final entre o 3’OH e 5’ fosfato livres.

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Reparo por excisão de Nucleotidio BER
NER: usa enzimas diferentes do sistema anterior e mesmo quando apenas uma base está
alterada remove sempre cerca de 30 nucleótidos. O segmento de bases é removido por acção
de complexos proteicos que incluem nucleases e DNA helicases. A síntese de novo ocorre por
acção de uma DNA polimerase e de uma ligase. Este sistema é complexo e envolve cerca de
30 proteínas. EX: Correcao de dimeros de timina causados pera RUV em humanos.

Cancro da pele
Xeroderma pigmentosum deficit de
enzima responsavel pelo reparo de
DNA chiposseb@gmail.com
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Aula 5
Expressão Genica do DNA ao
Fenótipo

Dr. Beldimiro Chiposse


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Trascricão
Dentro da sequencia do DNA do genoma de qualquer organismo está codificada a
informacao que especifica cada um dos produtos gênicos que o organismo pode
fazer. Essas sequencias de DNA tambem contem informacoes que especificam
quando, onde e como grande parte do produtoo é feita.

Para usar a informacao, deve ser sintetizada uma molecular intermediaria que é
uma copia de um gene distinto com o uso da sequencia de DNA como um guia.
Essa molecula é o RNA.

Transcrição é o processo de sintesse de moleculas de RNA tendo como molde


uma das fitas de DNA.

como esse processo é reminescente da trascricao (copia) de palavras escritas, a


sintesse de RNA é chamada de trascricao. O DNA é dito sendo trascrito em RNA,
e o RNA é chamado de trascrito.
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FITA MOLDE: unidade transcricional
Diferentemente do processo de replicacao do DNA, na transcricao apenas uma das
moleculas de DNA participara do processo.

Na realidade, apenas parte desta molecula, ou seja, apenas um segmento


especifico sera transcrito, conhecido como unidade transcricional.

1.O filamento de DNA que sera transcrito e o filamento que esta no sentido 3` → 5`
(chamado filamento molde).
O outro filamento não transcrito e chamado filamento códificante (sentido 5` → 3`).
O RNA formada terá polaridade inversa a do filamento molde de DNA (sentido 5`→ 3`), porém
tem a mesma polaridade e sequencia de bases que as do filamento codificante, com excepção
da T no DNA por U no RNA.

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Transcrição: Unidirecional

O filamento molde no DNA varia com o gene.


O sentido da trascricao é sempre o mesmo, da ponta 3` da fita molde
com a ponta 5` do RNA trascrito. Assim, os genes trascritos em
sentidos diferentes usam filamentos opostos de DNA como molde

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Estrutura de um gene
Dentro de uma unidade de transcriçã existem tres importantes
regioes: uma promotora, codificadora e finalizadora.
O promotor
Determina o local onde a RNA polimerase se encaixa no DNA para iniciar a
transcricao genica. O promotor e composto por sequencias especificas de
nucleotideos que auxilia no reconhecimento e na ligacao de proteinas do
aparelho de transcricao.

Nele ocorre a indicacao de qual das fitas do DNA sera transcrita, a direcao da
transcricao e o primeiro nucleotideo a ser transcrito em RNA (numerado como
+1).
Por outro lado, os nucleotideos posicionados antes do sitio +1 do inicio da
transcricao recebem numero negativos (-).

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Estrutura de um gene
Sequências promotoras
Nos promotores bacterianos sao encontradas sequencias que variam muito de
promotor para promotor e sequencias curtas de nucleotideos comuns aos
promotores, conhecidas como sequencias consenso, tais como: a sequência
consenso -10 ou Pribnow Box (5`-TATAAT-3`) e a sequência consenso -35
(TTGACA).

Em eucariontes, a regiao promotora dos genes contem uma ou mais sequencias


de sitio de inicio da transcricao e a sequência TATA-BOX (sequencia consenso
TATAAAA) situada entre 25 a 30 pb antecedentes ao ponto de inicio da
transcricao.
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Estrutura de um gene
Codificadora

A segunda regiao importante e a região codificante do DNA que e a


sequencia de nucleotideos que sera transcrita em RNA e a terceira
regiao importante.

Finalizadora: é a sequencia de nucleotideos que indica onde a


transcrição será finalizada.

