Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
sustentabilidade
O atendimento das necessidades atuais com a garantia das necessidades futuras
LANÇAMENTO
LINHA AMANCO BIAX
L NAS
DISPONÍVE 100,
N
BITOLAS: D 0,
N 20
DN150, D
N300.
DN250 E D Inovação e tecnologia com a qualidade da marca Amanco.
A Amanco inova mais uma vez e é a empresa pioneira em oferecer uma solução em
tubos plásticos para atender às redes de pressão PN16.
Pesquisas e avanços tecnológicos sobre o processamento do PVC permitiram o
desenvolvimento do conceito PVC biorientado (PVC-O), que consiste na reorganização
das cadeias moleculares do PVC nos sentidos circunferencial e longitudinal.
Molécula ANTES
do processo
de biorientação.
• Resistência
• Robustez
Molécula DEPOIS
do processo • Leveza
de biorientação.
• Flexibilidade
DIRETORIA EXECUTIVA
Presidente - Luiz Yukishigue Narimatsu
Vice-Presidente - Pérsio Faulim de Menezes
1º Secretário - Nizar Qbar
2º Secretário - Ivo Nicolielo Antunes Junior
1º Tesoureiro - Luciomar Santos Werneck
2º Tesoureiro - Nélson Luiz Stábile
DIRETORIA ADJUNTA
Diretor de Marketing - Carlos Alberto de Carvalho
Diretor Cultural - Olavo Alberto Prates Sachs
Diretor de Esportes - Gilberto Margarido Bonifácio
Diretor de Pólos - José Carlos Vilela
Diretor de Projetos Socioambientais - Ivan Norberto Borghi
Diretora Social - Cecília Takahashi Votta
Diretor Técnico - Choji Ohara
10 Para a sustentabilidade,
matéria tema CONSELHO DELIBERATIVO
Aram Kemechian, Carlos Alberto de Carvalho, Choji Ohara, Gert
Wolgang Kaminski, Gilberto Margarido Bonifácio, Helieder
Rosa Zanelli, José Carlos Vilela, Ivan Norberto Borghi, Luis
Américo Magri, Marcos Clébio de Paula, Nélson César Menetti,
Olavo Alberto Prates Sachs, Ovanir Marchenta Filho, Sérgio
CONSELHO FISCAL
José Marcio Carioca, Gilberto Alves Martins e Paulo
Eugênio de Carvalho Corrêa
JORNALISTA RESPONSÁVEL
memória Maria Lúcia da Silva Andrade - MTb.16081
55 Em memória de Milton Tomoyuki Tsutiya PROJETO VISUAL GRÁFICO E DIAGRAMAÇÃO
Neopix Design
neopix@neopixdesign.com.br
“causos” do saneamento www.neopixdesign.com.br
57 Deu Gato no cruzamento da República do Líbano com a Associação dos Engenheiros da Sabesp
Ibirapuera Rua 13 de maio, 1642, casa 1
Bela Vista - 01327-002 - São Paulo/SP
Fone: (11) 3284 6420 - 3263 0484
palavra de amigo Fax: (11) 3141 9041
aesabesp@aesabesp.com.br
58 Uma amizade que transcendeu à atividade de trabalho www.aesabesp.com.br
Temos a considerar ainda a disputa e mesmo pode conhecer agora, pois somente o tempo irá nos
conflito entre os processos de redução de impactos revelar via estudos epidemiológicos e ecológicos.
ambientais. Ao instalarmos, por exemplo, um lava- Outra questão, que por vezes passa despercebida,
dor cáustico de gases de combustão e em série um é que os ganhos de eficiência proporcionados na vida
precipitador eletrostático, reduzimos as emissões de útil de um novo produto tem que ser amortizados ao
gases sulfurados. Porém a energia que consumimos longo da vida útil. Isto vale para o conteúdo de ener-
(sobretudo na Europa e EUA) pode estar sendo gerada gia que foi consumido em sua produção. Este era o
numa usina termoelétrica, em que se queima carvão problema para a 1ª geração de células fotovoltaicas,
e onde o abatimento da poluição dos gases pode ser que gerava menos eletricidade até o seu descarte, que
bem menos eficiente ou até ausente. Se este dilema a consumida em sua fabricação.
técnico pode parecer complexo demais, abordemos Não estou decerto advogando a inutilidade de to-
algo aparentemente mais simples: O que é mais sus- dos estes recursos para apreender os resultados das
tentável: Usar toalhas de panos ou de papel? Na 1ª ações antrópicas. Ao contrário, cabe aperfeiçoar con-
opção, temos maior consumo de água por unidade de tinuamente as metodologias e aprimorar os bancos de
consumo eficiente com as lavagens freqüentes. Isto dados para torná-los mais consistentes e precisos. Este
acreditamos supera o conteúdo de água embutido em é o caminho a seguir para se pautar de forma objetiva
folhas de papel, que atendam o mesmo serviço de en- decisões racionais, para minimizar os danos do progres-
xugamento de mãos. Na 2ª alternativa, há maior ge- so humano, que hoje, mais do que nunca, tangenciam
ração de resíduos, nem sempre reciclados. Felizmen- os limites neomalthusianos na capacidade do planeta
te, foi desenvolvida a Análise de Ciclo de Vida (NBR de nos fornecer insumos e absorver nossos desperdí-
14040), uma ferramenta útil para se guiar neste ema- cios. Ou seja, como espécie animal somos insustentá-
ranhado de efeitos, que permeiam as cadeias de su- veis, pois mais vorazes que gafanhotos e sem inimigos
primentos, produção, distribuição e comercialização naturais que nos façam frente, pondo em risco não só
e abarcam mesmo o pós-venda, incluindo a vida útil nossa sobrevivência a longo prazo, como levando à ex-
e a destinação pós-consumo. Há decerto deficiências tinção outras espécies na nossa espaçonave Terra.
nos bancos de dados, refletindo a realidade local, para O lema do ambientalismo é pensar globalmente e
por exemplo, disponilizar os consumos de combustível agir localmente. Todo cidadão pode fazer a diferença em
por km rodado, de água por hectare plantado, energia seu pedacinho do planeta. Isto vale ainda mais para as
elétrica por unidade produzida etc. típicos para cada empresas que contam com recursos para contribuir para
país ou região. Porém mesmo que isto fosse superado, a sustentabilidade tanto nas suas atividades-fim como
nos defrontaríamos com um dilema insanável: o que apoiando iniciativas da sociedade civil e de voluntariado
é melhor? Um bem que consome mais água ao longo de seus empregados e outras partes interessadas.
de todo seu ciclo produtivo normal ou outro, que em- Porém para rodar o PDCA (Planejar, Desenvolver,
bora exigindo menos água, requer mais energia? Esta Checar e Agir), para qualquer atividade, é preciso ope-
já constitui situação suficientemente desafiadora, rar com dados concretos da realidade. Isto vale para a
mas que tal agregar nessa mesma comparação, com performance ambiental de uma empresa. Novamente
somente dois itens, com mesma eficiência no uso e
totalmente intercambiáveis, outros fatores de com-
paração como: quantidade de emissões, geração de
resíduos etc. por unidade, criando uma matriz com
n-variáveis sem uma solução clara.
Podemos ir ainda mais adiante. No tocante ao
quesito geração de resíduos, não é razoável nos res-
tringirmos a uma mera comparação quantitativa, seja
gravimétrica ou volumétrica. É preciso pesar a pericu-
losidade e esmiuçar os aspectos de persistência, efeitos
tóxicos, cancerígenos, mutagênicos, teratogênicos. Há
ainda as novas fronteiras dos protocolos ambientais
como o incômodo do ruído, mesmo que dentro de li-
mites legais; a intrusão na paisagem ou o juízo pai-
sagístico e urbanístico do que é belo ou feio. Há que
pesar ainda o princípio da precaução, que recomenda
a cautela sobre o pouco estudado, sobre o que não se
a análise independente dos diversos indicadores para sas multisite como a Sabesp, contar com um número
consumo de água, energia e matérias-primas e gera- único, expressando uma grande gama de informações
ção de resíduos peca por oferecer uma visão parcial e facilitando o acompanhamento de resultados pelos
multifacetada. Isto porque prevalece um forte intere- tomadores de decisão.
lacionamento. Por exemplo, emissões gasosas trata- É importante sempre ter em mente que mais mo-
das em lavadores, resultam em efluentes líquidos, que nitoramento significa custos e embute riscos de bu-
tratados geram resíduos. Aliás a redução de peso e rocratização. Assim cada medição e registro adicional
volume dos poluentes é o objetivo central do controle deve passar pelo escrutínio de sua efetiva utilidade. A
de poluição, redundando em se passar em geral dos freqüência de coleta dos dados da mesma forma deve
estados gasoso para líquido e deste para sólido. Isto considerar a experiência de variação e o comporta-
reproduz de perto ciclos naturais de lixiviação e lava- mento de cada parâmetro. Uma métrica formada de
gem pela chuva, sedimentação e degradação confor- vários indicadores não exige mais esforço em moni-
me o esquema abaixo que tenta mostrar o paralelo toramentto, mas é uma forma de expressar vários as-
entre alguns mecanismos naturais e os tratamentos pectos da realidade.
anti-poluição desenvolvidos. No caso da Sabesp, uma empresa que nas palavras
Por esta razão, vem se tornando prática corrente de seu Presidente Gesner Oliveira, tem no meio ambiente
adotar fórmulas que ponderam estes diversos KPI’s sua razão de ser e se projeta rumo ao negócio das solu-
em fórmulas que oferecem valores de 0 a 100%, Isto ções ambientais, os indicadores de eficiência ambiental
torna factível comparar plantas operacionais entre si, se confundem com os operacionais, intrínsecos às ativi-
em um exercício de benchmarking e cada planta com dades de abastecimento de água e tratamento de esgo-
sua própria série histórica, em um desafio permanen- tos. Assim temos que ser criativos em propor algo que
te de superação. Tais indicadores, conhecidos como atenda às nossas peculiaridades e às do setor.
