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UNIVERSIDADE DE SOROCABA

PRO REITORIA ACADEMICA

PEDAGOGIA TURMA B

EDUCAÇÃO E DIVERSIDADE

ANDRÉA JUSTINI

LILIA SCACIOTTA

LUCINÉIA NASCIMENTO

MARIANA ROCHA

ROSINEIDE DUTRA

PROGRAMA DE COMBATE AO BULLYING – PROCOB

PARCEIROS PELA PAZ NAS ESCOLAS

SOROCABA

2010
ANDRÉA JUSTINI

LILIA MISAEL

LUCINÉIA NASCIMENTO

MARIANA ROCHA

ROSINEIDE DUTRA

PROCOB

PROJETO APRESENTADO AO
COMPONENTE CURRICULAR EDUCAÇÃO
E DIVERSIDADE MINISTRADO PELA
PROFª DRª SONIA MEBIUS.

SOROCABA

2010
”Minha vida familiar até alguns anos era muito boa. Minha mãe nunca
tinha trabalhado, porque cuidava de mim e dos meus irmãos. Sempre
ganhava muitos brinquedos, mas agora só ganho no Natal, ainda não é
do jeito que eu quero. Mas meu pai fala que só da para comprar esse.
Agora minha mãe tem que trabalhar na casa dos outros e meus irmãos
vão para a creche. Meu pai estava trabalhando, mas agora não consegue
arranjar emprego, esta muito difícil. Então, ele fica muito nervoso e
irritado com a gente. Quando chega a tarde, minha mãe vem do serviço e
traz meus irmãos da creche e meu pai não esta em casa. Quando ele
chega, vem bêbado e começa a brigar com ela porque não tem quase
nada para comer e a casa esta uma bagunça. Então ele mexinga e bate e
faz eu ajudar minha mãe, grita comigo e fala que não sirvo para nada, que
sou um zero a esquerda. Fico humilhado e tenho vontade de dar o troco,
mas e meu pai, não posso brigar com ele, Então no outro dia, vou na
escola e brigo com um colega, quando ele não faz o que eu quero. Mas se
ele contar para o meu pai, ele vai me bater, então eu ameaço todos os
dias porque minha vida familiar não é nada boa.”

Redação: minha vida familiar, Autor: aluno de 11 anos, 5 série.

FANTE,Cléo. Fenômeno Bullying Programa Educar para a paz. Verus


Editora, Campinas: 2005. (p. 130)
NOME: PROCOB – PROGRAMA DE COMBATE AO BULLYING

OBJETIVO:

O objetivo precípuo desse projeto é conscientizar a existência e a pratica da


violência nas escolas e, mais precisamente, de forma silenciosa e
avassaladora o bullying.

O programa parte de um princípio de sensibilização das afetividades de cada


criança, ou seja, se podemos ensinar nossas crianças a serem menos
agressivas e como conseqüência implantar uma cultura de paz nas escolas,
porque não começar desde cedo?

Temos conhecimento que na rede municipal de Sorocaba existem programas


como o Amigos do Zippy e o Amigos do Maçã, programas que ajudam as
crianças pequenas a lidar com dificuldade. Dessa forma, elas serão mais
aptas a lidar com problemas e crises na adolescência e na vida adulta.
Estes programas foram desenvolvidos especificamente para crianças de
cinco a sete anos de idade com qualquer aptidão e as ensinam como lidar
com as dificuldades do dia-a-dia, a identificar e conversar sobre os seus
sentimentos e a explorar maneiras de lidar com eles. Além disso, esses
programas encoraja as crianças a ajudar outras pessoas com seus problemas.

É nessa mesma linha de atitude e conceito que planejamos o PROCOB, já


que as crianças da rede municipal já possuem um embasamento dentro do
que podemos chamar de inteligência emocional, um conceito elaborado por
Daniel Golleman, que explicaremos com mais propriedade na fundamentação
teórica, procuramos dar continuidade ensinando as crianças a lidar com
situações de bullying nas escolas sejam cometendo ou sofrendo essa
violência.
JUSTIFICATIVA

Em primeiro lugar temos que ter em mente que literalmente ninguém é igual a
ninguém, mas também temos que ter em mente que no meio de todas as
diferenças, somos iguais, posto que somos seres humanos.

Nas palavras de Morin,.


