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Unidade III
5 ADMINISTRAÇÃO POR OBJETIVOS E TEORIA COMPORTAMENTAL
A teoria neoclássica alterou o foco das atividades meios para as atividades fins da organização, bem
como para os seus objetivos e alvos estratégicos.
A APO é identificada pelo seu pragmatismo e constitui um modelo de gestão muito difundido.
Surge em 1954, quando Peter F. Drucker lança o livro The practice of management (Prática de
administração de empresas), onde é caracterizada pela primeira vez esta abordagem.
A teoria direciona os esforços dos gestores para a solução de problemas, pois entende‑se que os
fundamentos da administração estão enraizados nos métodos a serem adotados para identificar e
solucionar problemas – dos mais simples e cotidianos até os mais complexos – que podem envolver
todas as áreas da organização.
O nível de envolvimento das equipes passou a ser imprescindível para a eficiência e eficácia
gerencial. O envolvimento deve aumentar e se intensificar até se tornar um comprometimento
pessoal com a eficiência nas atividades e com a eficácia na realização dos objetivos
estabelecidos.
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FUNDAMENTOS DA ADMINISTRAÇÃO
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Como as metas são estabelecidas conjuntamente entre chefes e subordinados, faz‑se necessário definir
meios para monitoramento do desempenho tanto de um como de outro. Os indicadores de desempenho
de produtividade, custos, qualidade, rapidez, confiabilidade e flexibilidade devem ser aplicados com
precisão e permitir o acompanhamento e embasamento da tomada de decisões, ajustando‑se assim, os
procedimentos em todos os níveis hierárquicos. O principal é que os resultados estejam sempre sendo
buscados. E por todos.
A APO integra todos os níveis de objetivos organizacionais, desde os objetivos estratégicos que são
globais e envolvem a organização como um todo, passando pelos objetivos táticos que focalizam o
planejamento e ações no âmbito das áreas funcionais da organização, e finalizando com os objetivos
operacionais, que são transformados em metas e planos de ação, viabilizando a realização ordenada do
trabalho necessário.
Lembrete
O processo da APO pode ser uma operação de guerra para ser implantado e operado no cotidiano da
empresa. Para facilitar o seu entendimento, pode‑se resumi‑lo a:
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Unidade III
• Revisão periódica.
• Avaliação periódica.
A administração por objetivos é de natureza mais pragmática e voltada para resultados. Isto
condiciona os colaboradores a pensar e agir em função de fatos, dados reais e sem perder o foco de suas
metas. Os procedimentos convergentes para o alvo estratégico tornam a atuação na empresa muito
mais satisfatória. E se os objetivos individuais estiverem alinhados com os objetivos organizacionais,
o nível de comprometimento e motivação dos colaboradores torna‑se incomensurável. As principais
vantagens apresentadas pelo método resumem‑se a:
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FUNDAMENTOS DA ADMINISTRAÇÃO
Foi escolhido o “humanista do ano” no final da década de 1960, pela Associação Americana de
Psicologia.
5.2.1 A motivação
A motivação pode ser entendida pela vontade e o desejo de imprimir esforços, voltados para a
conquista de objetivos e resultados. Estes objetivos ou metas podem ser individuais ou organizacionais
e se dispõem a atender expectativas e satisfazer certas necessidades. É um fenômeno individual, cada
indivíduo tem suas características próprias e deve assim ser tratado. A cada estímulo, o indivíduo
escolherá um comportamento a ser empregado. Com isso, cabe ao gestor criar condições favoráveis
para que os seus colaboradores sintam‑se motivados a agir em prol da consecução dos objetivos
estabelecidos.
Não se pode mensurar a motivação, não como ela ser objeto de instrumentos de medição. Sendo
assim, mede‑se o comportamento motivado, a ação e as forças internas e externas que influenciam na
escolha do procedimento.
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Unidade III
Este ciclo se divide em seis etapas, iniciando‑se nas necessidades individuais não satisfeitas, o
que gera uma procura de alternativas para satisfazer essas necessidades; escolhe‑se então uma das
alternativas para se alcançar o objetivo desejado e toma‑se uma atitude. Ou seja, parte‑se para a ação
propriamente dita.
Por último, avaliam‑se cada ação praticada e verificam‑se as medidas corretivas a serem
tomadas, da mesma forma que se apontam as ações efetivas que lograram êxito na empreitada.
Desta forma, o ciclo motivacional fecha‑se e repete‑se, sendo realimentado pelos êxitos e pelos
ajustes necessários em forma de novos estímulos motivacionais. Espera‑se, mais positivos que
negativos.
