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Ferreira LII

Introdução

A Liberdade dissimulada dos escravos

Neste trabalho vamos apresentar certos pontos que trouxera abolição dos escravos
para o Brasil.
Para isso passaremos por três correntes importantes desse período. Em primeiro vamos
citar o movimento abolicionista mas também o movimento abolicionista negro, que fora
pouco citado no decorrer dos anos e tentar valorizá-lo da forma que merece. Em seguida,
abordaremos as duas alas do movimento abolicionista que fora associado ao partido
republicano. Para mostrar a diferencia que havia dentro do movimento, pois havia um
lado que apoiava os aristocratas e os produtores, que tentavam valorizar essas duas
camadas da sociedade, deixando de lado o interesse próprio para causa do negro. E
doutro lado, havia os radicais que tentavam obter leis que fossem favoráveis para os
cativos.

E dentro desse movimento vamos destacar duas figuras importantes que eram : Joaquim
Nabuco e Luís Gama. Os dois militaram da sua forma pela causa dos negros; e juntos
conseguiram presenciar o inicio da evolução da sociedade brasileira. Apesar que nem
todos poderão viver a termo para presenciar essa evolução.

No “progresso” em direção a essa evolução social, também lembraremos as principais


leis que por influencia do aliado do Imperio a Inglaterra, que indiretamente ajudou a
modernizar o Brasil. E passaremos, então pelo período de 1850 até 1888. culminando na
Lei Áurea, que marca o inicio de uma nova Era para os ex-escravos e o abandono deles.

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I) Movimento abolicionista no Brasil.

Devemos destacar, que o movimento abolicionista já existia, antes mesmo que o partido
republicano fizesse dessa luta o seu dogma principal. E a maneira para compreendermos
que os escravos já procuravam a sua liberdade era com o crescimento das fugias e
aumento dos quilombos; em busca de uma liberdade de vida e trabalho. Pois, na
sociedade urbana e agrícola, o status do escravo não passa de um simples subalterno
que deveria se submeter ao seu dono.

Então essa condição desumana, levou os escravos a sonharem com a liberdade que
gozavam na sua terra natal. E dai, reagruparam-se sem ajuda de nenhum grupo social ou
intelectual, e tinham como anseio a libertação da condição da qual se encontravam.
Isto é somente para indicar, que os escravos, mesmo antes do movimento vier se reforçar
com a presença de intelectuais que lutavam pela abolição, porém não com a intenção
de libertar-los do seu estatuto. Eram mais uma forma de continuarem com o sistema
favorecedor para os donos e degradante para os cativos.

O primeiro sinal, que relata o fim dessa trágica injustiça cometida ao povo afro-brasileiro
e africano. Será com a lei da extinção do tráfico que foi aprovada dia 4 de Setembro de
1850, devido a grande pressão da Inglaterra no Brasil. Marcando desde já um grande
passo para a transição do sistema escravocrata para o capitalismo dependente.

Assim marca, a primeira fase dessa luta que era reivindicada somente pelos escravos;
pois eles combateram muito tempo sem ajuda de qualquer instituição. E sem mediadores
que podiam servir como porta-vozes da comunidade, o que gerou vários conflitos entre
os escravos e os proprietários. Todavia, os escravos continuavam a demonstrar a sua
vontade de liberdade e fundavam os quilombos contra o instituto da escravidão. E no
século XVIII, teve um grande crescimento de novos quilombos em todas as regiões. Esse
fluxo de escravos que fugiam acabava arruinando o sistema económico, militar e social.
“ E a esse processo que chamarmos de proto-abolicionismo ou abolicionismo negro”
(Clóvis, Moura, 2003, problemas e dilemas do negro brasileiro, p.58) que cristaliza assim
o movimento dos escravos que sem qualquer apoio batalhavam para terem uma
liberdade ; Mostrando que abolição teve início antes que os grupos radicais e liberais
transformam- no em um movimento institucionalizado e parlamentar.