Há uma diversidade humana. A unidade não está apenas nos
traços biológicos da espécie Homo sapiens. A diversidade não
está apenas nos traços psicológicos, culturais, sociais do ser
humano. Existe também diversidade propriamente biológica no
seio da unidade humana; não apenas existe unidade cerebral,
mas mental, psíquica, afetiva, intelectual; além disso, as mais
diversas culturas e sociedades têm princípios geradores ou
organizacionais comuns. É a unidade humana que traz em si os
princípios de suas múltiplas diversidades. Compreender o
humano é compreender sua unidade na diversidade, sua
diversidade na unidade. É preciso conceber a unidade do
múltiplo, (2000, p.).
Dessa forma acreditamos que podemos através, de ações efetivas,
conscientizar crianças, em idade escolar, principalmente aquelas que já
passaram pelos programas Amigos do Zippy e Amigos do Maçã, a
respeitarem a diversidade dentro e fora da escola. E é justamente dessa idéia
de ensinar a criança a perceber—se afetivamente que nasceu o PROCOB.
O Programa de Combate ao Bullying (PROCOB) nasceu nas aulas de
Educação e Diversidade.
É um projeto que visa ajudar as crianças a não praticarem e nem sofrerem
bullying. Possui um caráter preventivo, com a intenção de promover a
conscientização de atitudes violentas dentro e fora da escola por parte dos
alunos.
Foi projetado para ser ministrado no 4º ano do ensino fundamental, após as
crianças já terem o embasamento dos programas que as auxiliem a lidarem
com dificuldades , desenvolvendo habilidades emocionais. Dessa forma ele
agirá como um reforço do Amigos do Zippy e Amigos do Maçã, sem perder a
característica de reforçar o aprendizado de respeito à diversidade humana ,
sem violência, seja ela de forma explícita ou simbólica.
Assim, concebemos que a rejeição à violência e a percepção de sua existência
dentro e fora da escola, fará com que as crianças se conscientizem por uma
cultura de paz e serenidade obtendo ganhos afetivos e emocionais altamente
positivos.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

A nossa epígrafe já diz tudo!