Necessidade, Atitude
Estímulo
tensão, vontade Postura
Decisão
Avaliação
Ação Esforço
Comportamento motivado
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FUNDAMENTOS DA ADMINISTRAÇÃO
Os estudos de Abraham Maslow direcionaram as atenções para o comportamento humano com base
na motivação. A partir de um escalonamento das necessidades, estruturou a sua conhecida pirâmide
das necessidades humanas.
Autorrealização
Estima
Sociais
Segurança
Fisiológicas
As necessidades humanas segundo Maslow são a manifestação dos estímulos internos que
demonstram as tendências do indivíduo em atuar ou se retrair diante de determinadas situações, ou mesmo,
interessar‑se por um bem ou a realização de um trabalho. Estas necessidades foram hierarquicamente
ordenadas e abrangem cinco níveis distintos. Os níveis servem como referência para as prioridades de
necessidades a serem satisfeitas de baixo para cima. Ao satisfazer um nível de necessidades, passa‑se
automaticamente a ansiar pela satisfação das necessidades do próximo nível.
No primeiro nível, depara‑se com as necessidades fisiológicas, que corresponde às necessidades mais
básicas do ser humano, as de sobrevivência. Inclui alimento, água, oxigênio, sono, sexo, entre outras. Nascem
com o ser humano, portanto, são instintivas. Exemplo: as primeiras comunicações de um bebê com a mãe são
por meio do choro, demonstrando suas necessidades de alimento, calor e outras necessidades básicas.
No nível acima, surgem as necessidades de segurança. O indivíduo busca proteção contra ameaças
e privações. Estabelecem‑se as relações com a empresa, família e com outras pessoas, gerando uma
dependência em função da manutenção da estabilidade e sensação de segurança.
Exemplo: o homem não consegue pensar claramente se não tiver o mínimo de certeza de como
vai manter‑se na semana ou meses seguintes. Por isso, é muito importante a estabilidade no emprego,
como condição mínima para o acesso à vida e poder ter outras aspirações. Para tanto, o indivíduo deve
sentir‑se seguro no trabalho.
A partir do momento em que o homem é aceito socialmente em diversos grupos sociais, a próxima
etapa a cumprir é a da necessidade de estima. Nesta fase de necessidades, não basta pertencer ao
grupo. É necessário resgatar a sua individualidade dentro do grupo. Procura‑se o destaque individual, seja
por uma virtude, característica física, uma destreza motora ou intelectual. A aquisição do status dentro
do grupo se faz necessária para satisfazer o ego humano. A não obtenção desta posição reconhecida
pelo grupo causa frustrações e sentimentos de inferioridade diante dos demais membros.
Quando um gestor consegue identificar em que estágio de necessidade está o seu colaborador, terá
mais possibilidades de descobrir quais as condições de trabalho, estímulos pessoais e clima profissional
deverão ser criados e oferecidos de forma a influenciar positivamente o seu comportamento. O acerto
nas escolhas propiciará condições para o colaborador assumir um comportamento motivado, de forma
evolutiva e intensa.
Com base na teoria de necessidades de Maslow, foi enunciada pelo psicólogo Clayton Alderfer e vem
reforçar que a motivação humana pode ser calibrada de acordo com uma hierarquia de necessidade.
Porém, não de forma linear e progressiva, como afirma o primeiro. As pessoas oscilam aleatoriamente
entre as camadas da pirâmide e a qualquer momento uma delas pode sair do topo e retornar para
as necessidades da base da pirâmide. Apresenta três fatores essenciais para a motivação humana:
necessidade existencial, necessidade de relacionamento e necessidade de crescimento.
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FUNDAMENTOS DA ADMINISTRAÇÃO
imediatamente inferior. Da mesma forma que mais de um nível de necessidades pode ser almejado e
buscado, simultaneamente, por quaisquer indivíduos.
Trata as necessidades de forma emergente. Ou seja, entende‑se que as necessidades humanas podem
ser aprendidas ou socialmente adquiridas, de acordo com as experiências do indivíduo durante sua vida.
A partir da sua interação com os ambientes físico e social, possibilita uma curva de experiência, onde
acumulam‑se conhecimentos e evoluem as suas necessidades. A seguir, apresentam‑se as necessidades
identificadas por McClelland:
Para a efetiva gestão do processo de satisfação de suas necessidades, o indivíduo tem necessidade de
muitos e confiáveis feedbacks, para que haja um reforço positivo, em prol de sua busca pela plenitude.
O importante neste processo é o estabelecimento de objetivos e metas desafiadoras e que estimulem e
motivem o indivíduo a enfrentar as barreiras, conquistar, e a partir daí, sentir‑se pleno e satisfeito.
