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COMUNICAÇÃO
ORAL E ESCRITA
CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA INDÚSTRIA – CNI
Conselho Nacional
COMUNICAÇÃO
ORAL E ESCRITA
© 2012. SENAI – Departamento Nacional
A reprodução total ou parcial desta publicação por quaisquer meios, seja eletrônico,
mecânico, fotocópia, de gravação ou outros, somente será permitida com prévia autorização,
por escrito, do SENAI.
Esta publicação foi elaborada pela equipe do Núcleo de Educação a Distância do SENAI-São
Paulo, com a coordenação do SENAI Departamento Nacional, para ser utilizada por todos os
Departamentos Regionais do SENAI nos cursos presenciais e a distância.
S491g
ISBN 978-85-7519-582-6
CDU: 005.95
SENAI Sede
Serviço Nacional de Setor Bancário Norte • Quadra 1 • Bloco C • Edifício Roberto
Aprendizagem Industrial Simonsen • 70040-903 • Brasília – DF • Tel.: (0xx61) 3317-9001
Departamento Nacional Fax: (0xx61) 3317-9190 • http://www.senai.br
Lista de ilustrações e quadros
Figura 1 - Estrutura curricular do curso Técnico de Eletroeletrônica..............................................................14
Figura 2 - Esquema do processo de comunicação................................................................................................20
Figura 3 - Comunicação do tipo unilateral..............................................................................................................22
Figura 4 - Comunicação do tipo bilateral.................................................................................................................23
Figura 5 - Professor utiliza a linguagem culta em sala de aula.........................................................................27
Figura 6 - Uso de linguagem coloquial em ambiente descontraído..............................................................28
Figura 7 - Análise textual................................................................................................................................................37
Figura 8 - Análise temática............................................................................................................................................38
Figura 9 - Análise interpretativa...................................................................................................................................39
Figura 10 - Alicate universal..........................................................................................................................................58
Figura 11 - Processo de emenda de fios...................................................................................................................60
Figura 12 - Oficina de eletroeletrônica......................................................................................................................61
Figura 13 - Exemplo de argumento por comprovação.......................................................................................66
Figura 14 - Perguntas geram argumentos...............................................................................................................68
Figura 15 - Mundo conectado......................................................................................................................................86
Figura 16 - Navegadores mais utilizados..................................................................................................................88
Figura 17 - Endereço do Departamento Nacional do SENAI.............................................................................89
Figura 18 - Adicionar a favoritos..................................................................................................................................90
Figura 19 - Portal de notícias G1..................................................................................................................................91
Figura 20 - Sites de busca...............................................................................................................................................93
Figura 21 - Janela do Editor........................................................................................................................................ 100
Figura 22 - Barra de Ferramentas de Acesso Rápido......................................................................................... 100
Figura 23 - Opções de comando da guia Página Inicial................................................................................... 101
Figura 24 - Guia Arquivo.............................................................................................................................................. 102
Figura 25 - Layout de página: Orientação e Tamanho...................................................................................... 103
Figura 26 - Margens...................................................................................................................................................... 104
Figura 27 - Salvar Como............................................................................................................................................... 105
Figura 28 - Guia Arquivo - opções............................................................................................................................ 105
Figura 29 - Opções do Word....................................................................................................................................... 106
Figura 30 - Caixa de diálogo Zoom.......................................................................................................................... 107
Figura 31 - Copiar........................................................................................................................................................... 109
Figura 32 - Salvar............................................................................................................................................................ 110
Figura 33 - Ferramentas da imagem....................................................................................................................... 111
Figura 34 - Tamanho da figura................................................................................................................................... 111
Figura 35 - Posição da Imagem................................................................................................................................. 112
Figura 36 - Guia Cabeçalho e Rodapé..................................................................................................................... 113
Figura 37 - Ferramentas de cabeçalho e rodapé................................................................................................ 114
Figura 38 - Número de página.................................................................................................................................. 115
Figura 39 - Nota de rodapé......................................................................................................................................... 116
Figura 40 - Grupo Páginas da guia Inserir............................................................................................................. 117
Figura 41 - Inserir tabela.............................................................................................................................................. 117
Figura 42 - Modelos de tabela................................................................................................................................... 118
Figura 43 - Ferramentas de tabela........................................................................................................................... 119
Figura 44 - Design........................................................................................................................................................... 120
Figura 45 - Layout........................................................................................................................................................... 121
Figura 46 - Grupo Fonte............................................................................................................................................... 121
Figura 47 - Caixa de diálogo do grupo Fonte...................................................................................................... 122
Figura 48 - Grupo Fonte............................................................................................................................................... 122
Figura 49 - Tipos de linha............................................................................................................................................ 123
Figura 50 - Atalho de alinhamento do texto........................................................................................................ 124
Figura 51 - Alinhamento do texto............................................................................................................................ 125
Figura 52 - Espaçamento de linhas e parágrafos................................................................................................ 125
Figura 53 - Recuo de parágrafo................................................................................................................................. 126
Figura 54 - Marcadores................................................................................................................................................ 127
Figura 55 - Verificar ortografia e gramática.......................................................................................................... 129
Figura 56 - Pesquisar..................................................................................................................................................... 130
Figura 57 - Imprimir....................................................................................................................................................... 132
Figura 58 - Estruturando a apresentação.............................................................................................................. 136
Figura 59 - Recursos de multimídia......................................................................................................................... 138
Figura 60 - Gerenciamento do tempo.................................................................................................................... 139
Figura 61 - Tela principal do PowerPoint................................................................................................................ 141
Figura 62 - Barra de ferramentas de acesso rápido........................................................................................... 142
Figura 63 - Faixa de opções do PowerPoint.........................................................................................................142
Figura 64 - Barra de status........................................................................................................................................... 142
Figura 65 - Personalizar barra de status................................................................................................................. 143
Figura 66 - Botões de navegação............................................................................................................................. 143
Figura 67 - Definindo layout da apresentação.................................................................................................... 144
Figura 68 - Slide mestre................................................................................................................................................ 145
Figura 69 - Inserindo caixas de texto...................................................................................................................... 146
Figura 70 - Grupo Fonte............................................................................................................................................... 146
Figura 71 - Inserir imagem.......................................................................................................................................... 147
Figura 72 - Alterando propriedades de uma imagem...................................................................................... 147
Figura 73 - Inserir som ................................................................................................................................................. 148
Figura 74 - Inserir vídeo............................................................................................................................................... 148
Figura 75 - Trabalhando com filmes na apresentação...................................................................................... 149
Figura 76 - Animação de slides.................................................................................................................................. 149
Figura 77 - Efeito............................................................................................................................................................ 150
Figura 78 - Painel de animação................................................................................................................................. 151
Figura 79 - Caixa de diálogo Surgir.......................................................................................................................... 151
Figura 80 - Ferramenta de desenho........................................................................................................................ 152
Figura 81 - Ferramenta de imagem......................................................................................................................... 152
Figura 82 - Modo Classificação de slides............................................................................................................... 153
1 Introdução.........................................................................................................................................................................13
2 Comunicação...................................................................................................................................................................19
2.1 Processo de comunicação........................................................................................................................20
2.2 Ruído................................................................................................................................................................25
2.2.1 Redundância ...............................................................................................................................25
2.2.2 Realimentação (feedback) .....................................................................................................25
2.3 Níveis de fala..................................................................................................................................................26
2.3.1 A linguagem culta.....................................................................................................................27
2.3.2 A linguagem coloquial.............................................................................................................28
2.3.3 Gírias...............................................................................................................................................29
2.3.4 Estrangeirismos..........................................................................................................................29
2.3.5 Neologismos................................................................................................................................30
2.3.6 Regionalismos.............................................................................................................................30
2.3.7 Jargão.............................................................................................................................................31
4 Parágrafo............................................................................................................................................................................43
4.1 Estrutura interna .........................................................................................................................................44
4.2 Desenvolvimento do parágrafo..............................................................................................................46
4.3 Unidade interna............................................................................................................................................46
4.3.1 Coerência e coesão....................................................................................................................47
4.4 Tipos de parágrafo.......................................................................................................................................50
4.4.1 Parágrafo Narrativo...................................................................................................................50
4.4.2 Parágrafo Descritivo..................................................................................................................51
4.4.3 Parágrafo Dissertativo..............................................................................................................51
5 Descrição...........................................................................................................................................................................55
5.1 O que é descrever?......................................................................................................................................55
5.2 Tipos de textos descritivos ......................................................................................................................58
5.2.1 Descrição de objeto..................................................................................................................58
5.2.2 Descrição de processo.............................................................................................................59
5.2.3 Descrição de ambiente............................................................................................................61
6 Dissertação........................................................................................................................................................................65
6.1 O que é dissertar?........................................................................................................................................65
6.2 Tema, pressuposto e argumento............................................................................................................67
6.3 Estrutura de dissertação............................................................................................................................69
6.4 Esquemas de dissertação..........................................................................................................................70
7 Documentação técnica.................................................................................................................................................75
7.1 Texto técnico..................................................................................................................................................75
7.2 Relatório..........................................................................................................................................................76
7.2.1 Estrutura do relatório técnico................................................................................................77
7.2.2 Tipos de relatório.......................................................................................................................79
8 Internet...............................................................................................................................................................................85
8.1 Conectando-se .............................................................................................................................................86
8.2 Comunicação.................................................................................................................................................88
8.2.1 E-mail .............................................................................................................................................91
8.3 Pesquisa...........................................................................................................................................................92
9 Editor de textos...............................................................................................................................................................99
9.1 Iniciando o Word....................................................................................................................................... 100
9.1.1 Barra de Títulos........................................................................................................................ 100
9.1.2 Faixa de Opções....................................................................................................................... 101
9.1.3 Janela de edição...................................................................................................................... 101
9.1.4 Barra de Status......................................................................................................................... 102
9.2 Digitação de textos.................................................................................................................................. 103
9.3 Inserções...................................................................................................................................................... 110
9.3.1 Imagem...................................................................................................................................... 110
9.3.2 Cabeçalho e rodapé............................................................................................................... 112
9.3.3 Numeração de páginas e notas de rodapé.................................................................... 115
9.3.4 Tabelas........................................................................................................................................ 117
9.4 Formatação................................................................................................................................................. 121
9.4.1 Formatar parágrafo................................................................................................................ 124
9.4.2 Correções Ortográfica e Gramatical................................................................................. 128
9.5 Impressão de arquivo.............................................................................................................................. 132
Referências......................................................................................................................................................................... 157
Índice................................................................................................................................................................................... 161
Introdução
Entrada
Anotações:
Comunicação
Quase tudo o que você faz desde que acorda até quando vai dormir é comunicação. Você
se comunica ao ler um jornal, ouvir rádio, conversar com o vizinho, ver TV, participar de uma
reunião, dirigir seu carro, assistir a uma aula, fazer compras no supermercado, pagar uma conta
no banco ou trabalhar no escritório.
