Você está na página 1de 5

INTRODUÇÃO

 
Para você ficar mais esclarecido, o G12, ou seja, a “Visão Celular no Governo dos 12” é o sistema
que muitas igrejas no Brasil estão adotando, porém tem sofrido muitas críticas. O “encontro” é um
retiro espiritual, onde são ministradas as palestras sobre os assuntos citados. Com referência ao
segredo, é porque as pessoas que participam do “encontro” não podem falar nada do que
aconteceu para ninguém. Entretanto, só podem responder que o “encontro” foi “tremendo!” (que foi
fora-de-série). Há ainda o pacto do silêncio, onde é proibido falar uns com os outros até o final do
retiro, quando então todos podem se confraternizar.
 
Por que o G12 faz tanto barulho?
 
A visão em si:
Pastores conservadores dizem que a visão em si é uma heresia, pois não está explícita nas
Escrituras. Mas, a o objetivo da visão é ganhar o mundo para o Senhor Jesus, isto não está
explícito nas Escrituras? (João 3:16). Uns acham heresia dizer que a visão trará avivamento, mas,
vamos nos apoiar na Bíblia: Neemias teve uma visão, um objetivo, reconstruir os muros de
Jerusalém, e através disso houve um grande avivamento na cidade. (Neemias 2:17/18 BEAP-
Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal, pg 667)

As células:

Um corpo é formado de membros e membros de células! Células é pregar Jesus nas casas, como
os apóstolos faziam. Em Actos 5:42 vemos isso, e ao contrário de que alguns dizem não era sair
de porta em porta como um bando de Testemunhas de Jeová (misericórdia) mas sim fazer cultos
domésticos, reuniões de pequenos grupos e, creio eu, que se naquela época a palavra célula já
tivesse sido inventada se chamaria assim. (BEAP, pg 1488). Certa vez me perguntaram se era
certo dividir o grupo, eu disse não, mas se consegue administrar membro por membro uma igreja
com milhares? Foi por isso que aconteceu o que aconteceu em Deuteronómio 1:9/18. Leia e você
entenderá explicitamente o funcionamento das células dentro de uma rede.

O Encontro:

Muito tem-se falado do Encontro que nada mais é do que um retiro de final de semana onde
igrejas convencionais levariam um ano para fazer e ensinar são ensinadas e feitas. Os principais
“tabus” do Encontro são:

O Segredo:

Se o segredo tivesse sido mantido desde o início nada desse espetáculo teria acontecido. O
segredo foi feito para evitar discussões como as que acontecem e para atiçar a curiosidade para a
pessoa ir e ver o quanto é impactante. Dizem que assim escondemos e mistificamos o Evangelho,
mas você quer um evangelho mais, limpo, claro e revelado do que o que é pregado nas células?

Regressão:

Curto e grosso: não há regressão no Encontro!!! Regressão é um estado hipnótico onde a pessoa


fica subconsciente, e seu cérebro ativa certas partes que dão para pessoa a sensação de que ela
está vivendo o que já viveu. Não há isso no Encontro. Você fica o tempo todo consciente e se não
quiser seguir as regras não siga, problema é seu.

Maldição Hereditária:

Para começar: não foi o G12 que “inventou” essa doutrina, diversas igrejas pentecostais já a
adotam, e estão certas. Deus afirma em Êxodo 20:5: “sou Deus zeloso, que visito a maldade dos
pais nos filhos até à terceira e quarta geração daqueles que me aborrecem”. Em 2º Samuel
12:7/14 vimos que o filho de Davi e Bate-Seba morrerá por causa do pecado de sue pai. E até um
texto de Ezequiel 18 que pode ser usado para rebater essa minha teoria, eu uso para apoiá-la pois
Deus é claro ao dizer que se o filho for justo e o pai ímpio o filho não sofrerá, mas o que será se
ambos forem ímpios. Êxodo 34:6/7. Nessa mesma passagem de Ezequiel, no vers. 4, Deus afirma
que alma que pecar é a que morrerá, então o pecado em si é uma maldição e filhos vendo os pais
pecarem podem cometer os mesmos atos. Não seria isso um tipo de maldição hereditária? Até
igrejas que não aceitam essa concepção quando um dos seus diz: “Meu pai e meu avô também
tinham problemas com álcool” afirmam: “É o mesmo demônio agindo na família”. Ora bolas,
demônios só podem agir quando não há Jesus, se não há Jesus, há pecado e pecados geram
maldições!