No entanto, devemos abordar sobre o movimento já institucionalizado que se dividia em


duas alas : a primeira conhecida por ser moderada e, havia como líder Joaquim Nabuco
um grande militante pela causa. Porém, Nabuco defendia a ideia de uma abolição
progressiva sem necessidade de uma guerra como ocorreu nos Estado Unidos. Dando ao
escravo uma liberdade gradual e lhe excluindo como agente dinâmico do progresso,
precisamente esse agente que era a base fundamental na sociedade brasileira daquela
época.

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Todavia Joaquim Nabuco, era ciente que uma libertação precoce poderia gerar uma
certa instabilidade na sociedade e também um grande perigo para essa comunidade que
vivia sem nenhuma defesa direta. E segundo Clóvis Moura, que faz uma citação de uma
obra de Nabuco onde ele conta a história do movimento diz:“ A propaganda abolicionista
não se dirige aos escravos. Seria uma covardia inepta ecriminosa, e além disso, um
suicídio político para o partido abolicionista, incitar à insurreição ou crime homens sem
defesa e que a lei de Linch *; ou justiça pública imediatamente haveria de esmagar. ”
(Clóvis, moura, 2004, p.280) Aqui temos uma das razões pela qual Nabuco, temia pela
libertação.

Ele se preocupava pelos escravos pois se baseado na sua experiência e ainda mais na
revolução que houve nos Estado Unidos, que transformou-se em um carnagem da
população negra. Deixou lhe preocupado e por isso favorecia a libertação dos escravos,
porém, sempre pensando no bem dos proprietários. O medo que no Brasil, ocorresse o
mesmo que noutros país tais como Cuba ou Estados Unidos, leva-o a defender essa
abolição progressiva. Assim, daria tempo para que o sistema se reorganizasse
progressivamente e impediria uma explosão de anti-abolicionistas que poderiam gerar
uma guerra no Brasil. Além de ressalta que a abolição era realmente uma questão
simplesmente política, e não tanto humanista em um primeiro tempo.

Porém no mesmo movimento havia um lado mais ligado ao negro. Os participantes do


movimento radical (partido republicano), estavam constantemente ao lado dos escravos
que fugiam, dando lhes auxilio, armando rebelião, comprando cartas de “alforrias” e
ajudando no julgamento. Desse lado mais radical, temos a figura de Luís Gama, filho de
escrava africana livre, ex-escravo que se tornou um grande militante e líder da causa dos
negros. Sua liderança foi marcada por sua oposição a favor da abolição. Lu ís Gama
pertencera ao partido liberal mas havia uma visão muito mais radical do movimento, e
através do jornalismo, expressou-se a sua vontade de ver a sociedade evoluir e trazer a
liberdade para os escravos. Foi nesse período que decidiu fundar o jornal “ O Diabo Coxo”
(1846-1865) que seria o primeiro jornal sátirco do Brasil. Associando-se com o cartunista
Ângelo Agostini, colaborando com os ícones mais importantes do movimento como:
Castro Alves (precursor do abolicionismo através de seus poemas, destaque no poema :
“Navio negreiro”), Joaquim Nabuco ( apesar de ser moderado ), Ruy Barbosa( jurista,
político, baiano).

Isso, com o intuito de trabalhar para que abolição viesse à tona e que os escravos
tivessem suas liberdades obtidas. Era um verdadeiro servidor da ideologia, e desse modo
não parava de escrever nos jornais e poemas satíricos, para expressar sua revolta
visando a sociedade escravocrata. E também não olvidava das pessoas que escondiam
a sua origem africana. Tento em vista, que não lutava somente pelo fim da escravatura
mas também tentava obter o reconhecimento de uma matriz africana na formação da
cultura brasileira.

Ora foi nessa ótipa que os dois lados( converdadores e liberais) do movimento
parlamentarizado, uniram-se para melhor lutar contra a escravidão. E o partido iniciou ter
êxito com a declaração da extinção da escravatura em 1850; O que permitiu de esperar
um provável fim da escravidão no decorrer de alguns tempos. A luta podia continuar, e
foram se mostrando ganhadora, cada vez que uma lei era aprovada pelo parlamento.

