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Introdução
Neste trabalho vamos apresentar certos pontos que trouxera abolição dos escravos
para o Brasil.
Para isso passaremos por três correntes importantes desse período. Em primeiro vamos
citar o movimento abolicionista mas também o movimento abolicionista negro, que fora
pouco citado no decorrer dos anos e tentar valorizá-lo da forma que merece. Em seguida,
abordaremos as duas alas do movimento abolicionista que fora associado ao partido
republicano. Para mostrar a diferencia que havia dentro do movimento, pois havia um
lado que apoiava os aristocratas e os produtores, que tentavam valorizar essas duas
camadas da sociedade, deixando de lado o interesse próprio para causa do negro. E
doutro lado, havia os radicais que tentavam obter leis que fossem favoráveis para os
cativos.
E dentro desse movimento vamos destacar duas figuras importantes que eram : Joaquim
Nabuco e Luís Gama. Os dois militaram da sua forma pela causa dos negros; e juntos
conseguiram presenciar o inicio da evolução da sociedade brasileira. Apesar que nem
todos poderão viver a termo para presenciar essa evolução.
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Devemos destacar, que o movimento abolicionista já existia, antes mesmo que o partido
republicano fizesse dessa luta o seu dogma principal. E a maneira para compreendermos
que os escravos já procuravam a sua liberdade era com o crescimento das fugias e
aumento dos quilombos; em busca de uma liberdade de vida e trabalho. Pois, na
sociedade urbana e agrícola, o status do escravo não passa de um simples subalterno
que deveria se submeter ao seu dono.
Então essa condição desumana, levou os escravos a sonharem com a liberdade que
gozavam na sua terra natal. E dai, reagruparam-se sem ajuda de nenhum grupo social ou
intelectual, e tinham como anseio a libertação da condição da qual se encontravam.
Isto é somente para indicar, que os escravos, mesmo antes do movimento vier se reforçar
com a presença de intelectuais que lutavam pela abolição, porém não com a intenção
de libertar-los do seu estatuto. Eram mais uma forma de continuarem com o sistema
favorecedor para os donos e degradante para os cativos.
O primeiro sinal, que relata o fim dessa trágica injustiça cometida ao povo afro-brasileiro
e africano. Será com a lei da extinção do tráfico que foi aprovada dia 4 de Setembro de
1850, devido a grande pressão da Inglaterra no Brasil. Marcando desde já um grande
passo para a transição do sistema escravocrata para o capitalismo dependente.
Assim marca, a primeira fase dessa luta que era reivindicada somente pelos escravos;
pois eles combateram muito tempo sem ajuda de qualquer instituição. E sem mediadores
que podiam servir como porta-vozes da comunidade, o que gerou vários conflitos entre
os escravos e os proprietários. Todavia, os escravos continuavam a demonstrar a sua
vontade de liberdade e fundavam os quilombos contra o instituto da escravidão. E no
século XVIII, teve um grande crescimento de novos quilombos em todas as regiões. Esse
fluxo de escravos que fugiam acabava arruinando o sistema económico, militar e social.
“ E a esse processo que chamarmos de proto-abolicionismo ou abolicionismo negro”
(Clóvis, Moura, 2003, problemas e dilemas do negro brasileiro, p.58) que cristaliza assim
o movimento dos escravos que sem qualquer apoio batalhavam para terem uma
liberdade ; Mostrando que abolição teve início antes que os grupos radicais e liberais
transformam- no em um movimento institucionalizado e parlamentar.
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Todavia Joaquim Nabuco, era ciente que uma libertação precoce poderia gerar uma
certa instabilidade na sociedade e também um grande perigo para essa comunidade que
vivia sem nenhuma defesa direta. E segundo Clóvis Moura, que faz uma citação de uma
obra de Nabuco onde ele conta a história do movimento diz:“ A propaganda abolicionista
não se dirige aos escravos. Seria uma covardia inepta ecriminosa, e além disso, um
suicídio político para o partido abolicionista, incitar à insurreição ou crime homens sem
defesa e que a lei de Linch *; ou justiça pública imediatamente haveria de esmagar. ”
(Clóvis, moura, 2004, p.280) Aqui temos uma das razões pela qual Nabuco, temia pela
libertação.
Ele se preocupava pelos escravos pois se baseado na sua experiência e ainda mais na
revolução que houve nos Estado Unidos, que transformou-se em um carnagem da
população negra. Deixou lhe preocupado e por isso favorecia a libertação dos escravos,
porém, sempre pensando no bem dos proprietários. O medo que no Brasil, ocorresse o
mesmo que noutros país tais como Cuba ou Estados Unidos, leva-o a defender essa
abolição progressiva. Assim, daria tempo para que o sistema se reorganizasse
progressivamente e impediria uma explosão de anti-abolicionistas que poderiam gerar
uma guerra no Brasil. Além de ressalta que a abolição era realmente uma questão
simplesmente política, e não tanto humanista em um primeiro tempo.
Isso, com o intuito de trabalhar para que abolição viesse à tona e que os escravos
tivessem suas liberdades obtidas. Era um verdadeiro servidor da ideologia, e desse modo
não parava de escrever nos jornais e poemas satíricos, para expressar sua revolta
visando a sociedade escravocrata. E também não olvidava das pessoas que escondiam
a sua origem africana. Tento em vista, que não lutava somente pelo fim da escravatura
mas também tentava obter o reconhecimento de uma matriz africana na formação da
cultura brasileira.
Ora foi nessa ótipa que os dois lados( converdadores e liberais) do movimento
parlamentarizado, uniram-se para melhor lutar contra a escravidão. E o partido iniciou ter
êxito com a declaração da extinção da escravatura em 1850; O que permitiu de esperar
um provável fim da escravidão no decorrer de alguns tempos. A luta podia continuar, e
foram se mostrando ganhadora, cada vez que uma lei era aprovada pelo parlamento.