• A decisão sobre as alternativas oferecidas baseia‑se nas expectativas sobre o resultado que o
comportamento escolhido vai gerar.
Força do desejo de
alcançar objetivos Expectativas
individuais
Capacidade percebida
de influenciar o próprio Instrumentalidade
nível de desempenho
Os componentes principais da teoria se esboçam por meio de três categorias, a saber: expectativa,
valência e instrumentalidade.
A expectativa consiste nos esforços reunidos no intuito de conduzir o colaborador aos resultados
almejados. É a crença do colaborador na efetividade destes esforços que o induz a continuar e a
perseverar.
Embora não devidamente testada, a teoria apresentou um jogo de interesses em que o indivíduo vai
continuar se empenhando cada vez mais, se perceber que seus esforços estão sendo recompensados.
Por um excesso de racionalidade o indivíduo sempre vai pesar a relação custo‑benefício antes de decidir
qual alternativa de comportamento irá escolher.
Comparando as recompensas com as dos seus colegas de trabalho, os trabalhadores almejam a justiça
de tratamento nas organizações. Esta justiça denomina‑se equidade de tratamento. Corresponde
à relação entre a produção de trabalho que o indivíduo oferece, em comparação e com as devidas
recompensas recebidas e a situação equivalente de seus outros colegas.
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FUNDAMENTOS DA ADMINISTRAÇÃO
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A teoria do reforço está fundamentada no princípio dos reforços positivo e negativo. Para estimular
comportamentos considerados bons, que surtem efeitos positivos, o gestor deve utilizar‑se de reforços
positivos para estimular a intensificação e continuidade destes comportamentos. Existem diversas
formas de distribuir o reforço positivo: premiações, promoções, um elogio a um trabalho bem feito e o
reconhecimento manifestado, oral ou por escrito, de um trabalho bem realizado. São os motivadores
flagrantemente apresentados, expostos e publicados que incentivam o colaborador e o induzem à
atitude de alto desempenho.
Esta teoria prega que o reforço condiciona o indivíduo, afetando o seu comportamento. De acordo
com a experimentação de prazer e dor, positivo e negativo, o colaborador responderá aos estímulos,
fornecidos pelo gestor, quando terá o comportamento ruim desencorajado pelo reforço negativo e
vice‑versa.
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Unidade III
Os fatores de higiene são fatores ambientais extrínsecos, que evitam a insatisfação e estão
relacionados com aspectos externos ao conteúdo do cargo, ou seja, o contexto do cargo. São eles:
o ambiente empresarial, as condições de trabalho, salários, prêmios, benefícios, vida pessoal, status e
relacionamentos sociais.
Enquanto isso, os fatores de motivação são intrínsecos ao cargo, sendo associados a sentimentos
positivos relacionados com o conteúdo do cargo, como por exemplo, o sentimento do colaborador em
relação ao cargo, o trabalho em si, realização pessoal, reconhecimento e nível de responsabilidades.
Para Herzberg, a insatisfação não é a mesma coisa que a não satisfação, uma vez que pode‑se não
estar insatisfeito, mas ao mesmo tempo, pode‑se também não estar satisfeito.
A metodologia empregada nesta teoria é muito criticada por ser muito restrita ao modelo adotado.
Quando tudo é reconsiderado fora deste modelo, surgem muitas discrepâncias. As suposições de que
dois conjuntos de fatores operam primariamente em uma única direção faz muito pouco sentido.
A chave da motivação, segundo Herzberg, está na reestruturação e enriquecimento dos cargos, quer
seja horizontalmente, ao atribuir responsabilidades que antes pertenciam a um superior hierárquico e
conjuntamente redistribuir responsabilidades menores aos cargos no nível inferior da escala, ou seja
verticalmente, quando agrega‑se ao cargo tanto atribuições do posto de trabalho que antecede ao
seu, no processo de atividades, quanto do posto que está à sua frente, aumentando o seu nível de
responsabilidade.
A teoria X parte do princípio de que o homem não é afeito ao trabalho. Em uma visão muito próxima
da teoria científica de Taylor, bem como da teoria clássica de Fayol, o trabalho deveria ser muito bem
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FUNDAMENTOS DA ADMINISTRAÇÃO
planejado e acompanhado de perto pelos gestores – senão, não seria realizado. Ou, então, seria realizado
de forma insatisfatória.
Teoria X
Indivíduos Liderança ideal
Indolente e preguiçoso por natureza. Rígida e autocrática.
Não gosta de assumir Acompanhamento passo a passo do
responsabilidade. trabalho. Supervisão acirrada.
Egocêntrico e seus objetivos pessoais Direção dos esforços individuais em prol
opõem‑se aos da organização. dos objetivos organizacionais.