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RNA polimerase
A principal enzima responsavel pela transcricao e a RNA polimarese.

O RNA é sintetizado a partir de trifosfatos de ribonucleotídeos (rNTP) que sao


adicionados simultaneamente ao grupo 3`-OH da molecula de RNA crescente
pela acção da RNA polimerase.

A sintese do RNA diferentemente da sintese do DNA nao precisa de primer para


iniciar.
RNA-pol nao precisa de helicases para trascrever. RNA polimerase separa as duas
cadeias do DNA e apenas uma das moleculas participa na sintese do RNA.

RNA-pol lê a fita molde no sentido 3`→ 5`


Sintetiza o RNA no sentido 5`→ 3`

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Etapas da transcrição
Iniciação
 Reconhecimento do promotor. A RNA polimerase se liga a uma sequencia especifica de
DNA chamada promotor, situada perto do inicio da regiao trascrita.
 Formacao da bolha de transcricao. Uma vez posicionada, a RNA polimerase separa as
duas cadeias do DNA e apenas uma das moleculas participa na sintese do RNA.
 Ligacao do primeiro nucleotideo a molecula de RNA em formação.
Alongamento
 Desligamento da sequencias consenso do promotor.
 Aartir da adicao do segundo nucleotideo a cadeia em formacao com deselicoidacao do
DNA.

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Etapas da transcrição
Término
 Reconhecimento da sequencia finalizadoras. Os finalizadores dependentes de rô, sao
capazes de causar o termino da transcricao apenas na presenca de uma proteina auxliar
chamada de fator rô.
 Separacao da molecula de RNA recem sintetisada do DNA molde.

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Processamento do RNA
Diferente dos protocitos, a trascricao nos eucitos ocorre no nucleo. E a
maqunaria da traducao (Ribossomas) e os blocos de construcao das
proteinas estao no citoplasma.

Processamento do RNA, é um
conjunto de modificacoes do RNA,
deixando-o mais protegido para ser
encaminhado ao citoplasma.
O processamento do RNAm
I. Capeamento 5`
II. Poliadenilacao 3`
III. Splicing

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Processamento do RNA
I. Capeamento 5`
Com o objetivo de proteger o RNAm contra exonucleases presentes no
citoplasma a primeira etapa e o adicionamento um revestimento (CAP)
ao residuo terminal 5’ do RNA.
Outra funcao do CAP e interagir com fatores envolvidos na iniciacao da
transcricao.

O CAP consiste em uma molecula de 7-metilguanosina (7-MG) unida


por uma ligacao 5`-trifosfato e sua adicao normalmente ocorre
quando a cadeia esta com cerca de 30 nucleotideos de tamanho.

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Processamento do RNA
II. Poliadenilação 5`

Para permitir o aumento de tempo de vida do RNA recemformada


no citoplasma a enzima poli(A)-polimerase adiciona cerca 200
adeninas na extremidade 3’ do RNAm em formacao.

Alem de estabilizar o RNAm a cauda poli A tambem desempenha


um papel no transporte do nucleo para o citoplasma.

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Processamento do RNA
III. Splicing O pre-mRNA e formado por sequencias nao
codificantes (introns) e codificantes (exons), os introns
necessitam ser removidos durante o processamento do
RNA, ja que nao apresentam informacoes que serao
traduzidasem proteinas.
Splicing é o processo de modificada da
sequencia de pre-mRNA, pela remocao
de introns e juncao dos exons.

A remocao dos introns pode acontecer


de forma autocatalitica, na qual o
proprio RNA remove os introns ou com
o auxilio de um conjunto de proteina,
que constituem o spliceossomo.
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Aula 6
Tradução
Tópicos
1.Estrutura das proteínas
2.O código genético
3.tRNA: O adaptador
4.Ribossomas
5.Eventos pós-traducionais

Tradução é a síntese de uma cadeia de polipeptídeos com base


em sequencia de nucleotidios.

Como uma sequencia feita apenas de quatro tipos diferentes de


nucleotidios pode gerar uma sequencia de aminoácidos?
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Estrutura das proteinas
Estrutura de proteínas As proteínas são os principais determinantes da forma e
função biológica. A compreensão da natureza das proteínas é essencial para
compreender a acção génica.