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Com isso em 1830, o Brasil assinou uma lei com a Inglaterra para extinção do tráfico,
previsto para três anos. Somente a Inglaterra não parou de pressionar o Brasil e em 1831,
fez o Brasil assinar uma lei que punisse os traficantes. Portanto a lei nunca foi posta em
pratica. E ficou conhecida como a «lei para inglês ver ». Porém, os ingleses perceberam e
com isso fizeram adotar uma lei unilateral no parlamento ingleses chamada “Bill
Aberdeen” , o que lhes conferia o direito de aprisionar um navio e cargas que faziam
tráfico no atlânctico. Apesar que a lei decretada pela Inglaterra tenha sido assaz criticada
no Brasil e na Inglaterra. Acabou dando fruto pois em 1850, foi aprovada a lei Eusébio de
Qeuirós, pondo fim ao tráfico de negreiro. Essa lei gerou uma grande falta de mão-de
obra, todavia ela foi posta em pratica. Essa foi aprovada lentamente para guardar os
interesse dos cafeicultores e proprietários paulistas, que ainda viam no escravo uma
forma de mão- de- obra rentável.
Após a lei que levou ao fim do tráfico de negros, decreta-se a lei “Rio Branco ou do
ventre livre “, que dava a liberdade a todos os ecravos nascidos depois da data de 1871.
O escravos poderiam permanecer em cativeiro, se o dono solicitasse o servico desse ;
para pagar o que havia consumido até 21 anos. Portanto essa lei visava dar ao escravo
uma abolição graduada e assim não causar qualquer mudança brutal no sistema
económico e levar o escravo a se adaptar com a sua nova condição de trbalhador livre.
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Nesse período a população escrava era cerca de “700 mil escravos, concentrados na
províncias de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro, foram assim, do dia para a
noite, trasformados em homens livres. Na senzalas e nos quilombos os negros festejaram
sua liberdade.” ( Emília, Viotti, da Costa, 2008, p.10)
A imprensa brasileira celebrou esse grande passo para o “progresso” e a lei foi celebrada
mesmo fora do país. Simplesmente porque o Brasil foi a última nação ocidental cristã a
por fim na escravidão. E por um simples ato legislativo a coroa erradicava uma insituição
que durou mais de três séculos; mesmo se o processo para alcançar essa vit ória foi
longo. Sem termos que decretar uma guerra civil como ocorreu em 1791 no Haiti, quando
os escravos junto com os quilombos; mulatos livres declaram uma grande revolta em
protetos ao poder. E foi Toussant L'Ouverture, que depois de multiplas alianças declarou a
abolição. Porém, nesse período houve um grande massacre em São Domingos.
Entretanto não passarmos pelo mesmo problema, o país teve um curto período de
desorganização, mais logo após a economia voltava a sua estabilidade. Nas cidades e
fazendas as produções encontraram a mesma cadência.
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Conclusão
No decorrer do texto, tentemos ressaltar alguns aspectos que levaram o Brasil a mudar
de oposição e passar dum atraso para um país de civilização culta. Somente que essa
transição não foi repentina. Citamos um movimento, que não consta nos livros de história
e nem valorizam-no. Assim o abolicionismo negro, fora deixado de lado para glorificar o
trabalho das elites que depois de muitos séculos passaram a se interessar ao causo
dessa injustiça comedita a nação africana e afro-brasileira. Com influencia da Inglaterra
que tinha se tornado um verdadiero aliado do Império. E com a grande mudança no
sistema social, economica e industrial a Inglaterra, procurava um meio para expendir o
seu comercio. E via no seu aliado um país ideal para exportar os seus produtos e assim
prosperar o seu comercio.
A inglaterra foi um aliado que pressionou o Brasil ; para que entrasse no mesmo
movimento de modernização. Porém, o que impedia -o de se desenvolver foi o sistema
que dominava a sociedade, impedido qualquer evolução que não fosse adaptada ao
requisito dos grandes aristocratas e produtores que tinham mão de ferro sobre o
desenvolvimento. Além do mais, a Inglaterra também usou do seu poder para passar uma
primeira lei que deu o passo primodial em rumo abolição da escravatura.
Com essa primeira ideia, e até mesmo também, as elites se organizam e formaram o
partido liberal que era defensou da abolição da escravidão. O partido que era formado por
ex-escravos, profissionais e estudantes lutavam para devulgar o projeto duma sociedade
igualidaria e dando pressão aos anti-abolicionistas. O movimento associava varias figuras
ilustres que eram verdadeiros militantes de primeira linha. Todavia, destacamos somente
dois dessas figuras que eram : Joaquim Nabuco que representava o lado moderado e
Luís gama representando o lado radical. Assim cruzamos essas duas imagem que
lutaram pelo o Brasil melhor.
E través dessas figuras, tentamos mostrar certas vitórias que tiveram na luta para
abolição. Mostramos que o movimento não teve muito êxito direto no parlamento, pois
suas leis não eram favorecedora para os produtores de cafés e nem os donos de
escravos, que não aceitavam a libertação essa mão de obra fácil.
Apesar dessa oposição vigorosa contra abolição, o movimento teve certas vitórias
objectivas que levaria o Brasil para uma abolição progressiva. Somente que no certo
período de forte conflito, a câmara decidiu aceitar o projeto de lei, que foi diretamente
aceito no Senado e enseguida assinado pela princesa Isabel, que sonou como o fim da
escravidão e deu a liberdade aos escravos. No entanto, os escravos foram jogados as
margens da sociedade.