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Não é digno, não é justo e não é correto, que o suplicante fique privado
do direito que possui de pai, para atender os caprichos e as vontades pessoais da
suplicada, que viaja com o menor quando bem entende, sem dar tal oportunidade
ao suplicante, e o que é mais grave sem dar a menor satisfação acerca do
paradeiro do menor, impedindo assim o direito de visita que fora estabelecido.
8. Por força do que dispõe o art. 15 da Lei n.º 6.515, de 26-12-77, os pais,
em cuja guarda não estejam os filhos, poderão visitá-los e tê-los em sua
companhia, segundo fixar o juiz, bem como fiscalizar sua manutenção e
educação, devendo a suplicada ser advertida de tal regra legal.
9. A 2.ª Câm. Cív. do TJSC, na Ap. Cív. 32.044, decidiu que: “O direito
de visita, segundo a melhor exegese do art. 15 da Lei do Divórcio, visa à
preservação do afeto resultante do vínculo da paternidade. Da parte do pai ou
da mãe, em cuja guarda não estejam os filhos, tem o sentido maior do dever”.
Nestes Termos,
Pede deferimento.
(local e data)