Não há como negar que a criança é reprodutora e ao mesmo tempo
construtora não só de conhecimento, mas de seu sentir, de seu pensar e de
seu agir.
Nós, educadores, não podemos ter a noção ingênua de que a criança não imita
o comportamento de seus pais e familiares próximos e também de amigos e da
sociedade (ou comunidade) em que vive.
Basta darmos uma pequena olhada na extensa bibliografia de autores e
pesquisadores nas áreas pedagógica , pisológica e psicopedagógica.
Uma escola interdisciplinar, reflexiva e que respeite as diversidades étnicas,
culturais, religiosas, etc é um dos caminhos para que possamos educar criança
em uma sociedade que se transforma rapidamente e, nem sempre, essa
transformação é para melhor . Aliás o conceito de diversidade abrange muitas
definições, pois o mesmo nos remete às diferenças. Para Anete Abramowicz
(2006, p12) “diversidade pode significar variedade, diferença e multiplicidade. A
diferença é qualidade do que é diferente; o que distingue uma coisa de outra, a
falta de igualdade ou de semelhança”. Não há como existir diversidade sem
diferença, pois a própria palavra DIVERSIDADE deixa claro que se refere a
algo que apresenta dessemelhança. E como destaca a autora, a qualidade do
que é diferente é a diferença, sem ela, não teríamos um mundo que nos
permita desfrutar de vários tipos de música, livros, filmes, lugares para
conhecer.
A diversidade é algo que nos torna únicos, pois não há ninguém igual à nós,
mas também nos torna múltiplos, pois somos muitos e diferentes. Anete afirma
ainda que, por ser diferente, não distingue uma coisa da outra, ou seja, as
diferenças, ou a diversidade, não existem para ser discutidas ou julgadas, mas
sim, para serem observadas e reconhecidas como algo único, que não pode
ser discriminado, pois neste caso, não existe algo que a condene.
Infelizmente nossa sociedade está marcada pela violência e pela intolerância,
que também chegam às escolas como não poderia deixar de ser.
Definir o que é violência não é tarefa fácil, pois as concepções do termo são
variadas. Muitos a percebem de forma reducionista, identificando a violência
com criminalidade ou agressão física, ou de forma superficial, entendendo
apenas como conflito de opinião. Aqui entendemos violencia, segundo o
conceito de Fukui (1992):
Violência é o emprego desejado de agressividade com fins
destrutivos. Agressões físicas, brigas conflitos podem ser
expressões de agressividade humana, mas não
necessariamente expressões de violencia. Na violencia a
ação é traduzida como violenta pela vítima, pelo agente ou
pelo observador, A violência ocorre quando há desejo de
destruição. (p. 33).
Segundo essa definição, a tendência à destruição é a marca constitutiva da
violência, podendo essa ação estar no plano físico, psicológico, simbólico ou
ético.
Em nossa realidade escolar, é notória a angústia e preocupação que paira nas
mentes de educadores e pais com as diversas formas de expressão da
violência no interior e exterior da escola. Nosso foco é o bullying, considerado
hoje mundialmente como um das formas de violência mais avassaladoras e
discriminadoras entre crianças e adolescentes.
Para Ana Beatriz Barbosa, psiquiatra e autora do livro “Bullying: Mentes
Perigosas nas Escolas” (Editora Fontanar) o bullying é um comportamento
agressivo e repetitivo cometido por um indivíduo (ou um grupo) com o objetivo
de intimidar alguém.
Para a psiquiatra,
As consequências são as mais variadas e dependem muito de
cada indivíduo, da sua estrutura, vivências, pré-disposição genética, da
forma e da intensidade das agressões. Os agressores (bullies) sempre
escolhem um aluno-alvo que se encontra em franca desigualdade de
poder e que já apresenta baixa autoestima. É um ato covarde. Os
problemas mais comuns que observo em consultório são: desinteresse
pela escola, problemas psicossomáticos (desconforto abdominal,
taquicardia, suores, dor de cabeça, doenças autoimunes, insônia, falta
de concentração); problemas psíquicos e comportamentais, como
transtorno do pânico, TOC (transtorno obsessivo-compulsivo), TEPT
(transtorno do estresse pós-traumático), depressão, anorexia e bulimia,
fobia escolar (medo patológico de frequentar a escola), fobia social
(timidez excessiva) e ansiedade generalizada. O bullying também pode
agravar problemas pré-existentes, devido ao tempo prolongado de
estresse que a vítima é submetida. Em casos mais graves, quadros de
esquizofrenia, homicídio e suicídio.
O termo bullying foi criado por Dan Olweus, pesquisador da Universidade de
Bergen, na década de 80, devido ao excessivo número de ocorrência desse
tipo de violencia entre crianças e jovens escolares nos países escandinavos.
Para Fante (2005, p.45),
O programa de intervenção proposto por Olweus tinha como
característica: desenvolver regras claras contra o bullying nas escolas,
alcançar um envolvimento ativo por parte dos professores e dos pais,
aumentar a conscientização do problema para eliminar mitos sobre o
bullying e prover apoio e proteção para as vítimas.
A palavra bullying tem origem inglesa e é adotada por muitos países inclusive o
Brasil, para definir o desejo consciente e deliberado de maltratar uma outra
pessoa e colocá-la sob tensão.Sua raiz bully significa valentão. Não existe
palavra em português que traduza tantas ações.
De forma universal bullying é um conjunto de atitudes agressivas,
intencionais e repetitivas que ocorrem sem motivação evidente, adotado por
um ou mais alunos contra outro (s), causando dor, angústia e sofrimento.
(Fante, p.29).
No Brasil o bullying é pesquisado e estudado de maneira multidisciplinar,
posto que o fenômeno causa transtornos psicológicos e físicos.
Em pesquisa realizada podemos observar que o bullying no Brasil cresce de
maneira acelerada, como cresce a violencia em nossa sociedade.
Em pesquisa realizada por Barbosa consta:
Estudos revelam um pequeno predomínio dos meninos sobre as
meninas. No entanto, por serem mais agressivos e utilizarem a força
física, as atitudes dos meninos são mais visíveis. Já as meninas,
costumam fazer bullying mais na base de intrigas, fofocas e isolamento
das colegas. Podem, com isso, passar despercebidas, tanto na escola
quanto no ambiente doméstico
Mas o mais agravante é que, no Brasil, a maior incidência de ocorrências de
Bullying ocorre em sala de aula, possivelmente na frente do professor, segundo
pesquisa realizada pela professora Ms. Adriana Almeida em sua tese de
mestrado intitulada: Violência Adormecida no Cotidiano Escolar: em seu lugar
a postura interdisciplinar (UNISO). Para Almeida a postura interdisciplinar
aliada a humildade, coerência e respeito, auxilia os educadores e elaborarem
maneiras de tratar o bullying de forma eficaz e decisiva, conscientizando
alunos da maldosa forma de tratamento para com seus iguais.
Segundo a Abrapia para se implantar um programa para prevenir e reduzir
casos de bullying deve-se partir de três premissas básicas:
• Não existem soluções simples para a resolução do bullying; p fenômeno
é complexo e variável;
• Cada escola desenvolveria suas próprias estratégias e estabeleceria
suas prioridades no combate ao bullying;
• A única forma de obtenção de sucesso na redução do bullying é a
cooperação de todos os envolvidados: alunos, professores, gestores e
pais. (Fante,p. 90).
Dessa forma esse projeto é baseado nessas premissas e possui uma postura
interdisciplinar. Foi elaborado para as escolas municipais de Sorocaba que já
possui essa postura, observado através de seus inúmeros projetos e
parcerias, como exemplo citamos: Oficina do Saber, Clube da Escola,
Pedagogia Empreendedora. Mas o que nos chamou a atenção são os dois
projetos que ensinam as crianças a lidar com suas emoções e conflitos: o
Amigos do Zippy e o Amigos do Maçã. Tais projetos são baseados no conceito
de Inteligência emocional de Daniel Golleman, PhD pela Universidade de
Havard, que dedicou seu tempo e pesquisas na área da anatomia e patologia
das emoções e estudou a Inteligência Emocional, conceituada por Gardner
como uma das Inteligências Múltiplas por ele descobertas.

