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SUMÁRIO

1. Introdução...................................................................... 3
2. Componentes da Imunidade Inata....................... 3
3. Reconhecimento dos patógenos.......................... 7
4. Mecanismos de atuação.......................................... 9
Referências Bibliográficas..........................................14
IMUNIDADE INATA 3

1. INTRODUÇÃO de exposições. Em que, seus meca-


nismos são preexistentes à invasão
A imunologia estuda as reações de
dos microrganismos – as barreiras já
defesa do nosso organismo, enten-
estão lá, os macrófagos e suas enzi-
dendo os fatores vitais dessa defesa,
mas já estão prontos.
como moléculas sinalizadoras, células
e órgãos do sistema imune, homeos- Quando a imunidade adaptativa “entra
tasia e reações patológicas causadas em ação”, a imunidade inata não para de
por agressores. Sendo que cada um acontecer, muito pelo contrário, elas duas
desses fatores apresenta caracterís- interagem para otimizar a resposta e
ticas próprias. acelerar a eliminação do patógeno.
A imunidade inata é protetora, sendo
capaz de conter diversas infecções e
CONCEITO! A homeostasia ou proces-
so de homeostasia corporal é o equilíbrio processos infecciosos, interrompen-
do corpo, a tentativa do mesmo em vol- do-os antes mesmo do organismo
tar ao estado original. Em que o siste- sinalizar a infecção através de sin-
ma imune pode tanto induzir a saída do
tomas. Contudo, os microrganismos
corpo da homeostase, quanto induzir o
retorno dela. mais patogênicos desenvolveram es-
tratégias para driblar a imunidade ina-
ta. Apesar de tudo isso, a imunidade
Temos vários mecanismos de defesa inata garante que o organismo tenha
que se organizam muito bem, depen- tempo para dar início a ações da imu-
dendo de qual situação o organismo es- nidade adaptativa, e ainda estimula e
tará exposto. E são divididos em: Imuni- direciona a resposta adaptativa.
dade Inata e Imunidade Adquirida.
A imunidade inata corresponde a imu-
nidade congênita, também chamada CONCEITO! A imunidade inata corres-
ponde a imunidade congênita, também
de imunidade natural, que apresenta
chamada de imunidade natural, que
vários mecanismos de defesa que se apresenta vários mecanismos de defesa
organizam como um conjunto de bar- que se organizam como um conjunto de
reiras externas e internas não especí- barreiras externas e internas não espe-
cíficas que protegem o hospedeiro.
ficas que protegem o hospedeiro.
É a primeira linha de defesa – res-
posta rápida. Não tendo especifici- 2. COMPONENTES DA
dade em relação a todos os antígenos IMUNIDADE INATA
– imunidade não especifica. Além A imunidade inata é integrada por
de possuir uma resposta constante barreiras físicas e barreiras quími-
independentemente da quantidade cas. Entre as barreiras físicas temos a
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pele, tosse, espirro, micção, vômito, duzem substâncias químicas anti-


febre, peristaltismo e flora bacte- microbianas que impedem a entrada
riana normal. de microrganismo no meio interno. A
Já como barreiras químicas temos perda da integridade das camadas
as células polimorfonucleares/gra- epiteliais, por traumas ou outras ra-
nulócitos (neutrófilos, eosinófilos e zões, predispõe o indivíduo a infec-
basófilos – mastócitos), monócitos ções.
e APC’s (células apresentadoras de A função física da barreira epitelial é
antígenos - células dendríticas e ma- desempenhada pelas células epite-
crófagos). liais muito próximas umas às outras;
Está relacionada às células NK, que pela camada externa de queratina,
são linfócitos grandes que apresen- que bloqueia a passagem de micro-
tam ação citotóxica. Atuando através -organismos para camadas mais pro-
da degranulação e ativação de enzi- fundas da epiderme; e pelo muco,
mas para destruição de células alvo. que é uma secreção viscosa produzi-
da por algumas células epiteliais que
Por fim, como barreiras químicas, te- impede fisicamente a invasão micro-
mos as enzimas digestórias, pH, se- biana e facilita a remoção desses or-
creção biliar, suor, entre outros. ganismos.
O sistema complemento, que corres- A função química das barreiras epi-
ponde a parte solúvel da imunidade teliais está reservada para alguns
inata, também auxilia diretamente no peptídeos que apresentam proprie-
combate contra os antígenos. Sendo dades antimicrobianas como as de-
também moléculas solúveis, as cito- fensinas e as catelicidinas. Além
cinas e as quimiocinas. disso, essas barreiras contêm certos
tipos de linfócitos, incluindo linfócitos
Barreiras epiteliais T intraepiteliais, que reconhecem e
respondem aos micro-organismos
As superfícies epiteliais, quando in- comumente encontrados.
tactas, formam uma barreira física en-
tre os micror-
ganismos do Fagócitos
meio externo Os fagócitos são células
e os tecidos que apresentam funções
do hospedei- fagocíticas especializa-
ro. Associado das, representadas prin-
a isso, células cipalmente pelos macró-
epiteliais pro- fagos e neutrófilos. Elas
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são a primeira linha de defesa contra derivadas da medula óssea, com


