- VEÍCULO -
FENASAN
2019
- OFICIAL -
7.200 288 25
participantes momentos de tecnologia média de participantes
durante 8 anos realizados em 8 anos por palestra
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da sua empresa!
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EXPEDIENTE EDITORIAL
Associação dos Engenheiros da Sabesp
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Bela Vista - 01327-002 - São Paulo/SP Prezados associados, conselheiros, diretores e
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Fax: (11) 3141 9041 coordenadores, amigos e parceiros da AESabesp,
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Órgão Informativo da Associação dos
Engenheiros da Sabesp
Tiragem: 6.000 exemplares
Esta é a última edição da revista Saneas da nossa gestão 2016 – 2018 a qual trás
Diretoria Executiva um balanço do 29º Encontro Técnico e FENASAN 2018, evento este que é o prin-
Presidente: Olavo Alberto Prates Sachs
Diretor Administrativo: Nizar Qbar cipal projeto da AESabesp e por isso me permitam fazer um paralelo desta edição
Diretor Financeiro: Evandro Nunes Oliveira
Diretora Socioambiental: Márcia de Araújo Barbosa Nunes com o aprendizado e conquistas da nossa associação nestes últimos três anos.
Diretor de Comunicação e Marketing: Paulo Ivan Morelli
Franceschi
Sempre procuramos o melhor para os nossos associados e fazer uma edição su-
Diretoria Adjunta
Cultural: Maria Aparecida Silva de Paula Santos perar outra em novidades, sem perder a qualidade dos serviços, passou a ser uma
Esportes e Lazer: Zito José Cardoso
Polos Regionais: Antônio Carlos Gianotti obsessão dentro da casa.
Social: Viviana Marli Nogueira de Aquino Borges
Técnica: Gilberto Alves Martins
Não tivemos medo de errar, ousamos, inovamos e principalmente transformamos
Conselho Deliberativo
Presidente: Ivan Norberto Borghi nossas idéias em projetos que viraram obras que, com maestria, cumpriram seus
Membros: Abiatar Castro de Oliveira, Agostinho de Jesus
Gonçalves Geraldes, Benemar Movikawa Tarifa, Choji objetivos o que todos vocês poderão constatar nesta primorosa publicação.
Ohara, Eduardo Bronzatti Morelli, Gilberto Margarido
Bonifácio, Helieder Rosa Zanelli, Ivo Nicolielo Antunes
Junior, Luis Américo Magri, Mariza Guimarães Prota, Nélson
César Menetti, Nelson Stábile, Richard Welch, Rogélio Costa
Estamos certos que a bola da vez é a questão dos resíduos sólidos e por isso inicia-
Chrispim, Sônia Regina Rodrigues
mos a pauta fazendo uma correlação entre gestão e eficiência dos resíduos sólidos
Conselho Fiscal
Aurelindo Rosa dos Santos, João Augusto Poeta e Yazid Naked
com a impressionante visão que “há uma estimativa alarmante que aponta que até
Coordenadores
o ano 2025 nossos oceanos terão mais plásticos do que vida marinha”.
Conselho Editorial e Fundo Editorial: Luciomar Santos Werneck
Polos da RMSP: Antonio Carlos Gianotti
Assuntos Institucionais: Fátima Valéria de Carvalho Em seguida falamos sobre oportunidades de negócios para a AESabesp com a par-
Contratos Terceirizados: Walter Antonio Orsatti
ceria que está sendo tratada entre a maior feira de água, esgotos, resíduos sólidos
Comissão Organizadora do 28º Encontro Técnico
AESabesp - Fenasan 2017 e meio ambiente da atualidade: a IFAT de Munique, cujos organizadores tiveram
Presidente da Comissão: Walter Antonio Orsatti
Coordenador do Encontro Técnico AESabesp: Maria a oportunidade de constatar o sucesso da nossa Feira e Encontro Técnico no mer-
Aparecida Silva de Paula
Coordenador da Fenasan: Gilberto Alves Martins cado latino americano. Segundo o depoimento da CEO da Messe Munchen Brasil,
Membros: Alzira Amâncio Garcia, Antônio Carlos Roda
Menezes, Eduardo Bronzatti Morelli, Gilberto Margarido Monica Araujo, “Os temas são extremamente relevantes e muito conectados com
Bonifácio, Iara Regina Soares Chao, Mariza Guimarães Prota,
Nélson César Menetti, Nizar Qbar, Olavo Alberto Prates algo tão presente no nossos dias, tão importante e tratado com tanta seriedade,
Sachs, Paulo Ivan Morelli Franceschi, Rosângela Cássia M. de
Carvalho, Sonia Maria Nogueira e Silva que nos tornam orgulhosos de sermos parceiros por meio de nossa marca IFAT da
Equipe de apoio: Maria Flávia da Silva Baroni, Maria Lúcia
da Silva Andrade, Monique Funke, Paulo Oliveira, Rodrigo Alemanha, que tem o mesmo objetivo de fomentar idéias e inovações assim como
Cordeiro, Vanessa Hasson
a Fenasan a diretoria e os membros da AESabesp”.
Polos AESabesp da Região Metropolitana - RMSP
Coordenador dos Polos: Antonio Carlos Gianotti
Polo AESabesp Costa Carvalho e Centro: Ednaldo Sandim Discorremos nas páginas subsequentes da revista momentos preciosos dos auto-
Polo AESabesp Leste: Eduardo Alves Pereira
Polo AESabesp Norte: Eduardo Bronzatti Morelli res, que fizeram parte deste espetáculo entre eles a diretora presidente da Sabesp
Polo AESabesp Oeste: Claudia Caroline Buffa
Polo AESabesp Ponte Pequena: Samuel Francisco de Souza Karla Bertocco, a qual com seu carisma e capacidade de simplificação, conseguiu
Polo AESabesp Sul: Antonio Ramos Batagliotti
expor durante sua palestra magna conceitos complexos em total interatividade
Polos AESabesp Regionais
Diretor de Polos: Antonio Carlos Gianotti com a plateia.
Polo AESabesp Baixada Santista: Zenivaldo Ascenção dos Santos
Polo AESabesp Botucatu: Leandro Cesar Bizelli
Polo AESabesp Caraguatatuba: Felipe Noboru Matsuda Kondo Boa leitura a todos e meu agradecimento aos asso-
Polo AESabesp Franca: José Chozem Kochi
Polo AESabesp Itatiba: Carlos Alberto Miranda Silva ciados, expositores, colaboradores e principalmen-
Polo AESabesp Itapetininga: Jorge Luis Rabelo
Polo AESabesp Lins: João Luiz de Andrade Areias te a equipe da atual gestão que com seu compro-
Polo AESabesp Presidente Prudente: Gilmar José Peixoto
Polo AESabesp Vale do Paraíba: Sérgio Domingos Ferreira metimento e profissionalismo procuram fazer de
Polo AESabesp Vale do Ribeira: Jiro Hiroi
tudo para termos uma sociedade melhor.