EII – Environmental Impact Index, buscam açam- A Superintendência de Gestão Ambiental construiu
barcar de forma holística os impactos das atividades e iniciou o uso em 2009 de uma média ponderada que
em campos diversos, mas sobretudo sobre a ar, água, leva em conta os vários aspectos do gerenciamento.
solo e energia. Também tornam factível para empre-
Pontuação:
ETAs: IT = I1.I2.I5 (valor mínimo: 0,51; valor máximo: 1,0)
ETEs: IT = I1.I3.I4.I5 (valor mínimo: 0,41; valor máximo: 1,0)
Para a
sustentabilidade,
o mundo é o
melhor lugar
Ao invés de ser nosso abrigo, a terra pode se transformar num habitat insustentável,
se a sociedade não repensar no seu fundamental papel de suprir as necessidades
da geração presente, sem afetar as necessidades das gerações futuras. Parece
uma ação simples, mas dar forma à mesma envolve uma série de habilidades:
percepção, conscientização, conhecimento, ação, esforço e resistência, pois
muitos interesses antagônicos habitam o incentivo ao alto consumismo e
descuido com a preservação. Daí a necessidade de se criar um conceito sis-
têmico de sustentabilidade relacionado com a continuidade da excelência dos
aspectos econômicos, sociais, culturais e ambientais de todo o Planeta, mas com
o extremo cuidado de que na formação dessa estrutura esteja contido o conceito
da conservação das riquezas naturais, evitando que o “gérmen” da utilização desen-
freada acabe provocando a sua própria destruição.
Desenvolvimento ■■
■■
mudança dos padrões de consumo,
habitação adequada,
Sustentável ■■ integração entre meio ambiente e desenvolvi-
mento na tomada de decisões,
O grande marco para o desenvolvimento susten- ■■ proteção da atmosfera,
tável mundial foi, sem dúvida, a Conferência das Na- ■■ abordagem integrada do planejamento e do ge-
ções Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, renciamento dos recursos terrestres,
realizada no Rio de Janeiro em junho de 1992 (a Rio ■■ combate ao desflorestamento,
92), onde se aprovaram uma série de documentos ■■ manejo de ecossistemas frágeis: a luta contra a
importantes, dentre os quais a Agenda 21, um plano desertificação e a seca,
de ação mundial para orientar a transformação de- ■■ promoção do desenvolvimento rural e agrícola
senvolvimentista, identificando, em 40 capítulos, 115 sustentável,
áreas de ação prioritária. ■■ conservação da diversidade biológica,
A Agenda 21 apresentou, como um dos principais ■■ manejo ambientalmente saudável dos resíduos
fundamentos da sustentabilidade, o fortalecimento sólidos e questões relacionadas com os esgotos,
da democracia e da cidadania, através da participa- ■■ fortalecimento do papel das organizações não-
ção dos indivíduos no processo de desenvolvimen- governamentais: parceiros para um desenvolvi-
to, combinando ideais de ética, justiça, participação, mento sustentável,
democracia e satisfação de necessidades. O proces- ■■ iniciativas das autoridades locais em apoio à
so, iniciado no Rio em 92, reforça que antes de se agenda 21 àcomunidade científica e tecnológica,
reduzir a questão ambiental a argumentos técnicos, ■■ fortalecimento do papel dos agricultores,
deve-se consolidar alianças entre os diversos gru- ■■ transferência de tecnologia ambientalmente sau-
pos sociais responsáveis pela catalisação das trans- dável, cooperação e fortalecimento institucional,
formações necessárias. ■■ desenvolvimento da ciência para o desenvolvi-
Dentre alguns dos focos discriminados na Agenda mento sustentável,
21, podemos destacar: ■■ promoção do ensino, da conscientização e do
■■ cooperação internacional, treinamento.
■■ combate à pobreza,
Presente no mercado desde 1978 e em permanente processo de evolução tecnológica, a LAMON oferece soluções em
medição de vazão, nível e pressão, além de pesquisa em vazamento. Com alto nível tecnológico e atraente relação custo
x benefício, tanto nos equipamentos desenvolvidos e fabricados por técnicos próprios quanto aqueles produtos das em-
presas representadas. Marcas internacionais, com patentes de tecnologia reconhecidas por sua excelência, presentes nos
maiores empreendimentos de saneamento do mundo: ITRON, FISHER, GE Sensing, ISOIL e SolidAT. Lamon, especialização
e diversidade de soluções em saneamento.
Geofône Eletrônico
Registrador eletrônico de dife- XLT-30-B - Fisher
Medidor Ultrassô-
rencial de pressão e pressão Medidor de Vazão nico de Nível
para utilização com tubo de Ultrassônico Smart Scan - Sistema de Monitora-
1° Medidor de Mede vazão de água e
pitot. 1° equipamento do merca- SOLID mento / Datalogger
Vazão Eletromag- esgoto em tubos de 10 a
do capaz de indicar, simultanea- de Ruído - ferramenta
nético operado a 7.200 mm.
mente, pressão, vazão, velocida- essencial no combate
bateria e com PT-878 - GE
de e totalização em seu display. e gerenciamento das
modem GPRS
MDH-600-300C - LAMON perdas de água nos
integrado. DN3 a
sistemas de abasteci-
DN2000 e inserção
mento nas empresas Correlacionador de
ISOIL
de saneamento, atra- Ruídos Multiponto
vés da Internet. ZCORR - ITRON
LAMON PRODUTOS LTDA www.lamon.com.br MLOG - ITRON
(031)2552-0160 / 2552-0960 produtos@lamon.com.br
abril / Maio / junho | 2009 Saneas 13
Matéria Tema
Consórcio PCJ lança Casa Sustentável energia em cada cômodo e a água da chuva é armazenada
No dia 19 de junho, o Consórcio Intermunicipal das Ba- numa cisterna e utilizada nos vasos sanitários.
Uma dos destaques é a instalação de uma estação
cias dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí (Consórcio PCJ),
compacta de tratamento de esgoto, a um custo estimado
inaugurou a Casa Modelo Experimental de uso racional de
de R$1 mil e que de acordo com o arquiteto responsável
água e energia elétrica, na sede do Consórcio em Americana pelo projeto, Antônio Carlos Giocondo, pode, perfeitamen-
(SP). A casa conta com aparelhos medidores de consumo de te, ser utilizada por até três residências.
Os tijolos foram fabricados a partir dos resíduos obti-
dos das siderúrgicas e sua forma é baseada no encaixe dos
brinquedos lego em que se pode levantar uma parede ape-
nas encaixando as peças sem a necessidade de argamassa.
Para a gerente de projetos do Consórcio PCJ, Márcia
Kano Castro, a casa é um método didático eficiente de
ensino ambiental. “Através do ensino da consciência sus-
tentável para as crianças, esperamos modificar o uso das
fontes energéticas no futuro”, atenta.
As visitações serão abertas para escolas e grupos estu-
dantis a partir de agosto é aguardada a visita de 400 estu-
dantes por semana. Maiores informações podem ser obtidas
na Secretaria Executiva do Consórcio PCJ - Telefones/Fax:
(19) 3406 4043 / 3407 5773.
PROCEL - Programa Nacional de 1993, e tem por objetivo orientar o consumidor no ato
Conservação de Energia Elétrica: da compra, indicando os produtos que apresentam os
Criado em dezembro melhores níveis de eficiência energética dentro de cada
de 1985 pelos Ministérios categoria, proporcionando assim economia na sua
de Minas e Energia e da conta de energia elétrica. Também estimula a fabrica-
Indústria e Comércio, e ção e a comercialização de produtos mais eficientes,
gerido por uma Secreta- contribuindo para o desenvolvimento tecnológico e a
ria Executiva subordinada preservação do meio ambiente.
à Eletrobrás, o PROCEL No processo de concessão do Selo Procel, a Eletro-
- Programa Nacional de brás conta com a parceria do Instituto Nacional de Me-
Conservação de Energia trologia, Normalização e Qualidade Industrial - Inmetro,
Elétrica tem como objetivo promover o uso correto da executor do Programa Brasileiro de Etiquetagem-PBE,
energia, por meio da racionalização da produção e do cujo principal produto é a Etiqueta Nacional de Con-
consumo de energia elétrica, para que se elimine os servação de Energia –ENCE, sendo também a Eletro-
desperdícios e se reduzam os custos e os investimentos brás, parceira do Inmetro no desenvolvimento do PBE.
setoriais. Dentro do perfil do consumo de energia elétrica no
O Programa utiliza recursos da Eletrobrás e da Re- País, o setor industrial é o maior consumidor de toda a
serva Global de Reversão - RGR - fundo federal consti- energia elétrica produzida, utilizando 44%. O uso resi-
tuído com recursos das concessionárias, proporcionais dencial vem a seguir, com um consumo de 25% e o uso
ao investimento de cada uma. Utiliza, também, recur- comercial com 16%. Os restantes 15% distribuem-se
sos de entidades internacionais. entre setor rural, iluminação pública, órgãos do gover-
O selo PROCEL de Economia de Energia foi insti- no e outros.
tuído por Decreto Presidencial, em 8 de dezembro de
Na vida nem
tudo é perfeito.