microrganismos que ultrapassam as longos processos citoplasmáticos si-
barreiras epiteliais. milares a dendritos, sendo encontra-
Essas células são capazes de inter- das em muitos tecidos do corpo.
nalizar e matar microrganismos e A partir da sua localização e mor-
respondem a eles produzindo cito- fologia, essas células detectam mi-
cinas que promovem inflamação e crorganismos invasores. As células
aumentam a função antimicrobiana dendríticas são as mais eficientes em
das células do hospedeiro no sítio desencadear e direcionar respostas
de infecção. Ademais, macrófagos imunes adaptativas mediadas por
estão envolvidos também no repa- linfócitos T, já que elas têm habilida-
ro de tecidos danificados, que é uma de em internalizar antígenos protei-
importante função da defesa do hos- cos microbianos, transportá-los aos
pedeiro. gânglios linfáticos e apresentá-los de
modo que possam ser reconhecidos
por esses linfócitos.
Células dendríticas
As células dendríticas desempenham
funções essenciais de reconhecimen- Mastócitos
to, além de terem papéis efetores na Os mastócitos estão presentes na
imunidade inata. Elas representam pele e no epitélio de mucosa e, rapi-
uma família heterogênea de células damente, secretam citocinas pró-in-
flamatórias e mediado-
res lipídicos em resposta
a infecções e outros estí-
mulos. Essas células apre-
sentam abundantes grâ-
nulos citoplasmáticos
contendo diversos media-
dores inflamatórios que
são liberados quando as
células são ativadas. O
conteúdo dos seus grânu-
los induz alterações vas-
culares que promovem in-
flamação aguda.
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Sistema complemento Quimiocinas


Esse sistema é composto por várias Produzidas por leucócitos, células
proteínas plasmáticas que trabalham endoteliais, células epiteliais e fibro-
juntas na opsonização de micror- blastos. Apresentam ações múltiplas
ganismos, na promoção do recruta- e sobrepostas, atuando através de
mento de fagócitos para o sítio de receptores.
infecção e, em alguns casos, na mor-
te direta de patógenos.
Funções biológicas:
A ativação do sistema complemento é
baseado em uma cascata proteolítica • Regulação do tráfego dos leucó-
que resulta na amplificação da quanti- citos através dos tecidos linfoi-
dade de produtos proteolíticos gerados. des periféricos;
Esses produtos realizam as funções • Participam da linfopoiese e da
efetoras do sistema complemento. angiogênese;
Quer aprender mais sobre esse sis- • Recrutamento das células do
tema? Mais informações podem ser hospedeiro para o sítio da in-
encontradas na aba “Sistema Com- fecção;
plemento”!
• Estimulam e regulam a matura-
ção e ativação de neutrófilos, cé-
Citocinas lulas dendríticas, macrófagos e
São proteínas responsáveis pela si- células T.
nalização no sistema imune, promo-
vendo a diferenciação, ativação, pro-
liferação, migração e recrutamento de SE LIGUE! Todos os mecanismos de
células. atuação do sistema imune inato citados
anteriormente têm como objetivo final o
Citocinas importantes na resposta in- desenvolvimento de uma resposta in-
flamatória, são: IL-1, IL-18, IL-6, TNF flamatória, que é a principal forma pela
qual o sistema imune inato lida com in-
(fator de necrose tumoral). A IL-12 fecções e lesões teciduais, gerando o
está envolvida na ativação das célu- acúmulo de leucócitos, proteínas plas-
las NK. Enquanto a IL-10, a diferen- máticas e fluidos derivados do sangue
tona, citocina anti-inflamatória, é em um sítio de infecção ou lesão.

também secretada pelo macrófago,


um meio para regular a resposta in-
flamatória.
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MAPA MENTAL COMPONENTES DA IMUNIDADE INATA

Citocinas

São algumas citocinas


Barreiras importantes:
Barreiras Físicas
Químicas • IL-1
• IL-6
• IL-10
IMUNIDADE • IL-12
INATA • IL-18
• Enzimas digestórias • TNF (fator de
• Pele necrose tumoral)
• pH
• Tosse e espirro
• Secreção biliar
• Micção
• Suor
• Vômito
• Sistema Complemento
• Febre
• Citocinas
• Peristaltismo
• Quimiocinas
• Flora bacteriana normal
• Proteínas plasmáticas