Comunicação significa participar alguma coisa, fazer alguém saber, tornar algo comum a
várias pessoas. É um processo básico do homem e sem ela seria praticamente impossível viver
em sociedade. Você não acredita? Então, tente comprar uma cafeteira ou fazer uma consulta
médica sem se comunicar.
Utilizamos a linguagem para nos comunicar. Por meio dela, fazemo-nos entender e com-
preendemos a realidade que nos cerca. É principalmente por meio da palavra, seja ela escrita
ou falada, que formulamos nossos pensamentos, adquirimos conhecimento e transmitimos
informação a outras pessoas.
Mas, para que a comunicação aconteça de forma eficiente, alguns cuidados devem ser
tomados.
Em uma conversa, por exemplo, devemos garantir que:
a) a mensagem esteja bem organizada e seja claramente entendida;
b) as palavras utilizadas sejam conhecidas pelos participantes da conversa;
c) o que foi falado seja ouvido com clareza; e
d) a informação faça sentido para todos os envolvidos.
Deu para perceber que a comunicação envolve vários elementos como uma pessoa que fala,
outra que escuta, algo que é dito em determinada língua, e um meio para que a mensagem
flua? Um exemplo é o telefone. É importante também que o que está sendo dito faça sentido.
Quando se diz que houve falha na comunicação, é porque um ou mais desses elementos
não cumpriram corretamente seu papel ao transmitir a informação.
Vamos, agora, conhecer mais profundamente como se dá a comunicação e qual o papel de
cada um dos seus elementos nesse processo, para que possamos nos comunicar de forma efetiva.
COMUNICAÇÃO ORAL E ESCRITA
20
MENSAGEM
R RE
O
CE
SS
PTO
EMI
R
REC
OR
PT
SS
I
E
OR
EM
M E N S AG E M
Figura 2 - Esquema do processo de comunicação
Fonte: SENAI-SP (2012)
CASOS E RELATOS
2.2 RUÍDO
A comunicação, sem que sejam tomados alguns cuidados, pode fazer com
que os interlocutores “não se entendam”. Quando isso ocorre, é porque houve
um ruído no processo de comunicação. Ruído é qualquer fator que interfere na
comunicação, impedindo que haja transmissão de informação ou dificultando o
entendimento da mensagem.
Por exemplo: a voz baixa do emissor numa conversa muitas vezes é um ruído na
comunicação, porque o receptor pode não entender corretamente a mensagem.
O ruído pode vir:
a) do canal (telefone com chiado);
b) do emissor ou do receptor (falta de atenção dos interlocutores);
c) da mensagem (erros de digitação num texto do jornal); e
d) do código (conversa entre pessoas que não falam a mesma língua).
Existem alguns recursos que contribuem para diminuirmos as chances de
ocorrerem os ruídos. Vamos ver a seguir quais são eles.
2.2.1 REDUNDÂNCIA
hoje
iniciaremos uma
nova etapa do curso de
comunicação oral
e escrita
esperamos que
vocês tenham um bom
aproveitamento, pois os conteúdos
que abordaremos serão muito
úteis para o seu desenvolvi-
mento profissional
A linguagem coloquial, por sua vez, é espontânea e informal. Ela não obede-
ce, necessariamente, às regras da norma culta. É usada no ambiente familiar e
na comunicação entre amigos. Essa forma de linguagem, também chamada de
popular, é empregada ainda em propagandas e programas de TV e rádio, pois a
intenção é a aproximação com o receptor.
Observe o exemplo a seguir:
Sabe, meu amigo, a vida não está nada fácil. Ainda ontem fui ao supermercado
com a patroa. Menino, os preços estão pela hora da morte. Não enchi o carrinho e o
salário já tinha ido quase todo. Assim não dá! Vou ter de fazer hora extra ou arranjar
outro emprego ou... comer menos.
2.3.3 GÍRIAS
2.3.4 ESTRANGEIRISMOS
2.3.5 NEOLOGISMOS
2.3.6 REGIONALISMOS
2.3.7 JARGÃO
RECAPITULANDO
Neste capítulo, você viu que a comunicação ocorre a todo instante e, para
isso, alguns elementos são necessários: emissor, receptor, mensagem, ca-
nal, código e referente.
Verificou que, se não forem tomados alguns cuidados, o ruído na comuni-
cação pode fazer com que os interlocutores “não se entendam”.
Viu também que existem duas formas de expressão: a linguagem culta
e a coloquial. E que a língua é dinâmica e está sempre se modificando
porque sofre influência de outras línguas, além das gírias, estrangeiris-
mos, regionalismos e neologismos.
No próximo capítulo, você terá a oportunidade de conhecer as técnicas
de intelecção de texto para ler e compreender textos adequadamente.
Técnicas de intelecção de texto
Segundo Severino (2006), durante o processo de comunicação, o emissor sofre uma série de
interferências pessoais e culturais que colocam em risco a objetividade da sua informação. Des-
se modo, é necessário que o receptor tome alguns cuidados para garantir maior objetividade
na interpretação da comunicação.
COMUNICAÇÃO ORAL E ESCRITA
34
CASOS E RELATOS
Cometa?!
Do presidente para o diretor:
Na próxima sexta-feira, às 17 horas, o cometa Halley passará por esta área.
Trata-se de um evento que ocorre a cada 78 anos. Assim, por favor, reúna
os funcionários no pátio da fábrica, todos usando capacete de segurança,
quando explicarei o fenômeno. Se chover, não veremos o raro espetáculo
a olho nu.
Então, é hora de buscar respostas às dúvidas que você teve ao ler a unidade de
leitura. Você pode encontrar as respostas em dicionários, enciclopédias, revistas
técnicas, monografias e obras de referência, sites na internet, obras do mesmo
autor ou de outros.
Para completar a análise textual, faça um esquema da unidade de leitura, indi-
cando o que foi abordado na introdução, no desenvolvimento e na conclusão do
assunto. Lembre-se de que toda unidade de leitura tem esses três tópicos.
Terminada a leitura preliminar, vamos iniciar a análise temática do texto.
COMUNICAÇÃO ORAL E ESCRITA
38
Jornal Br
asileiro
Outra questão que você deve levantar é o que o autor está tentando responder?
Isso se dá porque a mensagem da unidade traz, necessariamente, uma resposta do
autor a um problema colocado, que é o objetivo de ele ter escrito tal texto.
Respondida essa questão, descobre-se qual o problema que o autor preten-
deu solucionar. A maneira que o autor utiliza para responder indica o seu posicio-
namento perante a situação problematizada, revelando a ideia central da unida-
de de leitura. Num texto técnico ou cientifico, essa ideia central normalmente se
encontra na introdução da unidade.
O objetivo da análise temática é mostrar a você como o autor pensa, isto é,
como ele raciocinou, argumentou, para demonstrar sua posição perante o pro-
blema levantado no texto.
3 TÉCNICAS DE INTERLECÇÃO TEXTUAL
39
Uma última pergunta que se faz ao texto é se existem outros assuntos tratados na
unidade de leitura. Esses assuntos secundários complementam o raciocínio do autor,
mas não são necessários à ideia central, podendo ser retirados do texto sem prejuízo.
De posse das respostas de todas as perguntas que a análise temática fez ao
texto, você tem condições de fazer um resumo da unidade de leitura, isto é, uma
síntese das ideias do autor.
Você sabe
o que penso sobre
este texto?
Um cuidado deve ser tomado para que sua análise seja realmente uma refle-
xão crítica das ideias apresentadas no texto: é importante situá-lo no contexto da
vida e da obra do autor, no período em que foi escrito, bem como no contexto
de outros textos. Um texto escrito no final do século passado deve ser analisado
observando-se a cultura e os valores daquela época.
COMUNICAÇÃO ORAL E ESCRITA
40
Coerência interna
a) Alguma ideia nega ou se contrapõe a outra?
b) O raciocínio do autor demonstrou sua tese?
RECAPITULANDO
Análise textual
• Faça uma leitura rápida para ter uma ideia geral do texto.
• Anote os pontos que necessitam de esclarecimento.
• Se encontrar palavras desconhecidas, busque seu significado.
• Procure informações sobre o autor, fatos históricos e autores citados
no texto.
• Para facilitar a análise, tenha acesso a dicionários e enciclopédias.
• Leia cada parágrafo separadamente e identifique sua ideia central.
• Faça uma esquematização da unidade de leitura.
Análise temática
• Qual é a ideia central de cada parágrafo?
• O texto fala sobre o quê?
• O que o autor está procurando responder?
• Qual é a ideia principal do texto?
• Existem ideias secundárias?
• Os argumentos são convincentes?
• Faça um resumo da unidade de leitura.
Análise interpretativa
• Veja se o texto tem coerência interna.
• Analise a profundidade no tratamento do tema, a validade e a relevân-
cia da argumentação.
• Elabore um texto crítico a respeito do que você leu.
