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FACULDADE SALESIANA DOM BOSCO – LESTE

CURSO TECNOLOGO DE GESTÃO AMBIENTAL

NABY RODRIGUES HAYDEN

INTRODUÇÃO AO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

MANAUS
2018
FACULDADE SALESIANA DOM BOSCO – LESTE
CURSO TECNOLOGO DE GESTÃO AMBIENTAL

NABY RODRIGUES HAYDEN

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado


a Faculdade Salesiana Dom Bosco como
requisito para obtenção do Titulo de
Tecnólogo em Gestão Ambiental.

MANAUS
2018
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO........................................................................................................3

2. A HISTÓRIA E AS BASES DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL.............4


2.1 Caracterização de Sustentabilidade Ambiental.....................................................5
2.1.1 Como acontece o Desenvolvimento Sustentável...............................................6
2.1.2 O que é o Desenvolvimento sustentável como estratégia empresarial.............7
2.2 IDENTIFICAÇÃO DOS CONCEITOS SOBRE DESENVOLVIMENTO
SUSTENTÁVEL..........................................................................................................8
2.2 Discorra sobre Ética, Moral e Valores ligados ao meio....................................... 9
2.2.1 Conceito da ética nos negócios........................................................................10
2.2.2 Indicadores da sustentabilidade ambiental.......................................................11
2.3 ESTUDO DE CASO: sobre Desenvolvimento Sustentável..................................12
3. Conclusão.............................................................................................................13
Referências bibliográficas..........................................................................................14

1. Introdução
O termo desenvolvimento sustentável surgiu a partir do conceito de eco
desenvolvimento, proposto durante a Primeira Conferência das Nações Unidas para
o Meio Ambiente e Desenvolvimento, em Estocolmo, na Suécia, em 1972.
Segundo a Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento da
Organização das Nações Unidas, desenvolvimento sustentável é aquele capaz de
suprir as necessidades dos seres humanos, sem comprometer a capacidade do
planeta para atender as futuras gerações. Com isso, a ONU denominou a década
de 1960 como a "Primeira Década das Nações Unidas para o Desenvolvimento",
acreditando que a cooperação internacional proporcionaria um crescimento
econômico pela transferência de tecnologia, experiência e fundos monetários, de
modo a resolver os problemas dos países mais pobres. Essa atitude foi conveniente
para os países mais desenvolvidos. Se por um lado isso restringia a implantação de
indústrias poluidoras em seus territórios, por outro, eles tinham para onde transferir
suas fábricas: os países menos desenvolvidos, que encorajavam a instalação
dessas indústrias, para impulsionar seu próprio desenvolvimento.
Em 1960, com as missões espaciais e a implantação de um sistema de
satélites para o sensoriamento remoto da Terra, tornou-se possível monitorar
integradamente os vários processos atmosféricos e climáticos. Surgindo assim uma
nova perspectiva de se ver o planeta, tornando possível a criação de um programa
de conservação ambiental.
Em 1972, na Conferência das Nações Unidas sobre o Ambiente Humano em
Estocolmo, foi reconhecido o relacionamento entre os conceitos de conservação
ambiental e desenvolvimento industrial; e foram discutidos os efeitos causados pela
pela falta de planejamento na utilização de recursos naturais e foram estabelecidos
critérios claros de poluição, pobreza e ecodesenvolvimento.
Diante desse histórico, pretende-se elaborar um estudo de caso, na
Comunidade do Jandira, para avaliar o impacto ambiental ocasionado pela pesca
predatória na Paia Costa do Aruanâ Município de Iranduba no Estado do Amazonas.