Felizmente, sua agência
já pode ser!
Boas oportunidades de negócios não têm hora para acontecer. E talvez seja justamente isso que
as faça tão especiais, tão brilhantes. Oferecemos soluções personalizadas que vão desde a criação
de campanhas de incentivo e de divulgação passando pela criação de materias gráficos diversos,
identidade visual, publicações até consultoria e reposicionamento de marca.
Uma agência que já chega para você com todo o reconhecimento que só nossos serviços e a sua
marca podem reunir. Curioso em saber como o nosso envolvimento e paixão pelo o que fazemos pode
contribuir para o sucesso do seu negócio? Entre em contato.
O funcionamento da
Fundação Gol de Letra
A proposta educacional da Fundação Gol de
Letra fundamenta-se na proteção integral à
criança e ao adolescente (lei nº 8.069) que
dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Ado-
lescente – ECA, focando no direito à Educa-
ção, à Cultura, ao Esporte e ao Lazer. A Lei
de Diretrizes e Bases da Educação Nacional
(LDB) ampara a importância do trabalho so-
cioeducativo ao prescrever, como diretriz e
meta, a Educação Integral.
Sustentabilidade,
Boris
Hermanson é
advogado, com
19 anos de
atuação na área
esse conceito veio para ficar
empresarial, e
consultor jurídico
do Sebrae/SP O que é Sustentabilidade? Tudo isto junto serve para reafirmar que inde-
Podemos definir sustentabilidade como o pendente de onde estejamos no mundo, seremos
conjunto de práticas adotadas que visam a dimi- atingidos pelas mudanças climáticas caso não faça-
nuir os impactos gerados pelas atividades huma- mos algo como sociedade para combater tais efei-
nas que poderiam prejudicar o meio ambiente. tos. Ai é que entra o conceito de sustentabilidade.
Este conceito pode e deve ser adotado em A adoção de práticas sustentáveis nas em-
relação às atividades empresariais, inclusive nas presas, inclusive as micro e pequenas, é vital
micro e pequenas empresas. como parte do processo de tentar anular ou pelo
Durante alguns anos falar em sustentabili- menos diminuir o ritmo dessas mudanças climá-
dade parecia algo distante de nossa realidade, ticas que estamos presenciando.
algo apenas para os países mais ricos e desen- Tais práticas podem ser muito simples, como
volvidos, mas a realidade está mudando rapida- a adoção de medidas que visem à racionalização
mente tal pensamento. da utilização da energia elétrica, da água e de
O Brasil tem sido atingido nos últimos anos por recursos não renováveis como combustíveis por
uma série de mudanças climáticas radicais. Vamos parte de cada empresa.
citar apenas dois exemplos: há quatro anos, pela O importante neste momento é que cada
primeira vez na história documentada, houve a empresário e empreendedor se conscientizem da
formação de um furacão, chamado pelos meteo- importância de uma atuação mais responsável
rologistas de anticiclone tropical no hemisfério sul, de sua parte em relação ao meio ambiente e que
que atingiu os estados do sul do Brasil. E recente- procurem orientações sobre como melhorar a sus-
mente nos vimos as voltas com uma tragédia sem tentabilidade ambiental de seus empreendimentos.
paralelos com as inundações e deslizamentos que Somente assim teremos condições de garantir um
atingiram o estado de Santa Catarina. futuro melhor paras as próximas gerações.
Apesar de ainda não haver uma confirmação
científica, muitos pesquisadores entendem que
tais fenômenos estão relacionados com o
aquecimento global. Aquecimento global é
o agravamento do efeito estufa provo-
cados pelas ações humanas. O Efei-
to estufa em si é um fenômeno
natural responsável pela
manutenção da temperatura
terrestre em níveis compatíveis
com a vida. Já o aquecimento glo-
bal é uma forma de aumento neste
efeito provocado pelas emissões de gás
carbônico e outros em quantidades muito
superiores a que o planeta pode suportar, o
que tem gerado uma série de mudanças climáti-
cas no mundo inteiro.
Para um efetivo combate as perdas nos sistemas • Perdas Aparentes: que representam os volumes con-
de abastecimento, são necessárias ações que visem sumidos e não medidos/faturados e desvios de medi-
não somente atacar o problema mais sim às causas ções, como as fraudes nos sistemas e erros de medições
destes, através de uma gestão que busque a Eficiência de hidrômetros e macromedidores.
Operacional de todo o sistema e conseqüentemente a
diminuição do consumo de energia necessário para o
bombeamento das redes.
Nos Sistemas de Tratamento e Distribuição de Água,
como em qualquer indústria de transformação, existem
perdas em algumas fases do processo. Desde a captação
até o consumidor final, existem vários tipos de perdas,
geradas em sua maioria por manutenções, operações,
Exemplo de Fraudes (Perdas Aparentes)
aplicação de materiais e tecnologias inadequadas.
Além de causarem problemas de abastecimento e Enquanto em cidades como Tókio no Japão e Vie-
prejudicarem a imagem das Companhias de Saneamen- na na Áustria, o índice de perdas é inferior a 10%, em
to, as mesmas aumentam o consumo energético, através cidades como São Paulo esse percentual chega a 30%.
dos bombeamentos das redes de abastecimento. A média brasileira é de 515,13 litros/ligações/dia, con-
Além disso, as perdas estão vinculadas à eficiên- forme a tabela abaixo:
cia operacional das mesmas, servindo de parâmetros
Índice de Perdas
para a busca de investimentos juntos as entidades fi- Índice de Perdas
Empresa por ligação
nanciadoras além de causar impactos ambientais. na Distribuição (%)
(l/lig/dia)
Podemos definir as perdas nos sistemas de abasteci- COSAMA (AM) 83,23 2088,91
mento como a diferença entre o volume produzido (VD) CAESA (AP) 72,03 2057,45
e o volume utilizado/medido (VU). Além disso, ainda po-
CEDAE (RJ) 54,57 1828,97
demos classificar as perdas em dois diferentes tipos:
CAERD (RO) 68,73 1367,78
• Perdas Reais: que representam os volumes efetiva- CAEMA (MA) 57,23 822,16
mente perdidos no sistema, através de vazamentos ou COMPESA (PE) 67,37 770,31
extravazamentos de reservatórios.
CAER (RR) 50,96 668,7
CESAN (ES) 41,4 618,83
CAERN (RN) 48,19 514,35
SABESP (SP) 40,39 511,73
CORSAN (RS) 49,66 438,71
CAESB (DF) 30,23 403,66
CASAN (SC) 45,44 391,94
EMBASA (BA) 37,98 317,87
CAGECE (CE) 36,4 271,75
SANEPAR (PR) 36,6 269,74
COPASA (MG) 34,63 264,15
Exemplo de Vazamento (Perdas Reais)
Atacar as causas e não as conseqüências lagem das válvulas, garante uma maior proteção ao
Devemos nos fazer a seguinte pergunta. Por que sistema como um todo.
nossas redes de abastecimento vazão? Porém, não podemos nos esquecer que a va-
Para atender a crescente demanda por abasteci- riação de pressão é apenas uma das causas destas
mento, principalmente nas áreas periféricas das gran- ocorrências. Como, portanto podemos classificar e
des cidades, é necessário a instalação de “booster”, entender esta dinâmica.
que elevam a pressão das redes de abastecimento, Uma das formas mais simples são o acompanha-
vencendo as perdas de carga, ocasionadas não só pelo mento e registro das execuções de reparos realizadas.
consumo, mas por vazamentos, aumentando em mui- A amostragem destas ocorrências serve de diagnós-
to o consumo de energia elétrica. tico ou indicadores destas possíveis causas. O gráfico
Muitas vezes, o aumento da quantidade de vaza- abaixo representa o resultado do acompanhamento
mentos esta diretamente ligada à variação de pressão, dos reparos realizados.
e esta variação não são necessariamente decorrentes Se a maior das ocorrências, por exemplo, forem “fu-
apenas da topografia ou do próprio sistema, mas sim ros no tubo”, podemos citar entre as possíveis causas:
de manutenções realizadas. - Material utilizado;
O gráfico abaixo demonstra o aumento das pressões - Profundidade inadequada;
dinâmicas medidas antes e depois dos reparos realizados - Idade da ligação;
em uma área pesquisada por detecções de vazamentos - Mudança de tráfego;
pelo método acústico. Podemos verificar que houve um - Tipo do solo e aterro;
aumento das pressões após os consertos, que podem vir - Execução e manutenções anteriores.
a causar o surgimento de novos vazamentos. Da mesma forma, devemos refazer a pergunta,
Portanto a utilização de válvulas redutoras de nas ações comercias. Tenho medido todo o volume
pressão vem sendo um eficiente método para sanar entregue ao sistema?
estes problemas. A integração entre as campanhas de O acompanhamento das leituras realizadas, a
geofonamento (pesquisas de vazamentos) e a regu- idade do parque de hidrômetros e se suas classes
sendo então necessárias medidas de controle, como ficadas com maior incidência se tornam em médio
a detecção de vazamentos pelos métodos acústicos prazo, economicamente viáveis.
