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Teoria das Relações Internacionais I – 2020/2

3. Liberalismo
3.1. Antecedentes
-Tradição Liberal:
*foco no indivíduo, liberdade de escolha e igualdade
*direitos naturais: vida, liberdade, propriedade
*Estado: necessário para proteger o indivíduo de ameaças
externas e, internamente, dos que não respeitam as regras
- autores pontuais:
*Thomas More “Utopia”(1587)
Ilha perfeita
Legitimidade da guerra
Comércio internacional justo
*Abbé de Saint-Pierre “Projeto para tornar a paz perpétua na
Europa” (1713)
Ideais pan-europeus
Paz através de uma aliança entre os Estados cristãos
Manutenção do status quo
*Immanuel Kant “A paz perpétua” (1795)
Federação de Estados pacífica
Papel central das instituições

3.2. Pilares
I. Livre Comércio
- as relações de comércio mais intensas levariam a uma
interdependência entre os países
- a troca comercial, gradualmente, substituiria a guerra como padrão
de relação entre os Estados. Há uma incompatibilidade entre
comércio e guerra
- intercâmbio comercial como função civilizadora nas relações
internacionais

II. Instituições
- Cosmopolitismo (séc.XVIII): ideia de que a humanidade faz parte de
uma mesma comunidade moral
- bases jurídicas e morais para o relacionamento dos Estados:
organizações supranacionais
- Grotius: “Sobre o direito da guerra e da paz”: 1º grande obra sobre
o direito internacional, defesa do conceito de sociedade internacional
Direito natural: vida, propriedade, auto-defesa
Direito das nações: baseado no direito natural

III. Democracia
- Estados democráticos tendem a manter relações pacíficas, quanto
mais democracias, maior a chance de construção de uma zona de
paz democrática
- opinião pública: a vida é um direito fundamental, os indivíduos irão
agir visando proteger a vida, a liberdade e o bem-estar material

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