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O aborto espontâneo é quando a perda do embrião se dá antes da vigésima semana de

gestação, quando o feto não está em condições de sobreviver fora do útero materno. A maioria
dos abortos espontâneos ocorrem durante o primeiro trimestre, diga-se, nas primeiras 12
semanas. É também chamado de aborto involuntário.
Cerca de 85% das mulheres que sofreram um aborto espontâneo vão conseguir ter uma
gravidez normal e saudável após o ocorrido.
Por quê ocorrem os abortos espontâneos?
As causas exatas são desconhecidas. Quando uma mulher sofre um aborto espontâneo
durante o primeiro trimestre, é muito comum que o médico não saiba determinar a causa. Sem
dúvida, a maioria dos abortos espontâneos ocorrem quando a gravidez não está se
desenvolvendo normalmente e em geral, não há nada que a mulher nem seu médico possam
fazer para impedir.
Entre os fatores que compravadamente provocam abortos espontâneos durante o primeiro
trimestre, o mais comum é uma anomalia cromossômica no feto. A maioria das anomalias
cromossômicas são resultado de um óvulo ou um espermatozóide defeituosos. Essas
anomalias são mais comuns em mulheres acima dos 35 anos, por isso, essas mulheres sofrem
um maior risco de terem um aborto espontâneo quando engravidam.
Na grande maioria dos casos, o médico dirá a mulher que teve um aborto espontâneo que a
causa foi uma anomalia cromossômica no feto. Sem dúvidas, existem outros fatores que
podem causar a perda do feto como: infecções, problemas hormonais ou de saúde na mãe.
Um estudo realizado recentemente descobriu que as mulheres com infecções vaginais têm 5
vezes mais chances de terem um aborto espontâneo. Os hábitos da mãe também podem
aumentar o risco de um aborto espontâneo no primeiro trimestre. Segundo o resultado de
vários estudos, mulheres que fumam, consumem álcool ou drogas correm um risco ainda
maior.
O aborto espontâneo durante o segundo trimestre deve-se à problemas externos (por exemplo,
incontinência do colo uterino, mal formação uterina, insuficiência de desenvolvimento uterino,
fibroma, infecções do embrião e de seus anexos). Infecções maternas ou anomalias
cromossômicas também podem causar um aborto espontâneo mais tardio.

Essa é uma dúvida que ronda a cabeça de muitas mulheres que usam a pílula por muito
tempo, mas, segundo o especialista em Reprodução Humana José Geraldo Caldeira, do
Hospital e Maternidade Santa Joana (SP), essa informação não passa de um mito. “Não
importa o tempo que a mulher use a pílula, isso não interfere no processo de fertilidade
do organismo. O que pode acontecer é o disfarce de um problema pré-estabelecido.

O que acontece é que na população em geral nós temos um determinado número de


casais inférteis, digamos 10 – 20%. Muitas mulheres inférteis estão tomando a pílula
por não saberem deste fato e ao interromper o método para engravidar logicamente não
irão engravidar. A pílula não tem nada a ver com isso.

Além de evitar a gravidez com uma grande eficácia, a pílula anticoncepcional pode
trazer também os seguintes benefícios para a saúde da usuária:

 Diminuição do fluxo menstrual: diminui os dias de incômodo e diminui a


incidência de anemia
 Controle do ciclo: o ciclo costuma ficar mais regular. A usuária pode também
adiantar ou atrasar uma menstruação por motivos diversos ( viagens, casamento,
competição esportiva, etc.)
 Cólicas menstruais: em grande parte das usuárias, esse incômodo, tão comum
entre as adolescentes, melhora acentuadamente.
 Infecções: a pílula protege contra alguns tipos de infecções das trompas.
Somente nos EUA ocorrem menos 13  mil internações ao ano devido a essa
proteção.
 Câncer do endométrio: a usuária de pílula tem a metade do risco de ter este tipo
de câncer
 Câncer do ovário: também diminui em cerca de 40% a incidência deste tipo de
câncer
 Cistos ovarianos funcionantes: a incidência é diminuída em cerca de 90%

A pílula engorda?