(com utilização de hastes de escutas, geofones, corre- A divisão dos setores de abastecimento em áreas
lacionadores de ruídos). Porém, campanhas de detec- de controle menor facilita o diagnóstico e o acom-
ção devem ser planejadas de maneira a se tornarem panhamento dos indicadores, além de facilitarem as
uma rotina nas áreas de manutenção, visto que é a manobras, muitas vezes, também responsáveis pela
única forma de controle preventivo, pois as localiza- perda de volumes consideráveis, através de descargas
ções dos vazamentos antes de seu afloramento di- ou dificuldade de estancar as redes. A implantação de
minuem a quantidade de reclamações dos clientes e microzonas de manobra vem sendo adotada no intui-
melhoram a imagem das Companhias de Saneamen- to de minimizar este problema.
to, além de serem estes os que representam os maio- A atualização cadastral, também tem sua relevan-
res volumes perdidos. te parcela, ainda mais associada ao geo-referencia-
Como preconizado no inicio, estas ações devem mento e digitalização das informações, facilitando e
estar atreladas a medidas que minimizem as causas promovendo a confecção de mapas temáticos, como
destas ocorrências. A instalação de válvulas redutoras áreas com maior incidência de vazamento em rede.
de pressão (VRP), setorização, variadores de freqüên-
cia em Booster diminuem e equalizam as pressões, • Eficiência comercial e metrologica: são ações que
além da economia de energia elétrica. contribuem na eficácia das medições dos micromedi-
Equipes de execução treinadas, utilizando mate- dores até o faturamento e dos macromedidores
riais e técnicas adequadas nas manutenções corre- Devem-se adotar políticas de calibração e acom-
tivas e preventivas, diminuem significativamente a panhamento constante de todo o volume capitado
recorrência de novos vazamentos. e entregue ao sistema, pelos diversos equipamentos
Muitas vezes, medidas de troca da infra-estrutura, existentes (hidrômetros, medidores venturis, eletro-
mesmo que parcialmente, como as das ruas identi- magnéticos), garantindo que os erros estejam dentro
artigo técnico
da faixa dimensionada. Cabe ressaltar a importância Como no acompanhamento das perdas reais, as
destas medições, pois toda a base de calculo dos indi- ações de perdas aparentes devem ser subdivididas em
cadores de perdas se dão a partir destes volumes. blocos de leituras, rotas, ou setores, para que se possa
A micromedição por sua vez é caracterizada por melhor acompanhar os históricos de variação, sejam
diversos parâmetros de controle ou gestão. Podemos elas por motivo sazional, ou outros problemas, como
classificá-los como: a saída de um grande consumidor daquela rota, ou
- Metrologicos: referentes às ações que envolvem muitas leituras pela média.
os equipamentos de medição instalados.
As trocas de hidrômetros podem ocorrer pela ida- A diminuição das perdas e
de da instalação, defeitos apresentados, mudanças de a Eficiência Energética
categoria ou classe. Por se tratar na sua grande maio-
ria de medidores velocimétricos podem sofrer uma A diminuição dos volumes perdidos não só im-
submedição através do efeito “caixa d´água”, que são pactam na economia de recursos naturais, ou seja,
as vazões abaixo das mínimas medidas, causadas pe- na diminuição da água captada, como também in-
las bóias no enchimento destes reservatórios. fluenciam diretamente na diminuição do consumo de
Portanto, um eficiente acompanhamento dos cadas- energia utilizado nas Estações de Tratamento de Água
tros comerciais, as trocas preventivas e corretivas, garan- (ETA), Estações Elevatórias (EE) e “booster”.
te a qualidade do registro dos volumes consumidos. ”As ações realizadas nas Unidades de Negocio da
- Registro dos volumes: as leituras são realizadas RMSP, proporcionaram pelo segundo ano consecutivo
de forma visual, através de visitas periódicas a cada há uma redução na produção de água nas ETAs : em
medidor. Além de geraram um volume considerável 2007 a produção foi cerca de 1 m³/s inferior a 2006.
de informações, sofrem problemas de qualidade, pela Até agora, nov/08, a produção total (média móvel)
dificuldade de leitura em alguns pontos. Leituras pela está 0,24 m³/s inferior a 2007.Ressalte-se que a vazão
média ou errada podem trazer conseqüências desas- entregue para as 5 UNs foi 0,54 m³/s menor que o
trosas não somente as Companhias de Saneamento, mesmo período de 2007. Para os municipio permissio-
como a seus clientes. Porém, podem servir de indica- nários a vazão entregue foi 300 litros/segundo a mais
dores de eventuais problemas, como fraudes e regula- que o mesmo período analisado.
rização de cavaletes. A redução de 1,2 m³/s (média anual) é equivalen-
- Combate às fraudes: o combate às fraudes se da te ao consumo médio de 405 mil economias, ou 1,1
através de vistorias das ligações ativas e inativas do sis- milhões de habitantes. Para obter estes resultados,
tema. Políticas de supressão devem ser implementadas as 5 UNs executaram diversas ações discriminadas
de forma a moralizar e minimizar sua ocorrência. no relatório : pesquisa de vazamento - 39,3 mil Km
- Volumes não autorizado (volume social): áreas (diâmetro da terra - 12.756,2 Km); 475.398 raparos
invadidas, onde não é permitida a regularização ou de vazamentos e 141.729 troca de ramais (617.127
implantação de redes de abastecimento, onde as li- pequenas obras nas vias da RMSP) etc. etc.. Perda
gações clandestinas se proliferam é uma das grandes aparente : 592 mil trocas de hidrometros; 402 mil
questões ainda a serem discutidas. Nestes locais te- inspeções para combater as ligações inativas; 147,4
mos uma característica singular de perdas, pois além mil inspeções para combater as fraudes..conforme
do consumo desta água, existem vários vazamentos informações do Diretor Metropolitano Paulo Massato
em suas precárias ligações, ocasionando um volume Yoshimoto, contribuindo também para a economia de
perdido maior e um maior consumo de energia elétri- energia elétrica em todo o sistema.”
ca quando inseridos em áreas de “booster”. Uma das Podemos concluir, portanto que a busca pela Efici-
formas que podem vir a ser adotadas e discutidas é ência Operacional, em si só, é a diminuição das perdas
a medição através de um macromedidor instalado a nos sistemas de distribuição em suas diversas fases e
montante da área, registrando-se e contabilizando sua implementação muitas vezes implica não somente
assim esses volumes. em melhorias de praticas ou procedimentos, mas em
Outras medidas ainda merecem ser menciona- mudanças culturais. O treinamento e o investimento
das como a política de atuação a grandes consumi- na gestão de pessoas e a pesquisa de novas tecnolo-
dores (fabricas, comércios) e campanhas de fideli- gias e materiais complementam as ações necessárias
zação de clientes. ao combate deste grande desafio.
Em abril de 2001, entrou em operação a Esta- Muitas entidades, empresas, escolas e clubes de
ção de Tratamento de Esgotos de Jales, atendendo serviços entraram na parceria do reflorestamento,
17.000 ligações, correspondente a uma população principalmente após divulgação do trabalho que
de 45.000 habitantes. estava sendo realizado.
No mesmo ano, foi iniciada uma parceria com a
Universidade de Jales, mais precisamente o curso de
biologia sob a coordenação da Professora Gema Pran-
di Rosa, dando início ao reflorestamento da área in-
terna que ainda serve de pesquisa aos alunos.
Já foram plantadas 140 mil mudas na área interna Toda a produção da horta é servida ao Lar dos
da ETE com 13 hectares e na externa com 70 hectares. Velhinhos de Jales e para o sopão que é feito pelos
Ao lado do viveiro foi instalada uma horta orgâ- funcionários com distribuição para a população ca-
nica com a compostagem de resíduos de alimentos rente nos bairros São Gabriel e Big Plaza da periferia
recolhidos nas áreas dos escritórios e das residên- da cidade de Jales.
cias dos funcionários.
Também foi plantado um pomar com vários tipos Construída no ano de 2006, a sala de educação
de frutas (goiaba, pinha, mamão, cajamanga, pitan- ambiental é utilizada para palestras sobre o meio am-
ga, acerola, manga, veludo e outros ), que já está na biente e aulas práticas sobre educação ambiental.
fase produtiva. O pomar além de proporcionar uma
paisagem menos árida, abastece a fauna local ( pás-
saros e pequenos animais) com seus frutos.
Plantação de pitanga
Tanque de peixes
A urbanização da área criou um local muito atraente, Foi construído o Jardim Temático de Esgotos
e é utilizada por uma agência regional de modelos para com o poço cacimba, latrina, chuveiro, batedouro de
fotografias de jovens e até para fotos de casamentos. roupas e fossa. Recentemente construímos a casa
/ escola para orientar os alunos sobre as melhores
práticas do saneamento básico.
Paisagismo da ETE
Vazão na calha
Conforme NBR 10844/89 a vazão na calha é dada
pela equação: Q= I x A / 60
Sendo:
Figura 2- Esquema de aproveitamento de água de chuva Q= vazão de pico (litros/min)
potável devem existir em qualquer tipo de edifica- ■■ Não se recomenda em hipótese alguma a transforma-
ção, evitando a conexão cruzada e obedecendo a ção da água de chuva em água potável em áreas ur-
ABNT NBR 5626/98. banas. A água fornecida pela SABESP é insubstituível.