Tornou-se usual o termo QE – Quociente Emocional – que foi definido por


Golleman como a capacidade que cada ser humano possui para lidar com os
conflitos do cotidiano, o volume e controle de suas angústias e ansiedades,
compreender seus próprios sentimentos e descobrindo-os nos outros, com
quem busca efetivamente mais viver. (Golleman, 1995). Para ele a inteligência
emocional está relacionada à autoconsciência, motivação, persistência,
empatia, criatividade, características sempre presentes em todos os seres
humanos, mas nem sempre desenvolvidas, quer seja pelas falta de
conhecimento dos pais e educadores, quer seja pelo descaso de nossas
políticas públicas.
O PROCOB possui sua base também no PROERD, programa de
conscientização e resistência às drogas, elaborado pela Polícia Militar do
Estado de São Paulo e ministrado em todas as escolas púbicas e privadas há
mais de 10 anos com resultados altamente positivos.
Como símbolo do progama, utilizamos o laço branco, criando um sentimento de
integração entre as pessoas e grupos que lutam contra o bullying.
Além disso, o nosso projeto é destinado a crianças do 4º ano, na faixa de 9 a
10 anos, pois são crianças que já participaram dos programas Amigos do
Zippy e Amigos do Maçã e, estão se preparando para o PROERD, aplicado no
5º ano.
Assim, acreditamos que o PROCOB, além de conscientizar as crianças em
relação ao bullying, auxilia e reforça esses programas tão eficazes de nossa
rede de ensino, permitindo que elas tenha uma consciência mais crítica, e
reflexiva frente a uma sociedade que muitas vezes lhes nega a liberdade de
sentir, pensar e agir de forma autônoma, respeitando o próximo em toda a sua
unidade e diversidade.
Metodologia

Em relação a estratégias para o professor e a escola sugerimos que eles


sejam capacitados por institutos ou ongs previamente contratados e pelo
conselho tutelar.

A mesma estratégia pode ser utilizada para a conscientização dos pais, além
da utilização de um guia para que eles possam auxiliar melhor o programa.

Como estratégia de desenvolvimento das atividades será utilizada a divisão


dos temas por módulos, sendo de 8 módulos composto de quatro aulas
semanais, totalizando 8 meses de programa.
Assim sendo:

Módulo l

O que é o PROCOB?

Aula 1

Definições das palavras:

Procurar no dicionário as definições das palavras: violência, agressividade,


respeito, percepção,solidadriedade , etc.

Aula 2

Música tema do PROCOB

Roda de conversa e explanação sobre bullying

Aula 3

Diagnóstico dos e com os alunos

Servirá como estratégia para investigação da sala de aula através da redação:


Minha Vida Familiar.

Aula 4

Texto: Os Direitos Das Crianças

As crianças podem ser despertadas a constatar se os diretos delas tem sido


realmente respeitados.

anexo 1.

Módulo ll

Valorização do ser humano

Aula 1:

Contação de Histórias : O Patinho Feio

Anexo 2

Aula 2

Debate promovido pela professora sobre a fábula. O Patinho Feio, fazendo os


seguintes questionamentos:

1) Após a leitura, qual é o ensinamento transmitido pela fábula “O patinho


feio”?
2) Você concorda com esse ensinamento? Por quê?

3)Junto com a professora comente a frase: O respeito à diferença: uma lição de


ética e cidadania.

4) Faça um pequeno comentário sobre a fábula.


5) Trabalhando o dicionário. Procure o significado das palavras ética e
cidadania

Aula 3
Através de roda de conversa explanar sobre ética e cidadania.

Realização do questionário por escrito:

1) Após a leitura, qual é o ensinamento transmitido pela fábula “O patinho


feio”?

2) Você concorda com esse ensinamento? Por quê?

3)Junto com a professora comente a frase: O respeito à diferença: uma lição de


ética e cidadania.

4) Faça um pequeno comentário sobre a fábula.


5) Trabalhando o dicionário. Procure o significado das palavras ética e
cidadania.

Aula 4

Sugerimos que essas atividades sejam realizadas ao ar livre e que no final seja
realizado um relaxamento com as crianças usando músicas suaves.

1) Faça um pequeno texto sobre “diferenças sociais” relacionado com a fábula.

2) Dê exemplos de falta de ética e outro que apresente os valores morais.


Desenhe um deles

3) Construir na sala um cartaz sobre as boas maneiras e ética escolar.

Módulolll

Pluraridade cultural

Ao valorizar as diversas culturas que estão presentes no nosso cotidiano


propiciamos ao aluno a compreensão do seu próprio valor, promovendo a sua
alto estima como ser humano pleno de dignidade.