Depende de cada organismo e da pílula. Existem várias marcas de pílulas. As de baixa


dosagem e mais modernas apresentam menor tendência de ganho de peso do que as
mais antigas. Com essas pílulas, o ganho de peso (se houver) não passa de 1-2 kg. Já as
garotas mais “gordinhas” de fato são mais susceptíveis a um aumento maior de peso.

Precisa-se “descansar ” todo ano de tomar a pílula?


Não. Não existe nenhuma prova científica que esse descanso seja necessário. A usuária
de pílula pode tomá-la sem tempo pré-determinado, desde que faça acompanhamento
médico anual para controle.

Como a pílula deve ser tomada? Existem dois tipos. Um deles vem em dose única e o
outro são dois comprimidos (um ingerido logo após a relação e outro após 12 horas).
Seja qual for o tipo, deve ser usado no máximo 72 horas após a relação sexual. Quanto
mais tempo demorar, menor será a eficácia.

A pílula funciona como um abortivo? Não. Ela age antes que a gravidez ocorra. Se a
fecundação ainda não aconteceu, o medicamento vai dificultar o encontro do
espermatozóide com o óvulo. Agora, se a fecundação já tiver ocorrido, irá provocar uma
descamação do útero, impedindo a implantação do ovo fecundado. Caso o ovo já esteja
implantado, ou seja, já tenha iniciado a gravidez, a pílula não tem efeito algum.

Preciso de receita médica para comprar a pílula? Sim. Embora seja possível adquiri-
la nas farmácias sem prescrição. No entanto, mesmo que você dispense a receita,
procurar por orientação antes é indispensável. Só um ginecologista poderá dar certeza
de que o medicamento é indicado para o seu caso.

Ela pode causar efeitos colaterais? Sim. O mais freqüente deles é a alteração no ciclo
menstrual e do tempo de ovulação. Em outras palavras, vai ficar impossível calcular seu
período fértil e o dia da sua menstruação será um verdadeiro enigma. Além disso, dor de
cabeça, sensibilidade nos seios, náuseas e vômitos são sintomas comuns. No caso de
vômito ou diarréia nas duas primeiras horas após a ingestão, a dose deve ser repetida.
Quem tem organismo sensível a medicamento e está tomando a pílula com indicação
médica deve pedir a indicação de um remédio contra enjôos para tomar ao mesmo
tempo.
Existe contra-indicação? A pílula é contraindicada para quem sofre de alguma doença
hematológica (do sangue), vascular, é hipertensa ou obesa mórbida. Isso porque a
grande quantidade de hormônio pode provocar pequenos coágulos no sangue que
obstruem os vasos.

Se eu tomar repetidas vezes, ela perde o efeito? Ela não perde o efeito, mas o risco de
você engravidar aumenta. Normalmente, ele já é de 15% se você tomar depois de 24
horas de transar, contra uma média de 0,1% da pílula anticoncepcional
comum. Se tomá-la repetidas vezes, crescem as chances de falha.

Posso trocar a camisinha pela pílula? Nem pense nisso. A pílula deve ser tomada
apenas quando o método contraceptivo escolhido falha. Além de apresentar efeitos
colaterais muito mais severos que a pílula comum, e ser bem mais cara, o contraceptivo
de emergência não a protege das doenças sexualmente transmissíveis. Contra elas, só
mesmo a boa e conhecida camisinha.

A pílula do dia seguinte é também um método contraceptivo? Não. Como o próprio


nome diz, ela deve ser usada em casos excepcionais e não como um anticoncepcional de
rotina, como muitas mulheres estão fazendo. A dose alta de hormônio do medicamento,
cerca de 20% a mais do que o existente em uma drágea de anticoncepcional, aumenta o
risco de efeitos colaterais.

Mesmo tomando essa pílula é possível engravidar? Sim. Como todo método, há risco
de falha. Como já foi dito, quanto mais cedo a pílula for tomada, maior a sua eficácia.

O uso pode afetar o aparelho reprodutor? Pode. A curto prazo causa uma verdadeira
revolução na produção hormonal da mulher. Já, a longo prazo, depende da quantidade
de vezes que a pílula do dia seguinte foi usada. Quanto mais, maiores os riscos. Caso
ocorra a gestação ectópica, a mulher poderá perder uma trompa e isso dificultará uma
futura gestação.

