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PROCEDIMENTO PARA AUTOMATIZAÇÃO DE

VERIFICAÇÃO ESTRUTURAL DE UMA TORRE METÁLICA


DE TELECOMUNICAÇÕES
Glauco José de Oliveira Rodrigues
Coordenação de Pós Graduação e Pesquisa / Engenharia Civil – UNISUAM
Av. Paris 72, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
glaucoj@unisuam.edu.br

Departamento de Engenharia Civil – FURNAS CENTRAIS ELÉTRICAS S.A.


Rua Real Grandeza, 219, A504, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
glauco@furnas.com.br

Alex Leandro de Lima


Faculdade de Engenharia Civil de Nova Iguaçu – UGB
Rua Antenor de Moura Raunhetti 152, Nova Iguaçu, RJ, Brasil.
alex_leandro@lamcso.coppe.ufrj.br

Resumo: Com objetivo de melhorar a qualidade e atender a demanda no sistema de


telecomunicações da empresa Furnas Centrais Elétricas S.A., que utiliza
maciçamente o sistema de comunicação por microondas, tornou-se necessária a
modernização, através de digitalização, da rota de telecomunicações de Itaipu.
Localizada na referida rota, encontra-se a torre situada à localidade de Angatuba,
SP, que será acrescida de antena parabólica com 2,40m de diâmetro máximo.
Torna-se então necessária uma reavaliação estrutural da mesma, devido ao
acréscimo de cargas relativas à instalação desta nova antena parabólica.
Para tanto, serão considerados acréscimos nas cargas verticais, que inclui o peso
das antenas, bem como nas cargas horizontais, devido ao aumento da superfície
vélica.
O presente trabalho tem por objetivo apresentar os critérios de cálculo, bem como o
interfaceamento entre as ferramentas computacionais utilizadas, com o objetivo de
consolidar a metodologia de automatização do processo de análise e verificação
estrutural, para que o mesmo possa ser adaptado a casos similares, bem como
apresentar o resultado da avaliação estrutural da torre de Angatuba, dentro da
metodologia proposta.
A referida torre é descrita como estaiada, com 47,65m de comprimento vertical em
seção triangular eqüilátera constante, com 1,25m de comprimento lateral. As barras
verticais, bem como as diagonais, são compostas por cantoneiras de abas iguais.
Serão utilizadas, basicamente, duas ferramentas computacionais: O software
comercial Metálicas 3D (Cype Ingenieros) e o software freeware Auto Ventos Torres
(UNICAMP).

Palavras-Chave: Estruturas metálicas; Torres estaiadas; Automatização de projetos.


1. INTRODUÇÃO
As torres utilizadas para a sustentação de antenas variam principalmente quanto à
geometria, ao modelo e ao material utilizado, porém, de uma forma geral, podemos
ter as seguintes formas básicas: torres estaiadas quadradas, torres estaiadas
triangulares, torres autoportante quadradas, torres autoportante triangulares e
postes de concreto ou metálico.
As torres estaiadas são constituídas por um corpo metálico esbelto e modulado, fixo
por estais ao longo de sua extensão. Este corpo metálico é formado por módulos
com cerca 5m ou 6m cada, contendo montantes (colunas), diagonais, travessas,
barras de travamento (diafragmas), com ligações parafusadas ou soldadas,
possuindo seção transversal quadrada ou triangular. Os estais são constituídos por
cordoalhas de aço fixadas ao longo da torre e às fundações (blocos de ancoragem).
Estas torres são as mais econômicas e fáceis de montar, porém, exige um terreno
de área considerável para sua instalação, na ordem de dez vezes a área daquele
utilizado em uma estrutura autoportante de mesma altura.
Não existe padrão de referência para caracterização ou padronização de todos os
modelos de torres metálicas estaiadas. Normalmente, estas torres são projetadas
com base em características de torres existentes, de modo a atender necessidades
específicas.
Os perfis estruturais mais comumente utilizados são cantoneiras simples de abas
iguais de aço ASTM A36, conhecido comercialmente no Brasil como MR250, que
tem tensão de ruptura entre 400MPa a 500MPa e módulo de elasticidade igual a
205GPa.
Deve-se instalar próximo ao topo das torres metálicas estaiadas um dispositivo
especial que, através da utilização de estais adicionais num mesmo nível e
afastados dos montantes formando braços de alavanca adequados, absorvam os
esforços de torção, sendo, portanto conhecidos como dispositivo antitorção.
Os estais são, em geral, constituídos de cabos de aço de sete fios (1+6) com alma
de aço e protegidos contra corrosão com capa protetora de zinco. Os cabos devem
ser do tipo HS (High Strenght) ou EHS (Extra High Strenght) com diâmetro máximo
de 16mm. Os cabos de aço estão sujeitos a dois tipos de deformação longitudinal: a
elástica e a estrutural. A deformação elástica é diretamente proporcional à carga
aplicada e ao comprimento do cabo e inversamente proporcional ao seu módulo de
elasticidade e a área da seção do cabo. A deformação estrutural, por sua vez, é a
deformação causada pelo ajustamento dos fios do cabo, sendo permanente e
começando logo que é aplicada uma carga no mesmo.