Prefere ser dirigido. Controle minucioso das ações.
Persuasão e modificação de
Resiste a mudanças. comportamentos.
Teoria Y
Indivíduos Liderança ideal
Têm prazer em trabalhar. Flexível e participativa.
Comprometidos com as necessidades Preocupado em compartilhar os
da empresa. objetivos individuais e organizacionais.
Motivados e com comportamentos Descentralizador. Prática do
adequados. Responsáveis. empowerment.
Autocontrole e autodirigido. Liberal e democrático.
Aceita os desafios da mudança. Informa e toma conhecimento das
Flexível. mudanças necessárias.
Incentivador e comprometido com o
Independente e empreendedor. desenvolvimento das pessoas.
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Unidade III
6 A ORGANIZAÇÃO – PARTE 1
Organizar consiste em uma atividade administrativa voltada para a obtenção da otimização dos recursos
humanos (RH), recursos materiais (RM), e recursos tecnológicos (RT), utilizando‑se de técnicas científicas
envolvendo aspectos comportamentais e instrumentais, dos ambientes interno e externo da entidade.
O termo organização tem sido empregado como sinônimo de arranjo, sequenciamento e eficiência.
Porém, nesta tratativa, a organização deve ser compreendida não apenas pela visão estrutural e seus
cargos definidos pelos respectivos títulos; atribuições básicas; responsabilidades; relações formais; nível
de autoridade e aspectos culturais.
Segundo Daft (2002), “as organizações são entidades sociais que são dirigidas por metas, são
desenhadas como sistemas de atividades deliberadamente estruturados e coordenados e são ligados ao
ambiente externo”.
E Daft (2002) dirá, também, que a importância das organizações consiste em:
• Promover a inovação.
As organizações são tratadas, também, como sistemas‑empresas e Daft (2002) distingue o estudo
das organizações entre sistemas abertos e fechados.
Por sistemas fechados entende‑se aqueles que não dependeriam de seu ambiente; eles seriam
autônomos, encerrados e isolados do mundo externo. Este tipo de sistema é uma ficção, não sendo
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FUNDAMENTOS DA ADMINISTRAÇÃO
viável sua existência. A única maneira de encará‑lo é como aquele que mantém apenas uma relação
restrita com o seu ambiente.
Já os sistemas abertos tangem às organizações que devem interagir intensamente com o ambiente
para sobreviver. Importa e exporta recursos para o ambiente, modificando‑o e devendo se modificar
continuamente para se adaptar a este ambiente dinâmico e mutável.
Em uma estrutura proposta por Henry Mintzberg (apud Daft, 2002), sugere‑se que a organização possua
os seguintes componentes: o núcleo técnico, o suporte técnico, o suporte administrativo e a administração.
Enquanto isso, a administração, que se apresenta como um subsistema distinto dos demais,
abrange a alta e a média gestão da empresa. Coordena e integra as outras áreas por meio da definição,
implementação e controle das políticas, diretrizes e estratégias organizacionais. Estratégica e principal
usuária dos resultados dos sistemas de informação da organização, dimensiona e controla os objetivos
e estratégias da corporação como um todo.
Diversas dimensões são consideradas, pois os acontecimentos exigirão um bom entendimento das
forças e fraquezas internas, bem como das regras e normas que não podem ser muito rígidas para não
“engessar” a organização e nem muito “elásticas” que impossibilitem o controle e definição clara dos
procedimentos a serem adotados. Outro aspecto importante tange à divisão do trabalho e atribuição
de responsabilidades, que possibilitarão a profissionalização e especialização dos agentes que decidirão,
planejarão e executarão o trabalho para o qual se destina a organização.
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Unidade III
Dimensões estruturais
Volume de documentação escrita da organização. Procedimentos, descrições de cargos, manuais e
Formalização normas. Nível de burocracia da organização.
Divisão do trabalho, nível de separação das tarefas na organização do trabalho.
Especialização Se a especialização for intensa, o funcionário desempenhará um leque estreito de tarefas, porém,
com mais domínio. Ao contrário, os funcionários desempenharão um número maior de tarefas,
podendo não ter um domínio maior.
Define quem se reporta a quem. A hierarquia é retratada nas linhas verticais da organização.
Hierarquia de autoridade Quanto mais estreitos forem os limites de controle, mais alta será a hierarquia. Se forem mais
amplos, a hierarquia será mais baixa.
Refere‑se ao nível hierárquico que terá a autoridade para a tomada de decisão. Se há centralização,
os níveis mais altos deterão o poder de decidir. Se não houver centralização, o poder será
Centralização distribuído pelos níveis hierárquicos inferiores, proporcionalmente. Centralizar ou descentralizar
depende da situação e do contexto em que se encontra a empresa, sendo melhor descentralizar, de
forma geral.