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II) As vitórias dos abolicionistas.

Depois de termos relevado alguns aspectos do movimento abolicionista e dado as


figuras principais desse movimento. Temos que revelar algumas vitórias políticas ; nem
todas foram diretos dos liberais, mas muitas foram aprovadas pelo partido conversador
que havia grande experiência no campo da política internacional. Além de terem um
grande meio de pressão que era a Inglaterra, que tentava abolir a escravidão para poder
abrir o seu campo de comercio livre. Tento em vista, que a Inglaterra já era um país
industrializado e necessitava de um comercio para vender os seus produtos. E o escravo
não era assalariado, com isso não era um consumidor e nem podia usurfluir do comercio
livre chefeado pelos ingleses.

Com isso em 1830, o Brasil assinou uma lei com a Inglaterra para extinção do tráfico,
previsto para três anos. Somente a Inglaterra não parou de pressionar o Brasil e em 1831,
fez o Brasil assinar uma lei que punisse os traficantes. Portanto a lei nunca foi posta em
pratica. E ficou conhecida como a «lei para inglês ver ». Porém, os ingleses perceberam e
com isso fizeram adotar uma lei unilateral no parlamento ingleses chamada “Bill
Aberdeen” , o que lhes conferia o direito de aprisionar um navio e cargas que faziam
tráfico no atlânctico. Apesar que a lei decretada pela Inglaterra tenha sido assaz criticada
no Brasil e na Inglaterra. Acabou dando fruto pois em 1850, foi aprovada a lei Eusébio de
Qeuirós, pondo fim ao tráfico de negreiro. Essa lei gerou uma grande falta de mão-de
obra, todavia ela foi posta em pratica. Essa foi aprovada lentamente para guardar os
interesse dos cafeicultores e proprietários paulistas, que ainda viam no escravo uma
forma de mão- de- obra rentável.

Após a lei que levou ao fim do tráfico de negros, decreta-se a lei “Rio Branco ou do
ventre livre “, que dava a liberdade a todos os ecravos nascidos depois da data de 1871.
O escravos poderiam permanecer em cativeiro, se o dono solicitasse o servico desse ;
para pagar o que havia consumido até 21 anos. Portanto essa lei visava dar ao escravo
uma abolição graduada e assim não causar qualquer mudança brutal no sistema
económico e levar o escravo a se adaptar com a sua nova condição de trbalhador livre.

Temos que considerar, que os partidos se influenciavam do sistema europeu que já


tinham abrangido a escravidão do seu sistema. Para isso a elite pôde se tornar para a ex-
metrópole que executou de uma forma magistral a extinção da escravatura no país. Não
somente em Portugal, mas os abolicionistas também tinham influencia inglesa tal como
William Ellery Channing que foi um grande abolicionista e pode exercer o seu poder
direto servido como modelo para Joaquim Nabuco. Apesar dessa influencia podemos
agrecentar, que os partidos nessa época não tinham oposições políticas claras. Quando
o assunto era associado ao bem dos negros. O parlamento sempre recebia com muita
restrição as leis que eram apresentadas pelo partido liberal, pois, tinham que reavaliá-las
para obter êxito dentro do parlamento. E assim ganhar tempo para encontrar uma forma
de dar vantagem aos cafeeiros e produtores que não aceitavam as leis abolicionistas.

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Posteriormente a lei do ventre livre, o debate sobre à questão da emancipação dos


cativos. Começou a ganhar força quando a imprensa iniciou a debater abertamente sobre
uma nova dimensão para os escravos. Para isso mobilizou o poder da opinião pública,
levando ao florecimento de vários grupos abolicionistas em toda parte.