Ao utilizá-la, estarei protegida até a chegada da menstruação? Não. Terá se


protegido somente da relação que aconteceu antes de ter tomado a pílula. Você precisa
adotar um método contraceptivo eficiente para ser usado no dia-a-dia.

OBSERVAÇÕES IMPORTANTES

Deve se ter muita cautela ao utilizar a Pílula do dia seguinte. Com altas doses de
hormônios concentrados esse método contraceptivo só é recomendado em situações não
planejadas, como rompimento da camisinha, violência sexual ou estupro. O
medicamento deve ser administrado com responsabilidade.

A pílula do dia seguinte, ou contraceptivo de emergência, cujo princípio ativo é o


levonorgestrel, tem indicações precisas e não deve ser utilizada como substituto de
outras métodos como a pílula anticoncepcional já que dois comprimidos equivalem a
meia cartela de um anticoncepcional de baixa dosagem.

A outra questão fundamental no uso da pílula do dia seguinte: Caso a fecundação ainda
não tenha ocorrido o princípio ativo irá impedir e/ou dificultar ao máximo que o
espermatozóide se encontre com o óvulo. Caso contrário ele irá causar uma
descamação do útero e impedir que o óvulo fecundado se implante. Mas caso o óvulo já
tenha se implantado não há o que fazer, você será mamãe.

Use a pílula do dia seguinte com parcimônia e de preferência com recomendação


médica. Não se esqueça de usar a camisinha e lembre-se do que vovó já dizia: é melhor
prevenir do que remediar. (fonte: Gestantes.net)

Ovulação e Menstruação
Durante um ciclo menstrual comum da mulher, existe um período de dias nos quais a
relação sexual tem grande probabilidade de resultar em gravidez. Este período é
chamado de Janela Fértil.

Sabemos hoje que este intervalo de tempo abrange os cinco dias antes e alguns dias
após a ovulação. O ciclo menstrual tem início no primeiro dia da menstruação e, na sua
primeira fase, ocorre uma produção exclusiva de estrogênio pelo ovário que logo após a
ovulação dá início a fase de produção de progesterona, conhecida também como fase
lútea. Esta fase do ciclo é fixa e a ovulação ocorre cerca de 14 dias antes do início da
próxima menstruação.

O tempo de sobrevida do óvulo dentro das trompas, após a ovulação, não é bem
definido, mas parece estar entre 12 e 24 horas. Já os espermatozóides parecem ter uma
sobrevida maior, variando de 24 até 96 horas. Por isso os dias férteis começam antes
mesmo da ovulação.

Alguns sinais fisiológicos são indicativos da ocorrência da ovulação, dentre eles


podemos citar a dor pélvica que ocorre em algumas mulheres, provocada pela distensão
excessiva do folículo que envolve o óvulo, na hora da eliminação do mesmo.

Outro sinal sugestivo de já ter ocorrido a ovulação é a mudança da temperatura basal do


corpo da mulher. Isto ocorre devido a progesterona que promove uma elevação de cerca
de 0,2 – 0,6ºC da temperatura. Esta elevação pode ser precedida por uma leve queda,
que corresponde ao pico de estrogênio, que ocorre pouco antes da ovulação.

Por fim, outra característica que pode ser avaliada é a mudança do aspecto do muco
cervical (secreção que sai na vagina). Após a ovulação, a progesterona faz com que o
muco seja produzido em pequena quantidade, sendo espesso e viscoso, devido à grande
quantidade de células e a pouca quantidade de líquidos. À medida que aumenta a
produção de estrogênio, o conteúdo de água e sódio desse muco se eleva
progressivamente, atingindo o ápice no pico de estrogênio pré-ovulatório, então esse
muco se torna então volumoso, transparente e com pouca quantidade de células. Esse
tipo de muco cervical é altamente permeável aos espermatozóides, facilitando a sua
ascensão ao interior do útero. Posteriormente, quando a progesterona começa a ser
produzida após a ovulação, o muco se torna novamente espesso e fica impermeável aos
espermatozóides.