Parágrafo
A partir de agora, vamos pensar em como colocar as ideias no papel, isto é, de que maneira
escrever nosso próprio texto, argumentando de forma convincente e lógica para que o leitor
entenda nosso ponto de vista e concorde com ele.
Antes de iniciarmos nosso estudo, é importante reconhecer que escrever não é um dom
que nasce com poucas pessoas, como muitos supõem, mas uma habilidade que qualquer um
de nós pode desenvolver. E, para que isso aconteça, você já sabe: ler regularmente textos de
bons autores ajuda muito quando for expor suas ideias. Outra coisa que você não pode esque-
cer é que elaborar um bom texto exige empenho, estudo e muita, muita prática.
Além disso, hoje, em qualquer atividade que você for realizar, é necessário se fazer entender
na forma escrita, seja para redigir um relatório, para escrever uma ordem de serviço, para enviar
uma mensagem por e-mail ou por telefone celular ou até mesmo para fazer um comentário na
rede social.
Então, vamos lá: neste capítulo estudaremos como estruturar um parágrafo, que nada mais
é do que a unidade de composição do texto.
COMUNICAÇÃO ORAL E ESCRITA
44
Dessa maneira, dá para perceber como esse parágrafo foi bem estruturado.
Observe como as ideias secundárias realmente explicam a ideia central.
Para que você possa redigir bons textos, siga a dica: antes de iniciar qualquer
redação, você deve elaborar um plano para cada parágrafo do seu texto.
Outra característica dos parágrafos é que eles devem apresentar três partes
distintas: uma introdução, que é o tópico frasal, um desenvolvimento e uma
conclusão (nos parágrafos com poucos períodos nem sempre existe a conclusão).
Na verdade, o parágrafo é um pequeno texto com um tema delimitado (o quê?)
e um objetivo claro (por quê?). Os parágrafos, bem como o texto, podem ser nar-
rativos, descritivos ou dissertativos. Estudaremos mais adiante cada um deles.
Da mesma forma que o primeiro período de um parágrafo traz sua ideia prin-
cipal e define sua sequência, o primeiro parágrafo também é, geralmente, o mais
importante do texto. É no parágrafo-chave que devemos declarar qual será o as-
sunto de toda a composição. Por isso, quando você muda de parágrafo, não muda
de assunto. O que faz é apresentar novos fatos para explicar, esclarecer e confir-
mar sua ideia principal.
Existem várias maneiras de desenvolver um parágrafo de forma lógica e orga-
nizada. Essas variações ocorrem de acordo com o modo que você expõe a ideia
principal do seu texto.
No quadro a seguir, usamos exemplos do livro “Roteiro de redação” (VALENÇA
et al., 1998) para mostrar algumas formas de iniciar um parágrafo:
Esse recurso faz com que o lei- Será que é com novos impostos que a saúde
Pergunta
tor preste atenção ao assunto. melhorará no Brasil?
A citação vai indicar a seu leitor “As pessoas chegam a ponto de uma criança
Citação
o rumo da sua argumentação. morrer e os pais não chorarem mais...”
Em alguns casos, para garantir a unidade interna, pode ser necessário acres-
centar um parágrafo de transição, de modo que o leitor não perca a sequência
das ideias.
Para garantir a coesão, você pode utilizar alguns recursos descritos no quadro
a seguir.
Entretanto, somente a coesão não basta para que suas ideias sejam perfeita-
mente compreendidas. É necessário que seu parágrafo seja também coerente.
A coerência está relacionada com a mensagem que você quer transmitir, com o
que efetivamente você quer dizer, isto é, com a ideia principal do seu parágrafo.
Se você não definir qual a ideia principal, o máximo que vai conseguir é um amon-
toado de ideias e um texto incoerente.
Para Valença et al. (1998), “[...] a coerência exige uma concatenação perfei-
ta entre as diversas frases, sempre em busca de uma unidade de sentido. Você
não pode dizer, por exemplo, numa frase, que o ‘desarmamento da população
pode contribuir para diminuir a violência’ e, em seguida, escrever: ‘Além disso,
o desemprego tem aumentado substancialmente’. Percebe como é flagrante a
incoerência existente entre elas.”
Assim, você deve buscar a coerência textual, fazendo com que haja uma rela-
ção harmoniosa entre as ideias apresentadas no texto. Isso pode ser conseguido
com a apresentação do conteúdo de forma ordenada, com início, meio e fim. Os
fatos que embasam seus argumentos também devem ser apresentados sem con-
tradições, e a linguagem deve ser adequada ao tipo de texto.
4 PARÁGRAFO
49
CASOS E RELATOS
Aula de redação
Soares acabara de pegar seu diploma de técnico quando uma grande
empresa da região anunciou a ampliação de seu quadro de vagas. De-
pois de olhar os critérios de seleção, preocupou-se: deveria elaborar uma
redação.
Apesar de ter tido aulas de redação na escola técnica, sentia-se inseguro
em produzir um bom texto. Resolveu procurar sua antiga professora de
Comunicação Oral e Escrita, a dona Maria Regina.
A professora ouviu seu ex-aluno pacientemente e disse: “meu caro, tra-
balhamos bastante a produção de textos e você era um dos melhores da
turma. Tenho certeza de que vai se sair muito bem nessa seleção”. Mesmo
assim, resolveram repassar algumas regras para a elaboração do parágra-
fo, principalmente do primeiro.
Maria Regina disse: “se esse parágrafo for bem construído, garantirá o de-
senvolvimento da redação”, e continuou: “o parágrafo é formado por um
COMUNICAÇÃO ORAL E ESCRITA
50
Você pode escrever um texto de três maneiras: contar uma história, descrever
alguma coisa ou alguém, ou dar sua opinião sobre um assunto. Assim, os pará-
grafos podem ser narrativos, descritivos ou dissertativos, pois acompanham o
tipo de texto que se vai elaborar. Mas, lembre-se de que, num mesmo texto, você
pode ter um ou mais tipos de parágrafo.
Esse parágrafo é um pouco mais complexo, pois envolve a defesa de uma de-
terminada ideia, com a apresentação de argumentos que embasam um ponto de
vista. Ao elaborar um parágrafo desse tipo, lembre-se de que os seus argumentos
devem ser lógicos e coerentes o bastante para convencer seu leitor. Portanto, an-
tes de iniciar uma dissertação, delimite a ideia principal, enumere seus argumen-
tos e pense numa conclusão adequada.
Exemplo:
A droga é uma substância entorpecente e alucinógena ingerida, em geral, com o
fim de alterar transitoriamente a personalidade. Por causa disso, seu uso frequente e
abusivo pode causar dependência aos seus usuários e males inimagináveis ao corpo,
física e psicologicamente.
Os textos descritivos e dissertativos serão vistos com mais detalhes nos próxi-
mos capítulos.
COMUNICAÇÃO ORAL E ESCRITA
52
RECAPITULANDO
Anotações:
Descrição
Se eu pedir para que você diga como é o aparelho que se usa para medir voltagem, você
vai tentar fazer com que eu visualize o voltímetro, relatando sua cor, tamanho, forma, material
de que é feito etc. Pois então, o que você fez foi uma descrição das características do objeto, o
aparelho.
E se eu pedir que você descreva como esse aparelho funciona? Aí, seu texto descritivo vai
me explicar o processo de funcionamento do voltímetro, de que maneira é medida a voltagem
de uma rede elétrica, por exemplo. Nesse caso, você fez a descrição de processo.
E se, além disso, eu solicitar uma descrição do ambiente, isto é, de como é o laboratório
onde se encontra esse equipamento? Agora, você fará uma descrição do ambiente.
Neste capítulo, veremos a definição de descrição, sua finalidade e as características princi-
pais dos três tipos mencionados acima: do objeto, do processo e do ambiente.
No seu dia a dia, você vai utilizar a descrição objetiva para descrever tecnica-
mente um objeto, um processo, um ambiente.
Mas o que caracteriza uma descrição técnica? Diferentemente da descrição li-
terária, que utiliza a linguagem com o objetivo de agradar e impressionar o leitor,
a descrição técnica tem a intenção de informar.
Lembre-se de que a descrição está quase sempre ligada ao estilo de texto nar-
rativo, pois os personagens e o ambiente são caracterizados a partir do ponto de
vista do narrador. Entretanto, uma diferença é que, na descrição, todos os fatos
são narrados no mesmo tempo, não existindo relação de anterioridade nem pos-
terioridade entre as frases.
CASOS E RELATOS
O alicate universal é uma ferramenta que consiste de uma cabeça e duas has-
tes de aço com revestimento de borracha, formando um xis. Suas dimensões to-
tais são 20 cm de comprimento e 6 cm de largura, quando fechado. Pesa aproxi-
madamente 500 gramas.
5 DESCRIÇÃO
59
1 2 3
10d
40d
d
4 5 6
Oficina de eletroeletrônica
SAIBA Para saber mais sobre como produzir descrições, consulte o li-
vro “Produção de textos e usos da linguagem”, de Samira Yous-
MAIS seff e Jésus Barbosa, da Editora Saraiva, 2ª edição, de 1999.
5 DESCRIÇÃO
63
RECAPITULANDO
Neste capítulo, você viu que o texto descritivo relata, enumera e detalha
as características, qualidades ou especificações de seres animados ou ina-
nimados, sob o ponto de vista do autor.
Todo o texto descritivo apresenta um observador, um tema (objeto, ser
ou processo) e um conjunto de características pertinente ao tema.
Os dados descritos são o resultado de uma seleção feita pelo autor, que
se apoia na sua audição, visão, olfato, paladar e tato, e que, portanto, po-
dem ser limitados.
Os três tipos de descrição são de:
• objeto: que tem a finalidade de identificar;
• processo: descreve processos, aparelhos, experiências, mecanismos,
relatórios, fórmulas; e
• ambiente: serve para localizar o leitor.
No próximo capítulo, você verá como fazer uma dissertação e identificar
as diferenças que existem entre alguns textos. Vamos em frente!