Editora e Jornalista Responsável
Maria Lúcia da Silva Andrade - MTb. 16081
Textoscom - luciatextos@terra.com.br
www.site.com.br/textoscom
facebook.com/textoscom
Eng. Olavo Alberto Prates Sachs
Redação
Amauri Bernal e Lúcia Andrade Presidente da AESabesp
Projeto visual gráfico e diagramação Gestão 2016-2018
Neopix DMI
contato@neopixdmi.com.br
www.neopixdmi.com.br
06
Matéria
Tema
Gestão de resíduos
sólidos
10 Entrevista
Uma abordagem sobre
gestão de resíduo com a 23 Especial
Fenasan 2018
superintendência MT da
Sabesp
23 Abertura da Fenasan 2018
12 Ponto de vista
Oportunidade de
negócios, conteúdo
26
30
Primeiro dia
Lançamento de Livros no
técnico e consciência estande da AESabesp
17
ambiental num Artigo Técnico
só evento 31 Segundo dia
Aplicação do conceito 3Rs no
14 36
gerenciamento de resíduos
Case de Sucesso com ênfase em educação
Na Feira, grandes
participações
Projeto de ambiental para o consumo e perspectivas de
beneficiamento de responsável negócios
biogás para uso veicular
47 37
na ETE Franca da Sabesp Lançamento do Livro
Cultural
“AESabesp 30 Anos;
O sucesso Prêmio Jovem
Três décadas de história
Profissional 2018 e demais
e grande legado”
premiações AESabesp
38 Terceiro dia
49 Acontece
no setor 41 O maior e melhor dia da
Fenasan 2018
43 Encerramento e
53
premiações
Vivências
“Quem canta os males
espanta”
2018
- OFICIAL -
de participação. O LEGADO
Anuncie na Saneas! DOS 21 ANOS
DA LEI DAS
ÁGUAS
O que trouxe esta maioridade plena para o
desenvolvimento dos recursos hídricos no País
GESTÃO DE
RESÍDUOS
SÓLIDOS
AINDA ESTÁ BEM
LONGE DA EFICIÊNCIA
O
s resíduos sólidos, por vezes denominado lixo, é tudo o que resulta
da atividade humana e que tem grande potencial de reciclagem ou
reaproveitamento, mas que geralmente é rotulado como inútil e então
descartado quase sempre de maneira inadequada, na maioria das vezes
em lixões ou aterros irregulares.
Para fazer o enquadramento adequado a cada tipo de resíduo, foi feita uma classi-
ficação que facilita a coleta seletiva e tratamento, conforme tabela:
AGENTE
CLASSIFICAÇÃO TIPO DE RESÍDUO
PRODUTOR
https://bit.ly/2KK5bjJ
Há uma outra estimativa alarmante que aponta que até o ano 2025 As atividades da construção civil não podem ser interrompidas,
nossos oceanos terão mais plásticos do que vida marinha. uma vez que estão diretamente ligadas ao desenvolvimento eco-
O descarte inadequado dos resíduos sólidos provoca a contami- nômico e social do Brasil. Contudo, uma trilha deve ser aberta
nação do solo, da água subterrânea, do ar e da superfície, causa para encaminhar o setor rumo ao equilíbrio, fazendo uso de con-
poluição visual, além de atrair animais e insetos, como mosquitos sumo consciente e reaproveitamento de materiais sem abrir mão
e roedores, que atuam como veículos de transmissão de doenças, do crescimento econômico.
como dengue, leptospirose, entre outras.
https://glo.bo/2PdIx9E
que importante: trata-se da Logística Reversa, que nada mais é
que instrumento caracterizado por um conjunto de ações que via-
bilizam a coleta e restituição de resíduos sólidos e os destinam
aos setores empresariais que podem usar esse material em seu
Senhora separa o material reciclado que foi recolhido
ciclo produtivo, dando uma finalidade adequada para parte dos
após a passagem da Banda de Ipanema
resíduos produzidos.
A Lei dos Resíduos Sólidos prevê também o reconhecimento dos Com o crescimento demográfico acentuado e desordenado,
resíduos sólidos de caráter reciclável como um bem de valor eco- em especial nas grandes metrópoles, aumenta também a indispo-
nômico e social com potencial para gerar trabalho, renda e pro- nibilidade de grandes terrenos para a construção dos aterros, já
mover a cidadania. Além disso, prevê também a cooperação entre que, por segurança,esses aterros sanitários devem ser construídos
todas as esferas de poder público, empresarial e todos os outros a uma distância regulamentada de conglomerados urbanos, afas-
segmentos da sociedade empregados na gestão dos resíduos pro- tando as possibilidades de doenças decorrentes da proximidade
duzidos no país. Um exemplo disso, dessa vez na contramão de humana com resíduos contaminados.
todos os fatores negativos citados, são as latas de alumínio. Vale salientar também que, uma vez que uma área é destina-
Encontrar pilhas de resíduos sólidos jogadas em campos abertos da a um aterro sanitário, ela está condenada permanentemente
e sarjetas não é cena rara, sobretudo nas periferias de grandes e, em caso de desativação, o espaço terá limitações quanto a
cidades, mas encontrar uma lata de alumínio em uma dessas pi- um novo uso ou até mesmo restrição à presença humana, daí a
lhas já não é tarefa fácil, uma vez que o alumínio é matéria de importância de diminuir a necessidade de aterros, mesmo que
estimado valor comercial. sejam regulamentados.
Esse material é caro porque exige uma grande quantidade de
energia para sua produção, tornando o reaproveitamento de latas
usadas mais viável do que a produção de novas unidades do refe-
rido material, sendo esse o caminho mais curto entre o processo
produtivo e a otimização de recursos com maximização de lucros.
Com o incentivo adequado e o devido investimento, o que é um
problema pode tornar-se uma solução mais que rentável.
http://bit.ly/2JIuQK2
Até o momento, os aterros sanitários regulamentados são a
destinação mais apropriada para o descarte dos resíduos que, por
alguma razão, não puderam ser reaproveitados e não há mais
nenhuma possibilidade de reciclagem, caracterizando o material
Aterro sanitário em Maceió – AL
como inutilizável, salvo casos de materiais de alta toxicidade e
poder patogênico, que devem ser incinerados, não descartados. Pode parecer utópico, mas a expectativa é que a Lei dos Resídu-
Aterros sanitários são obras de engenharia muito bem elabora- os Sólidos possa exercer de forma rigorosa o controle e gestão de
das que, com o emprego de tecnologias de impermeabilização e tudo o que sobra de nossa produção e consumo, sempre com o
vedação, impedem que o solo abaixo receba o chorume elimina- objetivo de reduzir significativamente o montante de material resi-
do pelos resíduos, dessa forma protegendo o solo e mantendo a dual sem aproveitamento. Também é possível esperar que reduza
qualidade da água armazenada em lençóis freáticos e aquíferos. as demandas por áreas designadas a aterros sanitários regulamen-
Contudo, a construção de aterros sanitários além de onerosa, tados, assim como a supressão de criação de novos lixões e aterros
demanda grandes áreas, espaço físico, que precisarão ser desma- irregulares ou até mesmo a extinção deles.
tados ou modificados para que o projeto seja implantado.