Aula 1

Leitura do livro: menina bonita do Laço de Fita


Ana Maria Machado

Editora: Ática

Anexo 3

Aula 2

Mostrar a capa do livro “Menina bonita do laço de fita” e perguntar:

1. Com quem a gente se parece?

2. Todas as pessoas são iguais?

3. Quem será essa menina?

4. Como ela é?

5. Quais as suas características?

6. Como ela parece estar se sentindo?

Debate informal em sala de aula

Aula 3

Trabalhar oralmente as características físicas da menina, associando às


comparações do texto. Em seguida, realizar a interpretação do livro:

1. Qual era a cor da pele da menina? Parecia com o que? Quem


se lembra?
2. E o seu cabelo? O que sua mãe fazia nele?
3. Seus olhos se pareciam com o que?
4. Como era o coelho?
5. O que ele descobriu?
6. Qual a conclusão que o coelho chegou sobre a cor da pele da menina?
7. Por que os filhotes do coelho nasceram um de cada cor?
8. Deixar claro que cada um de nós tem suas características, oriundas de
sua família. Sendo assim, somos únicos, diferentes, e isso torna cada
um de nós especial.

Aula 4

Recolher as fotos trazidas pelos alunos e colar em grande cartaz dizendo:


Diferenças: não basta reconhecê-las é preciso valorizá-las.

A professora deve pedir que olhem o cartaz com as fotos e procurem em seus
parentes alguma característica parecida com a sua. Havendo alguma foto ou
criança negra,deficentes físicos,auditivos e visuais na sala, a professora
poderá ressaltá-las, trabalhando o respeito as diferenças.
Obs. Embora o livro trate de diferenças racias aproveitamos para incluir todos
os tipos de deficiências.

Módulo lV

Ser ou não ser?

Aula 1

• Exibição do filme “A Bela e a Fera”.


• Explanação sobre a questão do Bullying e do preconceito, com discussões
sobre determinados momentos do filme que demonstrem o assunto a ser
abordado, abrangendo os devidos questionamentos e esclarecimentos, tais
como:
• Se já sofreram ou conhecem alguém que tenha sofrido algum tipo de
discriminação?
• Como reagiram?
• O que sentiram?
• Por que não devemos discriminar?

Aula 2

• Dividir a turma em grupos para que reescrevam um novo final para o filme.
(Determinados pontos que acharem necessário mudar)
• Fazer uma dramatização destes finais.

Aula 3

• Formar um grande e único grupo para o debate final, no qual serão discutidas
as questões sobre preconceito (questões dos negros, deficientes físicos,
índios, gordos, magros), valores morais (respeito, tolerância, compreensão,
bondade etc.), Bullying (apelidos, xingamentos etc.), exclusão e inclusão, e os
textos finais idealizados pelos alunos.

Aula 4

Produção de texto: Minha Vida Escolar

Módulo V

Favelas: a diversidade na cidade

Material necessário
Jornais, revistas, vídeos, gravadores, máquinas fotográficas, mapas.

Aula l
Com fotos antigas e recentes de diferentes bairros da cidade em que fica a
escola, estimule os alunos a observar as principais mudanças ocorridas no
espaço. Peça que, após entrevistar parentes, eles preparem uma apresentação
oral sobre a memória das alterações ao longo do tempo.

Aula 2

Com um mapa, mostre que essa modernização urbana criou tipos distintos de
construções em vários lugares. É importante debater os níveis sociais pela
observação das formas de moradia e das condições da infraestrutura. Um
quadro de fotos pode ser montado em uma atividade de colagem para que a
turma perceba o mosaico que forma a cidade. Mostre algumas imagens de
favelas e oriente os estudantes a debater a localização delas em relação ao
centro. Faça com que eles relacionem a presença dessas habitações com as
condições físicas do terreno - córregos, encostas de risco, beira de grandes
estradas, aterros sanitários etc.

Aula 3

Comece a descrever a favela como uma forma de moradia que se diferencia


dos bairros. Aqui, é preciso abrir a discussão para analisar o histórico de
formação desses bolsões de moradia. Explore a bibliografia sobre o assunto,
escolha capítulos e sugira a leitura de trechos dos livros para aprofundamento.
Depois, abra uma roda de conversa para socializar o que foi consultado.
Destaque o processo de modernização das habitações, que no começo são
feitas de madeira e plástico, mas que, depois, costumam ganhar tijolos e
cimento. O favelado precisa ser visto como transformador do território da
cidade.

Aula 4

Debata a localização das favelas. Será que o tipo de trabalho que os


moradores executam favorece a localização das favelas próximas ao centro?
Domésticas, encanadores, eletricistas, pedreiros e pintores estão mais
concentrados nesses bolsões? Explique que a presença dessa mão-de-obra
próxima ao centro ajuda a superar o problema do transporte e que, apenas em
um processo de redesenho das cidades, esse entrave seria finalmente vencido.

Módulo Vl

Não ao preconceito

Aula l
Reúna a turma em círculo para ouvir você ler histórias que tratem da
diversidade e valorizem o respeito à diferença. Peça que todos comentem. A
roda de conversa pode ser aproveitada para debater eventuais conflitos
gerados por preconceitos.

