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b) Que norma jurídica pode ser utilizada para fundamentar essa decisão?
Durante o julgamento, os ministros falavam a todo momento sobre um princípio
fundamental que se encontra no art 1º da nossa constituição, que é o princípio a
dignidade da pessoa humana, logo conclui-se que a Constituição de 1988 foi primordial
para a fundamentação da decisão da suprema corte diante da ADPF 54. Porém, não
podemos descartar os artigos 124, 126 e 128 do Código Penal Brasileiro, pois a
interpretação desses artigos os torna inconstitucional diante da interrupção de gravidez
de feto anencefálico.
d) Você julgaria de outra forma? Com qual argumento? Qual a norma jurídica
fundamentaria sua decisão? Que técnica hermenêutica utilizaria?
Após uma visão analítica, não há o que discordar sobre a decisão do STF, visto que tal
decisão assegurou o Direito Fundamental expresso no art 1º da Constituição, que é o
princípio da dignidade humana
Julgá-lo de outra forma, iria contra o real objetivo da ADPF 54, pois a decisão da
maioria dos ministros foi a de proteger a minoria, permitindo à gestante o direito de
escolha, além de lhe garantir a dignidade em situação tão degradante.