N
esta edição, que comporta uma visão so- Atualmente é superintendente da Unidade de Ne-
bre a gestão de resíduos no cenário na- gócio de Tratamento de Esgotos da Diretoria Metro-
cional, entrevistamos o Superintendente politana da Sabesp, tendo como principais sistemas e
da Unidade de Negócio de Tratamento plantas operadas ABC, Barueri, Parque Novo Mundo,
de Esgotos da Metropolitana (MT) da Sabesp, Nivaldo São Miguel e Suzano, além de 30 estações de siste-
Rodrigues da Costa Jr. mas isolados, que tratam mais de 18 mil litros/ segun-
Engenheiro Civil, graduado pela Escola de Engenha- do de esgotos.
Nivaldo Rodrigues
da Costa Jr. ria da Universidade Mackenzie e com Especialização em A unidade da qual é líder também tem como de-
Engenheiro Civil, graduado
pela Escola de Engenharia da Engenharia de Saneamento Básico pela Faculdade de safios produzir água de reúso e buscar soluções para
Universidade Mackenzie e com Saúde Pública da Universidade de São Paulo, ele acumu- aproveitamento energético do lodo e biogás gerados
Especialização em Engenharia
de Saneamento Básico pela la 26 anos de experiência na Sabesp, com uma atuação nas estações.
Faculdade de Saúde Pública
da Universidade de São Paulo pautada na gestão operacional, com destaque para a NIvaldo ainda é professor convidado do Curso de
utilização de modelos hidráulicos e controle de perdas. Especialização de Engenharia de Saneamento Básico
de tratamento
remoção de matéria orgânica presente nos de volume, estamos idealizando novas
esgotos. Com o crescimento contínuo dos formas de contratação.
da região
índices de tratamento de esgotos na região
metropolitana, temos o consequente au- Saneas: Quais são as tecnologias
mento no volume de lodo gerado nas nos- que mais contribuem para pré-
sas estações. Neste sentido, a nossa Uni- metropolitana, -tratamento de esgoto, água de
dade tem trabalhado no desenvolvimento reúso, disposição de lodos, entre
e prospecção tecnológica que busquem cerca de outras vertentes da gestão de re-
viabilizar esta questão, seja no processo de síduos.
tratamento de esgoto ou também no tra- 17 mil kg de Nivaldo RCJ: Existem várias tecnolo-
tamento e aproveitamento energético do gias que potencializam o tratamento
lodo propriamente dito. lixo por dia” de esgoto, com possíveis reduções da
geração de resíduos entre outros be-
Saneas: O senhor poderia discorrer so- nefícios. Nossa equipe, em conjunto
bre as diferenças nas operações de re- com as áreas de pesquisa e desenvol-
síduos sólidos de Estações de Tratamento de Esgotos, tra- vimento da companhia, tem analisado com detalhes cada uma
tamento de lodo e resíduos despejados na rede coletora de delas, verificando sua respectiva adaptabilidade à nossa realidade,
esgoto? A Sabesp atua em todas essas frentes? buscando cada vez mais estações de tratamento sustentáveis e
Nivaldo RCJ: Infelizmente hoje ainda temos uma parcela da po- eficientes operacionalmente.
pulação que utiliza as redes coletoras de esgoto de forma equi-
vocada, com despejo de lixo em vasos sanitários ou diretamente Saneas: Em sua concepção, é possível desenvolver melhores
nos poços de visitas da rede coletora, para se ter uma ideia, tecnologias com menores custos para este tipo de gestão?
atualmente são coletados nas entradas das estações de trata- Nivaldo RCJ: Muitas tecnologias já desenvolvidas em outros pa-
mento da região metropolitana, cerca de 17 mil kg de lixo por íses têm total aplicabilidade nos nossos processos, cabe é claro
dia. Isto é muito ruim pois apesar de conseguirmos evitar que uma avaliação criteriosa para adaptarmos ao nosso cenário e
este lixo interfira diretamente no nosso processo, ele acarreta acredito que a ampla utilização faz com que os custos sejam cada
grandes problemas de entupimento das redes coletoras. Todo vez menores.
Oportunidade de
negócios, conteúdo
técnico e consciência
ambiental num
só evento
Por
Monica Araujo
Monica Araujo
é graduada em Tecnologia
pela Universidade Mackenzie,
pós-graduada em Administração
pela FGV e com especializações
em Negócios e Marketing
pela FIA e pela Fundação Dom
Cabral. Trabalhou em grandes
multinacionais onde acumulou
experiência nas áreas de
Produtos, Comercial, Marketing,
CRM e Business Intelligence.
Atuou no mercado de soluções
e produtos para o mercado
de cartões e pagamentos
eletrônicos em empresas como
Cielo e Diebold, participou da
criação da Multiplus, empresa
do grupo LATAM, o maior
player brasileiro no segmento
de fidelização. Está há 6 anos
no mercado de feiras e eventos
tendo iniciado na UBM, lider
britânica do setor de eventos e
tem experiência no lançamento
e realização de grandes
feiras e congressos como a
Hospitalar, da qual foi diretora
geral. Atualmente dirige a filial
brasileira da Messe Munchen,
empresa alemã organizadora de
eventos lideres internacionais
como a Bauma e a IFAT.
Projeto de beneficiamento
de biogás para uso veicular
na ETE Franca da Sabesp
O
Por projeto de beneficiamento (purificação) No croqui da Figura 1 observa-se que a unidade de
Rosane Ebert Miki do biogás gerado nos digestores anae- beneficiamento acondicionada em contêiner constru-
e Luciano Reami róbios da Estação de Tratamento de Es- ído, interligada aos biodigestores de biogás, através
goto (ETE) de Franca para produção do nova linha de biogás e do reservatório de biogás e os
biometano para uso veicular é resultado de acordo de sistemas de compressão e abastecimento (bomba de
cooperação entre Sabesp e Instituto Fraunhofer da Ale- combustível) do biometano, bem como os flares exis-
manha assinado em 2015. Os equipamentos foram do- tentes para queima do biogás não tratado. O biogás
ados pela Fraunhofer e a infraestrutura e demais custos, que sai dos biodigestores é armazenado no reservatório
Rosane Ebert Miki ficaram sob a responsabilidade da Sabesp. Foram de- de 1.040 m3 de biogás, com compressão de saída de
Engenheira Civil pela
Universidade Federal senvolvidos em conjunto os projetos para implantação 28 mbar, e tem como funções garantir que a vazão,
de Santa Maria – RS
em 1988. Mestre em da infraestrutura, os trâmites para nacionalização dos pressão e composição constantes do biogás de entrada
Hidráulica e Saneamento equipamentos doados e o atendimento às exigências no sistema de beneficiamento.
