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PEDAGOGIA TURMA B
EDUCAÇÃO E DIVERSIDADE
ANDRÉA JUSTINI
LILIA SCACIOTTA
LUCINÉIA NASCIMENTO
MARIANA ROCHA
ROSINEIDE DUTRA
SOROCABA
2010
ANDRÉA JUSTINI
LILIA MISAEL
LUCINÉIA NASCIMENTO
MARIANA ROCHA
ROSINEIDE DUTRA
PROCOB
PROJETO APRESENTADO AO
COMPONENTE CURRICULAR EDUCAÇÃO
E DIVERSIDADE MINISTRADO PELA
PROFª DRª SONIA MEBIUS.
SOROCABA
2010
”Minha vida familiar até alguns anos era muito boa. Minha mãe nunca
tinha trabalhado, porque cuidava de mim e dos meus irmãos. Sempre
ganhava muitos brinquedos, mas agora só ganho no Natal, ainda não é
do jeito que eu quero. Mas meu pai fala que só da para comprar esse.
Agora minha mãe tem que trabalhar na casa dos outros e meus irmãos
vão para a creche. Meu pai estava trabalhando, mas agora não consegue
arranjar emprego, esta muito difícil. Então, ele fica muito nervoso e
irritado com a gente. Quando chega a tarde, minha mãe vem do serviço e
traz meus irmãos da creche e meu pai não esta em casa. Quando ele
chega, vem bêbado e começa a brigar com ela porque não tem quase
nada para comer e a casa esta uma bagunça. Então ele mexinga e bate e
faz eu ajudar minha mãe, grita comigo e fala que não sirvo para nada, que
sou um zero a esquerda. Fico humilhado e tenho vontade de dar o troco,
mas e meu pai, não posso brigar com ele, Então no outro dia, vou na
escola e brigo com um colega, quando ele não faz o que eu quero. Mas se
ele contar para o meu pai, ele vai me bater, então eu ameaço todos os
dias porque minha vida familiar não é nada boa.”
OBJETIVO:
Em primeiro lugar temos que ter em mente que literalmente ninguém é igual a
ninguém, mas também temos que ter em mente que no meio de todas as
diferenças, somos iguais, posto que somos seres humanos.
A mesma estratégia pode ser utilizada para a conscientização dos pais, além
da utilização de um guia para que eles possam auxiliar melhor o programa.
Módulo l
O que é o PROCOB?
Aula 1
Aula 2
Aula 3
Aula 4
anexo 1.
Módulo ll
Aula 1:
Anexo 2
Aula 2
Aula 3
Através de roda de conversa explanar sobre ética e cidadania.
Aula 4
Sugerimos que essas atividades sejam realizadas ao ar livre e que no final seja
realizado um relaxamento com as crianças usando músicas suaves.
Módulolll
Pluraridade cultural
Aula 1
Editora: Ática
Anexo 3
Aula 2
4. Como ela é?
Aula 3
Aula 4
A professora deve pedir que olhem o cartaz com as fotos e procurem em seus
parentes alguma característica parecida com a sua. Havendo alguma foto ou
criança negra,deficentes físicos,auditivos e visuais na sala, a professora
poderá ressaltá-las, trabalhando o respeito as diferenças.
Obs. Embora o livro trate de diferenças racias aproveitamos para incluir todos
os tipos de deficiências.
Módulo lV
Aula 1
Aula 2
• Dividir a turma em grupos para que reescrevam um novo final para o filme.
(Determinados pontos que acharem necessário mudar)
• Fazer uma dramatização destes finais.
Aula 3
• Formar um grande e único grupo para o debate final, no qual serão discutidas
as questões sobre preconceito (questões dos negros, deficientes físicos,
índios, gordos, magros), valores morais (respeito, tolerância, compreensão,
bondade etc.), Bullying (apelidos, xingamentos etc.), exclusão e inclusão, e os
textos finais idealizados pelos alunos.
Aula 4
Módulo V
Material necessário
Jornais, revistas, vídeos, gravadores, máquinas fotográficas, mapas.
Aula l
Com fotos antigas e recentes de diferentes bairros da cidade em que fica a
escola, estimule os alunos a observar as principais mudanças ocorridas no
espaço. Peça que, após entrevistar parentes, eles preparem uma apresentação
oral sobre a memória das alterações ao longo do tempo.
Aula 2
Com um mapa, mostre que essa modernização urbana criou tipos distintos de
construções em vários lugares. É importante debater os níveis sociais pela
observação das formas de moradia e das condições da infraestrutura. Um
quadro de fotos pode ser montado em uma atividade de colagem para que a
turma perceba o mosaico que forma a cidade. Mostre algumas imagens de
favelas e oriente os estudantes a debater a localização delas em relação ao
centro. Faça com que eles relacionem a presença dessas habitações com as
condições físicas do terreno - córregos, encostas de risco, beira de grandes
estradas, aterros sanitários etc.
Aula 3
Aula 4
Módulo Vl
Não ao preconceito
Aula l
Reúna a turma em círculo para ouvir você ler histórias que tratem da
diversidade e valorizem o respeito à diferença. Peça que todos comentem. A
roda de conversa pode ser aproveitada para debater eventuais conflitos
gerados por preconceitos.
Aula 2
Convide os pais para fazer, junto com os filhos, uma oficina de bonecos
negros. Ofereça o material necessário.
Depois de prontos, deixe-os à disposição na sala para as brincadeiras ou
organize um revezamento para que as crianças possam levá-los para casa.
Os pequenos criam laços com esses objetos e se reconhecem neles.
Aula 3
Aula 4
Módulo Vll
Aula l
Debater com os alunos sobre comportamento agressivo físico e moral.