Proteína é um polímero composto de monômeros chamados


aminoácidos.

Os aminoácidos são ligados por uniões covalentes chamadas ligações peptídicas –


união da ponta amino (NH2) de um aminoácido coma ponta carboxilica (COOH) de
outro.
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Estrutura de proteínas
A sequência linear de aminoácidos em uma cadeia polipeptídica constitui a estrutura
primária da proteína.

A estrutura secundária de uma proteína é a forma específica adoptada pela cadeia


polipeptídica ao se dobrar.
•Ligações fracas, notadamente pontes de hidrogénio, forças eletrostáticas e forças de van
der Waals;
•Estruturas mais comuns são a α hélice e a folha pregueada.

A estrutura terciária é produzida pelo dobramento da estrutura secundária.


Algumas proteínas tem uma estrutura quaternária: composta de dois ou mais
polipeptídeos dobrados separadamente, também chamados de subunidades, unidades
unidas por ligações fracas.

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Colinearidade de gene e proteína
A hipótese um gene-uma-proteína de Beadle e Tatum → primeira
compreensão sobre as funções dos genes = funcionamento das
enzimas, e cada gene aparentemente controla uma enzima.
Provável haver uma correspondência linear entre a sequência de
nucleotídeos no DNA e a sequência de aminoácidos na proteína.

Entretanto, só em 1963 é que foi feita uma demonstração


experimental desta colinearidade → Charles Yanofsky da Stanforde
university demonstrou a correspondência linear entre os
nucleotídeos no DNA e os aminoácidos.
Yanofsky testou a relação entre genes alterados e proteínas
alteradas estudando a enzima triptofano sintetase e seus genes →
catalisa a conversão de indol glicerol fosfato em triptofano.
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Código genético
Como a sequencia do DNA dita a sequencia de proteínas?

Analogia com um código, se os nucleotídeos são as “letras“, então


uma combinação de letras pode formar “palavras“ que representam
diferentes aminoácidos.
•Como o código é lido?
•Como as letras no mRNA constituem uma palavra ou códão?

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Código genético
Número de letras no codão
Se as palavras fossem de uma letra, seriam possíveis apenas quatro
palavras (A, U, G e C).
Se as palavras fossem de uma letra, seriam possíveis apenas quatro
palavras
→ se duas letras seriam possíveis 4 x 4 = 16 palavras.
Se as palavras fossem de três letras, então seriam possíveis 4 x 4 x 4 = 64
palavras
→ este vocabulário fornece mais palavras que o suficiente para
descrever os aminoácidos.

•Se o código deve consistir três pares de nucleotídeos. Então


teremos Palavras em excesso. Sabendo-se que só existem 20 aas

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Código genético
Uso de supressores para demonstrar um código de trincas

A prova convincente de que um codão é, de facto, de tres letras veio


dos experimentos de Francis Crick, Sidney Brenner e seus
colaboradores (1961).
Usaram mutantes no locus rll do fago T4 Acção da proflavina na dupla hélice do DNA:
(induzidas por proflavina)
•O fago T4 cresce em duas linhagens
diferentes de E. coli, chamadas B e K.
•Os mutantes crescem em E. coli B, mas
não em E. coli K.

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Código genético
Uso de supressores para demonstrar um código de trincas

Após segunda indução de mutação, observou-se “reversões“ das


mudanças anteriores → chamada FCO → capazes de crescer na
linhagem K de E. coli → os “revertentes“ não eram idênticos aos
verdadeiros tipos selvagem.
Reversão devida a presença de uma segunda mutação em um local
diferente de FCO, embora no mesmo gene. Esta segunda mutação
“suprimia“ a expressão mutante de FCO original.

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Código genético
Como podemos explicar estes resultados?
•A adição ou deleção original induzida por proflavina pode ser
mutante, porque interrompe um mecanismo normal de leitura que
estabelece o grupo de bases a ser lido como palavras.
•Se cada tres bases no mRNA forma uma palavra, então a “matriz de
leitura“ começa nas tres primeiras bases da ponta, as tres seguintes
como a segunda palavra, e assim em diante.
•A adição ou deleção de apenas um único par no DNA mudaria a matriz
de leitura no mRNA a partir do ponto correspondente, fazendo com
que as palavras seguintes sejam lidas erradas;
•A mudança da matriz de leitura pode promover alterações sem nexo.
Entretanto, pode-se restaurá-la por um inserção ou deleção em outro
local.