Cura Interior:

Muitos nos chamam de místicos esse tópico, mas todas as igrejas acreditam nela (exceto as muito
radicais que acham que tudo é demônio, não citarei nomes). Seja sob o nome de perturbação, ou
traumas espirituais, ou coração quebrantado, nós chamamos de feridas na alma. Textos bíblicos
como Salmo 147:3 e Jeremias 17:14 concordam com essa minha teoria, e mais explicitamente
Jesus afirma que veio para curar os quebrantados de coração. Lucas 4:18 Há uma dissertação
interessante sobre este assunto na Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal, na página 1234, que aliás
é de uma editora de uma igreja conservadora. Não a repassarei por ser extensa e poderia ser
considerado plágio.

Revelações:

São poucas as igrejas que não crêem em revelações diretas por parte do Espírito Santo, mas
falarei a essas. A Bíblia afirma que o Espírito nos revela coisas que até então só Deus conhecia 1ª
Coríntios 2:9/10, e é revelado só o que realmente importa para nós Deuteronómio 29:29. Agora
vamos usar um pouco o raciocínio que Deus nos deu se Deus não muda Tiago 1:17, Hebreus
13.8 e Ele dava instruções diretas aos seus na Bíblia, porque não daria para nós, principalmente
agora que Jesus já veio e rasgou o véu? Deus não muda, e nós não mudamos Deus o
que mudamos foi a estratégia. Pregamos o mesmo Deus de Israel, o mesmo Jesus Cristo
encarnado, morto, ressuscitado, ascendido, e glorificado; o mesmo Evangelho e o mesmo
propósito adorar à Deus e salvar vidas! Ou não é esse o propósito da sua igreja? Creio que seja.
E para encerrar os mais desesperados dizem que o G12 é uma seita satânica e se esquecem de
um princípio Bíblico: Satanás não expulsa Satanás, só o Espírito de Deus faz isso. Mateus
12:25/28
 
 
Pastores conservadores dizem que a visão em si é uma heresia, pois não está explícita nas
Escrituras.
Eu tenho mais confiança no que estiver explícito nos evangelhos, ou pelo menos no Novo
Testamento, pois o centro, ou o padrão da nossa fé, deve ser Jesus o Cristo, o único que é o
Logos, como está no grego, que significa a Palavra ou a Revelação de Deus. Isto está bem
explicado logo no início do Evangelho de João. Não há afirmação semelhante nem para Moisés
nem para nenhum dos profetas. O que encontro é a afirmação de que todos pecaram, incluindo
certamente os grandes personagens do Velho ou do Novo Testamento.
Depois de Deus enviar o seu próprio Filho ao mundo, para morrer por nós e para nos revelar como
Deus é, não consigo colocar os quatro evangelhos em pé de igualdade com a palavra de Moisés
ou dos profetas.
Mas, eu posso aceitar métodos de trabalho e de evangelização, que embora não estejam
explícitos no Novo Testamento, pelo menos, não estejam em oposição à sua mensagem e aos
seus princípios. É este o caso da Escola Dominical, que não tem fundamento bíblico, mas não
contradiz os seus ensinos e seus princípios morais, e o mesmo se poderia dizer da internet que
não é bíblica, mas podemos e devemos colocar ao serviço do Senhor.
Assim, julgo que não podemos, ou pelo menos não devemos rejeitar os pequenos grupos de
estudo bíblico devido ao argumento de não serem bíblicos. Talvez não sejam bíblicos segundo
uma visão veterotestamentária, pois havia algumas formalidades a cumprir para que se
organizasse uma Sinagoga. Mas segundo o conceito neotestamentário, julgo que Jesus nos
libertou de todos esses formalismos, pois Igreja é onde dois ou três se reunirem em nome de
Cristo, para lhe dar graças e meditar na sua mensagem.
 
Mas, a o objetivo da visão é ganhar o mundo para o Senhor Jesus, isto não está explícito nas
Escrituras? (João 3:16).
Não vejo qual seja a relação directa de João 3:16 com este assunto. Mas há aqui outro
pensamento que considero muito perigoso. Parece que o G12 parte do princípio de que se for para
pregar o Evangelho, tudo é permitido. Ou por outras palavras, os fins justificam os meios. Isso é
que, não só não é bíblico neotestamentário, como contradiz a os princípios do Mestre. Em Actos
8:18, Simão o mago também queria colaborar e Pedro não o aceitou porque os seus métodos que
não eram correctos. Quando os cruzados entraram em Jerusalém e mataram tanta gente, também
tinham a intenção de divulgar o cristianismo e quando Billy Graham apoiou a invasão do Iraque e o
bombardeamento de populações indefesas, também pensou que seria uma forma de evangelizar
os islâmicos. Tenho um artigo sobre o assunto na minha página “Cruzada americano-batista”. Nem
todos os métodos são lícitos para divulgar o Evangelho.
 