pela Escola de
Engenharia de São Carlos dos órgãos anuentes, bem como o comissionamento No croqui da figura 2, estão representadas as uni-
– USP / São Paulo / SP
em 1992. Engenheira dos equipamentos e partida do sistema em 2017, com dades instaladas dentro do contêiner, que são: as
da Sabesp desde
1994. Coordenadora a operação efetiva do sistema e abastecimento de parte unidades de compressão, condicionamento e desumi-
de Pesquisa e da frota de veículos da Sabesp de Franca, a partir de dificação do biogás, a coluna de carvão ativado para
Desenvolvimento, de
1997 a 1999. Gerente de maio de 2018. remoção de H2S do biogás, os pré-filtros de carvão
Operação e Manutenção
de ETEs de 1999 a 2006. A ETE Franca atende uma população de aproxima- ativado para remoção de siloxanos e as unidades de
Atualmente, Engenheira
do Deptº de Prospecção damente 284.000 habitantes e trata uma vazão atual enriquecimento do metano, responsáveis pela remoção
Tecnológica e
Propriedade Intelectual-
de 470 L/s, com produção de 60 a 90 m / dia de lodo
3
de dióxido de carbono e produção do biometano, que
TXP, da Superintendência e em torno de 3.000 Nm3/dia de biogás. O sistema de empregam a tecnologia PSA (Pressure Swing Adsorp-
de Pesquisa,
Desenvolvimento beneficiamento de biogás implantado tem capacidade tion). Esta tecnologia, o PSA, trabalha dentro do prin-
Tecnológico e Inovação-
TX. de tratar 2.880 Nm3/dia de biogás (120 Nm3/h) e de cípio da adsorção por oscilação de pressão adsorvendo
Figura 2 - Sistema de beneficiamento de biogás, instalado dentro do contêiner (adaptada de Schulte-SchulzeBerndt, 2006).
em intervalos definidos. Na etapa seguinte o biogás passa pelos adaptados, o que representa 10 % da capacidade de produção.
pré-filtros de carvão ativado para a remoção de substâncias indese- Na figura 3, uma vista panorâmica do sistema e na figura 4, de-
jadas, como siloxanos e posteriormente, para unidade de remoção talhes do posto de abastecimento e do abasticmento de parte da
de CO2, que ocorre na unidade de PSA. frota com biometano.
No sistema de Franca a unidade de PSA é composta de qua- O investimento total é da ordem de R$ 7.377.639,46, sendo R$
tro colunas de adsorção preenchidas com peneiras moleculares 4.116.690,00 recurso do Fraunhofer e R$ 3.260.949,46 da SABESP.
de carbono (PMC), onde o CO2 é adsorvido neste material, de No projeto estiveram diretamente envolvidas as seguintes áreas
forma que um gás muito rico em metano (em torno 97%) saia da da Sabesp: Superintendência de Pesquisa, Desenvolvimento Tecno-
unidade de PSA. As colunas de adsorção estão arranjadas em série lógico e Inovação - TX, Unidade de Negócio Pardo e Grande - RG
para garantir a produção contínua de metano e em condições e Superintendência de Finanças – FF, e assim o projeto contou com
normais de operação, cada coluna passa por um ciclo alternante apoio dos diretores da T e R, pois a coordenação do projeto foi
de adsorção-regeneração. conduzida por representantes da TX e RG e envolvimento do diretor
A planta foi concebida para operar em automático e a qualidade da F, devido ao processo de importação dos equipamentos, bem
do biometano é continuamente monitorada quanto aos compo- tributárias e de seguro do projeto. Também estiveram envolvidas a
nentes: metano, dióxido de carbono e oxigênio. Além disso, em CJE para elaboração do acordo em conjunto com TX e a TA para
intervalos constantes são medidos H2S e H2. A calibração das gran- em conjunto com RG e TX elaborar análise de risco. O projeto tam-
dezas CH4, CO2, O2 e H2S ocorre de forma automática a partir bém foi discutido/compartilhado com fornecedores de tecnologia
de três cilindros com concentrações conhecidas destes gases. Em de biogás, concessionários de distribuição de gás canalizado, repre-
termos de qualidade do biometano, vale ressaltar que os resultados sentantes da academia, representantes da ANP.
do monitoramento contínuo foram de 96-97,7% de CH4, dentro Atualmente, estão sendo contratados os monitoramentos para
do esperado, que é superior a 95% e confirmado por análises labo- coleta e caracterização de biogás e de biometano e o Estudo de
ratoriais, com concentração de CH4 de 96,8%. análise de risco exigido pela ANP (Agência Nacional de Petróleo
O sistema de beneficiamento foi comissionado e testado em e biocombustíveis) para obtenção do certificado de qualidade do
2017 e opera desde maio de 2018. Ainda está operando como produto biometano, bem como os testes para avaliação do desem-
projeto de pesquisa, para atendimento de uma frota de 19 veículos penho dos veículos, usando biometano e das emissões destes.
çamento de novos produtos. A fim de garantir o consumo des- Gerenciamento de Resíduos Sólidos –
tas novas versões, investe-se em fortes campanhas publicitárias Marco Legal
que interferem no comportamento e nos hábitos de consumo A Política Nacional de Resíduos Sólidos – PNRS, Lei Federal
das pessoas. A todo tempo e em todos os lugares, todos são 12.305/2010 foi sancionada em 02 de agosto de 2010, como re-
estimulados a consumir, induzidos a adotarem novos padrões sultado de uma ampla discussão, ao longo dos últimos 20 anos,
de consumo. BAUMAN (1.999) alerta que: “Para aumentar a com os órgãos de governo, instituições privadas, organizações
capacidade de consumo, os consumidores não devem nunca ter não governamentais e com a sociedade civil. Esta Lei Federal es-
descanso. Precisam ser mantidos acordados e em alerta sempre, tabelece princípios, objetivos, e instrumentos, dentre os quais se
continuamente expostos a novas tentações num estado de exci- destaca a diretriz que orienta por meio do Artigo 9º que “Na ges-
tação incessante – e também, com efeito, em estado de perpé- tão e gerenciamento de resíduos sólidos, deve ser observada a
tua suspeita e pronta insatisfação.” seguinte ordem de prioridade: não geração, redução, reutilização,
É necessário que no desenvolvimento dos novos produtos, se- reciclagem, tratamento”.
jam aplicadas soluções sustentáveis que atribuam não só uma A PNRS determina que as empresas devem constituir programas
maior durabilidade aos bens de consumo mas que também viabi- de gerenciamento de resíduos sólidos e desenvolver processos que
lizem a reutilização, a reciclagem dos resíduos gerados, a logística propiciem a minimização dos resíduos nas fontes geradoras, fa-
reversa e consequentemente, a reintrodução dos resíduos gerados vorecendo a integração dos catadores de materiais reutilizáveis e
na cadeia produtiva. Uma outra medida importante é buscar mo- recicláveis nesses programas.
tivar os consumidores a atuarem de forma responsável na prática Neste sentido, o conceito de gerenciamento de resíduos sóli-
do consumo e no descarte adequado dos resíduos gerados, o que dos 3Rs determina basicamente estas mesmas práticas e segue a
também contribui para minimizar o fluxo de resíduos aos aterros, mesma orientação, ou seja, alerta quanto à necessidade do desen-
reduzindo os impactos socioambientais. TACHIZAWA (2011) afir- volvimento de ações que viabilizem a redução, a reutilização e a
ma que: reciclagem dos resíduos gerados.