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Código genético

- Se for suposto que o mutante


FCO é causado por uma adição,
então a 2ª mutação (supressora)
teria de ser uma deleção.
- Supondo que as palavras de
código são de três letras e lidas em
um sentido:
Esta observação deu a primeira
confirmação experimental de que uma
palavra no código genético consiste
em três nucleotídeos sucessivos ou
uma trica.

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Código genético
Redundância do Código genético

Apenas 20 palavras são necessárias para traduzir aa conhecidos. Então, para que
são usadas as outras palavras?
•O trabalho de Crick sugeriu que o código genético é redundante.

O código é redundante, pois alguns aminoácidos são especificados por


mais de um codão.

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Redundância do Código genético
Regra de Oscilação da 3ª base
As regras de oscilacao ditam que nucleotidios podem e não podem formar pontes de
idrogenio com nucleotidios alternativos pela oscilacao (Grifft et al, 2008) .

A oscilacao é uma condicao na qual o 3º


nucleotidio de um anticódon (na ponta
5`) pode formar dois ou mais
alinamentos possiveis.
Isto é, o 3º nucleotidio pode formar
pontes de Hidrogenio fracas, com o seu
nucleotidio complementar normal na 3ª
posicao do codon, ou com um
nucleotido diferente nessa posicao do
codon.

A letra I representa inosina, uma base rara encontrada eralmente no anticodon no RNAt,
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Redundância do Código genético
Regra de Oscilação da 3ª base

Alguns tRNA carregados podem levar


seus aminoácidos específicos para
vários codões alternativos → não
apenas o que tem sequencia
complementar, por meio de um
pareamento frouxo de bases na ponta
3` do codão e a ponta 5` do anticodão
pela oscilacao (wobble).

A oscilação permite que o RNAt da Serina


reconheça dois codons pela oscilação da 3ª
base do anticodon

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Código genético
Decifrando o Código genético
Decifrar o código genético, determinando o aminoácido especificado por cada
trinca, foi uma das maiores conquistas dos últimos 50 anos.
Se os nucleotídeos do RNA são misturados com polinucleotídeo fosforilase in
vitro, um RNA unifilamentar é formado na reação → mRNA sintético.
O primeiro mensageiro sintético obtido foi –UUUU-(pol(U) Marshall
Nirenberg e Heinrich Matthael (1961) misturaram poli(U) com a maquinaria
de síntese de proteínas do E. coli in vitro e observaram a formação de uma
proteína → polifenilalanina.
A trinca UUU → deve codificar fenilalanina.

Esse tipo de experimento foi conduzido por outros cientistas, para decifras
todos os codons dos 20 Aas que fazem o nosso código genético.
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Código genético

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Código genético
Codões finalizadores
Alguns codões não especificam nenhum aminoácido → codões
finalizadores ou de término.
Trabalho de Brenner com o fago T4 (1965) → mutações (m1-m6) ao
gene que controla a proteína da cabeça do fago.
Brenner examinou as pontas das proteínas encurtadas e as comparou com a
proteína tipo selvagem → não há padrão para cada mutante, em relação a
sequância de aa (glutamina, lisina, ácidio glutâmico, tirosina, triptofano e
serina).
Deduziu que alguns codões para
cada um destes aa eram similares
e podem mutar para o codão Codão de terminação:
UAG por uma única mudança → UAG = codão ambar
UGA = codão opala
postulou que UAG é um codão de
UAA = codão ocre
fim (terminador). chiposseb@gmail.com
Elementos da tradução
Os componentes da maquinaria de tradução e o processamento de tradução são muito
similares em procariontes e eucariontes.

O RNA transcrito dos genes é classificado como RNA mensageiro (mRNA) ou RNA
funcional. A grande maioria dos genes codifica mRNA cuja função é servir como
intermediário na síntese do produto génico final, a proteína.

Os tRNA são componentes gerais da maquinaria de tradução. Pode levar um aminoácido


para o ribossoma com a finalidade de traduzir qualquer mRNA.