Com o objetivo de providenciar estimativas mais específicas dos dias férteis da mulher,
um grupo de pesquisadores norte-americanos, liderados pelo Dr. Allen J Wilcox (do
Epidemiology Branch, National Institute of Enviromental Health Sciences, Durham,
USA), desenvolveram um estudo, no qual eles acompanharam um grupo de mulheres e
tentaram estabelecer seus dias férteis.

Os autores acompanharam 213 mulheres saudáveis, que desejavam ter filhos e haviam
parado o uso de métodos anticoncepcionais. Todas as participantes não tinham relato de
infertilidade. A idade das pacientes variava de 25 a 35 anos. Dois terços destas não
tinham filhos. Todas foram questionadas quanto à regularidade e duração do ciclo
menstrual. As pacientes faziam uma coleta diária da primeira urina da manhã e
relatavam os dias em que tinham relação sexual e em que menstruavam. Durante o
tempo de acompanhamento, 62% das mulheres engravidaram.

O dia da ovulação foi estimado através da mudança da concentração urinária de


metabólitos do estrogênio. No total foram analisadas 696 ovulações. A janela fértil foi
considerada como os cinco dias precedentes e o próprio dia da ovulação.

De acordo com o Dr. Allen, foram encontrados ciclos com ovulações variando do oitavo
até o sexagésimo dia do ciclo. Sendo que 2% das mulheres apresentaram ovulação no
quarto dia do ciclo e 17% no décimo sétimo dia. Mas o pico de ovulações ocorreu entre
o 12º e 13º dia do ciclo, com 54% das mulheres pertencentes a esse grupo. Portanto
quanto maior o ciclo mais tarde foi a ovulação e, conseqüentemente, a janela fértil. A
duração dos ciclos variou entre 19 e 60 dias, mas a maioria das mulheres apresentou
ciclos com cerca de 28 dias. De modo geral, os ciclos curtos apresentaram ovulações
mais precoces e os mais longos apresentaram ovulações tardias.

Cerca de 16% das participantes relataram ciclos irregulares. Durante o estudo estas
pacientes apresentaram, geralmente, ovulações cada vez mais atrasadas, o que fez com
que seus dias férteis se estendessem mais ao longo de cada ciclo.

Os autores estimaram que as mulheres apresentam apenas 1% de chances de estarem em


sua janela fértil já no segundo dia do ciclo (2º dia de menstruação). Porém, isto muda
rapidamente durante a segunda semana do ciclo, visto que mais da metade das mulheres
estarão nos seus dias férteis entre o 13º e o 14º dia do ciclo. Eles ressaltaram o fato que
o atraso de ovulação ocorreu em boa parte das mulheres, com diferentes durações dos
ciclos.

Os autores notaram que em mulheres com ciclos de 28 dias, a janela fértil poderia estar
entre o 10º e 17º dia do ciclo. Sendo que apenas 10% dessas pacientes apresentaram
ovulação exatamente no 14º dia do ciclo. Portanto, a janela fértil pode ocorrer mais cedo
ou mais tarde no ciclo, diferindo muito do que se acreditava (de que a fase folicular do
ciclo é fixa e dura 14 dias).

Frente a este estudo, o que se pode concluir é que o cálculo da janela fértil feminina
continua impreciso. Sendo assim, os casais com dificuldade para ter filhos, que
poderiam se beneficiar das relações sexuais durante o período fértil, não podem contar
com a precisão desse método. Mas estes poderiam contornar essa situação e aumentar
suas chances de concepção, mantendo duas a três relações por semana, durante cada
ciclo.

Já os casais, que usam a abstinência sexual durante os dias férteis como método de
contracepção, devem ficar atentos que este método muitas vezes não é efetivo. E que
mesmo durante os períodos menstruais algumas mulheres já podem estar nos dias
férteis.

Período fértil
A ovulação é o momento mágico para quem deseja ter um bebê. Muitos casais sentem
certa dificuldade em conseguir engravidar e às vezes pensam até se tratar de algum
problema de fertilidade quando tudo se resume em saber qual o período fértil feminino e
investir nessa data.

Há diversas técnicas que podem ser utilizada para saber a data exata, como a tabelinha,
por exemplo, onde basta, para saber operiodo fértil calcular os dias dos meses.

Já escrevemos um artigo sobre o período fértil tabelinha.