“Dados obtidos no dia-a-dia evidenciam que a tendência de
preservação ambiental e ecológica por parte das organizações Sociedade do Consumo
deve continuar de forma permanente e definitiva, os resultados O ser humano esta vivenciando uma epóca de constantes mu-
econômicos passam a depender cada vez mais de decisões em- danças e é inegável que esta situação produza diversas formas de
presariais que levem em conta que: (a) não há conflito entre a insatisfações pessoais que refletem no social, estabelecendo um
lucratividade e a questão ambiental...”. novo padrão comportamental e cosequentemente de consumo.
Neste sentido, CALLIGARIS (2000) nos alerta que “cada época
Objetivo organiza seus gozos e tem as patologias que merece”, o consumi-
Apresentar o conceito 3Rs como ferramenta auxiliar na estrutu- dor na sociedade contemporânea apresenta um comportamento
ração de sistemas de gerenciamento de resíduos estabelecendo característico, de consumir além daquilo do que precisa, na busca
práticas para reduzir os resíduos, reutilizar os materiais usados e da satisfação não só de suas necessidades básicas mas criando
para reciclagem dos resíduos gerados. outras necessidades supérfluas. Além do que, ele é incapaz de
Ressaltar a importância da promoção de atividades de Educação entender a correlação que existe entre a sua atitude de consumo
Ambiental na perspectiva de propiciar a mudança de comporta- e a degradação do meio ambiente. BOFF (1996) adverte que:
mento quanto aos hábitos de consumo. “... o ser humano nas sociedades atuais se colocou como centro
de tudo. Tudo deve partir dele e retornar a ele. Tudo deve estar
Materiais e Métodos a seu serviço. Sente-se como Prometeu, capaz de debelar com
Para a elaboração do presente trabalho foi desenvolvida pes- seu ingênio e força todos os obstáculos quem se opõem ao seu
quisa por meio de levantamento bibliográfico, considerando propósito.”
aspectos técnicos específicos e as principais leis incidentes, pon- Na atualidade, o consumo é motivado a todo instante por meio
deradas com base na experiência do autor na implantação de de diferentes meios de comunicação, notadamente nos centros
iniciativas de coleta seletiva e atividades educativas voltadas ao urbanos onde é mantido em ritmo acelerado a fim de movimentar
consumo responsável. a economia, sustentado por um conjunto de facilidades para aqui-
cidadania;” assim sendo, a destinação final ambientalmente ade- 12 recomenda: “Assegurar padrões de produção e de consumo
quada deve garantir os ganhos advindos do reúso e da reciclagem sustentáveis” espera-se que “Até 2030, reduzir substancialmente
para que sejam preservados, assegurando que apenas os rejeitos, a geração de resíduos por meio da prevenção, redução, recicla-
sejam dispostos em aterros sanitários. gem e reúso” ONU/BR (2016).
Quando o manejo dos resíduos é realizado de forma irresponsá- Ao longo tempo, ocorreram inovações do conceito 3Rs, somando
vel e inadequadamente todos sofrem pelas consequências, atual- a este outros “Rs”, que configuram novos conceitos como 4 Rs,
mente o volume de resíduos gerados está exigindo áreas cada vez 5Rs, 7Rs, no entanto, nota-se que são apenas derivações que não
mais extensas para a disposição final, o que onera espaços e os proporcionam acréscimo de ações e tão pouco outros ganhos que
recursos naturais. Quando materiais recicláveis são encaminhados venham interferir na gestão final dos resultados almejados. Indepen-
misturados com os rejeitos, impede a reinserção destes recicláveis dentemente da quantidade de “Rs” o importante é que as práticas
no ciclo produtivo, inviabilizando a reciclagem, todavia, a disposi- de redução do consumo e de geração de resíduos na fonte sejam
ção destes resíduos em aterros reduz apenas parte dos impactos. priorizadas, antecedendo o desenvolvimento das demais atividades
de reutilização de materiais e reciclagem dos resíduos. A Figura 02
A Prática dos 3Rs apresenta a evolução do conceito dos 3Rs conforme BESEN (2015).
Reduzir, Reutilizar e Reciclar
A prática de ações que promovam a redução, a reutilização e re-
ciclagem dos resíduos, quando aplicada para auxiliar no processo
de estruturação do sistema de gerenciamento de resíduos sólidos,
propicia o desenvolvimento de um plano de ação economicamen-
te viável, ambientalmente adequado e socialmente justo.
Os 3Rs é um conceito que estabelece ações para reduzir, reu-
tilizar e reciclar os resíduos e quando utilizado no gerenciamento
de resíduos contribui para uma reflexão profunda e permanente
sobre os padrões de consumo, desperdício e destinação adequada
dos resíduos gerados. Pode ser aplicado em todos os ambientes
de convívio social, está pautado no desenvolvimento de atividades Figura 02: Evolução “Rs” ao longo do tempo – Fonte: BESEN (2015)
com base nas seguintes práticas:
■■ Reduzir na fonte geradora o desperdício de materiais e o consu- As práticas estabelecidas pelo conceito 3Rs propiciam o atendi-
mo de bens matérias e serviços. mento das normas internacionais de produção e da Legislação vi-
■■ Reutilizar é viabilizar o reúso de produtos que poderiam ser con- gente, em especial a Política Nacional de Resíduos Sólidos, quanto
siderados inúteis. as diretrizes estabelecidas pela Ordem de Prioridade. De acordo
■■ Reciclar é garantir a destinação adequada dos resíduos reciclá- com BESEN (2015);
veis para que sejam reintroduzidos no ciclo produtivo. “Quando conhecemos melhor todos os “Rs”, observamos as
Historicamente, o conceito 3Rs foi apresentado na Eco 92 no inúmeras ações que podem se praticadas para diminuir a quan-
decorrer da Conferência das Nações Unidas sobre o meio ambien- tidade de resíduos produzida e descartada. Algumas ações são
te no Rio de Janeiro por meio da Agenda 21/Capitulo 21- Manejo bem simples e dependem exclusivamente de cada um de nós no
ambientalmente saudável dos resíduos sólidos e questões relacio- cotidiano, enquanto outras nos levam a buscar conhecimentos
nadas com esgotos, estabelecendo dentre outros princípios: científicos e jurídicos, e a nos integrar a organizações, grupos,
(a) Redução ao mínimo dos resíduos; equipes e associações de cidadãos.”