Os rRNA são os principais componentes dos ribossomas. Reúnem aminoácidos para


formar a proteína cuja sequência é codificada em um mRNA específico. Embora a maioria
dos genes codifique mRNA, os RNA funcionais são a maior parte da fração do RNA total
celular.

Em uma célula eucariótica típica activamente em divisão, o rRNA, e o tRNA contribuem


com quase 95% do RNA total, enquanto o mRNA contribui com apenas cerca de 5%.
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RNAt: o adaptador
Após ser conhecido que a sequencia de aminoácidos de uma proteína era
determinada por codões de trincas do mRNA, os cientistas começaram a
imaginar como acontecia a síntese.
Crick (1958) → propôs que o aa é levado para o molde por uma molécula
adaptadora, e que o adaptador é a parte que de facto se ajusta ao RNAm.

Confirmado bioquimicamente → Cada aminoacido é transportado para os


ribossomos por uma molecula de RNAt especifico, que possuem uma trinca de
bases complementar ao codon do RNAm, chamada de anticódon.

O anticodão no tRNA e o codão no


mRNA ligam-se por pareamento
específico de bases RNA.
Codão no mRNA lidos no sentido 5` →
3` e anticodão orientados no sentido 3`
→ 5`.
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RNAt: o adaptador
aminoacil-tRNA sintetases
As moleculas de tRNA contem uma sequencia CCA na ponta 3`, e o grupo carboxila
(COO) do aminoacido e ligado ao nucleotideo adenina na ponta do tRNA. As
enzimas aminoacil-tRNA sintetases determinam o reconhecimento do tRNA pelo
aminoacido especifico.

Existe uma enzima


aminoacil-tRNA sintetase
para cada aminoacido que
utiliza ATP como fonte de
energia.

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Activação do triptofano

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Controle da tradução I
• Afinidade da enzima
pelo tRNA disposto no
código

• tRNA errado liga-se


lentamente e desliga-
se rapidamente

•A adição do aminoácido
ao tRNA incorreto é
muito lenta

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Controle da tradução II
• O aminoácido deve-
se encaixar no sítio
sintético da tRNA-
aminoacil-sintetase e
não aosítio de edição

•Mecanismo de peneira
dupla

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Ribossomas
A constituicao dos ribossomos e de aproximadamente 50% de rRNA e 50% de proteinas.

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Ribossomas
Sítios do ribossoma
Os sitios de ligacao ao RNAm esta
totalmente dentro da subunidade
menor.
Existem 3 sitios de ligacao para o
RNAt,
1º. Sítios A (aminoacil) abarca o RNAt
caregado (aminoacil-tRNA) que chega no
ribossomo.
2º. Sítios P (Peptidil) abarca o RNAt com a
cadeia polipeptidica crescente.
3º. Sítios E (Exit, saida) abarca o RNAt
desacilado (sem aa) pronto para ser
liberado do ribossoma.
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Inicio da tradução (Procariontes)
Nas bactérias tres proteínas, IF1, IF2, IF3 (de
fator iniciação), são necessários para iniciação
correcta.

IF3 é necessário para manter a subunidade 30S


dissociada da subunidade 50S → IF1 e IF2
actuam para garantir que apenas o tRNA
iniciador entre no sítio P.

A subunidade 30S, o mRNA, e o tRNA iniciador


constituem o compleco de iniciação.
O ribossoma 70S completo é formado pela
associação da grande subunidade 50S com o
complexo de iniciação e liberação dos factores
de inicação.

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Inicio da tradução (Procariontes)
A principal tarefa da iniciação é colocar o primeiro aminoacil-tRNA no sítio P do
ribossomo.

Na maioria dos procariontes e todos os eucariontes, o primeiro aminoácido em


qualquer polipeptídeo recém sintetizado é a N-formilmetionina. especificada
pelo codão AUG. (o grupo formil na N-metionina é removido em seguida.

Como a maquinaria de tradução sabe onde começar?

Como a transcrição e tradução não são


separadas, o complexo de iniciação
procariótico forma uma sequência de Shine-
Dalgarno perto da ponta 5` de um RNA que
ainda está sendo transcrito.
• Posiciona correctamente o codão de
iniciação no sítio P onde o tRNA iniciador irá se
ligar.

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Inicio da tradução (Eucariontes)
Os mRNA dos Eucariontes não apresenta sequencia de Shine-Delgarno.