■■ Os pontos de consumo, como por exemplo uma ■■ Para desinfecção, a critério do projetista, pode-se
torneira de jardim, devem ser identificados com utilizar hipoclorito de sódio, raios ultravioleta, ozô-
placa de advertência com a seguinte inscrição nio e outros. Em aplicações onde é necessário um
“água não potável” e advertência visual destinada residual desinfetante deve ser usado hipoclorito de
a pessoas que não saibam ler e a crianças. sódio devendo o cloro residual livre estar entre 0,5
■■ Recomenda-se que hajam dois reservatórios, sen- mg/l e 3,0 mg/l.
do um para água potável e outra para água não ■■ No caso de água de chuva ser utilizada para la-
vagem de roupas ou piscina deve ser precedido de
potável que será usado para o aproveitamento da
filtros lentos de areia para remoção de parasitas,
água de chuva.
como por exemplo o Crypstoridium parvum.
■■ Para se ter uma idéia dos preços de análises informa-
8. Qualidade da água mos que para coliformes totais e termotolerantes o
Os padrões de qualidade do sistema de água de chuva custo é de R$ 40,00/ amostra. Para cor aparente, turbi-
para água não potável no ponto de uso é opção do dez e cloro residual livre o custo é de R$ 20,00/amos-
projetista podendo conforme a situação podendo ser tra conforme Instituto Adolfo Lutz de São Paulo.
exigido cloração ou não ou até adotar a Tabela (4)
para monitoramento do sistema de aproveitamento 9. Bombeamento
de água de chuva. ■■ Quando necessário o bombeamento, o mesmo
deve atender a ABNT NBR 12214/92.
Parâmetro Análise Valor ■■ Devem ser observadas as recomendações das tubu-
Coliformes semestral Ausência em lações de sucção e recalque, velocidades mínimas
totais 100 mL de sucção e seleção do conjunto motor-bomba.
Coliformes ter- semestral Ausência em ■■ Pode ser instalado junto a bomba centrífuga, dosa-
motolerantes 100 mL dor automático de derivado clorado o qual convém
ser enviado a um reservatório intermediário para
Cloro residual mensal 0,5 a 3,0mg/L
que haja tempo de contato de no mínimo 15 min.
livre
■■ Um dosador automático de derivado clorado custa
Turbidez mensal < 2,0 uT, para aproximadamente R$ 350,00. Poderá ser usado hi-
usos menos poclorito de sódio ou outro derivado clorado.
restritivos <
5,0 uT. 10. Manutenção
Cor aparente mensal < 15 uH Recomenda-se realizar manutenção em todo o
(caso não seja sistema de coleta e aproveitamento de água de chuva
utilizado ne- conforme Tabela (5).
nhum corante, Componente Freqüência de manutenção
ou antes, da
Dispositivo de des- Limpeza mensal ou após
sua utilização).
carte do escoamento chuva de grande intensi-
Deve prever mensal pH de 6,0 a inicial automático dade
ajuste de pH 8,0 no caso de
Calhas, condutores 2 ou 3 vezes por ano
para proteção tubulação de
verticais e horizon-
das redes de aço carbono ou
tais
distribuição, galvanizado.
caso necessá- Desinfecção com Manutenção mensal
rio. derivado clorado
NOTAS Bombas Manutenção mensal
uT é a unidade de turbidez. Reservatório Limpeza e desinfecção
uH é a unidade Hazen. anual
Tab. 4 – Parâmetros de qualidade de água para uso não potável Tabela 5 - Sugestão de frequência de manutenção
Onde:
15. Dimensionamento do reservatório
S(t) é o volume de água no reservatório no tempo t; de autolimpeza
Q(t) é o volume de chuva aproveitável no tempo t; Na Figura (4) está um esquema do sistema de
D(t) é a demanda ou consumo no tempo t; aproveitamento de águas pluviais onde aparece a cai-
V é o volume do reservatório, em metros cúbicos; xa do first flush, ou seja, o reservatório de autolimpe-
C é o coeficiente de escoamento superficial. za que funciona automaticamente.
Sem dúvida a grande dificuldade é dimensionar o
12. Método da simulação tamanho do reservatório em que a água do first flush
Para um determinado mês aplica-se a equação da será depositada para ser descartada, quando se supõe
continuidade a um reservatório finito: esta alternativa.
S(t) = Q(t) + S(t-1) – D(t) Uma maneira que encontramos para dimensionar
Q(t) = C x precipitação da chuva (t) x área de captação a caixa de autolimpeza, isto é, que ela seja feita au-
Sendo que: 0 ≤ S(t) ≤ V tomaticamente sem a interferência humana é imagi-
narmos um reservatório que tenha o volume do first
Onde: flush e que o esvaziamento do mesmo seja feito em
S(t) é o volume de água no reservatório no tempo t; 10min aproximadamente.
S(t-1) é o volume de água no reservatório no tempo t – 1; O valor de esvaziamento de 10min, foi tomado
Q(t) é o volume de chuva no tempo t; empiricamente, pois este é o tempo que leva para que
D(t) é o consumo ou demanda no tempo t; a água levar para ficar limpa.
V é o volume do reservatório fixado; Usamos a equação do orifício:
C é o coeficiente de escoamento superficial. Q= Cd x A (2 x g x h)0,5
Nota: para este método duas hipóteses devem ser fei- Sendo:
tas, o reservatório está cheio no início da contagem Q= vazão de saída do orifício (m3/s)
do tempo “t”, os dados históricos são representativos G= aceleração da gravidade=g=9,81m/s2
para as condições futuras.
h= altura de água sobre o orifício (m). É a metade da filtros lentos de areia caíram em desuso quando surgi-
altura da caixa. ram os filtros rápidos, mas devido a facilidade com que
A= área da seção do orifício (m2) podem reter microorganismos, eles estão de volta.
Cd= coeficiente de descarga do orifício=0,62 O objetivo é usar como água bruta a água de chu-
16. Custos va precipitada em telhados e captada, melhorando
Os custos dos reservatórios variam com o material, sua qualidade, mas ainda a mesma continua sendo
com a solução escolhido da posição do reservatório e não potável. A idéia é dar uma melhoria qualitativa
das condições locais. Estão inclusos nos custos o cus- para fins de uso não potável.
to de calhas, condutores e bomba centrífuga. Iremos nos deter somente nos filtros lentos de
Na média o custo do reservatório varia de US$ areia descendentes, sendo aquele em que se forma
150/m3 a US$ 200/m3 de água reservada. uma camada de bactérias de mais ou menos 5cm
C= 336 x V 0,85 chamada schmutzdeche que é responsável pelo in-
Sendo: cremento na retenção de impurezas muito finas.
C= custo do reservatório em US$ Na Figura (5) vemos um esquema de um filtro lento
V= volume do reservatório em m3 de areia. Notar que a água entra por cima e sai também
por cima acima da camada do schmutzdeche.
17. Previsão de consumo de água O regime de escoamento pode ser contínuo ou des-
Há sempre uma grande dificuldade em se prever continuo como o aproveitamento de água de chuva.
o consumo de água não potável para se usar a água Junto a superfície da camada de areia dos filtros
de chuva. lentos, após algum tempo de funcionamento depen-
A média de consumo brasileiro é de 160 litros/ dendo da qualidade da água bruta, forma-se uma
dia x habitante e, a economia de água potável seria camada de impurezas, de natureza gelatinosa, com-
de 27% se utilizarmos água de chuva apenas nas preendendo microorganismos aquáticos em grande
descargas de bacias sanitárias. quantidade em 5 a 15 dias.
O fluxo da água deve ser regularizado a fim de não
18. Qualidade da água de chuva romper o biofilme que se forma.
Foi muito discutido na reunião da ABNT os parâme-
tros de qualidade de água de chuva que se devia adotar,
pois não encontramos em nenhum texto estrangeiro
ou mesmo na norma alemã nada sobre o assunto.
Baseado na experiência do CIRRA, o dr. José
Carlos Mierza apresentou alguns parâmetros bási-
cos que devem ser seguidos conforme o uso e dos
perigos de contato humano com a mesma.
Quando o uso for restritivo a norma recomen-
da que o cloro residual livre esteja entre 0,5mg/L a
3mg/L e que a sua verificação seja mensal. Fig. 5 - Esq. de um filtro lento de areia lento descendente com
entrada e saída por cima em nível superior a camada de areia
Quanto a turbidez deve ser menor que 5 uT
(unidade de turbidez) e, em alguns casos mais res-
tritivos, ser menor que 2 uT. Taxa de filtração
A cor aparente deve ser menor que 15 uH (uni- A camada filtrante é constituída por areia mais
dade Hazen) e deverá ser verificado mensalmente. fina e a velocidade com que a água atravessa a cama-
Quanto a coliformes totais e termotolerantes da filtrante é relativamente baixa.
deverão estar ausentes em amostras semestrais de As taxas de filtração geralmente ficam compre-
100mL cada. endidas entre 2m3/m2.dia (83litros/m2.hora) a 6 m3/
No que se refere ao pH deverá estar entre 6,0 e 8,0. m2/dia (250 litros/m2 .hora).
O funcionamento recomendado de um filtro len-
19.. Filtros lentos de areia to de areia é de 100 litros/m2. hora (0,1m3/m2 x h
Os filtros lentos de areia foram os primeiros siste- ou 0,1m/h). A Organização Pan-americana da Saúde,
mas de filtração de abastecimento público. Os filtros 2003 recomenda valor menor ou igual 0,2m/h (200
cerâmicos, panos e em carvão foram criados antes. Os litros/m2 x h)
Salientamos que o filtro lento de areia não torna a -ABNT (ASSOCIAÇAO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS). Projeto
água potável, pois para isto deverá atender a todos os de reservatório de distribuição de água para abastecimento públi-
requisitos da Portaria 518/04 do Ministério da Saúde. co. NBR 12217 de julho de 1994.