3. RECONHECIMENTO
DOS PATÓGENOS DAMP

A imunidade inata reconhece estru- Padrão Molecular


turas exclusivas de patógenos, ou Associado ao Dano.

seja, ausentes no hospedeiro. Além


disso, essas estruturas reconhecidas
são essenciais para a sobrevivência Com isso, temos que nas células (fa-
desses patógenos, desse modo, eles gócitos, células dendríticas, células
não podem se desfazer dessas estru- epiteliais, células endoteliais) existem
turas para fugir do reconhecimento. famílias de receptores que são capa-
São essas estruturas: zes de reconhecer PAMPs e DAMPs,
os receptores de reconhecimen-
to padrão (PRR). Esses receptores
PAMP
podem ser expressos na membrana
plasmática; nas endomembranas e
Padrão Molecular no citosol. Essa distribuição heterogê-
Associado ao
Patógeno.
nea garante que desde microrganis-
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mos extracelulares até os intracelula- as vias intracelulares, promove a fos-


res sejam reconhecidos pelo sistema forilação intracelular de receptores,
imune inato. até promover alterações específicas
O reconhecimento dos PAMPs e na célula – mudança no citoesqueleto,
DAMPs faz com que o receptor envie mudança na membrana plasmática,
sinais para dentro da célula que altera expressão de determinados genes.

Figura 1: Múltiplos passos da interação leucócito-endotélio mediando o recrutamento de leucócitos para os


tecidos. Disponível em: Abbas – Imunologia Celular e Molecular, 8ª edição.

Nos locais de infecção, o macrófago tos. Alterando no endotélio as estru-


reconhece o patógeno através do seu turas responsáveis pela adesão - se-
receptor de reconhecimento pa- lectinas e integrinas – isso faz com
drão, ele, então, fagocita esse pató- que o leucócito possa sair da corrente
geno, estimulando a secreção de ci- sanguínea e chegar ao tecido (diape-
tocinas – TNF e IL-1 – e quimiocinas dese) para agir, pois o endotélio tor-
pelo macrófago. na-se mais permeável. Esse aumento
Essas substâncias dirigem-se à cor- da permeabilidade também faz com
rente sanguínea onde irão interagir que haja um extravasamento plas-
com células endoteliais e leucóci- mático – edema.
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4. MECANISMOS tamento de células e moléculas para o


DE ATUAÇÃO sítio da infecção. Em que, os linfócitos
extravasam os locais de infecção, com
Inflamação
consequente coagulação microvascu-
Há o início do reconhecimento e da lar, formando uma barreira física. Pro-
destruição de patógenos, com o recru- movendo reparo nos tecidos lesados.

As citocinas produzidas O aumento da expressão de


pelos macrófagos causam moléculas de adesão faz com Os leucócitos extravasam Ocorre coagulação
dilatação dos pequenos vasos que os leucócitos se movam para nos locais de infecção sanguínea nos microvasos
sanguíneos locais a periferia dos vasos sanguíneos

Figura 2: Mecanismo da inflamação. Disponível em: Abbas – Imunologia Celular e Molecular, 8ª edição.

Fagocitose por IFNγ (Interferon Gama). Sendo


que na imunidade inata, esse inter-
Captura ativa de microrganismos.
feron é secretado pelas células NK.
No qual, PAMPs são reconhecidos
pelos PRRs na membrana plasmáti-
ca, o que promove uma alteração na
membrana e no citoesqueleto para SE LIGA! Quando essa resposta imune
a um microrganismo se dá de maneira
englobamento dessa partícula. exacerbada, desregulada, e é associada
Dentro da célula, esse patógeno fica a uma disfunção orgânica ameaçado-
ra à vida, temos o chamado quadro de
dentro o fagossomo, o qual será fun-
sepse, que é caracterizado por:
dido ao lisossomo formando o fagoli-
Disseminação da infecção;
sossomo, dentro do qual há uma ex-
Secreção de TNF pelo fígado e baço;
plosão respiratória. Há, então, a morte
desses patógenos. No entanto, muitos Vasodilatação sistêmica:

microrganismos resistem à fagocitose. Perda de pressão sanguínea;


Aumento da permeabilidade vascular;
Ocorre também a ativação dos meca-
Coagulação disseminada
nismos microbicidas dos macrófagos
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Atuação das células NK o receptor de ativação é mais esti-


mulado que o de inibição, acontece a
As células NK não possuem recep-
ativação da célula NK. Se o estímulo
tor de reconhecimento padrão, elas
for igual nos dois receptores, a célu-
têm o seu próprio grupo de recepto-
la NK não se ativa, ela permanece
res exclusivos: receptores de ativa-
inalterada.
ção e receptores de inibição. Quando

Figura 3: Disponível em: Abbas – Imunologia Celular e Molecular, 7ª edição.