2. FERRAMENTAS COMPUTACIONAIS UTILIZADAS


Existem no mercado, alguns softwares para análise e dimensionamento de
estruturas metálicas. Estes são amplamente utilizados pelos calculistas de estruturas
metálicas, devido à competitividade do mercado e a grande produtividade que
proporcionam. Neste trabalho, será utilizado o software Metálicas 3D (Cype
Ingenieros).
O Metálicas 3D é um software para cálculo de estruturas metálicas usuais,
constituídas por perfis laminados, perfis soldados e perfis de chapa dobrada. O
software permite gerar geometrias automaticamente ou importá-la no formato dxf. A
análise é feita pelo método da rigidez direta e a verificação é feita pelo Método dos
Estados Limites, com base na NBR 8800/86. O programa conta ainda com uma
poderosa ferramenta para otimização automática dos perfis.
Dentre os carregamentos atuantes em uma torre, destaca-se a ação do vento. Esta
foi considerada com o auxílio da ferramenta Auto Ventos Torres (Forti & Requena),
segundo critérios de cálculo da NBR 6123/87.

3. MODELO ESTRUTURAL COMPUTACIONAL


O modelo estrutural da torre metálica estaiada estudada neste trabalho possui seção
triangular eqüilátera, com 1,25m de lado. Esta torre está apoiada diretamente em um
bloco de fundação através de um dispositivo articulado, que permite que a torre gire
em torno do eixo vertical da mesma. O primeiro nível de estais está posicionado a
17,6m da base e o segundo está posicionado a 39,5m da base. Os perfis
constituintes da superestrutura são cantoneiras de abas iguais em aço laminado A36
e os estais são em cabo de aço EHS em cordoalha de sete fios (1+6), fixados
através de blocos de ancoragem. A Figura 1, mostra a geometria da torre e a
locação dos estais.
No ponto de conexão dos estais com a torre foi considerado um apoio que
impedisse as translações horizontais e deixasse livre a translação vertical. Na base
da torre, foram considerados elementos rígidos ligando os montantes da torre e
considerado apenas um apoio no centro da seção da base da torre, permitindo que a
torre possa girar em torno do seu eixo vertical.
Os nós de fixação dos estais são considerados nós horizontalmente indeslocáveis.

Montante
Elementos rígidos

Ponto de conexão

Figura 1 – Elementos estruturais da torre descritos em sua seção transversal

A Tabela 1, mostrada a seguir descreve a relação dos materiais constituintes da


estrutura.

Tabela 1 – Relação dos materiais das barras


Elemento Perfil
Montantes
L 4” x 5/16”
(nos 12 primeiros metros)
Montantes
L 3” x 5/16”
(nos 35,65m restantes)
Diagonais L 2” x 3/16”
Elementos do dispositivo
L 2” x 3/16”
antitorção
Figura 2 – Vista em elevação e seção da torre
A ferramenta Metálicas 3D (Cype Ingenieros) reconhece um modelo gráfico 3D, em
formato dxf onde foi pré-modelada a estrutura. O programa interpreta cada
interseção entre barras como “nó” e cada segmento de reta como barra estrutural,
ficando como função do usuário a posterior definição dos tipos de perfis, tipos
materiais, tipos nós, condições de vinculação da estrutura (apoios) e carregamento.
A Figura 3 mostra o modelo gerado pelo AutoCAD® 2006 (Autodesk), e que serve
como modelo gráfico 3D, e a Figura 4 mostra este mesmo modelo importado pelo
Metálicas 3D, já convertido em modelo estrutural 3D.