-ABNT (ASSOCIAÇAO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS). Projeto
20. Avaliação do sistema de de sistema de bombeamento de água para abastecimento público.
aproveitamento de água de chuva NBR 12214 de abril de 1992.
O sistema de aproveitamento de água de chuva é -ABNT (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS). Água
sustentável e para a avaliação usamos três métodos de chuva- Aproveitamento de coberturas em áreas urbanas
básicos: payback, relação beneficio/custo ≥ 1 e LCCA para fins não potáveis – Requisitos, setembro de 2007. NBR
vida útil do sistema. -BOTELHO, MANOEL HENRIQUE CAMPOS E RIBEIRO JR, GERALDO
Em média sistema de aproveitamento de água de DE ANDRADE.Instalações Hidráulicas prediais feitas para durar-
chuva tem payback de no máximo 3 anos e relação usando tubos de PVC. São Paulo: Pro, 1998, 230 p.
-MACEDO, JORGE ANTONIO BARROS DE. Subprodutos do processo
Beneficio/Custo>1. Torna-se uma alternativa viável
de desinfecção de água pelo uso de derivados clorados. Juiz de
na maioria dos locais em análise LCCA de 20anos
Fora, 2001, ISBN 85-901.568-3-4.
computando os custos de implantação, manutenção,
-MAY, SIMONE. Estudo da viabilidade do aproveitamento de
operação, energia elétrica, substituição de equipa-
água de chuva para consume não potável em edificação. Dis-
mentos, etc usando o valor presente.
sertação apresentada à Escola Politécnica da Universidade de
São Paulo para obtenção do titulo de mestre em engenharia.
21. Tarifas de esgotos
São Paulo, 2004.
Não há leis brasileiras e nem decretos a respeito
-MINISTERIO DA SAUDE. Portaria 518 de 25 de março de 2004.
das tarifas de esgotos com o uso água de chuva nos
Estabelece os procedimentos e responsabilidades relativos ao con-
aparelhos sanitários. Sem dúvida a água de chuva que
trole e vigilância da qualidade da água para consumo humano e
for encaminhada para a rede coletora de esgotos sa-
seu padrão de potabilidade e dá outras providencias.
nitários da concessionária pública deverá ser tarifada
-ORGANIZACION PANAMERICA DE LA SALUD. Hojas de divulgaci-
ón técnica ISSN:1018-5119 HDT Nº 88 MARZO 2003.
22. Conclusão
-TEXAS, The Texas Manual on Rainwater Harvesting, 3a edição
O aproveitamento da água de chuva deverá ser usa-
2005, Austin, Texas, 88 páginas.
do somente como água não potável e deve ser consi-
-THOMAS, TERRY E REES, DAI. Affordable Roofwater Harvesting
derado como mais um recurso hídrico disponível como
in the Humid Tropics. International Rainwater Catchment Systems
a água de reúso, água de superfície e subterrânea.
Association Conference, 6 a 9 de julho de 1999, Petrolina, Brasil.
-THOMAS, TERRY et al. Bacteriological quality of water in DRWH-
21. Bibliografia e livros consultados Rural Development. Germany: 2001, Rainwater International Syste-
-ABNT (ASSOCIAÇAO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS).
Projeto de captação de água de superfície para abastecimento ms de 10 a 14 de setembro de 2001 em Manheim.
público. NBR 12213 de abril de 1992. -TOMAZ, PLINIO. Aproveitamento de água de chuva para áreas ur-
-ABNT (ASSOCIAÇAO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS). Estu- banas e fins não potáveis. Navegar Editora, São Paulo, 2005, 2ª ed.,
dos de concepção de sistemas públicos de abastecimento de água. 180p. ISBN 85-87678-23-x.
NBR 12211 de abril de 1992.
-ABNT (ASSOCIAÇAO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS). Instala- -TOMAZ, PLÍNIO. Conservação da água. Editora Parma, Guarulhos,
ção predial de água fria. NBR 5626 de setembro de 1999. 1999, 294 p.
-ABNT (ASSOCIAÇAO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS). Ins- -TOMAZ, PLINIO. Previsão de consumo de água- Interface das ins-
talações prediais de águas pluviais. NBR 10844 de dezembro de talações prediais de água e esgotos com os serviços públicos. Na-
1989.
vegar Editora, São Paulo, 2000, ISBN 85-87678-02-07, 250p.
-ABNT (ASSOCIAÇAO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS). Projeto
de estação de tratamento de água para abastecimento público. -VICHKERS, AMY. Handbook of Water Use and Conservation. Massa-
NBR 12216 de abril de 1992 chusetts, 2001, ISBN 1-9315579-07-5, WaterPlow Press, 446p.
realização:
Especial
20 anos de
Encontro Técnico
e Fenasan
De 1991 a 2009: um evento com a maior projeção mercadológica
do País e da América Latina, em seu núcleo de atuação.
>> Histórico
>> Fatos marcantes
>> Depoimentos
>> Panorama do evento de 2009
>> Expositores da Fenasan 2009
especial
20 Anos de Encontro Técnico e Fenasan
42 Saneas
especial
20 Anos de Encontro Técnico e Fenasan
Saneas 43
especial
20 Anos de Encontro Técnico e Fenasan
Abordagens das
mesas redondas do
XX Encontro Tecnico
AESABESP
Nos dias 12,13 e 14 de 2009, o XX Encontro Técnico
da AESabesp ocupará todos os auditórios do Pavilhão
■■ Equilíbrio entre o capitalismo e
Amarelo do Expo Center Norte, com a apresentação de
sustentabilidade numa empresa - cases
mais de 100 trabalhos inscritos, de autorias de docentes
bem sucedidos
de universidades, de técnicos de Companhias de Sanea-
mento de todo o País e de grupos privados, voltados para
■■ Sustentabilidade nas contratações de
eficiência operacional, recuperação de áreas degradadas, projetos, equipamentos e obras
novas tecnologias e políticas públicas do setor. ■■ Estratégias para implementação das metas
do milênio e do consumo de água
Além desses temas de interesse incontestável ■■ A Parceria Pública Privada (PPP) como
no atual momento do setor do saneamento am- alternativa para a universalização do
biental nas palestras técnicas, ainda estão previstas saneamento básico no Brasil
palestras institucionais que serão tematizadas em ■■ Regulação do setor de saneamento na
cinco mesas redondas, além de uma visita técnica à atualidade
empresa Natura, em Cajamar.
5
2
44 Saneas
especial
20 Anos de Encontro Técnico e Fenasan
Saneas 45
especial
20 Anos de Encontro Técnico e Fenasan
Aquamec
Gilson Cassini Afonso, superintendente de Operações da Unidade Aquamec.
A Fenasan é reconhecida hoje como uma das mais im- (PPP) e com a aceleração das obras do PAC são con-
portantes feiras do setor de saneamento no Brasil. É sideráveis e significam uma enorme quantia em in-
uma das atividades idealizadas pela AESabesp, há 20 vestimentos no setor. Aporte que não é idealizado há
anos, com periodicidade anual, que vem crescendo e mais de 30 anos, desde a época do Plano Nacional de
ganhando força no mercado nacional. O evento é uma Saneamento (Planasa), instituído na década de 70.
oportunidade para expositores, palestrantes ou visitan-
tes de conhecer e apresentar as novidades do setor. É acreditando nesse cenário e na necessidade de uni-
versalização dos serviços de águas e esgotos, até me-
As empresas expositoras contam com um excelen- ados de 2020 - já que, até o momento, o Brasil não
te público-alvo, desde o já consagrado público da conseguiu investir os valores anuais necessários, que já
Sabesp, até ilustres visitantes de diferentes estados deveriam ultrapassar a casa dos R$ 10 bilhões ao ano
do País e de outras companhias estaduais, munici- - que a Aquamec continua investindo fortemente em
pais e concessionárias privadas, além das empresas soluções inovadoras e consolidando essas tecnologias
de engenharia, consultores independentes, pesqui- em seus projetos, sem deixar de empregar as tecnolo-
sadores e universidades. gias existentes e consagradas no Brasil e no exterior.
Não por outro motivo, a Aquamec, como empresa de Somente na Sabesp, por meio de empreiteiras, a Aqua-
tecnologia, fabricante de máquinas, equipamentos e mec possui hoje contratos firmados, que ultrapassam
sistemas para tratamento de águas e efluentes, espe- R$ 80 milhões em diversos projetos em andamento, o
ra uma visitação bastante significativa e estratificada, que requer investimentos substanciais de nossa parte.
contando inclusive com o incremento da visitação no Foi pensando no crescimento sustentável da Aquamec
mercado industrial. que, em 2009, com o objetivo de formar um dos mais
completos grupos empresariais brasileiros para atender
A Fenasan 2009 acontece em um momento interes- o setor de serviços ambientais, a empresa associou-se
sante, pois tem como cenário os investimentos proje- à Haztec Tecnologia e Planejamento Ambiental S.A.
tados a partir de 2007 e efetivamente contratados até
o momento. São iniciativas contempladas tanto pelo A corporação, constituída pelas empresas Aquamec,
PAC do governo Federal, quanto pelos recursos vindos Gaiapan, Geoplan, Hidrogesp, Novagerar e Tribel, além
de grupos estrangeiros, que assegurou só para São da própria Haztec Ambiental, atua nas áreas de diag-
Paulo, o aporte de aproximadamente R$ 7 bilhões, até nósticos ambientais, remediação de áreas impactadas,
2010. O desafio é manter a universalização no forne- mudanças climáticas, gestão ambiental integrada,
cimento de água tratada e chegar a 84% na coleta e resposta a emergências ambientais e tratamento de
esgoto, nos 367 municípios atendidos pela Sabesp. águas e efluentes, incluindo o fornecimento de siste-
mas completos e equipamentos.