(b) Aumento ao máximo da reutilização e reciclagem ambiental- Para o sucesso da aplicação do conceito 3Rs em iniciativas de
mente saudáveis dos resíduos; gerenciamento de resíduos realizadas por organizações, grupos,
Em 2015, o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvi- equipes e associações de cidadãos, é recomendável:
mento (PNUD) concebeu a Agenda 2030 para Desenvolvimento ■■ Constituir um grupo gestor, para que seja elaborado o diagnós-
Sustentável e estabeleceu os Objetivos de Desenvolvimento Sus- tico prévio para a definição das estruturas de descarte, armaze-
tentável (ODS). No que se refere aos resíduos sólidos, o objetivo namento temporário e destinação final;
Considerações
O desenvolvimento de novas tecno-
logias favoreceu a produção de uma
diversidade de bens e serviços a fim
de atender os desejos dos ávidos
consumidores da sociedade contem-
porânea, o que vem provocando ao
longo do tempo a extinção de recur-
sos naturais e consequentemente
acarretando a geração de grandes
quantidades de resíduos. Todavia,
todo avanço tecnológico não con-
tribuí na mesma proporção para a
melhoria da qualidade da vida, mui-
to pelo contrário, o cenário atual é
devastador, grandes áreas estão sen-
do utilizadas como depósitos dos re-
síduos resultantes das atividades da
Figura 04 - Ciclo de vida do Produto sociedade e dos processos produti-
vos, contaminando recursos hídricos, solo e promovendo o aumento iniciativas simples que não exigem recursos financeiros. As práti-
das emissões de gases de efeito estufa. cas de reutilização e reciclagem por sua vez exigem um orçamento
A fim de contribuir com o desenvolvimento sustentável da socie- para a implementação, considerando os custos operacionais.
dade, a produção de bens materiais e serviços deve associar cada vez Para a utilização do conceito 3Rs, como ferramenta auxiliar nos
mais, componentes ambientais à suas estratégias de planejamento sistemas de gerenciamento de resíduos sólidos importante;
estratégico e comercialização, por meio de um modelo de gestão am- ■■ Desenvolver atividades de educação ambiental para uma mu-
biental, que incorpore mudanças no processo produtivo empresarial, dança de cultura quanto aos hábitos de consumo;
adotando medidas de gerenciamento que priorizem o uso racional ■■ Privilegiar a compra de materiais que sejam produzidos a partir
dos recursos naturais e uso de matérias-primas de fontes renováveis. de matéria-prima reciclada e/ou que gerem resíduos recicláveis;
De acordo com o Ministério de Meio Ambiente, produção sus- ■■ Adotar bens duráveis e estimular o reúso dos materiais;
tentável “pode ser entendida como sendo a incorporação, ao longo ■■ Implantar a coleta seletiva para a destinação de forma social e
de todo o ciclo de vida de bens e serviços, das melhores alternativas ambiental adequada; e
possíveis para minimizar impactos ambientais e sociais. Acredita-se ■■ Segregar os resíduos gerados garantindo que a forma de acon-
que esta abordagem reduz, prevenindo mais do que mitigando, im- dicionamento não inviabilize o reúso ou a reciclagem.
pactos ambientais e minimiza riscos à saúde humana, gerando efei- No âmbito industrial, a adoção de estratégias na estruturação
tos econômicos e sociais positivos”. As normas internacionais ISO dos sistemas de gerenciamento de resíduos, a redução também
(International Organization for Standardization) também instituem deve ser a principal diretriz, preferencialmente implantada nas
diretrizes para a adequação dos requisitos ambientais nas empresas, etapas de produção dos produtos, quando da geração de resídu-
estabelecendo normas para a implantação de um Sistema de Gestão os sólidos, sempre que possível, promover o reaproveitamento no
Ambiental - SGA, em que sejam adotados procedimentos para a pre- ciclo produtivo.
venção da poluição, com a melhoria contínua e conformidade legal. A educação ambiental com ênfase no conceito de gerencia-
mento 3Rs é um componente fundamental para a estruturação de
Conclusões sistema, gerenciamento de resíduos e de coleta seletiva, por esta-
O conceito 3Rs (Reduzir, Reutilizar e Reciclar) é um princípio de belecer ações educativas voltadas a sensibilização de todo público
domínio público e de fácil aplicação, tanto no plano individual envolvido com o tema, com objetivo de propiciar uma mudança dos
quanto no coletivo. As ações de redução, na maioria das vezes são hábitos de consumo e de geração de resíduos.
Agosto
Abril
a Outubro
a Julho de 2018 SANEAS 23
Com essa percepção, a AESabesp inovou 2018, com sua cerimônia de abertura
realizada às 9h00 da manhã, do seu primeiro dia de trabalhos, em atendimento ao
público circulante no evento que correspondeu à essa medida, com participação
maciça, além da presença dos mais influentes expoentes do setor, com destaque
para a diretoria da Sabesp e integrantes do seu corpo técnico.
Sob o tema "É chegada a hora de alavancar o saneamento ambiental no Bra-
sil", a solenidade foi aberta com a apresentação do Hino Nacional pela Camerata
da Polícia Militar de São Paulo, de um vídeo institucional dos benefícios sociais da
OSCIP AESabesp (investimentos em projetos socioambientais, bolsas de estudos e
promoção de grandes eventos do setor, entre outros) e de outro vídeo de saudação
do Governador de São Paulo, Márcio França, que ressaltou o saneamento ambiental Olavo Sachs, presidente da AESabesp
Posteriormente, o deputado federal, João Papa fez suas saudações, com a consi-
deração de que é saudável uma aliança construtiva entre os setores público e priva-
do e de que a Fenasan era um grande exemplo dessa ação.
Já o secretário de Saneamento e Recursos Hídricos do Estado de SP, Ricardo Borsa-
ri, mostrou clara preocupação com o risco do setor ficar desestruturado, em função
da MP 844, do Governo Federal, que abre o saneamento para a privatização. Falou
da necessidade de se ouvir todos os agentes e segmentos do setor, sobre a impor-
tância dos ativos da Sabesp, aludindo a competência do seu quadro funcional.
O secretário nacional de Saneamento, Adailton Ferreira Trindade, também se ma-
nifestou destacando que o evento prima pela inovação tecnológica, condição neces- Adailton Ferreira Trindade, secretário
nacional de Saneamento
sária para o futuro do setor no País e destacou que a Sabesp é exemplo de empresa
a ser seguida por todo o Brasil.
24 SANEAS Agosto
Abril a Julho
a Outubro
de 2018
de 2018
Destaque para Palestra de
Karla Bertocco - Presidente
da Sabesp
A AESabesp inovou no horário de abertura e seguiu a Inovação
como palavra de ordem, com a apresentação da palestra de Karla
Bertocco, cujo inegável carisma, capacidade de simplificação ao
expor conceitos complexos e total interatividade com a platéia, fez
desse momento uma das ações mais destacadas desse Encontro.
Em seu primeiro ano como presidente da Sabesp, Karla Ber-
tocco, com maestria, discorreu sua palestra com foco na Inova-
ção. Mostrou gráficos de transformação da Sabesp, por meio da
gestão das prioridades, cuja configuração final mostrou números
concretos de demanda por água e tratamento de esgoto, agilida-
de em atendimento aos clientes consumidores, implantação de
canais de comunicação por dispositivos entre outros.
Para a atual presidente, a obrigação da Sabesp é sempre se
manter na ponta e se antecipar na solução de problemas. Dis-
correu sobre a rica experiência de superação da crise hídrica há
três anos, aliada à capacidade da empresa de lidar com desafios,
constituindo-se num dos maiores cases de sucesso. Porém, as co-
branças de toda ordem continuam, atestou.
Quanto à questão da privatização do setor, Karla Bertocco ava-
lia a concorrência como bem-vinda, desde que não seja desleal,
por meio de uma medida impositiva. Defendeu o direito à pro-
priedade dos ativos da Sabesp, que não podem ser subtraídos;
ao contrário, as parcerias da empresa (contou com a participação
privada no novo sistema de abastecimento São Lourenço, que de-
safogou o Cantareira) representam somatório para o atendimento
à sociedade.