Mas é preciso conhecer o seu corpo, pois cada mulher é diferente, tal qual período fértil:
cada uma tem a sua.

Sabendo essas regras simples, vai ser mais fácil engravidar.

Período fértil ovulação

Você sabe o que é Ovulação? A ovulação ou Oocitação é o processo em que o Ovócito


II segue do Ovário para a Trompa de Falópio para poder ser fecundado e, assim, ter
início a gestação. Se a fecundação não acontece, ocorre a menstruação. Ou seja, é por
isso que as mulheres grávidas geralmente não menstruam.

O dia que ocorre a ovulação é o chamado dia fértil – ou seja, o periodo fértil, bom para
engravidar.

Mas, como engravidar não é tão simples, pode acontecer de nenhum dos milhares de
espermatozóides que o homem libera não conseguirem fecundar o óvulo. A chance que
eles tem para isso acontecer são os dias ferteis para engravidar.

Qual o período fértil para engravidar?

Se está difícil entender o que é periodo fértil e encontrar o seu dia fértil, os artigos
abaixo vão ajudar a entender como engravidar no período fértil e aumentar suas
chances. São várias dicas para engravidar:

Ovulação e Menstruação
Durante um ciclo menstrual comum da mulher, existe um período de dias nos quais a
relação sexual tem grande probabilidade de resultar em gravidez.
Pode-se engravidar com o período menstrual?
Por queridopeps

É muito difícil, pois a menstruação é a última fase de um ciclo menstrual e o início de


outro, sendo pouco provável que neste período ocorre uma ovulação. No entanto,
segundo alguns especialistas, há situações em que a mulher tem o ciclo menstrual
desregulado e pode acontecer que o final da menstruação coincida, com o dia da
ovulação. Embora esta situação seja pouco provável, mulheres com o período
desregulado não devem arriscar.
Se uma mulher nestas condições tiver relações durante o período menstrual, deve uar o
preservativo que é um método contraceptivo mas, acima de tudo,protege contra as
doenças sexualmente transmissíveis. Use sempre o preservativo: só o sexo seguro é
sexo realmente feliz.

Dá para engravidar durante a


menstruação ou logo depois?
Escrito para o BabyCenter Brasil

A equipe do BabyCenter responde:

É possível, embora raro. Seria necessário ter um ciclo menstrual muito curto -- o
período entre o primeiro dia de uma menstruação até o início da seguinte --, para que a
data da ovulação fosse bem próxima da época do sangramento inicial, ou ainda uma
menstruação que durasse bastante.

A concepção ocorre quando um óvulo e um espermatozoide se encontram em uma das


trompas. Em algum momento no meio de um típico ciclo menstrual de 28 dias,
geralmente entre o 12o e o 16o dia, um óvulo amadurece em um dos ovários. O ovário
libera então o óvulo até o abdome, onde ele é rapidamente recolhido pela abertura em
forma de tulipa da trompa (ou tuba uterina) mais próxima.

Um óvulo consegue sobreviver na trompa por cerca de 24 horas depois de ter sido
liberado pelo ovário. Assim sendo, a única maneira de engravidar é se um
espermatozoide estiver presente na região durante esse intervalo. Caso o óvulo não seja
fertilizado, ele se desmancha junto com a parede uterina durante a menstruação.

Geralmente, quando você menstrua, um outro óvulo já está se desenvolvendo em


preparação para o ciclo recomeçar. Mas a questão é que o ciclo de cada mulher tem uma
duração diferente. Muitas têm ciclos de 28 dias, enquanto outras de somente 22. Neste
caso, é possível ovular poucos dias depois de a menstruação começar. E considerando
que o espermatozóide pode se manter vivo no trato reprodutor por até três dias, é
teoricamente concebível haver um encontro com o óvulo maduro.

Por exemplo: você ficou menstruada no dia 1o. e teve relações sexuais no dia 7, quando
ainda estava sangrando um pouco. E no dia 10 ovulou. O espermatozoide pode
sobreviver lá dentro e "pegar" o óvulo, e aí você terá "engravidado menstruada".

É possível ainda confundir um pequeno sangramento entre menstruações (no período


fértil) com uma menstruação de fato. Se você tiver algum sangramento desse tipo, não
deixe de procurar um ginecologista.