Os clubes abolicionistas se tornavam ponto de concentração para os estudantes,


intelectuais, profissionais liberais em geral. Através dessas associações os jovens que
vinham doutras províncas eram diretamente socializados. Se ajudavam entre
participantes pois haviam a mesma ideoligia. Além disso, a ideia da abolição fazia parte
de uma causa generosa e cristã, relatando os sentimentos filantrópicos que a sociedade
cultivava. Apoiar o fim da escravidão era compartilhar o desejo de “progresso” e da
“civilização”, tendo em vista que abolição fora abolida noutros países desenvolvidos em
nome do “progresso” e da “civilização”. A ideia da abolição intrigava os jovem, à quem a
Europa fascinava. A partir desse momento, apoiar o abolicionismo se tornou uma causa
nobre; defesa da escravidão, passara a ser considerada como um atraso para
humanidade. O que levou os jovens militarem e assim combaterem os anti-abolicionistas.

O movimento se intensificou na década de 1880, quando o abolicionismo ganhara um


poder muito importante na sociedade urbana. Causando muitos conflitos, reblições para
acelerar abolição e nas províncias. As manifestações estavam em toda a parte,
realizavam coletas em prol de campanha; chegando mesmo a incitar os escravos a se
revoltarem. Iam nas tribunas e praças, deixando panfletos declarando que a “escravidão
era um crime e a propriedade de escravo, era um roubo” (Emília, Viotti, da Costa, 2008,
A abolição, p.79)

Esse conflito entre os dois partidos(abolicionistas e anti-abolicionistas) chegou no auge


com a lei n° 3. 270, conhecida como lei dos sexagenários ou Saraiva-cotejipe, que tinha
sido apresentada no ano de 1884, pelo ministro Sousa Dantas que fazia parte do partido
liberal. A lei tinha como intuito liberar os escravos de mais de sessenta anos que por sua
idade não possuiam forças para realizar uma carga horaria alta. Essa lei levantou uma
grande ira nos escravocratas, que não aceitavam-na pois já que a mão-de-obra se
tornava cada vez mais escassa. O que explica a furia dos proprietários. No entanto a lei
foi reavaliada pelo partido conversador que a mudificou aumentando a idade de trabalho
para sessanta e cinco anos. E entrou em vigor em 1885. Essa restrição toda porque o
porcentagem de escravos de sessanta anos se encontravam nas plantações cafeeiras. E
os representantes dos senhores temiam pelo impacto que essa lei poderia causar na
economia.

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III) Abolição da escravidão

Contudo isso, a câmara de deputados decide expôr ultimato lançando a votação do


projeto de lei que levaria o Brasil obter abolição. Porém, essa lei não foi recebida com
muito louvou entre os produtores de café da Paraíba. E por meio dos seus representantes
exponham suas revoltas em uma lei que viria solapar a suas fortunas já fragilizadas. Para
eles, uma abolição sem indenizaçãos era sinonimo de perda dos seus bens para muitos
e seria um golpe que certos não poderiam se recuperar. No entanto não podiam fazer
nada. A lei seria exposta na câmera e depois encaminhada para o Senado onde foi
recebida com muito entusiasmo. Decretado urgência para a votação da lei, os senadores
votaram-na dia 13 de maio de 1888, enviaram-na para à Regente, precesa Isabel. Na
tarde do mesmo dia, a princesa assinava a lei que ficou conhecida como a “Lei Áurea”.
Após o decreto, fora decretado feriado no país.

Nesse período a população escrava era cerca de “700 mil escravos, concentrados na
províncias de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro, foram assim, do dia para a
noite, trasformados em homens livres. Na senzalas e nos quilombos os negros festejaram
sua liberdade.” ( Emília, Viotti, da Costa, 2008, p.10)
A imprensa brasileira celebrou esse grande passo para o “progresso” e a lei foi celebrada
mesmo fora do país. Simplesmente porque o Brasil foi a última nação ocidental cristã a
por fim na escravidão. E por um simples ato legislativo a coroa erradicava uma insituição
que durou mais de três séculos; mesmo se o processo para alcançar essa vit ória foi
longo. Sem termos que decretar uma guerra civil como ocorreu em 1791 no Haiti, quando
os escravos junto com os quilombos; mulatos livres declaram uma grande revolta em
protetos ao poder. E foi Toussant L'Ouverture, que depois de multiplas alianças declarou a
abolição. Porém, nesse período houve um grande massacre em São Domingos.