Dissertação
Quase todo o tempo, alguém pergunta “o que você acha sobre isso...?" Na verdade, a melhor
pergunta seria: “qual é o seu posicionamento a respeito...?” Isso porque, quando você se posiciona
sobre uma ideia qualquer, é imprescindível apresentar argumentos que comprovem sua posição.
E quando você defende uma posição apoiado em argumentos, o que está fazendo é uma
dissertação. Os textos dissertativos são produtos dessa atitude e estão presentes em nosso
cotidiano falado e escrito.
Assim, o texto dissertativo tem como objetivo exprimir uma ou várias opiniões e chegar a
conclusões pela exposição de fatos, ideias e conceitos.
Se, na elaboração de um texto dissertativo, precisamos defender uma ideia utilizando ar-
gumentos, então nós temos que aprender a fazer isso. Lendo este capítulo, você terá infor-
mações e dicas que poderão ajudá-lo a elaborar dissertações, utilizando bons argumentos.
Então, vamos lá!
Uma definição que encontramos na maioria dos livros diz que dissertação é a defesa de uma
ideia a partir de um ponto de vista. Para defender seu ponto de vista, você, como autor do texto
dissertativo, vai utilizar argumentos para reforçar e justificar o desenvolvimento de suas ideias.
Mas quais são os argumentos que você pode utilizar para defender a ideia, por exemplo, de
que está cada vez mais difícil se deslocar pelas grandes cidades?
Os argumentos que você escolher devem ser consistentes, isto é, coerentes o bastante para
convencer seu leitor ou, pelo menos, para fazer com que ele pense no assunto. Veja, a seguir,
alguns tipos de argumentos que você pode utilizar para defender sua opinião:
a) argumento por citação – seu discurso é apoiado por autor(es) renomado(s). Portanto,
leia os melhores autores sobre o assunto que você vai escrever;
b) argumento por comprovação – seu discurso é apoiado em dados, fatos, comprovações.
Recorra a exemplos conhecidos e relevantes para ilustrar seu assunto;
COMUNICAÇÃO ORAL E ESCRITA
66
Você já deve ter percebido que não dá para sair escrevendo uma dissertação
de qualquer maneira, sem ter, pelo menos, um esboço do que se vai colocar no
papel. Portanto, esse tipo de texto deve ser elaborado de forma organizada. Não
inicie a redação de um texto dissertativo sem ter pensado nos itens a seguir:
CASOS E RELATOS
Como já vimos, fazer uma dissertação consiste em defender uma ideia. A partir
dessa ideia, você utiliza argumentos que, de tão consistentes, convencem o leitor
de que sua ideia é verdadeira. Vamos ver como isso funciona?
Escolha um tema. O tema é o assunto sobre o qual você irá escrever. Por
exemplo: trânsito. O problema é que esse assunto é muito amplo, não é? Então,
você deve definir qual abordagem vai utilizar a respeito desse assunto. Por exem-
plo: está cada vez mais difícil se deslocar pelas grandes cidades.
COMUNICAÇÃO ORAL E ESCRITA
68
Pronto! Agora, fica mais fácil escrever sobre o trânsito. O que você fez foi definir
o pressuposto, isto é, delimitar o assunto. Pressuposto ou tese é a ideia que será
defendida ao longo de sua composição. A tese vai orientar a escolha de seus ar-
gumentos para a defesa da sua ideia de que está cada vez mais difícil se deslocar
pelas grandes cidades.
Mas, como encontrar argumentos para embasar o pressuposto? Simples, per-
gunte por que está cada vez mais difícil se deslocar pelas grandes cidades. As
respostas que você encontrar serão seus argumentos.
Introdução
Desenvolvimento
É nesse momento que você irá expor suas ideias apoiadas na apresentação dos
argumentos. Os argumentos, como você já viu, poderão estar embasados pelo
discurso de autores conhecidos, em dados (argumento por comprovação) e fatos
aceitos pela maioria como verdadeiros e na comparação de conceitos opostos
(argumento com base em causa e efeito).
Imagine um tema bem polêmico! Dependendo do assunto, você pode apre-
sentar mais de um ponto de vista, levar em consideração diversas opiniões, po-
rém sem perder a sua convicção própria. Lembre-se de que o objetivo maior é
convencer o leitor de que seu ponto de vista é o correto.
Em todo caso, você deve fazer com que o leitor reflita sobre o tema. Portanto,
desenvolva seu texto de maneira lógica, clara e objetiva, de tal modo que o leitor
tenha informações suficientes para formar sua própria opinião. Como veremos
mais adiante, a utilização de palavras ou termos relacionais facilitará o seu traba-
lho de redator.
COMUNICAÇÃO ORAL E ESCRITA
70
Conclusão
Em contrapartida... Em síntese...
Para fazer
Entretanto...
oposição Nesse sentido...
Porém...
Para terminar...
Contudo...
Vamos mostrar, agora, três esquemas de dissertação. Vale lembrar que estas
não são as únicas maneiras de redigir seu texto, mas podem ajudá-lo a escrever
um texto organizado, coerente e, principalmente, convincente.
6 DISSERTAÇÃO
71
Esquema 1
Título
Introdução
Pressuposto da tese + argumento 1 + argumento 2 + argumento 3
Desenvolvimento
Desenvolvimento do argumento 1
Desenvolvimento do argumento 2
Desenvolvimento do argumento 3
Conclusão
Palavra relacional de conclusão + reafirmação da tese + observação final.
Esquema 2
Título
Introdução
Apresentação da tese
Desenvolvimento
Análise dos aspectos favoráveis
Análise dos aspectos contrários
Conclusão
Expressão inicial + posicionamento pessoal em relação à tese + observação final
Para descobrir qual a causa da tese, faça a pergunta “por quê?”. Agora, para
você descobrir a consequência, faça a pergunta “o que acontece em razão disso?”.
Quer um exemplo? Então, vamos lá!
Tese: a maior parte da população brasileira não confia nos políticos.
Causa: porque muitos políticos se preocupam mais em chegar e se manter no
poder do que com os problemas da população.
Consequência: os grandes problemas do povo brasileiro deixam de ser discu-
tidos e, portanto, solucionados.
Esquema 3
Título
Introdução
Apresentação da tese
Desenvolvimento
Apresentação da causa
Apresentação da consequência
Conclusão
Expressão inicial + reafirmação da tese + observação final
RECAPITULANDO
Você acabou de estudar como defender suas ideias num texto, isto é, re-
digir uma dissertação. Viu que, para que sua redação seja convincente e
lógica, é necessário planejá-la.
A escolha de um tema pode não ser sua, mas você é quem deve encontrar
o pressuposto e os argumentos e desenvolvê-los de maneira a convencer
ou, pelo menos, fazer com que seu leitor pare para refletir sobre o que
você disse.
Conhecer a estrutura e os esquemas da redação dissertativa é fundamen-
tal para que suas ideias não se percam no papel e para que você faça um
bom papel defendendo suas posições num texto escrito.
No próximo capítulo, você vai saber um pouco mais sobre documentação
técnica. Até lá!
Documentação técnica
Clareza, coerência, objetividade, ordenação lógica, correção gramatical. Essas são algumas
características de todo bom texto. Com o texto de uma documentação técnica não é diferente.
Quando você for escrever seu relatório, por exemplo, vai ter de levá-las em consideração. É por
isso que vamos estudar cada uma delas em detalhe. Mas, antes, vamos explicar o que é uma
documentação técnica. Acompanhe!
A documentação técnica é um texto preparado para tratar de assuntos ou fatos técnicos ou
científicos.
Podemos citar como tipos de documentação técnica: os relatórios, as normas, as instruções,
o parecer técnico. Todos esses documentos utilizam a estrutura do texto técnico na sua elabo-
ração. Neste capítulo, vamos nos ater ao relatório, pois essa atividade faz parte do dia a dia de
muitos técnicos e pode vir a fazer parte de sua rotina profissional também. Por isso, estude bem
o conteúdo deste capítulo.
Clareza – a falta de clareza é o que impede o entendimento do texto em uma primeira lei-
tura. É necessário repeti-la várias vezes para entender o que o autor está propondo. Podemos
garantir a clareza do texto com alguns recursos bem simples. Observe!
a) Construa frases na ordem direta (A solda (sujeito) está (verbo) em boas condições (com-
plemento).
b) Apresente as informações em uma sequência lógica.
c) Indique cada procedimento em um parágrafo distinto.
COMUNICAÇÃO ORAL E ESCRITA
76
Foco no leitor – identificar quem vai ler o relatório é importante para que pos-
samos definir os termos empregados. Antes de iniciar seu texto, procure respon-
der às seguintes questões:
a) o leitor conhece o assunto?
b) será lido pelos funcionários ou pelos diretores da empresa?
c) o relatório é para o público externo que pertence a uma categoria profis-
sional específica?
Após responder essas questões, você poderá selecionar as informações e iden-
tificar a melhor maneira de transmiti-las.
7.2 RELATÓRIO
1 ANEXOS h) agradecimentos;
2 APÊNDICES
Veja, no quadro a seguir, o que deve compor cada uma dessas partes.
São documentos
produzidos por você Quadro 6 - Partes constituintes do relatório
mesmo, mas que,
por sua extensão ou ITEM CONTÉM
complexidade, não cabem
Capa Título do trabalho, o nome do(s) autor(es) e a data.
no desenvolvimento do
relatório. Página de rosto Título do trabalho e nome do(s) autor(es).
Você pode escrever um relatório crítico, isto é, aquele que descreve como uma
atividade foi realizada, por exemplo, a inspeção de uma máquina. Nesse docu-
mento, você dará sua opinião.
Outro é o relatório de síntese, que resume um fato, uma experiência, uma situ-
ação. Esse documento pode ser elaborado a partir de outros relatórios.
Você pode ainda redigir um relatório documentando um curso ou um estágio.
Para esse documento, damos o nome de relatório de formação.
