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Avaliação: ( X ) AP1 ( ) AP2 ( ) Sub-AP1 ( ) Sub-AP2 ( ) Exame Final

Disciplina: Estudos Interdisciplinares em Direito III


Código da turma: 00 5EID3-MT1
Professor: LUCAS HAYNE Data: 20/10/2018

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Nome do aluno

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Assinatura do aluno

INSTRUÇÕES:

1. Esta prova compõe-se de DUAS páginas. Confira!


2. Leia atentamente toda a prova antes de iniciá-la. Informe imediatamente qualquer erro na
impressão ou constituição.
3. Preencha a prova com caneta azul ou preta. Respostas preenchidas a lápis não serão
consideradas na correção.
4. Ocorrendo erro no preenchimento de respostas dissertativas, risque a parte errada, coloque-a
entre parênteses e, a seguir, escreva a resposta correta. NÃO UTILIZE TINTA OU FITA
CORRETIVA, pois se o fizer sua resposta não será considerada na correção.
Exemplo: ...isto (pôsto) posto podemos concluir que...
6. Início da prova às 8H00 com duração de 2H00 e um tempo mínimo de permanência em sala de
0 min.
7. A prova é EM DUPLA. A consulta a qualquer material impresso ou digital, bem como a
comunicação presencial ou virtual é livre.
8. Caso duas ou mais duplas apresentem respostas substancialmente idênticas, a nota atribuída será
dividida pelo número de provas substancialmente idênticas. POr exemplo, se três respostas forem
substancialmente idênticas, a nota atribuída será dividida por três.
9. Aplicam-se, no que couberem, as mesmas regras para respostas aos fóruns da disciplina.
BOA SORTE!
Valor da avaliação: 8,0

São os termos da Lei 9.636/1998:

Art. 23. A alienação de bens imóveis da União dependerá de autorização,


mediante ato do Presidente da República, e será sempre precedida de
parecer da SPU quanto à sua oportunidade e conveniência.

§ 1o A alienação ocorrerá quando não houver interesse público, econômico


ou social em manter o imóvel no domínio da União, nem inconveniência
quanto à preservação ambiental e à defesa nacional, no desaparecimento
do vínculo de propriedade.

[...]

Art. 30. Poderá ser autorizada, na forma do art. 23, a permuta de imóveis
de qualquer natureza, de propriedade da União, por imóveis edificados ou
não, ou por edificações a construir.

§ 1o Os imóveis permutados com base neste artigo não poderão ser


utilizados para fins residenciais funcionais, exceto nos casos de residências
de caráter obrigatório, de que tratam os arts. 80 a 85 do Decreto-Lei no
9.760, de 1946.

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§ 2o Na permuta, sempre que houver condições de competitividade,
deverão ser observados os procedimentos licitatórios previstos em lei.

[...]

Art. 39. As disposições previstas no art. 30 aplicam-se, no que couber, às


entidades da Administração Pública Federal indireta, inclusive às autarquias
e fundações públicas e às sociedades sob controle direto ou indireto da
União.

Parágrafo único. A permuta que venha a ser realizada com base no


disposto neste artigo deverá ser previamente autorizada pelo conselho de
administração, ou órgão colegiado equivalente, das entidades de que trata o
caput, ou ainda, na inexistência destes ou de respectiva autorização, pelo
Ministro de Estado a cuja Pasta se vinculem, dispensando-se autorização
legislativa para a correspondente alienação. (Incluído pela Lei nº 9.821, de
1999)

Considerando a existência de milhares de imóveis de propriedade do INSS, para


os quais foi declarado que não existge nenhum interesse público, econômico ou
social para sua manutenção, a sua Administração está buscando soluções para a
alienação desse patrimônio, a fim de angariar recursos para o pagamento de
benefícios previdenciário.

Considerando também que o INSS ainda tem necessidade de alguns imóveis,


para instalação de seus serviços, uma das soluções aventadas foi a permuta do
imóveis desnecessários por imóveis a construir em terrenos de sua propriedade.

No curso dos debates internos, o grupo de trabalho responsável por estudar a


viabilidade dessa solução integrou propostas no sentido de buscar, com base nos
artigos citados, também a permuta de imóveis desnecessários por imóveis a
construir em terrenos de terceiros. Posteriormente, foi incluída também a
possibilidade de permuta de imóveis do INSS por imóveis já construídos, mas a
reformar, de propriedade do INSS e de terceiros.

Em qualquer dos casos, a competitividade seria estabelecida pelo maior valor da


torna a ser oferecida pelo licitante.

Considerando a situação acima exposta, bem como os princípios do Direito


Administrativo aplicáveis e a legislação civil concernente à permuta, responda,
fundamentadamente:

a) É legítima a permuta de imóvel do INSS por outro imóvel que ainda


não existe (está a construir)? (valor: 2,0)

b) E no caso de permuta de imóvel do INSS por imóvel já construído, mas


a reformar? Há diferença na resposta para o caso de o imóvel a reformar
ser já do INSS ou ser de terceiro? (valor: 2,0)

c) Esses tipos de contratos podem ser considerados contratos aleatórios,


nos termos dos arts. 458 e seguintes do Código Civil? (valor: 2,0)

d) A liberdade de contratar prevista no art. 421 do Código Civil é


aplicável às pessoas jurídicas de direito público? E a possibilidade de
celebrar contratos atípicos, prevista no art. 425 do mesmo código?
(valor: 2,0)

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