TEMA: A História do Desenvolvimento Sustentável


2. A HISTÓRIA E AS BASES DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
2.1 Caracterização de Sustentabilidade Ambiental
A Declaração de Política de 2002 da Cúpula Mundial sobre o
Desenvolvimento Sustentável em Joanesburgo, África do Sul, afirma que ele está
construído sobre três pilares interdependentes: desenvolvimento econômico,
desenvolvimento social e proteção ambiental.
Isso quer dizer que se não houver conscientização e o reconhecimento da
importância do desenvolvimento sustentável, sua complexidade e o
interrelacionamento de seus pilares com as diversas questões ambientais, esta
geração deixará para trás solos pobres, falta de água, ar poluído. Para evitar que
isso ocorra os estilos de vida das nações desenvolvidas e a economia mundial
precisam urgentemente ser reestruturados, visando a preservação do meio
ambiente, ainda que essas questões vá de encontro com os interesses de grandes
grupos econômicos.

2.1.1 Como acontece o Desenvolvimento Sustentável


Acredita-se que o desenvolvimento sustentável acontece quando de modo
integrado, une conservação ambiental, a justiça social e o crescimento econômico,
para suprir as necessidades atuais e futuras. Ligando à sobrevivência, seja do
planeta, da espécie humana ou dos empreendimentos econômicos. Atualmente o
avanço das novas tecnologias podem encurtar esse caminho, levando Informação,
apresentando soluções, encorajando e inspirando pessoas, promovendo e
disseminando princípios e práticas que precisam ser incorporados por todos.

2.1.2 O que é o Desenvolvimento Sustentável como estratégia empresarial


De acordo com Almeida, Cavalcanti e Mello (2004, p. 18),

[...] o desenvolvimento sustentável é um processo de mudança, e os rumos


para o desenvolvimento ambiental devem levar em consideração as
necessidades das futuras gerações. Na visão dos autores, conceitua-se o
ciclo de vida de um produto como sendo a contabilização dos impactos
sobre o meio ambiente, decorrentes de todas as etapas que lhe são
peculiares, desde sua concepção mercadológica,planejamento, produção,
transporte, consumo e descarte, até o que dele vai para o lixo[...]
Segundo esses autores a sustentabilidade exerce influencia nas estruturas de
poder das organizações, além de exigir o equilíbrio dos objetivos econômicos,
sociais e ambientais. E que são com base nesse tripé que as organizações devem
orientar as suas decisões. Atuando de maneira cada vez mais equilibrada, entre
governos, empresas e organizações da sociedade civil. A melhor compreensão
desses três fatores proporcionará a redução dos impactos prejudiciais à sociedade,
como por exemplo, no que diz respeito às concessões ambientais, instrumentos
fundamentais para consolidar o desenvolvimento sustentável, mas que ainda estão
atrelados ao modelo antigo de comando e controle.
Ainda na dimensão econômica são abordados os conceitos econômicos
relacionados aos termos sociais e ambientais e não apenas na lucratividade
empresarial. Além das oposições entre o crescimento econômico e a preservação do
ambiente, surgem novas economias sustentáveis, baseadas no potencial produtivo
dos sistemas ecológicos, nos valores culturais e em uma gestão participativa das
comunidades locais, que segundo (LEFF, 2007),

[...] partir daí, surge o desafio de criar estratégias que permitam unir as
economias locais com a economia de mercado de forma a preservar a
autonomia cultural e as condições ecológicas para o desenvolvimento
sustentável de cada comunidade.

2.2 IDENTIFICAÇÃO DOS CONCEITOS SOBRE DESENVOLVIMENTO


SUSTENTÁVEL

2.2 Discorra sobre Ética, Moral e Valores ligados ao meio ambiente

Para Domeneghetti (2007, p. 48),


[...] o conceito de sustentabilidade embasado no tripplebottomline, ou tripé
do resultado econômico financeiro versus resultado social versus resultado
ambiental, é cada vez mais valorizado por acionistas, clientes e
colaboradores, tornando-se um imperativo para o sucesso das corporações.

Ou seja, ele está se referindo a uma nova forma de conduzir as atividades


empresariais. Desse modo a empresa se relaciona com seus acionistas, clientes,
sociedade, fornecedores, meio ambiente e seus funcionários levando-os a refletir
sobre os valores, a postura ética, visto que todos esses são corresponsáveis pelo
crescimento da organização.
2.2.1 Conceito da ética nos negócios
Para Paim (1992),
[...] o ato moral, como manifestação concreta do comportamento moral dos
indivíduos reais, é unidade indissolúvel dos aspectos ou elementos que o
integram: motivo, intenção, decisão, meios e resultados, por isso, o seu
significado não se pode encontrar num só deles com exclusão dos demais.