Nível de educação formal e de treinamento dos funcionários. Considera‑se o número médio de
Profissionalismo anos de formação dos funcionários.
As taxas incluem o grau administrativo, grau de assessoria profissional, grau burocrático, proporção
Relações (taxas) de pessoal de mão de obra direta e de mão de obra indireta.
Dimensões contextuais
Magnitude da organização em termos do número de pessoas na organização, tamanho da
Tamanho instalação, volume produzido, faturamento, lucro. A ênfase maior aqui é dada ao número de
pessoas na organização.
Ações técnicas e conhecimentos utilizados nas operações da organização. Relaciona‑se à fabricação
Tecnologia organizacional dos produtos ou serviços da organização. São os sistemas de informação (ERP, CRM outros),
automação (industrial, de varejo, de serviços) e robótica. Natureza do subsistema de produção.
Entre os elementos principais estão a indústria, o governo, os clientes, fornecedores, sociedade
em geral, concorrentes, não concorrentes e empresas parceiras. Instituições que não pertencem à
Ambiente organização, mas que têm uma intensa interação com a mesma, afetando e sendo afetadas pelas
alterações que nela ocorrem.
Definem o propósito e as técnicas competitivas que as distinguem das outras organizações. A
Metas e estratégias estratégia pode ser traduzida em um plano de ação. As metas e estratégicas definem o escopo das
operações e o relacionamento com os clientes, fornecedores e funcionários.
Conjunto de valores, crenças, conhecimentos e normas essenciais compartilhados pelos
funcionários da organização.
Cultura Refletem‑se no comportamento ético, compromisso com e dos funcionários, eficiência e eficácia
nos serviços. Não é escrita, mas pode ser identificada nas histórias, slogans, cerimônias, maneiras de
vestir e layout dos escritórios.
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FUNDAMENTOS DA ADMINISTRAÇÃO
De acordo com Ackoff, o planejamento organizacional deveria estar voltado para os seguintes
objetivos:
• Agrupar as tarefas em funções que possam ser bem desempenhadas e atribuir sua responsabilidade
a pessoas ou grupos, isto é, organizar funções e responsabilidades.
— informação e outros recursos necessários para trabalhar de maneira tão eficaz quanto possível,
incluindo feedback sobre o seu desempenho real.
• Ordenamento dos procedimentos para gerar os bens ou serviços que satisfaçam membros e
clientes.
• As funções administrativas.
• Limitações tecnológicas.
• O porte da empresa.
Segundo Drucker, os elementos e as mudanças no ambiente externo, forças poderosas que dão
forma à natureza das relações externas, devem ser considerados.
Caros alunos, de acordo com Oliveira (1972), existem diversos fatores que condicionam o
estabelecimento de uma estrutura organizacional, formatando o seu perfil, tamanho, nível de
complexidade, flexibilidade necessária para enfrentar os desafios externos, bem com os tipos de
departamentalização a serem adotados para melhor atender às demandas do mercado.
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FUNDAMENTOS DA ADMINISTRAÇÃO
Recursos Ambiente
humanos externo
Sistema de autoridade
Sistema de responsabilidades
Amplitude e controle
Departamentalização Níveis hierárquicos
Linha e assessoria Delegação
Atribuição de atividades Centralização/descentralização
Níveis de influência
Estratégico, tático,
operacional
Objetivos Recursos
Estratégias tecnológicos
A. Fator humano
O ser humano é um elemento especial a ser considerado, pois é interno e externo ao mesmo tempo,
representando o aspecto social da organização e tornando‑a imprevisível. Por mais cuidado que se
tenha para elaborar as normas, os processos e a estrutura, o ser humano, ao ser inserido, desestabiliza‑se
e se torna um foco de falhas e erros, ao mesmo tempo que pode modificar, ajustar e criar soluções que
perpetuam a organização.
O gestor administra com e por meio de pessoas. As pessoas realizam os trabalhos necessários ao
alcance dos objetivos estabelecidos.
A eficácia e eficiência, ou seja, a efetividade de uma estrutura depende de sua qualidade intrínseca,
pertinente aos seus componentes e características internas; do valor e da integração dos homens que
nela atuam. Portanto, no desenvolvimento de uma estrutura organizacional eficiente, o importante é o
comportamento e os conhecimentos das pessoas que desempenharão as suas funções.
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Unidade III
• A sua motivação, com a qual fazem a estrutura funcionar da melhor forma possível.
O precursor clássico, Henry Fayol, apresentou as qualidades humanas necessárias para atuar
como gestor nas organizações, cuja importância aumenta à medida que a pessoa sobe na hierarquia.