Figura 3 - Modelo gráfico 3D que será transformado em modelo estrutural 3D

Figura 4 - Modelo estrutural em 3D


A vantagem da utilização do modelo gráfico 3D em dxf é que, com auxílio das
ferramentas da família CAD, torna-se fácil a tarefa da definição da geometria,
coordenadas etc, no auxílio da geração do modelo estrutural de forma mais rápida e
precisa, do que utilizando-se os recursos da própria ferramenta de cálculo estrutural.
Neste modelo todos os nós foram considerados rotulados apesar das ligações
serem, em geral, conectadas por dois ou mais para parafusos alinhados
(ocasionando o surgimento de pequenos momentos). Esta consideração se dá, pelo
fato dos elementos estruturais serem bastante delgados.

4. AÇÕES E CARREGAMENTOS
De um modo geral, as ações em torres metálicas são de natureza estática, sendo
portando subdivididas em ações permanentes e ações variáveis, de acordo com a
NBR 8800/86, Anexo B. As ações permanentes são constituídas pelo peso próprio
de todos os elementos constituintes da estrutura, incluindo peso de equipamentos e
instalações permanentes suportadas pela mesma.
As ações permanentes atuantes neste projeto foram: o peso próprio da estrutura,
peso das antenas, peso dos cabos coaxiais das antenas e peso da escada.
As ações variáveis são aquelas decorrentes do uso ou da ocupação da torre, que
neste trabalho foram constituídas pelas ações de vento e sobrecarga.
As ações devidas ao vento, comumente conhecidas por forças aerodinâmicas,
produzirão uma componente na direção do vento chamada de Força de Arrasto (Fa);
para o cálculo desta força deve-se conhecer um parâmetro aerodinâmico chamado
de Coeficiente de Arrasto (Ca). Para a determinação dos coeficientes de arrasto em
torres reticuladas, a norma NBR 6123 apresenta um gráfico, no qual estes
coeficientes variam de acordo com o índice de área exposta (η). Este índice é
definido como sendo a razão entre a área frontal efetiva de uma das faces do
reticulado e a superfície limitada pelo contorno do reticulado. Em torres de seção
triangular eqüilátera, são consideradas três incidências de vento, uma a 0°, outra a
30° e outra a 60º. Neste trabalho as forças de vento serão calculadas pelo método
estático descrito na NBR 6123. A seguir são apresentados os dados das ações,
tanto permanentes quanto variáveis, utilizadas neste trabalho.

Ações Permanentes:
• Peso próprio da estrutura: considerado automaticamente pelo Metálicas 3D;
• Escada: 0,12 kN/m;
• Cabos coaxiais: 0,30 kN/m;
• Antena parabólica: 1,0 kN;
Ações Variáveis:
• Pessoal de manutenção: 2,8 kN;
• Equipamento auxiliar: 1,5 kN;
• Forças de vento.

As forças horizontais de vento são consideradas atuando na estrutura da torre, na


escada de acesso (escada tipo marinheiro), nos cabos coaxiais das antenas e nas
antenas. Os parâmetros usados para a obtenção das forças de vento são:
• Velocidade básica do vento Vo = 45 m/s;
• Fator de ocupação S3 = 0.95;
• Categoria de rugosidade do terreno I;
• Classe B.
Conforme já exposto, com o auxílio da ferramenta Auto Ventos Torres (Forti &
Requena) e, com base nas características da torre informadas na seção 3, é
determinado o carregamento horizontal devido ação do vento na torre.
A Figura 5 mostra a tela de entrada de dados para a geração da geometria da torre
no Auto Vento Torres. Vale observar que a torre em estudo tem altura H igual a
47,65m, portanto foi usado o valor aproximado de 48m devido uma restrição do
programa (H/M e h/M devem ser exatos).