As mudanças previstas com a Lei do Saneamento
(11.445/7), com a Lei das Parcerias Público-Privadas
46 Saneas
especial
20 Anos de Encontro Técnico e Fenasan
Saint-Gobain Canalização
Nivaldo Bruni, Gerente Comercial Nacional da Saint-Gobain Canalização
Há 20 anos, por iniciativa da Associação dos En- participantes, mas também para dar visibilidade aos
genheiros da Sabesp (AESabesp), nascia a Fenasan grandes temas do setor. É uma ocasião para mostrar
(Feira Nacional de Saneamento e Meio Ambiente). as inovações tecnológicas do saneamento brasileiro, os
A Saint-Gobain Canalização, que à época ainda avanços no que tange a preservação do meio ambien-
era denominada Companhia Metalúrgica Barbará, te, dentre outros importantes assuntos relacionados
apoiou desde o princípio o evento por acreditar na ao universo do saneamento. Em outras palavras, apoiar
capacidade da AESabesp e reconhecer o enorme a Fenasan é uma forma de contribuir para o fortaleci-
potencial de tal investimento. mento e a expansão deste mercado. E a expectativa da
Saint-Gobain Canalização para a vigésima edição do
Hoje, a Fenasan é considerada uma das maiores ex- evento só pode ser a mais otimista.
posições técnica e mercadológica do setor de sanea-
mento na América Latina. Para nós, da Saint-Gobain A Saint-Gobain Canalização traz diversas novidades
Canalização, participar desta exposição nos dá a para a Fenasan - Feira Nacional de Materiais e Equipa-
oportunidade de debater melhorias para o setor, de mentos para Saneamento - deste ano. Veja alguns dos
trocar informações com clientes, fornecedores e de- produtos que a Saint-Gobain Canalização levará para a
mais players da área e de expor nossos produtos e a Fenasan 2009: Linha controle de perdas (Válvulas Euro
nossa expertise, principalmente pela efetiva partici- 20, Válvulas de Gaveta), Linha Klikso (conexões de ferro
pação da SABESP além de outras empresas de sanea- dúctil para tubos PVC PBA para água, nos DNS 50, 75
mento, estaduais ou municipais, publicas ou privadas, e 100), Válvula de Fluxo Anular (agulha), Válvula Gave-
como expositores e visitantes. ta Euro com haste ascendente (Aplicável em bloqueio
de esgoto sanitário ou redes de água bruta ou tratada
É preciso destacar que a Fenasan é uma grande vitrine, para diversos processos industriais).
não somente para os produtos e serviços das empresas
Saneas 47
especial
20 Anos de Encontro Técnico e Fenasan
Amanco
Marise Barroso, presidente da Amanco
Kanaflex
Sérgio Amaral Niccheri, Gerente de Saneamento da Kanaflex
A Kanaflex tem conquistado um número expressivo seguiram participamos de todas as edições, acom-
de clientes na área de saneamento. Após a entrada panhando a evolução do mercado de saneamento e
da empresa neste setor com o lançamento do Ka- do nosso produto, que hoje conta com normas NTS
nasan - Tubo de Polietileno para Coleta de Esgoto e ABNT, com aprovação em praticamente todas as
em 2002, precisávamos de um evento que fosse uma Concessionárias, Saae’s e Dae’s do Brasil.
vitrine nacional e sinônimo de credibilidade no setor
Em 2009 esperamos que a feira tenha o mesmo su-
de saneamento. Participamos de forma experimental
cesso das anteriores, que acreditamos já ser o maior
naquele mesmo ano, e o resultado nos surpreendeu.
evento nacional do setor.
Fomos agraciados com o Troféu Inovação Tecnoló-
gica, e diversas companhias de saneamento propu-
zeram testes pilotos do produto. Nos anos que se
48 Saneas
especial
20 Anos de Encontro Técnico e Fenasan
Expositores desde 2001, nós da Digitrol reconhe- Digitrol espera ampliar o crescimento registrado nos
cemos a Fenasan como uma das mais importantes últimos dois anos em sua divisão
feiras do setor de saneamento realizadas no Brasil
Participaremos também pela terceira vez do Encon-
com uma visitação de alto nível. Para nós, a feira
tro Técnico que conta com profissionais competen-
é de grande importância estratégica para a exposi-
tes apresentando temas importantes. Aqui, mais
ção de nossos produtos, marcas e para a troca de
uma vez o destaque vai para o controle e redução de
informações sobre novas tecnologias notadamente
perdas que possibilita o melhor aproveitamento da
na área de medição de vazão voltada ao controle de
infra-estrutura existente e a postergação de aplica-
perdas. O setor de saneamento ambiental encara um
ção de recursos para ampliação de sistemas.
novo momento depois da Lei Geral de Saneamento e
com o PAC favorecendo os investimentos no setor, a
Saneas 49
especial
20 Anos de Encontro Técnico e Fenasan
Um panorama geral do
que será o XX ENcontro
Técnico e Fenasan 2009
A AESabesp (Associação dos Engenheiros da Sa- Grupos Internacionais dos EUA e Israel também
besp) realizará, nos dias 12, 13 e 14 de agosto, a sua estarão presentes neste evento. No caso de Israel,
20ª edição da Fenasan (Feira Nacional de Saneamento o Brasil atrai o interesse dessas companhias por ter
e Meio Ambiente), com horário de visitação gratuita graves problemas na gestão da água e sinalizar capa-
das 13 às 20 horas, e seu XX Encontro Técnico, com cidade de investimento num momento de crise eco-
horário de programação das 9 às 18 horas, no Expo nômica mundial. “Os EUA e a Europa estão fechados
Center Norte (Pavilhão Amarelo), em São Paulo – SP. e as empresas israelenses estão em busca de novos
mercados”, diz Roy Nir, chefe da missão econômica da
Sob o tema “Sustentabilidade – caminho para Embaixada de Israel no Brasil. Já a norte-americana
universalização do saneamento ambiental”, o evento Eljen Corporation, que terá intérpretes em seu estan-
de, quer selecionar parceiros brasileiros para fabrica-
é considerado como o mais importante do setor na
ção local e distribuição dos seus produtos.
América Latina e está com a sua área de exposição
100% comercializada. O XX Encontro Técnico da AESabesp contará com as
participações da Secretária Nacional de Energia do Chile,
Para a Fenasan 2009, mais de 150 expositores, ge- Magaly Espinosa, da Secretária de Energia e Saneamento
ralmente empresas fabricantes de equipamentos para de São Paulo, Dilma Pena, dos dirigentes da Sabesp, além
o setor, criadoras de programas de desenvolvimento de agregar mais de 100 trabalhos, de autorias de docen-
da área, prestadoras de serviços e de demais segmen- tes de universidades, de técnicos de Companhias de Sa-
tos complementares à esfera do saneamento - confir- neamento de todo o País e de grupos privados, voltados
maram a sua participação e espera-se a circulação de para eficiência operacional, recuperação de áreas degra-
10 a 15 mil visitantes. dadas, novas tecnologias e políticas públicas do setor.
apoio institucional
50 Saneas
especial
20 Anos de Encontro Técnico e Fenasan
Massagem terapêutica
Durante os três dias da realização da Fenasan 2009, o Instituto Oniki do Brasil, irá
dispor sua equipe da Escola Técnica de Massoterapia e equipamentos especiais, para
sessões de massagem e relaxamento, muito indicadas para amenizar o estresse.
Este Instituto já desenvolve um sério trabalho para algumas unidades da Sabesp,
especialmente para equipes de atendimento ao público, e conta com um diferencial
bem interessante: a maior parte dos massoterapeutas que estarão na Fenasan são
portadores de deficiência visual.
Dessa forma, esse trabalho conta com viés social muito significativo em prol de
inclusão no mercado de trabalho de profissionais com habilidades específicas. Eles
estarão disponíveis na Fenasan 2009, nos dias 12, 13 e 14 de agosto, das 14 às 18
horas e o custo módico de cada sessão de massagem será de R$ 10,00.