Consideram‑se as seguintes capacidades:
técnicas de administrativa
comando
de de
cooperação integração
Aplicável na fase inicial de criação da organização e da sua estratégia à época do seu nascimento, mas
também à avaliação contínua das constantes mudanças no ambiente, que devem ser consideradas como
relevantes para efeito de uma reestruturação ou aos ajustes necessários às demandas do ambiente.
Ambiente
Macroambiente
Tecnologia
Legislação Cultura
Microambiente
Concorrente
Política Natureza
Governo
Economia Demografia
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FUNDAMENTOS DA ADMINISTRAÇÃO
• Determinar de quais pessoas, na sociedade, são as necessidades e os desejos que a empresa tenta
atender.
Os objetivos são os alvos que a organização pretende atingir a curto, médio ou longo prazos, sendo
que serão atingidos mediante o estudo e definição das estratégias, ou seja, os caminhos a trilhar para, a
partir da situação onde se encontra, seguir rumo aos objetivos definidos. O fator sistema de objetivos e
estratégias tem influência na estrutura organizacional à medida que, quando os objetivos e estratégias
estão bem definidos e claros, é mais fácil organizar, pois se sabe o que esperar de cada membro do grupo
que compõe a empresa.
D. Fator tecnologia
• Departamentalização.
• Linha e assessoria.
Entende‑se por responsabilidade as obrigações que uma pessoa tem de fazer alguma tarefa e
prestar conta a alguém. Sendo assim, o sistema de responsabilidade refere‑se à alocação das atividades
inerentes a esta obrigação (Vasconcelos, 1972). Portanto, quando um subordinado assume determinada
obrigação, deve prestar contas à pessoa que lhe atribuiu a responsabilidade.
A. Departamentalização
Existem algumas formas de a empresa departamentalizar as suas atividades. As mais tradicionais são:
• Departamentalização funcional.
• Departamentalização mista.
• Departamentalização matricial.
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FUNDAMENTOS DA ADMINISTRAÇÃO
As pessoas são agrupadas em funções não diferenciadas, bastando nominar a função e quantificar
os membros alocados. Estes colaboradores alocados, têm obrigação de executar tarefas sob as ordens
de um superior. A sua aplicabilidade é muito restrita e limitada a atividades no nível operacional. Sua
utilidade tem diminuído, principalmente devido a:
• Trabalhos de equipe especializada são mais eficientes que os que se baseiam em número de
pessoas.
• Não atender às exigências dos níveis intermediários e superiores da organização. Até nos
níveis inferiores da hierarquia a sua validade se restringe a determinados setores do processo
produtivo.
Diretoria de
produção
Vantagem
Desvantagem
O agrupamento baseia‑se nas funções criadas pelo teórico clássico, Henry Fayol, que originalmente
foram designadas como: técnicas (produção), comerciais, financeiras, contábil, segurança e
administrativas.
Predomina nas estruturas organizacionais, até os dias de hoje, devido ao seu bom resultado em
situações estáveis e o nível de especialização que é proposto para os colaboradores que ocupam os
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Unidade III
Diretoria
geral
Vantagens
• Especialização do trabalho.
• Otimização dos recursos empresariais, por serem utilizados por especialistas em suas áreas
específicas.
Desvantagens
Quando o aproveitamento das oportunidades regionais está acima das questões funcionais
e de outras questões organizacionais, a departamentalização geográfica assume um papel
estratégico incomensurável. Usada em empresas territorialmente dispersas, baseia‑se no
princípio de que todas as atividades que se realizam em determinado território devem ser
agrupadas e colocadas sob as ordens de um administrador. A equipe deve ser recrutada e
selecionada na região, para preservar as facilidades culturais e de costumes regionais, que
facilitarão a interação e integração com o mercado local. Justifica‑se a sua adoção pela
compensação dos custos estruturais com a maior proximidade, em todos os aspectos, com as
oportunidades e nichos de mercados especialmente distribuídos nas regiões espalhadas pelo
país e pelo mundo globalizado.
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FUNDAMENTOS DA ADMINISTRAÇÃO
Diretoria
comercial
Vantagens
Desvantagens
A especialização nas categorias de produtos pode se tornar o ponto de ruptura na estrutura funcional e
passar a ser o diferencial competitivo da operação como um todo. A departamentalização divisional por produtos
e serviços corresponde ao agrupamento dos recursos e atividades de acordo com cada uma das categorias de
produtos ou serviços da empresa. A intenção é ter instalações e pessoal capacitado para lidar com questões
mercadológicas, técnicas e culturais inerentes a cada grupo de produtos que será disponibilizado no mercado.