Relatório de atividades
Relatório de ocorrências
CASOS E RELATOS
RELATÓRIO DE ACIDENTE
Acidente no Autódromo de Ímola
Diego Arruda Borges
Wander Antunes Martins
22/4/2012
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 2
DESENVOLVIMENTO 2
Método 2
Resultado 2
Discussão 3
CONCLUSÃO 3
BIBLIOGRAFIA 3
INTRODUÇÃO
O objetivo deste trabalho é relatar um acidente ocorrido no Autódro-
mo de Ímola – Itália com um piloto de Fórmula 1. A finalidade é detectar
possíveis falhas nas normas de prevenção de acidentes.
DESENVOLVIMENTO
Método
O acidente ocorreu em 1/5/1994 às 9h12m (horário de Brasília), com o pi-
loto Airton Senna da Silva durante o Grande Prêmio de San Marino, no cir-
cuito de Ímola – Itália. Nos primeiros dois minutos, acionou-se a bandeira
amarela com o carro-madrinha na pista. Em consequência disso, o piloto
acima referido passou pela curva Tamburello em ritmo lento, dançando
na pista a fim de aquecer os pneus. O carro-madrinha saiu do circuito e os
carros retomaram a velocidade. Airton Senna passa a entrada dos boxes
a 300 Km/h. Ao chegar novamente na curva Tamburello, o volante come-
çou a oscilar e a Williams se desgarrou de seu traçado. Desgovernado,
o carro passou reto na curva e avançou sobre a faixa de cimento entre
a pista e o muro. Em seguida, a Williams espatifou-se contra o muro de
concreto numa angulação de 70 graus.
COMUNICAÇÃO ORAL E ESCRITA
82
Resultado
Apurou-se que o piloto sofreu múltiplas fraturas na base do crânio e teve
hemorragia, a qual entupiu suas vias respiratórias. Verificou-se também que
a pancada provocou o afundamento do lado direito da testa do piloto, pro-
vocando edemas e hemorragias no cérebro. A equipe médica chegou ao
local um minuto após o acidente. Logo após, o piloto foi encaminhado ao
hospital. Após quatro horas de atendimento médico, o piloto veio a falecer.
Discussão
Analisando o resultado, pôde-se chegar a três possíveis causas para o
acidente: a ruptura na barra de direção a poucos metros da curva; a sus-
pensão traseira teria quebrado na entrada da curva Tamburello; ou falha
do piloto, que poderia ter tirado o pé do acelerador ao passar pela ondu-
lação da curva Tamburello, fazendo com que o carro perdesse a aderência
e fosse puxado para fora da pista.
CONCLUSÃO
A partir do exposto, chegou-se à conclusão de que o acidente aconte-
ceu devido a uma falha mecânica: ruptura na barra de direção do carro.
Por estar muito próximo à curva Tamburello, o piloto não teve tempo há-
bil para usar os freios. Além disso, o carro não obedecia mais aos seus
comandos com a barra de direção quebrada.
BIBLIOGRAFIA
“Tinha um buraco na cabeça”. Revista Veja, Ano 27, no 19, maio/1994, p.
32-37.
São Paulo, 22 de abril de 2012. (SENAI-SP, 2007, p. 54)
RECAPITULANDO
Navegar é preciso... e você, já navegou hoje? É isso mesmo! Neste capítulo, vamos falar
da internet, uma ferramenta de comunicação e interação com o mundo. Com ela, você pode
acessar informações, enviar uma mensagem, compartilhar conhecimentos, fazer compras e se
divertir com jogos, além conversar ao vivo com pessoas do outro lado do mundo. Ferramenta
poderosa, não?
Mas são necessários alguns cuidados para navegar nesse mar, principalmente se você está
buscando ou transmitindo informações. Quem recebe a informação é tão responsável pela sua
qualidade quanto quem a emite.
Portanto, pesquise em diversas fontes e cheque a confiabilidade da informação que você
recebeu. Da mesma forma, não dissemine informações inconsistentes, que podem colocar em
dúvida sua integridade e sua competência profissional.
Vamos lá!
COMUNICAÇÃO ORAL E ESCRITA
86
1 PC 8.1 CONECTANDO-SE
É o personal computer ou A troca de informações é a essência da internet: buscar conhecimento, con-
computador pessoal.
versar com pessoas, comprar e vender, divertir-se. Mas, para navegar na inter-
net, precisamos ter alguns recursos: o equipamento (um PC1, um notebook2, um
2 NOTEBOOK tablet3, ou um smartphone4 e um fax-modem), uma conexão (linha telefônica ou
banda larga) e a assinatura de um provedor de acesso.
É um computador portátil,
com dimensões próximas Para entrar no mundo da internet, você precisa conectar seu computador à
às de um livro de tamanho
médio. rede por meio de um provedor de acesso. No Brasil, os provedores, em geral, são
empresas de telefonia ou operadoras de TV a cabo. Algumas delas você conhece:
Telefonica, Claro, Vivo, TIM, NET/Vivax, OI e Brasil Telecom.
3 TABLET
Você pode contratar um serviço de conexão por linha discada ou por banda
É um dispositivo pessoal em larga. Na linha discada, vai precisar apenas da linha telefônica convencional e de
formato de prancheta que
pode ser usado para acesso
um modem – a maioria dos computadores já tem esse dispositivo instalado. Se
à internet, visualização de você optar pela banda larga para acessar à rede mundial de computadores, você
fotos, vídeos, leitura de
livros, jornais e revistas e terá à disposição conexão por cabo, por satélite, pelo celular ou por rádio.
para entretenimento com
jogos. De qualquer maneira, o que importa é que você se conecte à internet para
usufruir de serviços que até pouco tempo atrás eram inimagináveis, como: bus-
car conhecimento, localizar pessoas, enviar mensagens, trocar informações em
4 SMARTPHONE tempo real, participar de grupos de discussão, comprar o que quiser no maior
shopping do mundo, jogar vários tipos de jogos com pessoas de todos os lugares
É um celular com
funcionalidades avançadas e muito mais. E você, tem usado a internet com qual finalidade?
que possui a capacidade
de conexão com redes
de dados para acesso à
internet.
Não existem estudos que determinam com precisão o número de pessoas que
utilizam da internet para comprar uma pizza, encontrar um amigo de infância ou
para “visitar” a biblioteca de uma universidade na Irlanda.
Entretanto, sabe-se que a quantidade desses usuários aumenta rapidamente
por causa da facilidade que a internet oferece na realização de atividades diá-
rias. Por exemplo, se você quiser saber como chegar à Rua Barão de Limeira,
539, em São Paulo, Brasil, basta procurar essa informação na internet, em algum
site de busca, e você poderá obter não só o mapa, mas um possível itinerário. É
inquestionável a importância que ela ocupa atualmente na vida das pessoas, você
não acha?
8.2 COMUNICAÇÃO
O que devemos fazer para nos comunicar? O primeiro passo é entrar nesse
ambiente. Para isso, você pode utilizar o navegador Web.
A Web (World Wide Web, ou rede de alcance mundial) é um programa de com-
putador que permite que você acesse diversos sites, buscando por informações e
comunicando-se com outras pessoas. Um site, ou sítio (esse termo já foi aportu-
guesado), é um local em que as informações que você procura estão armazenadas.
Dos navegadores Web disponíveis, os mais conhecidos e utilizados são:
a) Internet Explorer;
b) Mozilla Firefox;
c) Google Chrome;
d) Opera; e
e) Safari.
caixa de endereço
O navegador Web permite que você abra diversos sites ao mesmo tempo e veja
informações de diversas fontes. E a maioria das páginas da internet possui links,
que levam a outras páginas.
O navegador permite ainda que você copie e armazene arquivos, fotos, ima-
gens, músicas e programas no seu computador. Para isso, você faz um download
(“baixar” algo), isto é, faz a cópia de uma informação.
COMUNICAÇÃO ORAL E ESCRITA
90
Você também pode guardar endereços das páginas da Web. Salve uma pági-
na como favorita, e você voltará a ela sem precisar digitar seu endereço. Siga os
passos:
a) no Internet Explorer, vá para a página que você quer como favorita;
b) clique em Adicionar a Favoritos e, em seguida, em Adicionar; e
c) na caixa Nome, digite um nome para a página e, em seguida, clique em
Adicionar.
Você já sabe que o site é um local em que as informações que você procura
estão armazenadas, e que ele pode ser localizado por meio de um endereço, com-
posto basicamente de uma expressão. Veja, por exemplo: <www.senai.br>.
Existem muitos endereços disponíveis. Esses sites são divididos em diversas
categorias como: notícia, buscador, entretenimento, relacionamento, portal, en-
tre outros.
Um portal, por exemplo, é um site que reúne outros sites de um assunto espe-
cífico ou com diversos tipos de conteúdo. Quem nunca ouviu falar de portal de
notícias da Rede Globo, o G1? Outros portais podem incluir sites de mecanismos
de busca, fóruns e comunidades virtuais, serviços de correio eletrônico, músicas
e vídeos.
8 INTERNET
91
8.2.1 E-MAIL
Para ter uma conta de e-mail, acesse o site de sua preferência e cadastre um
login, também conhecido como “nome de usuário”.
Seu endereço de e-mail vai ter:
a) o seu nome (pode ser o verdadeiro, um apelido ou qualquer outro escolhi-
do por você);
COMUNICAÇÃO ORAL E ESCRITA
92
b) o sinal de @ (arroba); e
c) o nome do provedor ou serviço de e-mail.
Veja este: ma_alvezz@gmail.com
Crie também uma senha de uso pessoal para acessar seu e-mail de qualquer
local com acesso à internet.
Aproveite bem essa maneira de comunicar-se! Envie e receba muitas mensa-
gens. Entretanto, algumas mensagens trarão links para sites que podem conter
vírus. Tome cuidado com qualquer e-mail que você não saiba quem enviou ou
que contenha informações suspeitas.