Aula 2
Convide os pais para fazer, junto com os filhos, uma oficina de bonecos
negros. Ofereça o material necessário.
Depois de prontos, deixe-os à disposição na sala para as brincadeiras ou
organize um revezamento para que as crianças possam levá-los para casa.
Os pequenos criam laços com esses objetos e se reconhecem neles.

Aula 3

• Um dos problemas enfrentados pelas crianças negras é relacionado aos


cabelos. Não é difícil ouvir algumas falando que gostariam de tê-los
lisos. Mexer nos cabelos e trocar carinho é uma forma de cuidar delas,
romper possíveis barreiras de preconceitos e aprender que não existe
cabelo ruim, só estilos diferentes.
• Sugira que a turma desenhe em uma folha os diferentes tipos de
cabelos (textura, cor etc.) que existem.

Aula 4

Peça pesquisas sobre a história de alimentos e músicas de diversas origens.

• Planeje momentos de degustação e de escuta. As aulas de culinária são


momentos ricos para enfocar heranças culturais dos vários grupos que
compõem a sociedade brasileira.
• Conhecer músicas em diferentes línguas é um bom caminho para
estimular o respeito pelos diversos grupos humanos. Isso se aplica a
todas as formas de arte.

Módulo Vll

Bullying, um problema que merece tradução.

Aula l
Debater com os alunos sobre comportamento agressivo físico e moral.

Organize os alunos num círculo e Pergunte quem já foi alvo de implicâncias e


perseguições de colegas na escola. Houve algum tipo de agressão física ou as
ações se deram mais no campo moral, com a escolha de apelidos
politicamente incorretos? Os jovens percebiam risadinhas, empurrões, fofocas
ou a propagação de termos pejorativos como bola, rolha de poço, baleia, nerd,
quatro-olhos etc.? Quem já recebeu mensagens difamatórias ou ameaçadoras
no celular, no Orkut ou nos blogs pessoais?
Aula 2

• Proponha que os alunos colham depoimentos – se possível com auxílio


de um gravador – de pais, tios, avós e outras pessoas de diferentes
faixas etárias.
• sobre as dificuldades de relacionamento que experimentaram durante o
tempo de escola. Quais eram os apelidos mais comuns naquela época?
Alguém foi às “vias de fato” com os colegas que criavam e apontavam
defeitos nos outros?
Aula 3

• Proponha que os alunos colham depoimentos – se possível com auxílio


de um gravador – de pais, tios, avós e outras pessoas de diferentes
faixas etárias sobre as dificuldades de relacionamento que
experimentaram durante o tempo de escola.
• Quais eram os apelidos mais comuns naquela época? Alguém foi às
“vias de fato” com os colegas que criavam e apontavam defeitos nos
outros?
Aula 4

As sugestões de cada equipe serão organizadas e apresentadas por meio de


um grande painel para todo o colégio. Por fim, oriente a execução de textos
dissertativos individuais sobre o fenômeno.

Módulo Vlll

Diferenças e riquezas que existem em cada pessoa.

Aula

Leitura da Fabula: A Abelha Chocolateria

Fábula de Katia Canton*, ilustrada por Ionit

*com idéia de João Roberto Monteiro da Silva, 7 anos.

Anexo 4

Distribua o texto A abelha chocolateria para as crianças e peça para


acompanharem a leitura que você faz em voz alta.
• Elas devem marcar no texto palavras ou trechos que indicam ações
humanas atribuídas às abelhas - "gritava", "tem que aprender", "fazia
tudo direitinho", "esbravejaram", "indagou", "fundaram uma fábrica de
pão de mel" etc. - assim como características - "é horrorosa", "um
desgosto para a raça", "rejeitado de vergonha" etc.
• questione-os sobre as funções que cada bicho exerce no seu grupo.
• O que se espera da formiga? Que ela transporte folhas, cascas e outros
materiais para construir o formigueiro.
• E da leoa? Que ela saia para caçar e traga alimentos para os machos e
os filhotes.

Na colméia, a função da abelha operária é colher o néctar para fazer mel.

• Registre no quadro-negro ou em um papel grande as hipóteses que a


garotada levanta.
Aula 2

Provoque um diálogo sobre as conclusões do grupo e vá registrando as idéias:

o que vocês perceberam quando compararam as atitudes do animal em seu


hábitat natural e na história?

Na natureza, a abelha age de um jeito e no texto ela se comporta mais como


as pessoas. Vá conduzindo a discussão de forma que os alunos percebam os
elementos estruturais da fábula. Peça para copiarem as conclusões no
caderno.

Aula 3

•Em dupla, os alunos devem discutir com o colega e escrever qual a


função da abelha operária dentro da colméia.
• Depois, individualmente, eles vão responder o que a autora quis dizer
com a frase "Anita fazia tudo direitinho".
Como as outras abelhas operárias reagiram ao comportamento de Anita?

No final da fábula, Anita esboçou um tímido sorriso.

• Pergunte: como ela estava se sentindo ao produzir um mel diferente?