Figura 5 - Fornecimento das características geométricas da torre para obtenção da carga de vento

A Figura 6 mostra a tela para o cálculo dos coeficientes de arrosto; o dado de


entrada necessário é a área de exposição ao vento para cada subdivisão da torre,
que no presente trabalho foi de seis em seis metros. E a Figura 7 mostra os pontos
de aplicação das forças calculadas para cada nível considerado.

Figura 6 - Determinação dos coeficientes de arrasto


Figura 7 - Aplicação das componentes da carga de vento aos nós da torre de seção triangular

A seguir, é apresentado um resumo da listagem de dados da ferramenta Auto


Ventos Torres (Forti & Requena), contendo as informações necessárias para
obtenção dos referidos carregamentos, bem como os valores resultantes dos
mesmos.

Dados:
Velocidade básica Vo = 45 m/s
Fator de ocupação S3 = 0.95
Categoria de rugosidade do terreno 1
Classe B

Fator S1 a 6 m = 1
Fator S1 a 12 m = 1
Fator S1 a 18 m = 1
Fator S1 a 24 m = 1
Fator S1 a 30 m = 1
Fator S1 a 36 m = 1
Fator S1 a 42 m = 1
Fator S1 a 48 m = 1

1. CÁLCULO DA PRESSÃO DO VENTO

a. MÉTODO ESTÁTICO
Módulo Z(m) S2 Qest(N/m^2)
1 6 1.05 1235
2 12 1.1 1355
3 18 1.13 1431
4 24 1.15 1481
5 30 1.17 1534
6 36 1.18 1560
7 42 1.19 1586
8 48 1.2 1613
2. CÁLCULO DO COEFICIENTE DE ARRASTO

Módulo Phi Aefetiva(m^2) Ca(qualquer direção)


1 0.35 2.64 2.14
2 0.35 2.64 2.14
3 0.28 2.1 2.34
4 0.28 2.1 2.34
5 0.28 2.1 2.34
6 0.28 2.1 2.34
7 0.28 2.1 2.34
8 0.28 2.1 2.34

3. CÁLCULO DA FORÇA DE ARRASTO

a. MÉTODO ESTÁTICO
Módulo Z(m) Qest(N/m^2) Fai(N)Vento a qualquer direção
1 6 1235 6982
2 12 1355 7660
3 18 1431 7039
4 24 1481 7289
5 30 1534 7546
6 36 1560 7673
7 42 1586 7805
8 48 1613 7937

4. APLICAÇÃO DA FORÇA DE ARRASTO AOS NÓS DOS DIAFRAGMAS


a. MÉTODO ESTÁTICO
Vento 0º A B C D E F
Z = 0 1396 0 768 0 1396 0
Z = 6 2928 0 1611 0 2928 0
Z = 12 2940 0 1617 0 2940 0
Z = 18 2866 0 1576 0 2866 0
Z = 24 2967 0 1632 0 2967 0
Z = 30 3044 0 1674 0 3044 0
Z = 36 3096 0 1703 0 3096 0
Z = 42 3148 0 1732 0 3148 0
Z = 48 1587 0 873 0 1587 0

Vento 30º A B C D E F
Z = 0 873 524 663 384 1536 873
Z = 6 1830 1098 1391 805 3221 1830
Z = 12 1837 1102 1396 808 3234 1837
Z = 18 1791 1075 1361 788 3152 1791
Z = 24 1854 1113 1409 816 3264 1854
Z = 30 1902 1141 1446 837 3348 1902
Z = 36 1935 1161 1470 851 3405 1935
Z = 42 1968 1181 1495 866 3463 1968
Z = 48 992 595 754 437 1746 992
Vento 60º A B C D E F
Z = 0 489 873 628 1082 628 1082
Z = 6 1025 1830 1318 2270 1318 2270
Z = 12 1029 1837 1323 2278 1323 2278
Z = 18 1003 1791 1289 2221 1289 2221
Z = 24 1038 1854 1335 2299 1335 2299
Z = 30 1065 1902 1370 2359 1370 2359
Z = 36 1083 1935 1393 2399 1393 2399
Z = 42 1102 1968 1417 2440 1417 2440
Z = 48 556 992 714 1230 714 1230
A Tabela 2 apresenta a força devido ao vento nas antenas, bem como a sua cota de
aplicação. A antena situada na cota 35m é a antena que será acrescida, as demais
são as já existentes.
Vale observar que, estas forças estão sendo consideradas para a situação mais
desfavorável, ou seja, aquela em que a maior área exposta da antena está de frente
para o vento incidente. A Figura 8 mostra as forças de vento aplicadas nos nós da
estrutura para o vento incidindo a 0º. As cargas são divididas em dois nós.