Saneas 51
especial
20 Anos de Encontro Técnico e Fenasan
52 Saneas
especial
20 Anos de Encontro Técnico e Fenasan
pat r o c i n a d o r F e n a s a n
Mezanino
Saneas 53
XXI Encontro Técnico XXI Feira Nacional de
Saneamento e Meio Ambiente
reencontro
marcado!
| Promoção |
Saiba mais:
www.fenasan.com.br AESABESP
Associação dos Engenheiros da Sabesp
homenagem
Em memória de
MILTON TOMOYUKI TSUTIYA
R
Foto gentilmente enviada pela Sra. Sioe Lan Tsutiya
ecém formado em engenharia civil pela convidou-o para fazer parte do corpo docente da
Escola Politécnica da Universidade de USP. Começou como professor de Hidráulica da Fa-
São Paulo, ingressou na área de projetos culdade de Arquitetura e Urbanismo – FAU e mais
da recém criada Sabesp – Companhia de Sanea- tarde passou a ministrar aulas de Saneamento Bási-
mento Básico do Estado de São Paulo, quando as co na Escola Politécnica, escola de sua formação e da
equipes estavam em fase de consolidação, após qual muito se orgulhava.
a fusão das empresas que operavam no sanea- Ele tinha diabetes, mas a doença, em vez de
mento básico no Estado de São Paulo. Além de esmorecê-lo, criou nele uma disciplina de ferro por
concluir o curso de Física, continuou os estudos causa do tratamento. Era o único dos irmãos que não
de pós-graduação na mesma escola onde mais necessitava de injeções diárias de insulina, levando
tarde seguiu a carreira docente. as recomendações médicas muito a sério. Praticava
Na Sabesp, dedicou-se nos primeiros anos aos natação duas vezes por semana e ainda fazia cami-
projetos de sistemas de coleta de esgoto de cidades nhadas diárias depois do almoço, para postergar ao
do interior do estado. O acompanhamento das obras máximo o uso da insulina.
paralelamente aos projetos levou-o à iniciativa de Foi através da sua autodisciplina que terminou sua
pesquisar medições de vazão de infiltração de esgoto tese de doutorado. Acordava regularmente às 3 horas
em redes recém construídas, para verificar os índices da manhã e trabalhava até a hora de ir ao trabalho.
adotados na fase de projeto. O trabalho sobre tensão Tinha uma grande capacidade de aglutinar
trativa em projetos para evitar a deposição de areia pessoas em torno de projetos em que acreditava.
nos coletores de esgoto é deste período. Nos proje- Foi assim que publicou um trabalho pioneiro so-
tos de estações elevatórias de esgoto, procurava os bre a aplicação de lodo de estações de tratamento
engenheiros mecânicos e elétricos da Sabesp para de esgotos na agricultura, no livro “Biossólidos na
esclarecer dúvidas além das questões hidráulicas, Agricultura”, trazendo o que existia de mais mo-
vindo a se aprofundar no estudo destas instalações derno na área, através da ESALQ-USP/Nupegel e da
que foram temas da sua dissertação de mestrado e UNESP - Jaboticabal, que se somaram aos conheci-
da tese de doutorado. mentos acadêmicos da Escola Politécnica e aos co-
Foi devido à sua dedicação e seu trabalho sério nhecimentos da própria Sabesp. Publicou também
que seu orientador, Prof. Paulo Sampaio Wilken, dois livros, que hoje fazem parte do acervo das bi-
bliotecas das melhores universidades do Brasil: “Coleta e Transporte de Esgotos Sanitários” e “Abastecimento
de Água.” Outras obras suas são: “Redução de Custo de Energia Elétrica em Sistemas de Abastecimento de
Água” e “Membranas Filtrantes para o Tratamento de Água, Esgoto e Água de Reuso”. Além disso, foi autor de
várias dezenas de trabalhos que foram apresentados em numerosos congressos e encontros técnicos. Tinha
outros dois livros em elaboração.
Milton Tomoyuki Tsutiya tinha confiança em tudo que realizava, sendo que esta certeza sempre se consti-
tuía numa bússola que o direcionava para concretizar suas atividades profissionais. Trabalhou na SABESP por
mais de trinta anos e sem dúvida foi um exemplo de dedicação à causa da Companhia. Sua dissertação de
mestrado e sua tese de doutorado foram direcionadas para assuntos específicos da SABESP, bem como todas
as publicações tinham como referencial o seu trabalho desenvolvido na Companhia. Sempre estimulava os
colegas de trabalho a estudar e indicava alguns livros que mereciam ser lidos. Aposentou-se e permaneceu
contribuindo com seus valiosos conhecimentos como professor e orientador da Escola Politécnica e como
consultor em empresas de engenharia. Sua contribuição mais recente, como engenheiro consultor, esteve
ligada à Revisão e Atualização do Plano Diretor de Abastecimento de Água da Bai-
xada Santista que está atualmente em desenvolvimento na SABESP.
“As pessoas boas não morrem, ficam encantadas”, disse Guimarães Rosa.
É nesta condição que ele irá permanecer em nossos pensamentos: sua
maneira de ser, o companheiro, o colega, o amigo, o seu entusiasmo em
querer sempre descobrir novas tecnologias e seu desejo de disseminar
suas pesquisas para o benefício de todos. São gestos como esses que
definem uma pessoa de valor e seu nome sempre figurará nas referên-
cias bibliográficas do Saneamento Básico. O seu talento incomum e a
sua disposição para pesquisar o fizeram uma pessoa de muita grande-
za. Disse Winston Churchill “o preço da grandeza é a responsabilidade”;
pois bem, era o que não faltava ao nosso ínclito sabespiano. Apaixonado
pelas suas atribuições, elaborando seus trabalhos técnicos de madrugada,
o que surpreende é a riqueza da vida intelectual construída e a incomum
capacidade de trabalho que o distinguiu por toda a sua vida. Poucos
profissionais foram tão prolíficos quanto ele.
O Milton tinha uma dedicação especial à
sua família: à esposa colaboradora, ao filho
incentivador, aos pais e aos irmãos.
Em nós ficam a saudade e as boas
lembranças de um grande amigo e
companheiro.
Amigos da Sabesp
r a n s c e n deu
m i z a d e q ue t
Uma a e t r a balho
a d e d Diretoria
à ativid , fu i tr a balhar na
o c a , ele
e s d e 1 9 8 0. Nessa ép u ry. N a q u ele cenário
Martins d Rua Am a a relação
ng. Antonio ade da D. Noss
“C
onheço o E e d ia da na Unid e n h eira, na SP ito.
tr u ç ã o d a Sab e s p , s
fu i a tu a r com o e n g
c o n ta to mais estre
de Con s u m empresa
a SPU, e e l e não tín
hamos u
abriu uma
S u p e ri n tendente d p ro fi s s io n a o s e n to u e asião,
era p
a li d a d e meramente , d e p o is q ue ele se a a ra a S a b esp. Na oc
da form to sp ns
era dentro s e c o n s o lidou, de fa re s ta d o r de serviço a rt in s e la borou algu
A nossa am
izade ando-se p e a firma d
o Eng. M
s a n e a m ento, torn to T ie tê ”
oria em je n-
de consult d e P ro je tos, do “Pro d o s A p o se ntados e Pe
rdenadora ssociação a enge-
eu era Coo s. e a ss o c ie i à AAPS (A e ra b e m diferente d
projetos pa
ra nó sentei, m outra esf Social).
e e u ta m b ém me apo a ba lh a r ju ntos numa A S (G ru p o de Apoio vim a
Depois qu tr G
sp ) e d a í passamos a
P S e e u fa ço parte do a d o à S a besp, é que a
a Sabe ic
sionistas d d ire to r social da
AA
n o ss o trabalho d
ed
e n te . E le é uma ótim
é o o a m
cial. Ele e de todo o positiv são.
nharia: a so d o d e p ós atividad im p re ss ionou muit a n a su a atual mis
e rí o m e g ad ior
E é nesse p o a l d e M artins, que o m p e tê n cia é empre c o m o e le quer, a ma
lado pess da a sua c em bem
conhecer o isas não sa dedicado
v e l, e m p enhada e to n d o a s c o e l e e x tr e mamente ma
onsá qua re e amigá
v
roveitar be
pessoa, resp m e io p a vio curto, e n to a le g o s ta d e a p
Apesar de
seu mperam zação e g
o c u p a d a por seu te a p a c id a de de reali soal da AA
PS.
p o é d e c p e s uita
parte d o te m
o s. C o m o tem g ra n
e m c o m panh ia d o
li z a çõ e s n a AAPS e m
aos am ig almente suas rea
à família e s e fe stas, princip ss o e m todas as idade.”
vida, é fã d
e via g e n
e se jo muito su c e
o r d e toda a felic
Ao meu am
igo Martin
s, d
a l, pois ele é
um mere c e d
a P a iva C astro
z em sua v
id a p e ss o
L ú c i
saúde e pa Maria
dedica-
o is e n g e n heiros que
esses d s agora de
s-
Pela foto d a à Sabesp, ma
id
ram anos d
a su a v vida, c o
o m
o a q u a lidade de
uma b adu-
frutam de o s c o n c lu ir que “am
os, podem a. E o ma
is
aposentad ã o d e sabedori
ma q u e st podem s o
recer” é u m to d o s as idades
é que e um
importante e, o que dá
ç o s de amizad
reforçar no
ss o s la Isto mte
rt e d e se viver bem.
cial à a a sus-
sabor espe m a d e st a Revista: é
como o te a da vida.
tudo a ver d a na trajetóri
de re fl e ti
tentabilida
anunCie na
revista saneas
Revista saneas:
mais que uma Revista, um PRojeto sócio-ambiental.
Contato de publiCidade:
AesAbesp
Tel: 11 3263 0484 - 11 7515 4627
paulo.oliveira@aesabesp.com.br
AESABESP
Associação dos Engenheiros da Sabesp
Cabeçalho
Vinilfort Ultra
Intercambiabilidade total para
redes de esgoto público em PVC.
NÇAMENTO
LA
A solução TIGRE
para tubo de esgoto
corrugado em PVC.
AGORA ATÉ DN 400!
A nova linha Vinilfort Ultra TIGRE garante facilidade de instalação e tem elevada
resistência mecânica devido às paredes corrugadas externamente. O Vinilfort Ultra TIGRE
também apresenta um excelente desempenho hidráulico e grande resistência química,
deixando seu projeto sanitário com ótimo resultado final.
VISITE NOSSO ESTANDE NA FENASAN - RUA C.
Saiba mais sobre os produtos TIGRE
60 Saneas
no site www.tigre.com.br e pelo TeleTigre: 0800 70 74 700. abril / Maio / junho | 2009