Diretoria
geral
Vantagens
Desvantagens
• Pode ocorrer aumento exagerado do poder dos gerentes de produtos, causando desestabilização
da estrutura.
O cliente assumiu o controle das organizações, pois é o início e o fim do processo operacional. Cada
vez mais exigente, deseja obter qualidade, com maior rapidez, confiabilidade, flexibilidade e com o melhor
preço. É o chamado cliente “tirano”, que pode ser fidelizado, porém, deve ser conquistado a cada dia e,
mais precisamente, a cada transação com a empresa. Na departamentalização divisional por clientes, as
atividades são agrupadas de acordo com as necessidades variadas e especiais dos clientes ou fregueses
da empresa. As suas preferências, expectativas e critérios para decisão de compra serão acompanhados
e tratados com a prioridade devida. Como a divisão é menor que o todo organizacional, as decisões
estratégicas e as alterações de procedimentos necessárias serão tomadas com mais rapidez e correção.
Vantagens
Diretoria
comercial
Desvantagens
• Exigência de tratamento especial do restante da empresa, por parte do gerente de carteira de clientes.
Para fazer frente aos crescentes desafios do mercado, que exigem flexibilidade e atendimento de
necessidades específicas dos clientes, surgiu esta modalidade: a departamentalização por projetos,
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FUNDAMENTOS DA ADMINISTRAÇÃO
que propõe que as atividades, recursos e pessoas sejam agrupadas para atender demandas específicas
e temporárias. O gerente de projeto é responsável pela realização do trabalho e o atendimento da
especificação, de acordo com o orçamento de recursos, tempo e qualidade. O projeto é um trabalho
com datas de início e término, com produto final previamente estabelecido, em que são alocados e
administrados os recursos, tudo isto sob a responsabilidade de um coordenador. Terminada a tarefa, o
pessoal que temporariamente havia sido destinado a ela é designado para outros departamentos, outros
projetos, ou liberados.
Diretoria
geral
Projeto
Eurameris
Projeto
Telecom
Projeto
Bamer
Vantagens
Desvantagens
97
Unidade III
elaboração desta estrutura. Geralmente, esta sobreposição se refere à fusão entre a estrutura funcional
e a estrutura por projetos.
O princípio clássico de unidade de comando estabelecido por Henry Fayol, na teoria clássica da
administração, em 1916, no seu livro Administração industrial e geral, que preconiza uma única
liderança clara e inequívoca, conflita‑se com a situação de dupla liderança apresentada, a funcional
e a de projetos. No entanto, o conflito interno pode ser evitado se a organização tiver adquirido certa
maturidade e existir clara definição de atribuições de autoridade e responsabilidade a de cada um dos
elementos componentes da estrutura.
• Falta de um coordenador geral de projeto que tivesse visão suficientemente ampla para integrar
as várias especializações e relacioná‑las com as necessidades dos clientes.
• Falta de motivação dos especialistas responsáveis por partes de uma atividade maior, sem um
entendimento satisfatório de como elas estão relacionadas com o esforço total.
Vantagens
Desvantagens
• Dupla subordinação, que pode resultar em dupla insubordinação, gerando um clima de ambiguidade
de papéis e relações.
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FUNDAMENTOS DA ADMINISTRAÇÃO
Diretoria
geral
Projeto
Eurameris
Recursos Recursos
É o tipo mais frequente, pois cada parte da empresa deve ter a estrutura que mais se adapte à sua
realidade organizacional.
Diretoria
geral
Divisão Projeto
Tesouraria Norte Eurameris
Divisão Projeto
Contábil Sul Bamer
B. Linha e assessoria
Os órgãos de linha são as unidades organizacionais que têm ação de comando e responsabilizam‑se
pela gestão dos recursos humanos, materiais e tecnológicos disponibilizados para o funcionamento
das operações. Têm autoridade e exercitam o seu poder decidindo, cotidianamente, os destinos da
organização. As unidades organizacionais de assessoria não têm ação de comando, não tomam decisões
sobre os recursos organizacionais, cabendo‑lhes o aconselhamento às unidades de linha no desempenho
99
Unidade III
de suas atividades. Suas opiniões e sugestões técnicas são muito respeitadas e, em geral, acatadas.
Porém, quem toma as decisões e responde por elas são os gestores dos órgãos de linha.
Linha
Assessoria
Linha
C. Atribuições de atividades
Resumo
100
FUNDAMENTOS DA ADMINISTRAÇÃO
Exercícios
101
Unidade III
É correto afirmar, tendo em conta os conceitos básicos das teorias da motivação, que:
A) A expectativa dos indivíduos sobre a sua habilidade em desempenhar uma tarefa com sucesso é
uma importante fonte de motivação no trabalho.