8.3 PESQUISA
Antes de iniciar uma pesquisa, lembre-se de que na internet nada está con-
cluído. Cada um de nós pode fazer sua contribuição à rede mundial de computa-
dores, acrescentando informações que refletem nossa maneira de ver o mundo.
Isso é muito importante para disseminar informação e conhecimento, mas seja
responsável pelo que você diz ou posta na rede.
Toda pesquisa deve ter um objetivo, e na internet não é diferente. Seu objetivo
pode ser um problema a ser resolvido ou apenas uma curiosidade passageira. De
qualquer modo, sem saber o que buscar e onde buscar, sua aventura nesse mar
de informações pode dar n'água, ou pior, pode dar em uma ilha deserta.
Isso pode acontecer, pois, no final dos anos 90, 700 milhões de páginas de in-
formação estavam disponibilizados na rede. Esse número saltou para pouco mais
de um trilhão em 2008. Imagine, hoje, o quanto tem de informação nesta que
pode ser considerada a maior biblioteca do mundo?
Aliás, nessa biblioteca existem estantes que guardam informações em en-
dereços mais confiáveis que em outras. Um exemplo disso são os endereços
de governos e instituições educacionais, cujas extensões você deve conhecer:
.edu e .gov.
8 INTERNET
93
E, para que você não se perca na procura, há duas bússolas que podem orientar
a sua pesquisa: os diretórios e os sites de busca.
a) Os diretórios são catálogos de endereços especializados que fazem uma
busca controlada nos documentos da rede e os organizam por assunto, ou
seja, tratam a informação, ao contrário dos sites de busca.
b) Os sites de busca são softwares que varrem a Web em busca de novos do-
cumentos e os armazenam num banco de dados. Esses sites, também co-
nhecidos como buscadores, são especializados em procurar informações
na rede e relacionar páginas encontradas a partir de alguma palavra-chave
que você escolheu.
Um buscador muito utilizado é o Google. Além dele, temos o Yahoo! e o Bing.
A seguir, você tem uma lista de termos que vão auxiliá-lo numa pesquisa no
buscador Bing. Muitos desses comandos são utilizados também para pesquisas
no Google e no Yahoo!.
Acreditamos que assim você ampliará suas opções para encontrar a informa-
ção de que necessita de modo rápido e seguro.
a) Sinal de subtração (ou “NOT” seguido de espaço): elimina da pesquisa o
termo precedido desse sinal (ex: programa edição imagem -photoshop ou
programa edição de imagens NOT photoshop).
b) Aspas: procura pelo termo exato entre os símbolos, sem deixar nenhum
de fora e sem trocar a ordem das palavras (ex: letra “let’s get it started” cifra).
c) Parênteses: remove ou adiciona página contendo os termos entre parên-
teses (ex: (como) abrir (o) computador).
d) Símbolo “&” (ou “AND” seguido de espaço): quando adicionado ao início
de uma palavra, a faz aparecer em todos os resultados (ex: baixar arquivos
&dll” ou “baixar arquivos AND dll).
e) Barra vertical (ou “OR” seguido de espaço): localiza páginas com um re-
sultado ou com o outro (ex: icq|msn” ou “icq OR msn).
f ) Se você quiser utilizar vários dos operadores acima ao mesmo tempo, res-
peite a seguinte ordem: parênteses, aspas, NOT / + / “-“, AND / & e OR / “|”.
Agora, veja abaixo comandos um pouco mais específicos.
g) “contains”: torna mais relevantes os sites que possuem a extensão de ar-
quivo especificada (ex: contains:mp4).
h) “filetype”: exibe exclusivamente páginas criadas no tipo de arquivo espe-
cificado (ex: filetype:asp).
8 INTERNET
95
CASOS E RELATOS
RECAPITULANDO
Você sabe quantos editores de texto há no mercado? São pelo menos uns dez: o BrOffice.
org Writer, o AbiWord, o RoughtDraft, o WordGraph, o NotePro, o Write Space, o Google Wri-
tely online, o TotalEdit entre outros. Todos eles com suas especificidades e bons recursos de
edição. Muitos deles são utilizados por especialistas que escrevem códigos de programas de
computador.
Mas, existe ainda um outro editor de texto, talvez o mais conhecido e utilizado nas empre-
sas. É o Word, da Microsoft.
Pois bem, neste capítulo, você conhecerá diversos recursos do Word 2010, que é a mais nova
versão desse editor de texto, e que faz parte do pacote de aplicações do Microsoft Office, com-
posto ainda pelos programas PowerPoint, Excel e Access.
É bem possível que você já utilize o Word, mesmo que em outras versões, para elaborar seus
trabalhos, por isso, nossa intenção é relembrarmos a utilização de algumas ferramentas.
Além de vermos como digitar um texto, vamos conhecer as opções do Word 2010 para a
inserção de figuras e de elementos diversos, para a formatação de trabalhos e para a impressão
dos documentos.
É bastante provável que você, como técnico em Eletroeletrônica, vá redigir seus relatórios e
pareceres no Word. Portanto, vamos iniciar, sem demora, este estudo.
COMUNICAÇÃO ORAL E ESCRITA
100
barra de títulos
faixa de opções
janela de edição
barra de status
Figura 21 - Janela do Editor
Fonte: SENAI-SP (2012)
personalizar barra
de ferramentas
de acesso rápido
Por padrão, a Faixa de Opções do Word 2010 possui oito guias com opções de
ferramentas.
a) Arquivo;
b) Página inicial;
c) Inserir;
d) Layout da página;
e) Referências;
f ) Correspondências;
g) Revisão; e
h) Exibição.
A Janela de Edição é a área de trabalho do Word. É aqui que você vai ver o
documento que está sendo criado. Do lado direito da janela, você encontra uma
barra de rolagem. Clique nas setas para alterar a posição do documento na tela.
A partir daqui, vamos ver as funcionalidades de cada uma das guias e mais
algumas ferramentas do Word 2010, voltadas principalmente para utilização no
desenvolvimento dos seguintes tópicos:
a) digitação de textos;
b) inserções;
c) formatação; e
d) impressão de arquivos.
9 EDITOR DE TEXTOS
103
Antes de iniciar a digitação de seu trabalho, você pode fazer uma configuração
básica da página do Word.
Nessa primeira configuração, defina a orientação, o tamanho e as margens da
página. Na guia Layout da Página, clique em Orientação, no grupo Configurar Pá-
gina, e escolha entre Retrato e Paisagem. Só para lembrar: em paisagem a folha
fica na horizontal e, em retrato, na vertical.
Logo abaixo de Orientação, você vai encontrar o botão Tamanho. Aqui você
pode escolher, entre as várias opções de papéis disponibilizadas pelo Word, o ta-
manho da página do seu documento.
Figura 26 - Margens
Fonte: SENAI-SP (2012)
Agora, você já pode começar a digitação do seu texto. Para digitar um texto, basta
que você pressione as teclas do teclado, lembrando que o ponto de entrada será onde
o cursor estiver piscando na tela. Vamos ver algumas dicas para a digitação de textos:
Dois-pontos Mantenha pressionadas as teclas SHIFT e dois-pontos (:). Libere as duas teclas.
Toda vez que você iniciar um trabalho no Word, salve o arquivo no seu compu-
tador. Dessa maneira, você poderá recuperar o documento sempre que necessi-
tar. Para salvar, clique na guia Arquivo e, em seguida, na opção Salvar. Você pode
utilizar ainda o atalho Ctrl + B.
Em Salvar Como, indique o nome do arquivo e o local onde ele será guardado.
Você vai ver que, na Barra de Título, aparecerá o nome do arquivo no lugar de “Do-
cumento 1”, que foi o nome que apareceu quando você iniciou a digitação no Word.
9 EDITOR DE TEXTOS
105
Você pode configurar seu programa para que ele faça o salvamento automáti-
co de seus documentos. Fique atento! Este recurso é muito importante porque é
comum esquecermos de salvar um trabalho. Veja como se faz.
Na guia Arquivo, acesse Opções.
Depois, Salvar.
Page Tecla Page Up: sobe o cursor pelo texto aproximadamente meia
UP tela. Cada vez que pressionar essa tecla, o cursor será posiciona-
do algumas linhas acima da posição inicial, até o início do texto.
Ctrl Home
+ Ctrl + Home (Início): ao pressionar as teclas Control e Home (Iní-
cio), o cursor será posicionado diretamente no início do texto.
Ctrl End
+ Ctrl + End (Fim): ao pressionar as teclas Control e End (Fim), o cur-
sor será posicionado diretamente no final do texto.
End
Tecla End (Fim): ao pressionar a tecla End (Fim), o cursor será
posicionado no final da linha em que estiver.
Home
Tecla Home (Início): ao pressionar a tecla Home (Início), o cursor
será posicionado no início da linha em que estiver.
Delete
Tecla Delete: essa tecla deve ser utilizada para apagar a letra ou
o espaço que estiver à frente do cursor.
Ctrl Z
+ Ctrl + Z: as teclas Control e Z, quando pressionadas juntas, des-
fazem a última ação realizada.
Backspace
Tecla Backspace: essa tecla deve ser utilizada para apagar a letra
ou o espaço que estiver atrás do cursor.
9 EDITOR DE TEXTOS
109
Vamos ver, agora, como utilizar os recursos do Word para selecionar, excluir ou
mover um texto ou uma ilustração. Essas operações podem ser feitas dentro de
um mesmo documento ou de um documento para outro.
Para transferir um texto de um documento para outro, os dois arquivos devem
estar abertos e organizados na área de trabalho (clique com o botão direito do
mouse na Barra de Tarefas do Windows e em Mostrar Janelas Lado a Lado).
Agora, você deve selecionar o texto ou a parte dele que você vai copiar. Se
você for selecionar todo o texto, faça a operação por meio da Faixa de Opções.
Selecione o grupo Edição e clique em Selecionar Tudo.
Se a sua intenção é selecionar pequeno trecho do documento, fica mais fácil
utilizar o mouse. Clique no botão esquerdo e arraste o mouse sobre o texto para
selecioná-lo.