Para ele o ato moral concreto faz parte de um contexto normativo (código
moral), que vigora numa determinada comunidade, o qual lhe confere sentido. Ou
seja o ato moral, como ato consciente e voluntário, supõe um a participação livre do
sujeito em sua realização que, embora incompatível com a imposição forçada das
normas, não o é com necessidade histórico-social que o condiciona.
Observando esses traços, podemos concluir que a moral como um sistema
de normas, princípios e valores, segundo o qual são regulamentadas as relações
mútuas entre os indivíduos ou entre estes e a comunidade, de tal maneira que estas
normas, dotadas de um caráter histórico e social, sejam acatadas livres e
conscientemente, por uma convicção íntima, e não de uma maneira
mecânica,externa ou impessoal.

2.2.2 Indicadores da sustentabilidade ambiental


Os indicadores ambientais foram inicialmente a ser utilizados durante a
década de 70 e 80. Sendo o governo holandês o pioneiro na adoção de indicadores
ambientais, em 1989, para avaliar os resultados da implementação do Plano de
Política Ambiental Nacional.

A função dos indicadores na avaliação da sustentabilidade ambiental


Os indicadores de sustentabilidade são ferramentas utilizadas para auxiliar no
monitoramento da operacionalização do desenvolvimento sustentável, sendo a sua
principal função fornecer informações sobre o estado das diversas dimensões
ambientais, econômicas, socioeconômicas, culturais, institucionais, etc. que
compõem o desenvolvimento sustentável do sistema na sociedade.
Segundo (VAN BELLEN, 2006),

[...] os indicadores tem por objetivo reunir e quantificar informações de um


modo que sua importância se destaque, simplificando informações sobre
fenômenos complexos tentando melhorar com isso o processo de
comunicação.
Para (SILVA, CORREIA E CÂNDIDO, 2010),

[...] os indicadores também têm sido utilizados como ferramenta padrão,


auxiliando na compreensão das informações sobre fenômenos complexos,
em diversos estudos nacionais e internacionais, pois permite verificar os
impactos das ações humanas no ecossistema.

E ainda de acordo com BENETTI (2006),

[...] um indicador é uma ferramenta desenvolvida para obter informações


referentes a uma dada realidade, tendo como característica principal a
capacidade de sintetizar um conjunto complexo de informações, restando
apenas o significado essencial dos aspectos analisados.

Diante das afirmações dos referidos autores, observa-se que um dos maiores
desafios enfrentados na quantificação ou qualificação da sustentabilidade consiste
na elaboração de metodologias adequadas que permitam avaliar a sustentabilidade
de realidades locais, regionais ou nacionais, posto existirem diferentes
características e peculiaridades inerentes aos aspectos sociais, econômicos,
ambientais, culturais e institucionais
Pois afirma (LIRA, 2008), que os indicadores são,

[...] considerados o principal componente da avaliação do progresso em


relação a um desenvolvimento dito sustentável, os indicadores podem ser
um instrumento adequado para compatibilizar o crescimento econômico
com a preservação ambiental e justiça social, principalmente porque nestes
sistemas de indicadores estão contidas todas as informações pertinentes à
situação econômica, social, e ambiental de um espaço geográfico em um
determinado período.