B) Objetivos genéricos e abrangentes, que dão margem para diferentes interpretações e ações, são
uma importante fonte de motivação no trabalho.
C) Os indivíduos tendem a se esforçar e a melhorar seu desempenho, quando acreditam que esse
desempenho diferenciado resultará em recompensas para o grupo.
D) Todas as modalidades de recompensas e punições são legítimas, quando seu intuito é estimular os
esforços individuais em prol dos objetivos organizacionais.
E) Todos os indivíduos possuem elevadas necessidades de poder e a busca por atender a essas
necessidades direciona os seus esforços individuais.
A)
Alternativa correta.
Justificativa: Segundo a teoria de dois fatores de Herzberg, os fatores motivacionais são
intrínsecos e relacionados a sentimentos positivos que o colaborador tem em relação ao
conteúdo do cargo, ou seja, o trabalho a ser realizado; a realização pessoal, por estar empossado;
e o reconhecimento decorrente e as suas responsabilidades. Sendo assim, pode‑se afirmar que,
quando o cargo é rico e desafiador, o colaborador sentirá que suas expectativas a respeito
de desempenhar bem seu papel e obter sucesso na realização de suas tarefas servirão como
importantes fatores motivacionais.
Como o funcionário estará motivado, o seu gerador interno será acionado e ele começará a executar
a tarefa por ela mesma, pela realização, o reconhecimento, a responsabilidade e as possibilidades de
progresso.
B)
Alternativa incorreta.
Justificativa: Porque liderar consiste em gerar confiança e espírito colaborador entre as pessoas
para melhorar seu desempenho, ou seja, consiste em guiar, influenciar e direcionar a um objetivo
específico, por meio do oferecimento de atribuições e responsabilidades que as faça sentirem‑se
motivadas. O fato de não oferecer objetivos claros e específicos aos trabalhadores os tornarão
insatisfeitos com a realização do seu trabalho, representando um importante fator de desmotivação
dos colaboradores.
102
FUNDAMENTOS DA ADMINISTRAÇÃO
C)
Alternativa incorreta.
Justificativa: Segundo Herzberg, os fatores higiênicos são extrínsecos (insatisfacentes), e só previnem
a insatisfação, estão relacionados com o contexto do cargo, onde e dentro encontram‑se as condições
de trabalho, salários, prêmios, benefícios e os relacionamentos interpessoais. Logo, a remuneração não é
um fator motivador e sim insatisfacente. Mas o colaborador tenderia a se esforçar mais se este esforço
estivesse diretamente ligado, não só ao aumento proporcional de sua remuneração individual, mas
principalmente, proporcionalmente ligado.
D)
Alternativa incorreta.
Justificativa: Claramente não, pois para que as recompensas sejam válidas e legítimas, devem
justificar o esforço exigido para o resultado; estar relacionadas, diretamente, ao desempenho exigido;
e ser percebidas como justas pela maior parte dos membros do sistema. Já as punições legítimas são
aquelas que têm base nas normas e regras estabelecidas na organização, sendo que o líder exercerá o
poder legítimo se este sofrer, previamente, o crivo da ética e dos valores coletivos, sem manipulação de
informações e/ou propósitos.
E)
Alternativa incorreta.
Justificativa: Nem todos os indivíduos têm manifesta a necessidade de poder. Segundo a pirâmide
de necessidades de Maslow, dependerá do seu posicionamento na escala evolutiva, pois, a partir das
necessidades de estima (status) e autorrealização, é que o poder para realizar se faz presente nas suas
aspirações.
Leia o texto:
Carlos Andrade foi nomeado para substituir o antigo presidente do grupo empresarial Xambri.
Seu principal desafio será transformar a estrutura de uma empresa familiar em uma nova estrutura
organizacional, fundada em novos valores, como profissionalismo, especialização e divisão formal do
trabalho. Carlos sabe que essa não será uma tarefa fácil, principalmente em função da resistência dos
gerentes e dos funcionários do grupo Xambri, que não estão acostumados com regras e regulamentos
mais rígidos. Como a empresa estava crescendo e sua condução estava ficando fora de controle, a
decisão era dispor especialistas para cada área da empresa, de forma que estes utilizassem seus
conhecimentos para administrar produtivamente os recursos humanos, materiais e tecnológicos da
área sob sua responsabilidade.
103
Unidade III
Departamentalização
Em qual tipo de estrutura/departamentalização Carlos deve se basear para enfrentar esse desafio?
A) Linear.
B) Por quantidade.
C) Funcional.
D) Territorial ou geográfica.
E) Formal.
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