Agora, com o texto selecionado, clique em Copiar, do grupo Área de
Transferência.
copiar
Figura 31 - Copiar
Fonte: SENAI-SP (2012)
Para colar o texto, ative o documento, clicando na Barra de Títulos da janela. Posi-
cione o cursor no local em que o texto será colado e clique em Colar do grupo Área
de Transferência. Como o texto foi copiado, ele ainda se encontra no arquivo original.
Agora, se você quer copiar um texto, e retirá-lo definitivamente do arquivo
original, então você vai Recortar. Torne ativo o arquivo. Clique em Selecionar Tudo
(caso você vá recortar todo o documento), e clique em Recortar, do grupo Área
de Transferência na guia Página Inicial. O documento vai desaparecer da janela.
COMUNICAÇÃO ORAL E ESCRITA
110
Figura 32 - Salvar
Fonte: SENAI-SP (2012)
9.3 INSERÇÕES
9.3.1 IMAGEM
Para inserir imagens no seu documento, clique na guia Inserir da faixa de op-
ções e selecione Imagem. Desse modo, será apresentada, automaticamente, a
caixa Inserir Imagem.
Procure em Amostra de Imagens ou Biblioteca Imagens, ou em qualquer ar-
quivo no seu computador, a imagem que você vai utilizar no documento. Selecio-
ne, clicando sobre ela e em seguida, clique em Inserir.
Quando a imagem for inserida no seu documento, imediatamente, a guia For-
matar será aberta, disponibilizando opções para corrigir, ajustar, alterar o estilo, a
posição e o tamanho da imagem.
9 EDITOR DE TEXTOS
111
Vamos ver, agora, como podemos alterar o tamanho da imagem e também sua
posição no nosso documento.
Selecione a imagem, clicando com o cursor do mouse sobre ela. Agora, dê um
novo valor para o campo Altura da Forma e clique Enter. A diminuição ou aumen-
to da altura e largura da figura se dará proporcionalmente. Veja a seguir:
Um recurso muito interessante, e muitas vezes necessário para tornar seu do-
cumento mais técnico, é o cabeçalho e o rodapé.
Cabeçalho e rodapé são áreas situadas nas margens superior e inferior de cada
página do Word.
Para inserir textos ou figuras no cabeçalho, clique em Inserir e, em seguida, no
grupo Cabeçalho e Rodapé.
9 EDITOR DE TEXTOS
113
Veja, agora, como inserir rodapé no seu documento. As ações são muito pare-
cidas com as que você desenvolveu no cabeçalho.
Para inserir o rodapé, clique em Rodapé, do grupo Cabeçalho e Rodapé, na
guia Inserir.
Você pode utilizar um modelo pronto ou criar um, utilizando o botão Editar Ro-
dapé. Depois de digitar seu texto, clique em Fechar Cabeçalho e Rodapé. Para reti-
rar o rodapé do seu documento, aja da mesma maneira que fez com o cabeçalho.
Veja como inserir uma imagem no rodapé. Isso pode ser muito útil quando
estiver elaborando seu relatório técnico. Siga os passos:
a) clique em Rodapé;
b) selecione Editar Rodapé (a área do rodapé será delimitada);
c) clique na guia Inserir;
d) clique no botão Imagem;
e) selecione o arquivo de imagem; e
f ) clique em Inserir.
9 EDITOR DE TEXTOS
115
Antes de encerrarmos este assunto, vamos estudar mais dois tópicos, os quais
você certamente utilizará na produção de um relatório: numeração de páginas e
notas de rodapé.
Para inserir o número de página, acesse a guia Inserir e clique em Número de
Página, que você encontra no grupo Cabeçalho e Rodapé.
Escolha entre as várias opções de localização do número de página e clique
sobre ela.
Para inserir esse importante recurso, selecione a palavra que será referenciada
na nota, clique na guia Referência e clique em Inserir Nota de Rodapé.
COMUNICAÇÃO ORAL E ESCRITA
116
No pé da sua página, será adicionada uma referência numérica, onde você vai
digitar o texto da nota de rodapé. Esse mesmo número será inserido na palavra
selecionada no texto.
E veja só: se você apontar o mouse na indicação numérica ao lado da palavra, o
texto da nota de rodapé será apresentado junto ao número.
Mas, você pode querer ou precisar colocar todas as notas de rodapé no final do
documento. Para tanto, utilize a função inserir nota de fim. Faça assim, para incluir:
a) selecione a palavra;
b) clique na guia Referência;
c) clique em Inserir Nota de Fim; e
d) a nota é representada pelos algarismos romanos “I, II, III...”
Para excluir uma nota de rodapé ou uma nota de fim, selecione a referência
numérica na palavra e clique Delete.
No grupo Páginas, da faixa Inserir, você tem algumas opções que valem a pena
ser exploradas.
a) Folha de Rosto: permite escolher uma página de folha de rosto e adicioná-
-la ao documento. Clique na seta de opções para mais opções.
b) Página em Branco: adiciona uma nova página ao documento, na posição
em que o cursor se encontra.
c) Quebra de Página: faz com que o próximo parágrafo inicie em uma nova
página.
9 EDITOR DE TEXTOS
117
9.3.4 TABELAS
A partir de agora, veja como você pode inserir tabelas no seu documento,
uma importante ferramenta para a apresentação de dados estatísticos. Com ela,
você pode concentrar a informação, economizando espaço e tempo de leitura.
Vamos lá!
Uma maneira de inserir uma tabela em seu documento é utilizar o menu Tabela
da faixa de opções Inserir. Clique em Tabela e selecione, com o cursor do mouse,
os quadradinhos que representam o número de linhas e colunas desejadas.
Agora que você montou a tabela no seu documento, é hora de formatá-la, isto
é, deixá-la no formato mais adequado a suas necessidades. Para tanto, selecione a
tabela, clicando no quadrado que aparece no seu canto superior.
Fazendo isso, as guias Design e Layout aparecerão na faixa de opções. Veja.
Utilize a guia Design para incluir um estilo pronto na tabela. Clique na seta da
caixa de opções de estilo, do grupo Estilos da Tabela, para selecionar a opção de-
sejada. Nessa faixa de opções, você pode ainda alterar os estilos das linhas e das
colunas de sua tabela.
COMUNICAÇÃO ORAL E ESCRITA
120
Figura 44 - Design
Fonte: SENAI-SP (2012)
Com a guia Layout, o Word 2010 oferece opções para inserir e excluir linhas e
colunas, além de mesclar e dividir células e a própria tabela. Veja.
9 EDITOR DE TEXTOS
121
Figura 45 - Layout
Fonte: SENAI-SP (2012)
9.4 FORMATAÇÃO
Agora que você já sabe formatar uma tabela, vamos estudar algumas opções
de formatação do texto no seu Word 2010. Para alterar sua fonte, por exemplo,
selecione o texto.
E você sabe selecionar o texto? É simples. Na faixa de opções da guia Página
Inicial, veja no grupo Edição a opção Selecionar. Clique em Selecionar Tudo.
No grupo Fonte, você tem várias opções. Veja algumas delas:
a) fonte;
b) tamanho da fonte;
c) cores;
d) negrito;
e) itálico; e
f ) sublinhado.
Para formatar seu texto, acesse a caixa de diálogo do grupo Fonte. Clique no
indicador da caixa para selecionar fonte, estilo, tamanho e cor. Observe a nova
aparência do texto e confirme as alterações com um clique no botão OK.
Observando a figura anterior, você vê que o texto foi Justificado, isto é, a mar-
gem esquerda e a direita do texto foram alinhadas corretamente.
Outra maneira de justificar seu texto no Word 2010 é abrindo a caixa de diálo-
go Parágrafo. Então, clique na seta da caixa de opções Alinhamento, e selecione a
opção Justificada, como indicado a seguir.
9 EDITOR DE TEXTOS
125
Marcadores são recursos úteis quando você precisar fazer listas para organizar
as informações dos seus documentos.
Nesse editor de texto, você pode iniciar sua relação da seguinte maneira:
a) pressione a tecla SHIFT e a tecla Asterisco (*) ao mesmo tempo;
b) agora, pressione uma vez a Barra de Espaço;
c) o asterisco se transforma num marcador;
d) digite o item de sua relação e tecle Enter; e
e) quando terminar a relação, tecle Enter duas vezes.
Depois de feita a lista, você tem a opção de alterar o tipo de marcador. Selecio-
ne os marcadores e clique na seta de opções do botão Marcadores. Selecione a
opção desejada e clique. Veja.
Figura 54 - Marcadores
Fonte: SENAI-SP (2012)
Exemplo:
Relação de equipamentos:
• voltímetro
• goniômetro
• micrômetro
• paquímetro
COMUNICAÇÃO ORAL E ESCRITA
128
Você pode ainda utilizar listas numeradas, principalmente para exibir informa-
ções cuja sequência seja importante. Veja como fazer isso com um atalho. Digite
o número 1 e o ponto final. Depois, pressione a barra de espaço.
Figura 56 - Pesquisar
Fonte: SENAI-SP (2012)
9 EDITOR DE TEXTOS
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CASOS E RELATOS
Relatório
“O relatório de visita é para a próxima segunda-feira. Deve ser digitado
e formatado...” – disse o supervisor de uma empresa de manutenção de
equipamentos eletroeletrônicos.
Horácio ficou preocupado! Formatado? Como que se faz mesmo isso? Es-
tava estagiando na empresa há pouco tempo, conhecia pouca gente e,
principalmente, não queria passar por despreparado.
Angelina, sua nova colega de trabalho, percebeu a ansiedade do colega e
perguntou o que estava acontecendo com ele. “Não sei como formatar” –
respondeu Horácio, meio encabulado.
“Ora, você sabe que formatar é tratar o texto e as figuras de tal forma que
as informações de seu documento sejam bem entendidas por todos que
o lerem, não é?!”, disse Angelina.