Módulo Vlll
Aula
Anexo 4
Aula 3
Aula 4
Módulo VIII
BIBLIOGRAFIA
FANTE, Cléo. Fenomeno Bullying. Programa Educar para a paz. Verus
Editora. Campinas, SP: 2005.
www.procob.blogspot.com
ANEXO 1
Os Direitos das Crianças
Os pais.
Alimentaçao, Moradia,
Toda criança.
A responsabilidade.
Anexo ll
O PATINHO FEIO
_ Onde é que irá o Patinho Feio com este frio? Não parava de nevar. Escondeu-se
debaixo de uns troncos e foi ali que a velhinha com um cãozinho o encontrou.
_ Pobrezinho! Tão feio e tão magrinho! E levou-o para casa.
Lá em casa, trataram muito bem dele. Todos, menos um gatinho cheio de ciúmes, que
pensava: “Desde que este patinho está aqui, ninguém me liga”.
Voltou a primavera. A velha cansou-se dele, porque não servia para nada: não punha
ovos e, além disso, comia muito, porque estava a ficar muito grande.
O gato então aproveitou a ocasião:
_ Vai-te embora! Não serves para nada!
A nadar chegou a um lago em que passavam dois belos cisnes que olhavam para ele.
O Patinho Feio pensou que o iriam enxotar. Muito assustado, ia esconder a cabeça
entre as asas, quando, ao ver-se refletido na água, viu nada mais, nada menos, do
que um belo cisne que não era outro senão ele próprio.
Os cisnes desataram a voar e o Patinho Feio fugiu atrás deles.
Quando passou por cima da sua antiga quinta, os patinhos, seus irmãos, olharam para
eles e exclamaram:
_ Que cisnes tão lindos!
Moral da história: nem sempre o que importa é a aparência e sim o interior das
pessoas.
Anexo lll
MENINA BONITA DO LAÇO DE FITA
A pele era escura e lustrosa, que nem o pelo da pantera negra na chuva.
Ainda por cima, a mãe gostava de fazer trancinhas no cabelo dela e enfeitar
com laços de fita coloridas.
Ela ficava parecendo uma princesa das terras da África, ou uma fada do Reino
do Luar.
E pensava:
- Ah, quando eu casar quero ter uma filha pretinha e linda que nem ela...
- Menina bonita do laço de fita, qual é o teu segredo para ser tão pretinha?
O coelho saiu dali, procurou uma lata de tinta preta e tomou banho nela.
Ficou bem negro, todo contente. Mas aí veio uma chuva e lavou todo aquele
pretume, ele ficou branco outra vez.
- Menina bonita do laço de fita, qual é o seu segredo para ser tão pretinha?
- Ah, deve ser porque eu tomei muito café q uando era pequenina.
O coelho saiu d ali e tomou tanto ca fé que perdeu o sono e passou a noite
toda fazendo xixi.
Mas não ficou nada preto.
- Menina bonita do laço de fita, qual o teu segredo para ser tão pretinha?
- Ah, deve ser porque eu comi muita jabuticaba quando era pequenina.
- Menina bonita do laço de fita, qual é teu segredo pra ser tão pretinha?
A menina não sabia e... Já ia inventando outra coisa, uma história de feijoada,
quando a mãe dela que era uma mulata linda e risonha, resolveu se meter e
disse:
Aí o coelho, que era bobinho, mas nem tanto, viu que a mãe da menina devia
estar mesmo dizendo a verdade, porque a gente se parece sempre é com os
pais, os tios, os avós e até
com os parentes tortos. E se ele queria ter uma filha pretinha e linda que nem a
menina, tinha era que procurar uma coelha preta para casar.
Não precisou procurar muito. Logo encontrou uma coelhinha escura como a
noite, que achava aquele coelho branco uma graça.
- Coelha bonita do laço de fita, qual é o teu segredo para ser tão pretinha?
A Abelha Chocolateria
Era uma vez uma abelha que não sabia fazer mel.
Na colméia havia umas 50 mil abelhas e Anita era a única com esse problema. Ela se
esforçava muito, muito mesmo. Mas nada de mel...
Todos os dias, bem cedinho, saía atrás das flores de laranjeira, que ficavam nas
árvores espalhadas pelo pomar. Com sua língua comprida, ela lambia as flores e
levava seu néctar na boca. O corpinho miúdo ficava cheio de pólen, que ela carregava
e largava, de flor em flor, de árvore em árvore.
Anita fazia tudo direitinho. Chegava à colméia carregada de néctar para produzir o
mais gostoso e esperado mel e nada! Mas um dia ela chegou em casa e de sua língua
saiu algo muito escuro.
Todo mundo sabe que os zangões se zangam à toa, mas aquela história estava
ficando feia demais. Em vez de mel, Anita estava produzindo algo doce, mas muito
estranho.
Todas as abelhas começaram a zumbir e a zombar da pobre Anita. A única que ficou
ao lado dela foi Beatriz, uma abelha mais velha e sábia.
Um belo dia, um menino viu aquele mel escuro e grosso sobre as plantas próximas da
colméia, que Anita tinha rejeitado de vergonha. Passou o dedo, experimentou e,
surpreso, disse:
Era mesmo um tipo de chocolate diferente, original, animal, feito pela abelha Anita, ora
essa, por que não...
Nesse momento, Anita, que ouvia tudo, esboçou um tímido sorriso. Beatriz, que
também estava ali, deu-lhe uma piscadela, indicando que tinha tido uma idéia
brilhante.
No dia seguinte, lá se foram Anita e Beatriz iniciar uma parceria incrível: fundaram
uma fábrica de pão de mel, juntando o talento das duas para produzir uma deliciosa
combinação de mel com chocolate.