Alguma vez você já esboçou um tímido sorriso por algum sentimento? Conte
em detalhes como foi.

Aula 4

Fazer a seguinte dinâmica com as crianças : Eu mudei e posso continuar


mudando.

Módulo VIII

Nesse módulo sugerimos passeios com a finalidade de integração da turma,


roda de conversa com os pais e alunos sobre o bullying, palestra com o
conselheiro tutelar para todos os envolvidos no programa , além da festa de
formatura

BIBLIOGRAFIA
FANTE, Cléo. Fenomeno Bullying. Programa Educar para a paz. Verus
Editora. Campinas, SP: 2005.

GOLEMAN, D. Inteligência Emocional. Objetiva. São Paulo. SP. 1995.

www.procob.blogspot.com

ANEXO 1
Os Direitos das Crianças

Desde o nascimento, toda

Criança tem o direito de ser

Protegida de maus tratos por

Qualquer adulto, incluindo

Os pais.

Alimentaçao, Moradia,

Recreação e Atendimento Medico

São Direitos Fundamentais de

Toda criança.

Toda criança tem direito a

Receber educação que

Desenvolva o senso critico e

A responsabilidade.

Declaração Universal do Direito


da Criança, adaptada por
Priscila Ramos de Azevedo.

Anexo ll
O PATINHO FEIO

Era uma vez...


Uma patinha que teve quatro patinhos muito lindos, porém quando nasceu o último, a
patinha exclamou espantada:
_ Meu Deus, que patinho tão feio!
Quando a mãe pata nadava com os filhotes, todos os animais da quinta olhavam para
eles.
_ Que pato tão grande e feio?
Os irmãos tinham vergonha dele e gritavam-lhe:
_ Vai-te embora, porque é por tua causa que toda a gente está a olhar para nós!
Afastou-se tanto que deu por si na outra margem. De repente ouviram-se uns tiros. O
Patinho Feio observou como um bando de gansos se lançava em vôo. O cão dos
caçadores perseguiu-o furioso.
Conseguiu escapar do cão, mas não tinha para onde ir, não deixava de andar.
Finalmente o inverno chegou. Os animais do bosque olhavam para ele cheios de
pena.

_ Onde é que irá o Patinho Feio com este frio? Não parava de nevar. Escondeu-se
debaixo de uns troncos e foi ali que a velhinha com um cãozinho o encontrou.
_ Pobrezinho! Tão feio e tão magrinho! E levou-o para casa.
Lá em casa, trataram muito bem dele. Todos, menos um gatinho cheio de ciúmes, que
pensava: “Desde que este patinho está aqui, ninguém me liga”.
Voltou a primavera. A velha cansou-se dele, porque não servia para nada: não punha
ovos e, além disso, comia muito, porque estava a ficar muito grande.
O gato então aproveitou a ocasião:
_ Vai-te embora! Não serves para nada!
A nadar chegou a um lago em que passavam dois belos cisnes que olhavam para ele.
O Patinho Feio pensou que o iriam enxotar. Muito assustado, ia esconder a cabeça
entre as asas, quando, ao ver-se refletido na água, viu nada mais, nada menos, do
que um belo cisne que não era outro senão ele próprio.
Os cisnes desataram a voar e o Patinho Feio fugiu atrás deles.
Quando passou por cima da sua antiga quinta, os patinhos, seus irmãos, olharam para
eles e exclamaram:
_ Que cisnes tão lindos!

Moral da história: nem sempre o que importa é a aparência e sim o interior das
pessoas.

Anexo lll
MENINA BONITA DO LAÇO DE FITA

(Ana Maria Machado)

Era uma vez uma menina linda, linda.

Os olhos pareciam duas azeitonas pretas brilhantes, os cabelos enroladinhos e


bem negros.

A pele era escura e lustrosa, que nem o pelo da pantera negra na chuva.

Ainda por cima, a mãe gostava de fazer trancinhas no cabelo dela e enfeitar
com laços de fita coloridas.

Ela ficava parecendo uma princesa das terras da África, ou uma fada do Reino
do Luar.

E, havia um coelho bem branquinho, com olhos vermelhos e focinho nervoso


sempre tremelicando. O coelho achava a menina a pessoa mais linda que ele
tinha visto na vida.

E pensava:

- Ah, quando eu casar quero ter uma filha pretinha e linda que nem ela...

Por isso, um dia ele foi até a casa da menina e perguntou:

- Menina bonita do laço de fita, qual é o teu segredo para ser tão pretinha?

A menina não sabia, mas inventou:

- Ah deve ser porque eu caí na tinta preta quando era pequenina...

O coelho saiu dali, procurou uma lata de tinta preta e tomou banho nela.

Ficou bem negro, todo contente. Mas aí veio uma chuva e lavou todo aquele
pretume, ele ficou branco outra vez.

Então ele voltou lá na casa da menina e perguntou outra vez:

- Menina bonita do laço de fita, qual é o seu segredo para ser tão pretinha?