“Principalmente para que o chefe entenda” – sorriu Horácio, pegando
uma apostila de Comunicação Oral e Escrita que a colega lhe entregava.
“Leia isso!” – ordenou. Aí tem um capítulo que fala de editor de texto e
de como formatar um documento: sobre fontes, tabelas, marcadores,
negrito, parágrafos e outras coisinhas mais, disse. “E o que não estiver aí,
você descobre como faz quando começar a utilizar o editor de texto” –
completou Angelina.
Horácio relaxou e começou a ler. Sabia que ia dar tudo certo!
COMUNICAÇÃO ORAL E ESCRITA
132
Bem, agora seu trabalho está pronto. Você já configurou sua página, formatou
seu texto, inseriu as ilustrações e tabelas necessárias. Só falta imprimi-lo.
Na guia Arquivo, clique na opção Imprimir para abrir a janela de impressão.
Nela, você pode alterar as configurações do seu trabalho e também ver como ele
ficará impresso no papel, além de selecionar a impressora que será utilizada.
Figura 57 - Imprimir
Fonte: SENAI-SP (2012)
RECAPITULANDO
10
Depois de um tempo na empresa, você pode ser convidado a fazer algum tipo de apresen-
tação em uma reunião ou em uma palestra.
Frente ao convite, você pode se perguntar: e aí, o que devo fazer para preparar uma boa
apresentação?
Você sabe, por exemplo, que se não tiver bom domínio do assunto, muito provavelmente
algumas lacunas na apresentação vão dificultar o entendimento da informação por parte da
plateia. Você sabe que toda apresentação deve ser preparada com bastante antecedência, e o
assunto, estudado pelo palestrante. Você sabe, ainda, que deve estar preparado para respon-
der eventuais perguntas do público.
Vamos ver, neste capítulo, como estruturar apresentações utilizando ferramentas de multi-
mídia e um software de apresentações, o PowerPoint, versão 2010, da Microsoft.
COMUNICAÇÃO ORAL E ESCRITA
136
Como o público está cada vez mais acostumado a receber informações por
meio de recursos tecnológicos, fica mais difícil atrair sua atenção numa apresen-
tação apenas discursando, mesmo que o assunto seja realmente interessante. Por
causa disso, pense em utilizar recursos audiovisuais. Um dos mais utilizados são
os slides, que concentram textos, imagens estáticas ou em movimento e sons.
Mas, como preparar os seus slides para a apresentação?
Defina alguns slides para iniciar a apresentação, outros para apresentar o pro-
blema, três ou quatro para os resultados e de um a dois para suas conclusões.
Veja um exemplo do número de slides utilizados numa apresentação dos resul-
tados de uma pesquisa e dos métodos que foram empregados para a obtenção
das informações.
1 SLIDES Para tanto, são utilizados softwares específicos de criação dos mais diversos
formatos de apresentações pessoais ou profissionais, visando, sempre, aumentar
São quadros para a
apresentação de imagens, o percentual de retenção da informação.
textos, gráficos, sons,
que você trata como se
fossem arquivos separados,
podendo ser utilizados em
uma sequência definida.
Quanto tempo você gasta para fazer as coisas? Qualquer coisa! Nós não
estamos acostumados a pensar nisso e acreditamos que temos todo o tempo que
quisermos. É um erro. Você já deve ter reparado em palestrantes que se perdem
por falta de gerenciar seu tempo e passar velozmente por assuntos importantes
porque o tempo está esgotado. E isso não pode acontecer com sua apresentação.
Portanto, fique atento!
10 EDITOR DE APRESENTAÇÕES GRÁFICAS
139
Saiba com antecedência quanto tempo você tem para fazer a apresentação.
Conte o número de slides1 que compõe sua apresentação e multiplique esse nú-
mero por um minuto, que é o tempo gasto normalmente para cada slide.
Vamos ver, agora, mais algumas recomendações para que você faça uma exce-
lente apresentação numa palestra ou numa reunião:
a) diga logo no início o assunto, os itens que serão abordados e os objetivos
da apresentação;
b) fale de forma clara e com calma, demonstrando que domina o assunto e
que ele é importante;
c) não decore a apresentação, mas tente saber tudo sobre o assunto;
d) encerre a apresentação com uma conclusão, de preferência, impactante; e
e) esteja preparado para responder a eventuais perguntas da plateia.
COMUNICAÇÃO ORAL E ESCRITA
140
CASOS E RELATOS
Clicando com o botão direito do mouse sobre a barra de status, você pode
personalizar as informações que deseja visualizar. Veja:
modo modo
normal apresentação
de slides
Figura 66 - Botões de navegação
Fonte: SENAI-SP (2012)
COMUNICAÇÃO ORAL E ESCRITA
144
Você pode criar uma apresentação a partir do slide em branco que o programa
oferece assim que é aberto. Esse slide possui espaços reservados para a inserção
de textos e imagens, bastando clicar nos espaços.
Você pode ainda alterar o layout dos espaços, isto é, escolher algumas formas
de organização de slides predefinidos.
Para ter acesso, clique na guia Página Inicial e, em seguida, no botão Layout,
do grupo Slides. Um menu aparecerá com várias opções de layout oferecidas pelo
aplicativo.
Depois de fazer sua escolha, basta clicar nos itens que estarão dispostos na tela
para utilizar o recurso.
Mover Clique no slide que deseja mover e arraste-o para o novo local
Você pode definir um modelo de slide para sua apresentação. Definido o slide
mestre, todos os demais slides seguirão esse mesmo modelo.
Para isso, clique na guia Design, do grupo Temas, e você terá acesso a uma va-
riedade de opções para definir como slide mestre.
Para inserir textos no slide, utilize os espaços reservados para a digitação. En-
tretanto, se você não contar com esse espaço, clique na guia Inserir, no grupo Tex-
to, e escolha a opção Caixa de texto. Em seguida, clique no slide e digite seu texto.
COMUNICAÇÃO ORAL E ESCRITA
146
Agora que você digitou suas informações, que tal formatar o texto, escolhendo
uma fonte mais adequada à apresentação? Para tanto, selecione o texto e depois
acione um dos botões do grupo Fonte, na guia Página Inicial da Faixa de Opções.
Você sabe que uma imagem pode valer mais do que mil palavras, não é? En-
tão, vamos ver agora como inserir imagens em seus slides. Clique na guia Inserir,
em seguida, no grupo Imagens e, em seguida, clique em Imagem. Clique sobre a
imagem escolhida, e depois em Inserir.
10 EDITOR DE APRESENTAÇÕES GRÁFICAS
147
Para isso, clique na guia Inserir e, em seguida, clique no botão Áudio, do grupo
Mídia, como mostra a figura a seguir:
Outra possibilidade é inserir vídeos. Para inserir vídeos, você deve ir à guia Inserir,
em seguida, no grupo Mídia e clique no botão Vídeo. Você terá as seguintes opções:
Para criar um efeito de animação padrão no PowerPoint 2010, você deve selecio-
nar o objeto ou o texto que deseja animar. Depois, na faixa de opções da guia Ani-
mações do grupo Animações, clique nos ícones com os efeitos de animação. Veja!
Figura 77 - Efeito
Fonte: SENAI-SP (2012)
Mas, você tem certeza de que o efeito ficou bom? Para saber, procure o botão
Visualizar, na faixa de opções da guia Animações, e clique.
No caso de não gostar do efeito padrão, o programa oferece a você um núme-
ro maior de efeitos, por meio da animação personalizada.
Os efeitos da animação personalizada são configurados no Painel de Anima-
ção, que aparece no lado direito da tela, para que você tenha informações sobre o
efeito. Ative o Painel de Animação clicando no botão correspondente que fica na
guia Animações, no grupo Painel de Animação.
Para criar o efeito de animação, siga estas etapas:
a) selecione o texto ou objeto que deseja animar;
b) no Painel de Animação, clique em Opções do Efeito; e
c) escolha um dos efeitos apresentados na caixa de diálogo Surgir.
10 EDITOR DE APRESENTAÇÕES GRÁFICAS
151
Depois de inserir os efeitos desejados nos seus slides, você deve cuidar dos efei-
tos visuais e sonoros de sua transição, isto é, quando um slide entra e sai da tela.
Eles são semelhantes aos efeitos de animação aplicados no texto e em objetos.
Para configurá-los, vá para a faixa de opções da guia Animações, dos grupos
Animações e Animações Avançadas. A partir de um objeto selecionado, você
acessa a guia Ferramenta de Desenho. No caso de uma imagem, Ferramenta de
Imagem. Veja.
RECAPITULANDO
Anotações:
REFERÊNCIAS
CAMPADELLI, Samira Yousseff; SOUZA, Jésus Barbosa. Produção de textos & usos da linguagem.
2. ed. São Paulo: Saraiva, 1999. 288 p.
GRANATIC, Branca. Técnicas básicas de redação. 3. ed. São Paulo: Scipione, 1996. 173 p.
HOUAISS, Antônio; VILLAR, Mauro de Salles. Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa. Rio de
Janeiro: Objetiva, 2009. 1.986 p.
MONTEIRO, Carolina F. G. Microsoft Word 2010. São Paulo: Easycomp – Tecnologia de Ensino em
Computação e Editora, 2011.
SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 22. ed. São Paulo: Cortez
Editora, 2006. 335 p.
SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL. SP. Comunicação oral e escrita. São Paulo:
SENAI-SP, 2007. 93 p.
SILVA, Mário Gomes da. Informática. 2. ed. São Paulo: Editora Érica, 2012.
VANOYE, Francis. Usos da linguagem: problemas e técnicas na produção oral e escrita. 7. ed. São
Paulo: Martins Fontes, 1987. 243 p.
VIANA, Antonio Carlos (Org.) et al. Roteiro de redação: lendo e argumentando. São Paulo: Scipione,
1998. 151 p.
MINICURRÍCULO DO AUTOR
A
Anexos 78, 83
Apêndices 78, 79, 83
D
Diagramaç