Tabela 2 - Carga devido ao vento nas antenas e cota de aplicação


Cota q* Área da antena
Ca Força (N)
(m) (N/m2) (m2)
43 1613,00 1,2 1,00 1935,6
35 1560,00 1,2 4,52 8468,7
30 1534,00 1,2 1,00 1840,8
28 1507,00 1,2 1,00 1808,4
20 1456,00 1,2 1,00 1747,2
* Obtida do Auto Torre Ventos

Figura 8 - Aplicação de cargas ao modelo estrutural 3D, para a hipótese de vento 0º

5. RESULTADOS
Após a obtenção dos esforços, para a condição mais desfavorável, seguindo os
critérios de verificação segundo a NBR 8800/86, foram obtidos as seções dos perfis
da estrutura da torre.
Estes cálculos mostraram que os perfis utilizados atenderam aos diversos
carregamentos impostos, tanto nos critérios de esforços máximos, quanto nos
deslocamentos decorrentes.
A Figura 9 mostra o resultado da verificação dos perfis pelo Metálicas 3D em um
trecho do comprimento da torre, enquanto que a Figura 10 mostra a deformada da
torre para o vento incidindo a 0º.

Figura 9 - Resultados da verificação dos perfis pelo Metálicas 3D

Figura 10 - Resultado da análise para hipótese de carregamento de vento a 0º

6. CONCLUSÕES
No presente trabalho, foi proposta uma metodologia para verificação estrutural de
torres de telecomunicação que integra a utilização de três poderosas ferramentas
computacionais.
A primeira, gráfica, consagrada na elaboração de modelos tridimensionais, o
Autocad (Autodesk), utilizada na construção do pré-modelo estrutural, e definição
das características geométricas.
A segunda, o software Metálicas 3D (Cype Ingenieros), utilizada na construção do
modelo estrutural tridimensional e na análise estrutural dos elementos constituintes
da torre.
A terceira, o software Auto Ventos Torres (Forti & Requena), fundamental na
geração das cargas devidas ao vento em torres, em particular aquelas com seção
transversal triangular eqüilátera.
Para que se pudesse aplicar a metodologia aqui proposta, foi escolhida a torre da
rota de telecomunicações de Itaipu, sob controle da empresa Furnas Centrais
Elétricas S.A., situada na localidade de Angatuba, SP.
A metodologia aqui apresentada mostrou-se bastante eficiente, principalmente no
que diz respeito à rapidez na construção dos modelos estruturais tridimensionais,
bem como na definição e aplicação dos carregamentos ao mesmo, não somente
para torres estaiadas de seção triangular, como também nas torres autoportantes de
seção quadrada.

7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
• AutoCAD® 2002, Autodesk. http://usa.autodesk.com.
• CIMAF Cabos S.A., Catálogos. http://www.cimaf.com.br/.
• Forti ,T.L.D. e Requena J.A.V., AutoVentos 1.01 Torres, UNICAMP,
http://www.fec.unicamp.br/~requena/
• Lima, A. L., Torre Matálica Estaiada com 32,5 m de Altura para Rádio Difusão.
Trabalho de Monografia, UGB/FERP, 2003, Nova Iguaçu, RJ.
• Metálicas 3D, Cype Ingenieros. http://www.cype.com.
• NBR 6123, ABNT, 1988. Forças devidas ao vento em edificações. Rio de
Janeiro.
• NBR 8800, ABNT, 1986. Projeto e execução de estruturas de aço de edifícios
(método dos estados limites). Rio de Janeiro.
• Pfeil, W. & Pfeil, M., LTC editora, 2000. Estruturas de Aço, Dimensionamento
Prático. Rio de Janeiro: 7ª ed.
• Rodrigues, G.J.O. e Lima, A.L., Projeto de Cobertura em Arco Infra-Atirantado
III Congresso Internacional da Construção Metálica – III CICOM, Ouro Preto,
2006.

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