O tempo que leva para um óvulo amadurecer no ovário varia, por isso o dia da ovulação
pode mudar bastante. Há até testes de ovulação de farmácia que medem o período fértil
através de níveis de estrogênio, em vez de quantidade máxima do hormônio
luteinizante, ou LH, a substância que provoca a saída do óvulo de dentro do folículo. Se
isso for considerado, o período fértil pode parecer que começa um pouco mais cedo no
ciclo.

A esterilidade pode ser masculina e feminina, é a falta de fertilidade orgânica para gerar
filhos.
Causas da esterilidade:
- defeito congênito, de nascença portanto;
- casamento repetido entre parentes próximos;
- matérias estranhas que se acumulam nos órgãos de reprodução, impedindo o seu
normal funcionamento. Estas matérias estranham provem de más digestões, prisão de
ventre, drogas químicas de muitos tipos diferentes.
Causas da esterilidade adquirida:
- a mulher, em geral, tem cistos nos ovários ou a hipófise dela não fabrica os hormônios
necessários para a ovulação. Em geral, segundo o autor, basta corrigir estes dois
problemas para que as mulheres possam engravidar. Mas há também os problemas de
útero como endometriose e miomas. Da mesma forma, relativamente fáceis de eliminar;
- gonorreia e sífilis;
- tuberculose;
- esgotamento nervoso e demais preocupações;
- caxumba que recolheu nos testículos do homem;
- anemia profunda;
- drogas químicas e entorpecentes;
- excesso de obesidade, além da idade crítica, menopausa.
Tratamento:
- eliminar todas as causas apontadas que seja possível eliminar;
- o homem aplicará argila misturada com o cipó-mil-homens no púbis e no cóccix
(último osso da coluna); a mulher aplicará argila sobre o útero e ovários e hipófise
(ambos) por 3 horas seguidas ou mais, diariamente, pelo menos por 15 dias. Isso dá
resultados ótimos;
- Eliminar a tensão nervosa e o excesso de preocupação;
- alimentar-se principalmente com soja, feijão preto, geléia real, arroz integral, castanha
do Pará, nozes, amendoim, frutas e verduras cruas. 
Do livro “Existem doenças incuráveis?”, de Jaime Brüning, 2003, p. 223-224.

Caro leitor, nosso blog se preocupa com a saúde e o bem estar de todas as pessoas.
Desenvolvemos um trabalho na área de terapias complementares, porém gostaríamos de
salientar que qualquer tratamento aqui sugerido não dispensa uma orientação médica ou
qualquer orientação na área que você esteja precisando. Isto significa que os tratamentos
com argila terapêutica e outros devem complementar o tratamento já realizado,
mantendo sempre o acompanhamento médico. Além disto, sugerimos que aquelas
pessoas que já estão em tratamento e que resolvam usar algum tratamento
complementar, que comuniquem o profissional que acompanha seu caso.

A ovulação geralmente acontece dez dias depois da menstruação. Essa fase é definida
como sendo o período fértil, onde se tiver relações sexuais sem um método preventivo
ela pode engravidar. Após a primeira menstruação é aconselhável uma visita ao
ginecologista, este poderá dar mais informações precisas para a adolescente sobre esses
assuntos. É muito importante saber como funciona o próprio corpo, se conhecer bem,
pois esses detalhes podem fazer toda a diferença quando se trata de engravidar. Muitas
vezes, devido ao ciclo de menstruação não ser regular, muitas adolescentes acabam
tendo relações sexuais e colhendo uma gravidez, por simples falta de orientação. O ciclo
menstrual normal é de 28 dias, mas na adolescência, isso pode variar e muito. Para se
ter um controle tanto do ciclo menstrual quanto da ovulação e do período fértil, é muito
importante ir ao ginecologista. Em resumo, a ovulação é o que libera o óvulo para tentar
engravidar, quando isso não acontece, então vem a menstruação. Também existe a
ovulação tardia, que segundo alguns médicos, é o melhor momento para engravidar.