A menina não sabia, mas inventou:

- Ah, deve ser porque eu tomei muito café q uando era pequenina.

O coelho saiu d ali e tomou tanto ca fé que perdeu o sono e passou a noite
toda fazendo xixi.
Mas não ficou nada preto.

- Menina bonita do laço de fita, qual o teu segredo para ser tão pretinha?

A menina não sabia, mas inventou:

- Ah, deve ser porque eu comi muita jabuticaba quando era pequenina.

O coelho saiu dali e se empanturrou de jabuticaba até ficar pesadão, sem


conseguir sair do lugar. O máximo que conseguiu foi fazer muito cocozinho
preto e redondo feito jabuticaba. Mas não ficou nada preto.

Então ele voltou lá na casa da menina e perguntou outra vez:

- Menina bonita do laço de fita, qual é teu segredo pra ser tão pretinha?

A menina não sabia e... Já ia inventando outra coisa, uma história de feijoada,
quando a mãe dela que era uma mulata linda e risonha, resolveu se meter e
disse:

- Artes de uma avó preta que ela tinha...

Aí o coelho, que era bobinho, mas nem tanto, viu que a mãe da menina devia
estar mesmo dizendo a verdade, porque a gente se parece sempre é com os
pais, os tios, os avós e até

com os parentes tortos. E se ele queria ter uma filha pretinha e linda que nem a
menina, tinha era que procurar uma coelha preta para casar.

Não precisou procurar muito. Logo encontrou uma coelhinha escura como a
noite, que achava aquele coelho branco uma graça.

Foram namorando, casando e tiveram uma ninhada de filhotes, que coelho


quando desanda a ter filhote não para mais! Tinha coelhos de todas as cores:
branco, branco malhado de preto, preto malhado de branco e até uma coelha
bem pretinha.

Já se sabe, afilhada da tal menina bonita que morava na casa ao lado.

E quando a coelhinha saía de laço colorido no pescoço sempre encontrava


alguém que perguntava:

- Coelha bonita do laço de fita, qual é o teu segredo para ser tão pretinha?

E ela respondia: - Conselhos da mãe da minha madrinha...


Anexo lV

A Abelha Chocolateria

Era uma vez uma abelha que não sabia fazer mel.

- Mas você é uma operária! - gritava a rainha - Tem que aprender.

Na colméia havia umas 50 mil abelhas e Anita era a única com esse problema. Ela se
esforçava muito, muito mesmo. Mas nada de mel...

Todos os dias, bem cedinho, saía atrás das flores de laranjeira, que ficavam nas
árvores espalhadas pelo pomar. Com sua língua comprida, ela lambia as flores e
levava seu néctar na boca. O corpinho miúdo ficava cheio de pólen, que ela carregava
e largava, de flor em flor, de árvore em árvore.

Anita fazia tudo direitinho. Chegava à colméia carregada de néctar para produzir o
mais gostoso e esperado mel e nada! Mas um dia ela chegou em casa e de sua língua
saiu algo muito escuro.

- Que mel mais espesso e marrom... - gritaram suas colegas operárias.

- Iac, que nojo! - esbravejaram os zangões.

Todo mundo sabe que os zangões se zangam à toa, mas aquela história estava
ficando feia demais. Em vez de mel, Anita estava produzindo algo doce, mas muito
estranho.

- Ela deve ser expulsa da colméia! - gritavam os zangões.

- É horrorosa, um desgosto para a raça! - diziam outros ainda.

Todas as abelhas começaram a zumbir e a zombar da pobre Anita. A única que ficou
ao lado dela foi Beatriz, uma abelha mais velha e sábia.

Um belo dia, um menino viu aquele mel escuro e grosso sobre as plantas próximas da
colméia, que Anita tinha rejeitado de vergonha. Passou o dedo, experimentou e,
surpreso, disse:

- Que delícia. Esse é o mais saboroso chocolate que eu já provei na vida!


- Chocolate? Alguém disse chocolate? - indagou a rainha, que sabia que o chocolate
vinha de uma fruta, o cacau, e não de uma abelha.

Era mesmo um tipo de chocolate diferente, original, animal, feito pela abelha Anita, ora
essa, por que não...

Nesse momento, Anita, que ouvia tudo, esboçou um tímido sorriso. Beatriz, que
também estava ali, deu-lhe uma piscadela, indicando que tinha tido uma idéia
brilhante.

No dia seguinte, lá se foram Anita e Beatriz iniciar uma parceria incrível: fundaram
uma fábrica de pão de mel, juntando o talento das duas para produzir uma deliciosa
combinação de mel com chocolate.

Moral da história: as diferenças e riquezas pessoais, que existem em cada um de nós,


são singulares e devem ser respeitadas.

Fábula de Katia Canton*, ilustrada por ionit

*com idéia de João Roberto Monteiro da Silva, 7 anos.

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