As células: Um corpo é formado de membros e membros de células! Células é pregar Jesus nas
casas, como os apóstolos faziam. Em Actos 5:42 vemos isso, e ao contrário de que alguns dizem
não era sair de porta em porta como um bando de Testemunhas de Jeová (misericórdia) mas sim
fazer cultos domésticos, reuniões de pequenos grupos e, creio eu, que se naquela época a palavra
célula já tivesse sido inventada se chamaria assim. (BEAP, pg 1488).
Nada tenho contra as células ou pequenos grupos de estudo bíblico, desde que estejam ligados a
uma igreja. O nome pouco importa.
Mas, embora não aceite as crenças e os métodos das “Testemunhas de Jeová”, não posso deixar
de lamentar que um pastor do G12 lhe chame de “bando”, expressão que me parece um tanto
pejorativa e que um crente não deveria utilizar.
No versículo mencionado, Actos 5:42, está bem claro que os crentes do primitivo cristianismo se
reuniam no Templo de Jerusalém (em primeiro lugar) e nas suas casas particulares. Hoje diríamos
“Na igreja (edifício) e nos seus lares”.
 
Certa vez me perguntaram se era certo dividir o grupo, eu disse não, mas se consegue administrar
membro por membro uma igreja com milhares? Foi por isso que aconteceu o que aconteceu
em Deuteronómio 1:9/18. Leia e você entenderá explicitamente o funcionamento das células
dentro de uma rede.
Não só Moisés não nos pode servir de exemplo, como a sua situação em Deuteronómio 1:9/18 era
bem diferente da nossa. Ele estava perante um grande grupo de pessoas, indisciplinadas e
volúveis, habituadas a viver sob o chicote dos capatazes. Não tinham os meios de comunicação
que nós temos, como a palavra escrita (jornais e revistas), a rádio, televisão e internet.
 
O Encontro: Muito tem-se falado do Encontro que nada mais é do que um retiro de final de
semana onde igrejas convencionais levariam um ano para fazer e ensinar são ensinadas e feitas.
Quando se fala em “retiro”, num contexto de teologia, imagino um local de reflexão e livre debate
teológico, que podem proporcionar os pequenos grupos de estudo bíblico. A minha grande
discordância está neste ponto, pois o que vejo a seguir, nos “tabus do encontro”, levam-me a
pensar mais em mentalização doutrinária, sem liberdade de expressão do que em séria e livre
meditação teológica.
Penso que os resultados de qualquer igreja, ou seminário, devem ser observados sob o aspecto
quantitativo e qualitativo. Não ponho em dúvida que o método de ensinar sem que haja livre
diálogo professor/aluno terá maior eficiência no número de pessoas. A minha dúvida está na
qualidade da preparação conferida por essas reuniões. Não podemos esquecer de que Jesus, que
é em tudo o nosso exemplo, demorou três anos para formar os doze homens que iriam dar
continuidade ao trabalho de evangelização.
 