O que são radicais livres? Os radicais livres são moléculas com existência independente que
são produzidas no decorrer do nosso processo respiratório. Do total do oxigénio que
respiramos todos os dias, 2 a 5% converte-se em radicais livres, que não são totalmente
prejudiciais. Quando produzidos em quantidades moderadas, combatem as bactérias e vírus
presentes no nosso corpo. O nosso metabolismo produz inúmeras substâncias para neutraliza-
los. No entanto, quando passamos a produzi-los em excesso, tornam-se prejudiciais, pois
danificam as células saudáveis e, com isso, aumentam o risco para o desenvolvimento de
doenças crónicas como arterosclerose, hipertensão, diabetes, doença cardiovascular,
cataratas, doença de alzheimer, cancro, desordens neurológicas (ex: mal de parkinson), artrite
e envelhecimento precoce. Quando se tornam problema? Poluição ambiental, tabaco,
exposição aos raios solares, stress e alimentação incorrecta (rica em gorduras, açucares, álcool
ou mesmo pobre em nutrientes) dão origem a um excesso de radicais livres. Também quando
fazemos exercícios intensos, há um grande aumento no consumo de oxigénio no corpo que
leva à libertação de radicais livres, que oxidam –"enferrujam" – as células e provocam a sua
degeneração. Solução? Antioxidantes São um dos suplementos mais usados por atletas e
pessoas que tenham por objectivo o controle do envelhecimento. Trata-se de substâncias que
ajudam a combater e neutralizar os radicais livres e ajudam a reparar os danos nas células e
tecidos do corpo. Para enfrentar os radicais livres, o organismo necessita de mais antioxidantes
do que aqueles que consegue produzir, principalmente em épocas de doença ou de exposição
à poluição. Quais são os principais antioxidantes? Para obter o máximo benefício dos anti-
oxidantes deve assegurar-se o consumo de frutas e legumes frescos. Sendo a vitamina "e" um
dos melhores anti-oxidantes naturais, não elimine o azeite e o óleo de colza da sua
alimentação. Não fumar, não passar demasiado tempo ao sol, não se deixar afectar pelo stress
e afastar-se de zonas poluídas, pode evitar a produção de grandes quantidades de radicais
livres. Nenhum alimento isolado pode proteger-nos dos danos causados pelos radicais livres,
mas a combinação certa de determinados alimentos pode ajudar a fortalecer o sistema
imunitário. Uma combinação de antioxidantes é muito benéfica, uma vez que todos
desempenham papéis de protecção.

Todos são microorganismos: seres invisíveis a olho nu também chamados genericamente de


micróbios ou germes. Os dois termos são do século 19, quando a tecnologia disponível ainda
não permitia diferenciar um microorganismo de outro. A humanidade, aliás, passou a maior
parte de sua história sem fazer idéia de que esses seres existiam. Apenas no século 17, quando
foi aperfeiçoado o microscópio, a ciência pôde finalmente observar criaturas unicelulares em
ação mas só as maiorzinhas, hoje chamadas de protozoários. No final do século 20, quando se
tornou possível examinar o material genético dos micróbios, descobriu-se que há maior
variedade entre eles do que entre animais e plantas. Os microbiologistas confessam ser
incalculável o número total de espécies somando bactérias, protozoários e vírus aos tipos
também microscópicos de fungos e algas. Com essa diversidade toda, os microorganismos
foram os únicos seres que se adaptaram a todos os lugares do planeta: estão no ar, no fundo
do mar, no subsolo e dentro de nós. Existem mais células de bactérias no nosso corpo do que
células humanas, diz o microbiologista Jacyr Pasternak, do Hospital Albert Einstein, em São
Paulo. Geralmente, esses parasitas se aproveitam dos nutrientes de nosso organismo sem
causar problemas e alguns até fazem bem, como certos lactobacilos que evitam infecções. Mas
não faltam bactérias altamente perigosas. A Yersinia pestis, por exemplo, causou a famosa
Peste Negra, que matou um terço da Europa entre 1347 e 1351, sem que se soubesse a causa
da doença. Ela só pôde ser descoberta no final do século 19, quando o químico francês Louis
Pasteur (1822-1895) demonstrou que as bactérias (qualquer microorganismo unicelular
desprovido de núcleo), com sua grande capacidade de contágio, eram as verdadeiras
responsáveis por várias doenças. Mas Pasteur também constatou que existiam
microorganismos benéficos para a humanidade, ao observar que certos fungos microscópicos,
as leveduras, eram responsáveis pela fermentação ou seja, sem elas não haveria pão, queijo,
vinho ou cerveja. Tão importante quanto o célebre cientista francês foi seu contemporâneo
Robert Koch (1843-1910), médico alemão que demonstrou como bactérias específicas
causavam doenças igualmente distintas. Em apenas duas décadas (entre 1880 e 1900), o
trabalho de Pasteur e Koch lançou as bases de uma nova ciência: a microbiologia, que, ao
longo do século do 20, não pararia de revelar criaturas cada vez mais pequeninas. Não
demorou para descobrirem que até as bactérias eram infectadas por seres ainda menores: os
vírus. Por fim, a microbiologia se expandiu além da medicina, revelando que algas do tamanho
de bactérias produzem de 30% a 50% do oxigênio que respiramos. Sem elas, a atmosfera,
como a conhecemos, não existiria, afirma o microbiologista Gabriel Padilla, da Universidade de
São Paulo (USP).