Entretanto não passarmos pelo mesmo problema, o país teve um curto período de
desorganização, mais logo após a economia voltava a sua estabilidade. Nas cidades e
fazendas as produções encontraram a mesma cadência.

Os parlamentares acreditavam que o assunto estava encerrado, porém, não fizeram


nada para a integração dos negros na sociedade. Abandonando-os na sua própria sorte.
E a partir desse momento era a eles de tentarem converter essa lei em realidade. Se a lei
ofereceu o status de homens livres juridicamente, não ajudava a lhes conferir uma
liberdade definitiva. A igualdade jurídica não pôde eliminar a diferencia social que foi
criando por mais de trezentos anos e nem apagar do noite para o dia o preconceitos que
foram alimentados por mais de trezentos anos em cativeiro. Abolição marca um passo
importante para o reconhecimento dos negros;um reconhecimento que ficou bastante
limitado.

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Conclusão

No decorrer do texto, tentemos ressaltar alguns aspectos que levaram o Brasil a mudar
de oposição e passar dum atraso para um país de civilização culta. Somente que essa
transição não foi repentina. Citamos um movimento, que não consta nos livros de história
e nem valorizam-no. Assim o abolicionismo negro, fora deixado de lado para glorificar o
trabalho das elites que depois de muitos séculos passaram a se interessar ao causo
dessa injustiça comedita a nação africana e afro-brasileira. Com influencia da Inglaterra
que tinha se tornado um verdadiero aliado do Império. E com a grande mudança no
sistema social, economica e industrial a Inglaterra, procurava um meio para expendir o
seu comercio. E via no seu aliado um país ideal para exportar os seus produtos e assim
prosperar o seu comercio.

A inglaterra foi um aliado que pressionou o Brasil ; para que entrasse no mesmo
movimento de modernização. Porém, o que impedia -o de se desenvolver foi o sistema
que dominava a sociedade, impedido qualquer evolução que não fosse adaptada ao
requisito dos grandes aristocratas e produtores que tinham mão de ferro sobre o
desenvolvimento. Além do mais, a Inglaterra também usou do seu poder para passar uma
primeira lei que deu o passo primodial em rumo abolição da escravatura.

Com essa primeira ideia, e até mesmo também, as elites se organizam e formaram o
partido liberal que era defensou da abolição da escravidão. O partido que era formado por
ex-escravos, profissionais e estudantes lutavam para devulgar o projeto duma sociedade
igualidaria e dando pressão aos anti-abolicionistas. O movimento associava varias figuras
ilustres que eram verdadeiros militantes de primeira linha. Todavia, destacamos somente
dois dessas figuras que eram : Joaquim Nabuco que representava o lado moderado e
Luís gama representando o lado radical. Assim cruzamos essas duas imagem que
lutaram pelo o Brasil melhor.

E través dessas figuras, tentamos mostrar certas vitórias que tiveram na luta para
abolição. Mostramos que o movimento não teve muito êxito direto no parlamento, pois
suas leis não eram favorecedora para os produtores de cafés e nem os donos de
escravos, que não aceitavam a libertação essa mão de obra fácil.

Apesar dessa oposição vigorosa contra abolição, o movimento teve certas vitórias
objectivas que levaria o Brasil para uma abolição progressiva. Somente que no certo
período de forte conflito, a câmara decidiu aceitar o projeto de lei, que foi diretamente
aceito no Senado e enseguida assinado pela princesa Isabel, que sonou como o fim da
escravidão e deu a liberdade aos escravos. No entanto, os escravos foram jogados as
margens da sociedade.

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