Os principais “tabus” do Encontro são:
O Segredo: Se o segredo tivesse sido mantido desde o início nada desse espetáculo teria
acontecido. O segredo foi feito para evitar discussões como as que acontecem e para atiçar a
curiosidade para a pessoa ir e ver o quanto é impactante. Dizem que assim escondemos e
mistificamos o Evangelho, mas você quer um evangelho mais, limpo, claro e revelado do que o
que é pregado nas células?
Esta afirmação vem confirmar o que já suspeitava. Inicialmente não era assim. No início havia
liberdade de expressão que é a maior vantagem dos pequenos grupos de estudo bíblico, onde é
fácil o diálogo. Mais tarde, possivelmente por falta de preparação dos moderadores dos grupos de
estudo bíblico, foi adoptado o vulgar sistema da propaganda comercial, pois é muito mais fácil
decorar uma mensagem e apresentá-la a um grupo (pequeno ou grande), reduzido ao silêncio, do
que manter uma conversa desenvolvendo o assunto e respondendo a questões que sejam
colocadas, como Jesus fazia quando dialogava com os seus ouvintes.
Mas, se ninguém pode usar da palavra, para que serve o dirigente? Talvez um CD com gravação
de som fizesse melhor trabalho. Podiam reunir-se para ouvir a gravação.
A única passagem que me lembro, em que os discípulos foram impedidos de anunciar o
Evangelho, está em Actos 16:6, pois o Espírito Santo tinha outros planos para Paulo. Não há nada
mais contrário ao Evangelho do que o silêncio forçado e a proibição dos crentes dialogarem,
como podemos ver em Mateus 10:27, Lucas 12:1/3, Actos 5:42, Actos 18:28, Actos 20:20, Actos
20:27 e Colossenses 2:13/15.
Quanto à afirmação do “evangelho mais limpo, claro e revelado”!!! Parece um tanto caricato esse
auto-elogio que, não só o G12, mas também muitas igrejas, que se consideram evangélicas ainda
fazem. Isso até faz lembrar a infalibilidade papal em que já nem a classe pensante entre os
católicos acredita. Paulo foi bem claro quando afirmou em Romanos 3:9/12 que esse grupo, no
qual ele se incluía, não era melhor que os outros, porque todos são pecadores. Não podemos
esquecer de que as igrejas são constituídas por homens e mulheres pecadoras, e muitas vezes
pregam o arrependimento sem que elas próprias (as igrejas) se arrependam dos seus pecados.
Segundo vemos mais adiante, em Romanos 5:11, Paulo só se gloriava em Deus, através de Jesus
o Cristo, através do qual alcançamos a reconciliação.
Tenho sérias dúvidas sobre esses “iluminados”. Eu prefiro acreditar nos escritores
neotestamentários. Por exemplo em Paulo que afirmou em 1ª Coríntios 13:12 Porque, agora,
vemos por espelho, em enigma, mas, então, veremos face a face; agora conheço em parte, mas,
então, conhecerei como também sou conhecido. É nesse Paulo, que tinha a humildade e coragem
de afirmar que conhecia em parte, que eu acredito.
Enquanto o nosso Mestre não voltar, o único local onde podemos encontra esse “Evangelho limpo,
claro e revelado”, é nos quatro evangelhos e duma maneira geral no Novo Testamento.
O segredo e proibição de intervenção da assistência, está em clara e nítida oposição a Marcos
14:49 e João 8:18/27 e outras passagens paralelas onde vemos que os ensinos de Jesus incluíam
conversas com a assistência que os evangelistas registaram.
 
Regressão: Curto e grosso: não há regressão no Encontro!!! Regressão é um estado hipnótico
onde a pessoa fica subconsciente, e seu cérebro ativa certas partes que dão para pessoa a
sensação de que ela está vivendo o que já viveu. Não há isso no Encontro. Você fica o tempo todo
consciente e se não quiser seguir as regras não siga, problema é seu.
Então, ainda bem que não há essa técnica de hipnose. Pois o Mestre disse em Mateus
22:37 Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu
pensamento. Deus quer que estejamos com toda a nossa emoção, mas também com todo o nosso
pensamento ou entendimento ou raciocínio. Deus quer-nos bem lúcidos para o seu Serviço. 
 
Maldição Hereditária: Para começar: não foi o G12 que "inventou" essa doutrina, diversas igrejas
pentecostais já a adotam, e estão certas. Deus afirma em Êxodo 20:5: "sou Deus zeloso, que visito
a maldade dos pais nos filhos até à terceira e quarta geração daqueles que me aborrecem". Em 2º
Samuel 12:7/14 vimos que o filho de Davi e Bate-Seba morrerá por causa do pecado de sue pai. E
até um texto de Ezequiel capítulo 18 que pode ser usado para rebater essa minha teoria, eu uso
para apoiá-la pois Deus é claro ao dizer que se o filho for justo e o pai ímpio o filho não sofrerá,
mas o que será se ambos forem ímpios. Êxodo 34:6/7. Nessa mesma passagem de Ezequiel,
no vers. 4, Deus afirma que alma que pecar é a que morrerá, então o pecado em si é uma
maldição e filhos vendo os pais pecarem podem cometer os mesmos atos. Não seria isso um tipo
de maldição hereditária? Até igrejas que não aceitam essa concepção quando um dos seus diz:
"Meu pai e meu avô também tinham problemas com álcool" afirmam:"É o mesmo demônio agindo
na família". Ora bolas, demônios só podem agir quando não há Jesus, se não há Jesus, há pecado
e pecados geram maldições!
Pouco nos importa quem “inventou” essa doutrina, pois as igrejas não estão isentas de erros e
superstições.
Mas, verificamos que todas as passagens mencionadas são passagens veterorestamentárias.
Agora o problema para todo o verdadeiro crente no Filho de Deus será saber se Ele confirmou
essa crença. Pois só Ele é o Logos, a Palavra de Deus, como vemos logo no início do evangelho
de João.
Vejamos o que nos diz João 9:1/3 E, passando Jesus, viu um homem, cego de nascença. E os
seus discípulos lhe perguntaram, dizendo: Rabi, quem pecou, este ou seus pais, para que
nascesse cego?
Jesus respondeu: Nem ele pecou, nem seus pais; mas foi assim, para que se manifestem nela as
obras de Deus.
Confirmo que tal doutrina da “maldição hereditária” tem base bíblica, mas só no Velho Testamento.
O termo “maldição hereditária” é que foi inventado, mas a teologia é livre para inventar os termos
que entender. Isso não me preocupa. O importante é que Jesus não confirmou esse ensino
veterotestamentário.
Portanto, temos de decidir a quem queremos seguir. Se queremos seguir o Velho Testamento com
a Lei de Moisés, então temos de aceitar a “maldição hereditária”, a forte discriminação da mulher,
a poligamia, a escravatura, a pena de morte pelos mais variados motivos etc, etc.
Eu prefiro seguir a Cristo, o Único que é a Palavra do Deus Verdadeiro a quem podemos chamar
de Pai.
 