Reconecimento do cap 5` pelos factores


de Iniciacao eIF4A, B e G.
Montagem do complexo de iniciacao 30S
pela associacao dos fatores de iniciacao
ao cap 5` do RNAm, com a subunidade
menor do ribosoma e o RNAt iniciador.
Varedura do RNAm da ponta 5 → 3`
(dependente de GTP).
Reconhecimento do 1º codon de iniciação,
condiciona a montagem do ribossoma
completo, pela dissociacao dos factores
de iniciacao. Posicionado o RNAt iniciador
no sítio P da subunidade maior.
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Alongamento
O ciclo de alongamento começa com um tRNA iniciador no sítio P com o sítio A
pronto para aceitar um RNAt caregado.
Entrada do RNAt cognato no sitio A,
dependente do fator de alongamento Tu
(EFTu) ligado ao GTP. clivagem de GTP em
GDP, e o complexo EF-Tu-GDP e liberado.

Ligacao peptidica entre os aminoacidos


adjacentes, no sitios P e A,
catalisado pela enzima peptidil
transferase. tRNA que antes ocupava o
sitio P passa para o sitio E, e e liberado
do ribossoma.

Translocação, catalisado pela enzima translocase dependente de fator G do alongamento


(EF-G) e a hidrolise de GTP em GDP. Desloca do ribossoma para o proximo codon e o RNAt
com o peptidio passam a ocupar o sitio P, deixando o sitio A disponivel para entrada de um
novo RNAt acilado.
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Ordem de ligação Peptidica

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Término A traducao continua até encontrar um dos tres codões de
finalização: UGA, UAA ou UAG.
As proteínas chamadas factores de
liberação (RF1, RF2 e RF3 em
Procariontes) e (eRF1 nos eucariontes)
reconhecem stop codons.

Os factores de liberação se ajustam ao


sítio A, mas não participam da formação
de ligações peptídicas. Clivando a
liagacao do polipeptidio do RNAt.

Estes fatores promovem clivagem do


tRNA no sitio P havendo clivagem do GTP
em GDP. Fatores adicionais auxiliam na
liberacao do tRNA do sitio P, liberacao do
mRNA do ribossomo e a dissociação do
ribossoma.
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Eventos pós-traducionais
Quando liberadas do ribossomo, as proteínas recém sintetizadas são geralmente
incapazes de funcionar.
Dobramento da proteína dentro da célula.

Evento pós-traducional mais importante – dobramento da proteína nascente em


sua forma tridimensional correcta.

A sequencia de aminoácidos de uma proteína determina sua estrutura


tridimensional e o ambiente aquoso dentro da célula não favorece o dobramento
correcto da maioria das proteínas. Como este dobramento correcto é obtido?
• Ajuda de chaperonas (proteínas encontradas em todos os organismos).

Modificação de cadeias laterais de aminoácidos.

A análise bioquímica de muitas proteínas revela que uma variedade de moléculas pode ser
ligda covalentemente a grupos R.
• Cinases ligam grupos fosfato aos grupos hidroxila dos aminoácidos serina e treonina.
• Fosfatases removem estes grupos.
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Direcionamento de proteínas

As proteínas são sintetizadas com sequencias curtas que atuam como


códigos de barra para direcionar a proteína para o local correcto ou
compartimento celular. Ex: proteínas da membrana ou proteínas que
são secretadas pela célula contém um curto peptídeo, chamado
sequencia de sinal, na ponta aminoterminal.

As proteínas (RNA e DNA polimerases e factores de transcrição)


destinadas ao núcleo contém sequências de aa inseridas no interior
das proteínas que são necessárias para o transporte do citoplasma
para o núcleo → sequências de localização nuclear (NLS).

Uma proteína normalmente não encontrada no núcleo será


direcionada para o núcleo se for ligada a ela uma sequência de
localização nuclear.

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Resumo

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bibliografia

GRIFFITHS; et al. Introdução à genética 10 ed. Rio de Janeiro:


Guanabara Koogan, 2010.
MAIA; Et al. Genética geral para universitários. 1. ed. Recife : EDUFRPE, 2015.

RIBEIRO, Maria. GENÉTICA MOLECULAR. 1ª Edição e 2ª Reimpressão.


Florianópolis, 2014.

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