Células normais/saudáveis possuem Uma vez que a célula passa por uma
moléculas na sua superfície que fun- alteração qualquer, seja exaustão ou
cionam como ligantes para os recep- lesão, a expressão de suas moléculas
tores NK. Existem ligantes naturais superficiais se altera. Elas podem per-
para os receptores de ativação, assim der uma molécula que atuaria como
como também existem ligantes natu- ligante de inibição – Situação B – ou
rais para os receptores de inibição. podem expressar mais moléculas que
Quando a NK reconhece esses ligan- funcionam como ligante de ativação
tes, tanto o de ativação quanto o de – Situação C –, e isso resulta na ati-
inibição, ela permanece inalterada, ou vação da célula NK que irá induzir a
seja, não mata a célula saudável – Si- apoptose na célula infectada/estres-
tuação A. sada. Em geral, processos infecciosos
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levam à perda de ligantes para o re- Ação da imunidade inata


ceptor de inibição. contra vírus
Ao serem ativadas, as células NK de- O Interferon do tipo I, ou IFN α e
granulam, ou seja, liberam seus grâ- β, possui uma função efetora que
nulos na célula alvo. A citotoxicidade produz um estado geral no sistema,
das células NK advém da secreção o estado antiviral. Esse estado con-
desses grânulos que contém perfo- siste na parada da replicação do ví-
rinas que atuam aumentando a per- rus – evitar a disseminação da infec-
meabilidade da membrana da célula ção. A IFN tipo I pode ser produzida
alvo e as granzimas que induzem a em qualquer célula, não precisa ser
apoptose nessas células. Além disso, célula do sistema imune. Uma célu-
as células NK produzem citocinas IFN la infectada pode induzir através da
γ, por exemplo, que são responsáveis identificação do patógeno por recep-
por ativar os macrófagos. tores de reconhecimento padrão ci-
Além disso, temos que as células NK tosólicos a produção e secreção do
tem uma importante relação com os IFN α e β.
macrófagos. Quando um macrófago Esse IFN do tipo I possui efeito au-
fagocita um patógeno, ele começa a tócrino, impedindo a replicação na
secretar IL-2. A IL-12 é uma citocina própria célula, e efeito parácrino,
que ativa a célula NK, que a partir do parando o ciclo viral na célula vizi-
estimulo passa a secretar IFN γ, uma nha ou fazendo com que ela resis-
interleucina que ativa a atividade mi- ta à invasão. O IFN do tipo I pode
crobicida de macrófagos. Com isso, é aumentar a expressão de MHC de
promovida a morte dos microrganis- classe I, molécula essencial para
mos fagocitados. a ativação de linfócitos T. IFN do
tipo I podem também ativar célu-
las dendríticas, macrófagos e cé-
lulas NK.

Figura 4: Macrófagos e células NK. Disponível em:


Abbas – Imunologia Celular e Molecular, 8ª edição
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FLUXOGRAMA: IMUNIDADE INATA CONTRA VÍRUS

CÉLULAS HOSPEDEIRAS INFECTADAS POR VÍRUS

IFN-α, IFN-β

Induzem a resistência à replicação


viral em todas as células

Aumentam a expressão de MHC de


classe I e a apresentação de antígeno em
todas as células

Macrófagos e células dendríticas ativadas

Ativam células NK a matarem células


infectadas pelos vírus
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MAPA MENTAL RESUMO

Barreiras, células Barreiras Físicas


especializadas e moléculas
solúveis. Independe de
contato prévio. Não se
altera qualitativamente Barreiras Químicas
após o contato.

Reconhece estruturas
compartilhadas por PAMPs
que estão presentes nas GERAL
células do hospedeiro

Resposta rápida e
estereotipada a número
grande e limitado de
estímulos Sistema Complemento
IMUNIDADE
INATA Citocinas e
Quimiocinas

CÉLULAS
EFETORAS

Células dendríticas:
Células NK: defesa
tecidos periféricos.
inespecífica; lisa células
Apresentação de antígenos
infectadas (vírus, bactérias,
para linfócitos. Ponte com
protozoários).
imunidade adaptativa

Neutrófilos: leucócitos mais


Macrófagos: fagocita patógenos e debris
abundantes. Fase precoce das reações
celulares. Podem atuar como sentinelas
inflamatórias. Ativados por: produtos
e liberam citocinas pró-inflamatórias.
bacterianos, proteínas do complemento,
Produzem espécies reativas de oxigênio.
imunocomplexos e citocinas.
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REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
ABBAS, Abul K; LICHTMAN, Andrew H; PILLAI, Shiv. Imunologia celular e molecular. 8ª
ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2015.
MURPHY, Kenneth. Imunologia de Janeway. 8ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2014
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