Cura interior: A referência é bastante resumida para se compreender o que entendem por “cura
interior”. Mas, duma maneira geral penso que quase todos concordam, que seja o que for essa
“cura interior”, Deus o Pai, que Jesus revelou, tem certamente poder para a realizar.
 
Revelações: Eu sei que Deus se revela aos que sinceramente O buscam, com todo o seu
coração, toda a sua alma e todo o seu entendimento. Mateus 22:37 Todas estas condições têm de
actuar em simultâneo, quer a parte emocional quer a parte intelectual. Estas são as únicas
condições e isto nada tem a ver com cargos eclesiáticos ou qualquer programação religiosa.
Concordo com a afirmação deste esclarecimento do G12, em como nos nossos dias, quase todas
as igrejas aceitam que Deus se possa revelar aos que o buscam. Mas isto não basta, pois a maior
parte dessas igrejas, aceita esta afirmação com uma mentalidade clerical, mentalidade
veterotestamentária, mentalidade hierárquica que nada tem a ver com a revelação do Mestre.
Os católicos geralmente aceitam esta revelação directa do Espírito Santo através da infalibilidade
do Papa que transmite essa revelação à hierarquia da sua igreja. Mas penso que a mentalidade da
maioria das igrejas evangélicas não é muito diferente, pois quando se referem a revelação,
imaginam algum pastor ou pregador aos berros no alto do púlpito, que se tornou o lugar
privilegiado para tais “revelações”. Algumas igrejas têm um púlpito mais elevado, só para pastores,
e outro mais pequeno para determinados leigos, o que me parece um regresso do velho Templo
de Jerusalém com o seu lugar santo e lugar santíssimo. Isso é que nada tem a ver com o que o
Mestre nos ensinou.
Nos cultos tem de haver ordem e disciplina, para que fale um de cada vez, como Paulo nos
ensinou, mas isso não significa a proibição de falar, pois não nos podemos esquecer das palavras
de Jesus em Mateus 11:25/26 … Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, que ocultaste
estas coisas aos sábios e entendidos, e as revelaste aos pequeninos.
Por vezes, Deus se revela, mas nada nos garante que Ele se irá revelar a quem está no púlpito.
Porque Deus nunca poderá ser controlado pelos dirigentes religiosos. Ele se revela a quem
entender, quando entender, e como entender, utilizando até os métodos e as pessoas que a nossa
cultura e as nossas tradições consideram indesejáveis, e ignorando as nossas organizações, os
nossos métodos de evangelização, e a hierarquia das igrejas, pois só o Senhor é soberano.
Se nas reuniões do G12, a assistência for reduzida ao silêncio, certamente que ouvirá somente o
que foi programado pela organização eclesiástica e não o que o Senhor entender revelar aos
pequeninos. Essas revelações do Senhor irão perder-se para sempre.
 
E para encerrar os mais desesperados dizem que o G12 é uma seita satânica e se esquecem de
um princípio Bíblico: Satanás não expulsa Satanás, só o Espírito de Deus faz isso. (Mateus
12:25/28).
De maneira alguma poderei considerar o G12 como uma seita satânica.
Assim como não há nenhuma igreja ou movimento religioso que seja absolutamente perfeito,
também não encontro nada que possa ser totalmente satânico, pois tudo tem os seus aspectos
positivos e os seus erros.
                                                                              

Você também pode gostar