De acordo com a OCDE (1993), o método PER apresenta a vantagem de


evidenciar os elos entre a atividade humana e o ambiente e, ajudar os tomadores de
decisão e o público a perceber a interdependência entre as questões ambientais e
as outras (sem, todavia, esquecer que existem relações mais complexas nos
ecossistemas e nas interações meio ambiente-sociedade).
Nele, os indicadores são divididos em três categorias: Indicadores da pressão
ambiental, que descrevem as pressões das atividades humanas sobre o ambiente,
incluindo a quantidade e qualidade dos recursos naturais;Indicadores das condições
ambientais ou de estado, e referem-se à qualidade do ambiente e à qualidade e
quantidade dos recursos naturais. Eles devem fornecer uma visão da situação do
ambiente e sua evolução no tempo, não das pressões sobre ele; Indicadores das
respostas sociais, que são medidas que mostram a resposta da sociedade às
mudanças ambientais, podendo estar relacionadas à prevenção dos efeitos
negativos da ação do homem sobre o ambiente, à paralisação ou reversão de danos
causados ao meio, e à preservação e conservação da natureza e dos recursos
naturais.

Fonte: Google

2.3 ESTUDO DE CASO: sobre Desenvolvimento Sustentável


A pesquisa para a coleta de dados e análise, será realizada na comunidade
do Jandira, para avaliar os prejuízos ambientais, e o impacto social e econômico
ocasionado pela pesca predatória naquela localidade.

3. CONCLUSÃO
Cada vez mais a sociedade tem se voltado para as questóes ambientais, de
proteção e defesa do consumidor, qualidade dos produtos e qualidade de vida. Com
isso, surge o desafio de incorporar a ecológia no planejamento estratégico e na
estrutura organizacional das empresas.
Neste contexto, o presente estudo será realizado em uma comunidade
ribeirinha, no seguimento da pesca, no Município de Iranduba. a fim de se verificar
as ações sustentáveis desenvolvidas in loco.. Este trabalho tem como objetivo geral
buscar as ações mais relevantes desenvolvidas pela comunidade juntamente com
osindicadores de sustentabilidade. Onde serão destacadas como relevantes várias
das ações desenvolvidas pela comunidade. O presente trabalho proporcionará um
auxílio aos colaboradores da comunidade e demais envolvidos no processo, tanto na
conscientização de cada um quanto à preservação do meio ambiente como também
a terem ciência sobre a relevância das ações desenvolvidas pelo mesmo. Após
serão levantadas as dimensão sustentáveis nas esferas econômica, social e
ambiental, como também sugestões de melhoria para a vida da comunidade,

REFERÊNCIAS

ALMEIDA, Josimar Ribeiro de; CAVALCANTI, Yara; MELLO, Claudia dos Santos.
Gestão ambiental:planejamento, avaliação, implantação, operação e
verificação. 2. ed., rev. e atualizado. Rio de Janeiro: Thex Ed, 2004.

BENETTI, L. B. Avaliação do índice de desenvolvimento sustentável do


município de Lages (SC) através do método do Painel de Sustentabilidade.
2006. 215f. Tese (Doutorado em Engenharia Ambiental) – Curso de Pós-Graduação
em Engenharia Ambiental, Universidade Federal de Santa Catarina, 2006.

DOMENEGUETTI, Daniel. Trate a sustentabilidade corporativa como ativo de


valor. Consumidor Moderno, edição sustentabilidade. Ano 11, no 116. São Paulo:
Grupo Padrão, p. 48-49, jul. 2007.

LEFF, Enrique. Saber ambiental: sustentabilidade, racionalidade, complexidade,


poder. Petrópolis, RJ: Vozes, 2001.

LIRA, W. S; CÂNDIDO, G. A. Análise dos modelos de indicadores no contexto


do desenvolvimento sustentável. Revista Perspectivas Contemporâneas,
Paraná, v. 3, n. 1, 2008.

ORGANIZATION FOR ECONOMIC COOPERATION AND DEVELOPMENT -


OCDE, 1993.Organization for economic cooperation and development: coreset
of indicators for environmental performance reviews; a synthesis report by the
group on the state of the environment. Paris: OCDE, 1993.

PAIM, A. Modelos Éticos, Introdução ao Estudo da Moral. São Paulo: Ibrasa,


1992.

http://www.ecodesenvolvimento.org/ecodesenvolvimento#ixzz5Lfn5ZGG7
Acesso em: 17 jul. 2017.

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