A cobrança dos clientes, que são os cidadãos de São Paulo, hoje
é muito mais intensa, feita por APPs e demais recursos tecnológi-
cos, exigindo respostas imediatas. “O nosso maior fiscal é a po-
pulação”, considerou Karla Bertocco, que mostrou os programas
inovadores da empresa, como geração de energia por biogás, uso
de drones para mapeamentos, aplicação de membranas ultrafil-
trantes em tratamento de água, uso de plataformas digitais de
atendimento e busca de soluções inovadoras como o programa
“Pitch Sabesp” - focado em 27 desafios - que pode ser solucio-
nados por estudantes ou startups (está disponibilizado no site da
empresa).
Ao final de sua palestra, as autoridades presentes fizeram o de-
senlace da fita inaugural do 29º Encontro Técnico - Fenasan 2018.
Agosto
Abril
a Outubro
a Julho de 2018 SANEAS 25
PRIMEIRO DIA - 18/09/2018
As boas expectativas se
confirmaram logo no início
Após o sucesso da abertura com a inovadora palestra da presidente da Sabesp, Karla
Bertocco; o evento correspondeu sua expectativa de concentração dos maiores experti-
ses do setor e público qualificado, para o seu Encontro Técnico, com a apresentação das
seguintes mesas redondas, em seu primeiro dia de trabalhos oficiais.
Palestra Motivacional de
Encerramento com Luciano Pires
Após mesas redondas e palestras técnicas, o evento foi encerrado com a palestra
motivacional do ex-executivo, cartunista, escritor e orador, Luciano Pires, que
trocou uma sólida carreira em uma multinacional, para seguir seus sonhos, entre
eles uma experiência inusitada de escalar o Monte Everest, no Nepal.
A Fenasan 2018 ainda trouxe para a Manual para Projeto de Drenagem Urbana
América Latina, por meio da parceria e Esgoto
entre a AESabesp e a organização ale- De autoria do eng. Marco Palermo, que analisa as com-
mã Messe München, o know how da plexidades dos sistemas de drenagens e técnicas de di-
IFAT- Feira Internacional para Gestão de mensionamento de obras de reservação.
Água, Esgoto, Lixo e Resíduos, notoria-
mente conhecida como o maior even-
to mundial em soluções ambientais. Tratamento de esgotos domésticos em
De acordo com os seus promotores: “o comunidades isoladas: Referencial para a
Brasil é a grande referência na América escolha de soluções
Latina, para a expansão de tecnologia De autoria de Adriano Luiz Tonetti, Ana Lúcia Brasi,
e soluções para saneamento e meio Francisco José Peña y Lillo Madrid, Isabel Campos Sal-
ambiente, em escala global”. les Figueiredo, Luana Mattos de Oliveira Cruz, Natália
Cangussu Duarte, Patrícia Moreno Fernandes, Raúl Lima
Coasaca, Rodrigo Sanches Garcia, Taína Martins e Jeru-
sa Schneider, que ainda contou com os colaboradores:
Daniel Bueno, Daniel Kuchida, Felipe Pivetta, Guilherme
Castagna, Leonardo Adler, Raí Neves, Renato Fenerich
de Moraes e Sonia Nogueira.
Trata-se de uma realização da Universidade Estadual de
Campinas / Faculdade de Engenharia Civil, Arquitetura
e Urbanismo Departamento de Saneamento e Ambien-
te - DAS Grupo de Pesquisa Tratamento de Efluentes e
Recuperação de Recursos; junto à Associação Brasileira
de Engenharia Sanitária e Ambiental ABES - Seção São
Paulo/ Câmara Técnica Saneamento e Saúde em Comu-
nidades Isoladas, com o apoio institucional da AESabesp
- Associação dos Engenheiros da Sabesp.
Prioridades, movimentos e
projeção internacional
Em continuidade das discussões de temas significativos e essenciais para o setor, bem
como sua consolidação no cenário nacional e expansão no exterior, o segundo dia do
Encontro Técnico AESabesp foi constituído pelas apresentações de vários trabalhos téc-
nicos, na sessão oral e pôster, e com as seguintes mesas redondas
Uso e Ocupação do Solo e o envolvimento da sociedade, Redução do custo operacional no Saneamento com aplica-
com os superintendentes Wanderlei da Silva Paganini (superin- ção de inovação tecnológica, com os componentes Ricardo Da-
Política Nacional de Saneamento: Impactos da Proposta de Reforma para Uso e Ocupação do Solo e o envolvimento da sociedade
o Setor de Saneamento e a Sociedade
Ao lado:
CONJUNTO ELETROMECÂNICO
OURO PRATA BRONZE
Lucas Nunes - MMOE Adeildo Cardoso S. Junior - MOEL Allan Alex Amorim - RJOS
Robson Durães dos Santos - MMOM Márcio Yukio Watanabe - MOEL Luiz Fernando Rodrigues - RJOS
Rodolfo Rodrigues Geller - MMOM Reinaldo Cristiano S. Carvalho - MOEL Paulo Sérgio A de Oliveira - RJOS
KIT CLORO
OURO PRATA BRONZE
Luciano Geronimo Amaral - M Leandro da Silva Bertollai - R Ednei de Oliveira Freitas - M
Jozinildo Emidio Silva - M Marcio dos Santos - R Joaquim Alves Oliveira - M
JAR TEST
OURO PRATA BRONZE
Priscilla de Azevedo Rocha - RSTA Francieli de Oliveira Lima Colman - MATC01 Wesley da Cunha Gripp - MATL01
ENSAIO METROLÓGICO
OURO PRATA BRONZE
Agnaldo Pereira Ranzan - MPOM Luiz Marcelo Palombarini - RMDR1 Felipe Eduardo de Siqueira - MOIC
ATENDIMENTO AO CLIENTE
OURO PRATA BRONZE
Denílson Severino Bezerra Ewerton Robeiro Fonseca Emi Kato Prado de Souza
Danilo de Souza Raquel Santiago de Araújo José Renato de Almeida Caetano
Regiane Batista da Silva Moulin - RJ Giovanna Marques M. dos Santos - MPCJ Renato Teixeira Fogaça - RA
AUTOMAÇÃO
OURO PRATA BRONZE
Celso Martins - RG Leandro Gonçalves Lourenço - RRON Marcelo Andrade de Araújo - RS
LIGAÇÃO DE ÁGUA
OURO PRATA BRONZE
José Carlos de Castro - MC André da Silva - RS Odair Lídio dos Santos - RR
O esperado momento da
premiação aos melhores de 2018
Após três dias de sucesso conferido nessa 29ª edição do maior evento em saneamento
da América Latina, às 17h30 do dia 20 de setembro, foi realizada a cerimônia de encer-
ramento, com a entrega do Troféu AESabesp aos melhores de 2018.