Gravidez ectópica ou tubária é toda gravidez que se localiza fora da cavidade uterina,
que é sede normal de sua implantação e desenvolvimento. O ovo , segundo o
especialista em ginecologia e obstetrícia Dr. Ilveu Cosme Dias, pode se fixar em várias
regiões do organismo materno, como por exemplo na cavidade abdominal, trompas de
Falópio, ovários, canal cervical e cornos uterinos. Cerca de 95% dos casos se localizam
nas trompas, ocasionando uma freqüência de, aproximadamente, 1 para 250 a 300
gestações.

As causas são as mais variadas, destacando-se que qualquer fator que dificulte ou
impeça a passagem do ovo pelo canal tubário favorece a gestação extra-uterina. Assim
sendo,a atividade trofoblástica anormal (ovos hiper ou hipoativos), anormalidades do
trajeto tubário (constrições, alongamentos, compressões) ou anormalidades da mucosa
tubária (endométrio ectópico) são fatores que favorecem a gestação ectópica tubária,
explica o ginecologista.

Sintomas

Segundo o médico, os sintomas são os mais variados, dependendo se a gravidez


ectópica está íntegra ou rota. Neste caso, é preciso citar a amenorréia (ausência de
menstruação), presente em menos de 50% dos casos; a dor abdominal tipo cólica,
persistente, unilateral, localizada no baixo ventre e o sangramento vaginal irregular.

Quadro clínico de dor abdominal intensa, abdome agudo, hipotensão, anemia e choque
caracterizam a gravidez ectópica rota.

O diagnóstico é clínico e laboratorial. Neste priorizamos a dosagem de BHCG


(hormônio da gravidez) e a ultra-sonografia endovaginal. Se a paciente apresenta
dosagens de BHCG superiores a 1.000 UI/ml e ausência de saco gestacional intra-útero
ao exame de US endovaginal, a gravidez é, certamente, ectópica, comenta.

O médico explica ainda que toda paciente em idade de vida reprodutiva, com dor
abdominal, deve ser avaliada sobre a possibilidade de gestação ectópica. O diagnóstico
diferencial deve ser feito com apendicite, cisto de ovário, doença inflamatória pélvica,
abortamento, infecção urinária, entre outros.

Tratamento

O tratamento, segundo o especialista, é principalmente cirúrgico, preferentemente


vídeo-laparoscópico, com preservação da trompa, sempre que possível. Outras
alternativas de tratamento são: conservador com acompanhamento seriado da queda do
BHCG e injeção de metotrexate no sítio de implantação do ovo, guiado pelo US
endovaginal, associada a dosagens de BHCG seriadas.

Estas duas últimas modalidades de tratamento só são aconselhadas em situações muito


especiais, e em pacientes muito bem selecionadas, devido ao risco que o próprio quadro
clínico se impõe, lembra o médico.

O prognóstico geralmente é muito bom, quando o diagnóstico é precoce e o tratamento


é realizado por profissional experiente, o qual deve estar sempre pensando no futuro
reprodutivo da paciente. Quando acontece demora no diagnóstico e no tratamento, os
riscos são maiores, podendo-se chegar a problemas abdominais graves e até ao óbito,
finaliza o especialista.

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