O sucesso Prêmio
Jovem Profissional
Por
2018 e demais
Maria Aparecida
Silva de Paula premiações AESabesp
A
5ª edição do Prêmio “Jovem Profis- vencedores, cursos de MBA, Cursos em Universida-
sional AESabesp” foi extremamen- de no Exterior e Intercâmbio Cultural.
te concorrida e teve a expressiva Durante a apresentação dos trabalhos finalistas
adesão de autores, com artigos em 2018, a vencedora da edição de 2016, eng.
técnicos enviados de diversos estados brasileiros: Carolina Gemelli Carneiro, apresentou o resultado
Espírito Santo, Bahia, Rio Grande do Sul, Pará, do curso que fez na EPAL- Empresa Portuguesa das
Minas Gerais, Distrito Federal e São Paulo. Águas Livres SA, AAL – Academia das Águas Livres
Maria Aparecida Silva de Paula Lançado em 2014, durante o 25º Encontro Téc- em Lisboa - Portugal.
Diretora Cultural
da AESabesp nico, a outorga é destinada a universitários ou Esta troca de informações está alavancando a dis-
graduados com até 30 anos de idade. Por meio da cussão no âmbito de políticas públicas, desenvolvi-
apresentação de trabalhos técnicos no Encontro Téc- mento tecnológico, além da possibilidade de ter, nos
nico AESabesp, o Prêmio tem por objetivo oferecer trabalhos apresentados, a aplicação de produtos e
uma oportunidade para que jovens que atuam ou serviços empregados nas soluções de problemas nas
desejam atuar no mercado do saneamento e meio diferentes situações do saneamento e meio ambien-
ambiente contribuam com as necessidades do mer- te, no Brasil e no exterior.
cado de trabalho e, dessa forma, colaborem com a A configuração do prêmio tem causado bastante
formação de jovens profissionais, oferecendo opor- interesse em profissionais participativos e em entida-
tunidades de divulgarem seus trabalhos no setor. des para serem apoiadoras, bem como inscreverem
Com o valor do prêmio, hoje definido em dez sa- seus funcionários e estudantes a participarem das
lários mínimos, a AESabesp já proporcionou, a cinco suas edições.
no setor
serviços e tecnologias no
setor de saneamento e
meio ambiente
“Quem canta os
males espanta”
N
esta edição, trazemos uma das personalidades Saneas: Como e por que o setor de saneamento foi esco-
mais prestigiadas da Sabesp, por cultivar, com lhido para fazer parte da sua vida profissional?
aquela sabedoria oriental, uma legião de amigos, Narimatsu: Desde o tempo de estagiário, tive um apoio muito
além de promover a aproximação entre as pesso- grande dos meus superiores e dos demais colegas de trabalho.
as, em seus famosos e disputados encontros de Karaokê. Me identifiquei muito com a empresa e conquistei muitos ami-
Trata-se de Luiz Narimatsu, que também tem uma consisten- gos. Em 1990 concorri em um concurso interno, para o cargo
te atuação como engenheiro e participante ativo em entidades de coordenador de projetos na então Diretoria de Engenharia e a
de classe, inclusive já foi presidente da AESabesp, na gestão de partir daí me identifiquei com os problemas que a população tem,
2007 a 2009, e está sempre presente em seus principais acon- com a falta de sistemas de abastecimento de água e tratamento
tecimentos. Conheça um pouco da sua história: dos esgotos, e me dediquei na elaboração de estudos e projetos
de saneamento básico. Tenho que agradecer vários colegas desta
Saneas: Onde o senhor nasceu e cresceu e se graduou em época, principalmente o eng. Paulo Ferreira (1º presidente da AE-
engenharia? Sabesp) que foi meu chefe e me incentivou muito. Por todas essas
Narimatsu: Nasci no interior do Estado de São Paulo, na cidade razões, considero a Sabesp como minha segunda família.
de Pereira Barreto e me mudei para a capital do estado aos 5
anos de idade. Me graduei em engenharia civil em 1977 pela Saneas: O senhor também se dedicou às entidades de
Faculdade de Engenharia da Universidade de Mogi das Cruzes, classe da engenharia e do setor de saneamento? Cite pe-
com curso de pós-graduação em “Engenharia em Saneamento las quais atuou.
Básico“ (período de agosto/1992 a junho/1993) pela Faculdade Narimatsu: Sim. Fui Diretor do Sindicato dos Engenheiros do Es-
de Saúde Pública da Universidade de São Paulo e MBA de Admi- tado de São Paulo (Agosto/1989 a Agosto/1992), Conselheiro no
nistração para Engenheiros pelo Instituto Mauá de Tecnologia Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Es-
(Agosto/2002 a Junho/2003). tado de São Paulo - CREA / SP (Novembro/1988 a Outubro/1991),
Saneas: Quando foi sua entrada na Sabesp e qual é a sua Conselheiro na Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e
trajetória na Companhia? Ambiental - ABES (1997 a 2003), Presidente da Associação dos
Narimatsu: Entrei na Companhia como estágiário em 1976 e Engenheiros da Sabesp - AESabesp (2007 a 2009) e Coordenador
fui ficando até me formar em 1977 e ser contratado como En- da Comissão de Meio Ambiente do CREA /SP (2013 a 2014).
genheiro em 1978. Passei por diversas funções, dentre as quais
destaco Engenheiro do Departamento de Controle Tecnológico Saneas: Conte-nos um pouco como foi a experiência na
(Agosto/1978 a Março/1984), Engenheiro do Grupo de Licita- liderança na AESabesp, especialmente em relação ao seu
ções (Março/1984 a Dezembro/1991 ), Coordenador de Proje- maior evento: os Encontros Técnicos/ Fenasan.
tos (Dezembro/1991 a Março/1995), Superintendente de Con- Narimatsu: Minha história na AESabesp é longa mas gratifi-
trole de Empreendimentos (Março/1995 a Junho/2000), Chefe cante. Na gestão do eng. João Comparini, fui nomeado Diretor
do Departamento de Qualificação de Fornecedores e Materiais Técnico e com o apoio da diretoria mudei o local dos Encontros
(Julho/2000 a Julho/2007), Engenheiro de Projetos no Departa- Técnicos / Fenasan: do Instituto de Engenharia para o Pavilhão
mento de Projetos e Estudos Ambientais da Diretoria de Sistemas da Bienal no Ibirapuera e depois para o Expo Center Norte. Foi
Regionais (agosto/2007 a fevereiro/2015). Atualmente trabalho uma mudança audaciosa mas necessária, pois os espaços para
como gerente de contratos na empresa Estática Engenharia Ltda. realização dos nossos eventos já estavam limitados e precisáva-
e sou consultor técnico no mercado de saneamento. mos crescer.
Saneas: A música é uma parte importante da sua vida? Quais são os seus
estilos principais prediletos?
Narimatsu: Sim, gosto muito de música, pois ajuda a relaxar. Quanto ao estilos, sou eclé-
tico, contanto que a música seja boa: MPB, samba, rock, pop e também jazz instrumental.
Saneas: É verdade que nos Karaokês sob o seu comando ninguém tem a preo-
cupação de cantar bem? O que vale é a integração e o importante é ser feliz?
Narimatsu: Com certeza. Eu inclusive me considerava um cantor tímido e medíocre,
mas como foram aparecendo outros piores, acho que hoje, depois de 20 anos, já
engano bem. É verdade que também apareceram ótimos cantores no grupo e muitos
dos cantores que eram ruins hoje estão dando um show no palco.
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