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Direito Ambiental
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SUMÁRIO PÁGINA
Teoria sobre Licenciamento Ambiental 2
Questões comentadas 69
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Licenciamento Ambiental
Introdução
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Assim, se o risco é conhecido, certo, concreto, a análise pode
indicar medidas preventivas no intuito de mitigar os impactos ou até
mesmo a não aprovação da obra ou empreendimento propostos.
Por outro lado, se identificados apenas riscos potenciais, incertos,
abstratos, em que não haja certeza científica quanto à extensão ou o grau
dos mesmos, a atividade poderá não ser aprovada por conta da aplicação
do princípio da precaução, haja vista que devemos adotar a opção mais
favorável à manutenção do equilíbrio ambiental (in dubio pro natura) e
da saúde (in dubio pro salute).
O Licenciamento e a Avaliação de Impactos Ambientais são
instrumentos da Política Nacional do Meio Ambiente (Art. 9º, IV da
Lei 6.938/81). A Constituição Federal de 1988, em seu artigo 225,
§ 1º, IV, exige estudo prévio de impacto ambiental para instalação de
obra ou atividade potencialmente causadora de significativa
degradação do meio ambiente.
Importante dizer que a LC 140/2011 dispôs sobre as
competências em matéria ambiental e disciplinou alguns pontos acerca do
licenciamento ambiental. Além disso, cabe observar as regras dispostas
pelo Conama, em especial, as Resoluções 01/86, 237/97, 09/87 e
Instruções Normativas IBAMA nº 184/2008 e nº 14/2011. Há
ainda Resoluções e Instruções Normativas específicas para algumas
atividades, como exploração de gás e petróleo, mineração, entre outras.
A localização, construção, instalação, ampliação, modificação
e operação de empreendimentos e atividades utilizadoras de
recursos ambientais consideradas efetiva ou potencialmente
poluidoras, bem como os empreendimentos capazes, sob qualquer
forma, de causar degradação ambiental, dependerão de prévio
licenciamento do órgão ambiental competente, sem prejuízo de outras
licenças legalmente exigíveis.
A licença ambiental para empreendimentos e atividades
consideradas efetiva ou potencialmente causadoras de
significativa degradação do meio dependerá de prévio estudo de
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impacto ambiental e respectivo relatório de impacto sobre o meio
ambiente (EIA/RIMA), ao qual será dado publicidade, garantida a
realização de audiências públicas, quando couber, de acordo com a
regulamentação.
O órgão ambiental competente, verificando que a atividade ou
empreendimento não é potencialmente causador de significativa
degradação do meio ambiente, definirá os estudos ambientais pertinentes
ao respectivo processo de licenciamento.
Dependerá de elaboração de estudo de impacto ambiental
(EIA) e respectivo relatório de impacto ambiental (RIMA) o
licenciamento de atividades modificadoras do meio ambiente, tais como:
I - Estradas de rodagem com duas ou mais faixas de rolamento;
II - Ferrovias;
III - Portos e terminais de minério, petróleo e produtos químicos;
IV - Aeroportos, conforme definidos pelo inciso 1, artigo 48, do
Decreto-Lei nº 32, de 18 de setembro de 1966;
V - Oleodutos, gasodutos, minerodutos, troncos coletores e
emissários de esgotos sanitários;
VI - Linhas de transmissão de energia elétrica, acima de
230KV;
VII - Obras hidráulicas para exploração de recursos hídricos, tais
como: barragem para fins hidrelétricos, acima de 10MW, de
saneamento ou de irrigação, abertura de canais para
navegação, drenagem e irrigação, retificação de cursos
d’água, abertura de barras e embocaduras, transposição de
bacias, diques;
VIII - Extração de combustível fóssil (petróleo, xisto, carvão);
IX - Extração de minério, inclusive os da classe II, definidas no
Código de Mineração;
X - Aterros sanitários, processamento e destino final de resíduos
tóxicos ou perigosos;
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Xl - Usinas de geração de eletricidade, qualquer que seja a fonte
de energia primária, acima de 10MW;
XII - Complexo e unidades industriais e agro-industriais
(petroquímicos, siderúrgicos, cloroquímicos, destilarias de álcool,
hulha, extração e cultivo de recursos hidróbios);
XIII - Distritos industriais e zonas estritamente industriais -
ZEI;
XIV - Exploração econômica de madeira ou de lenha, em áreas
acima de 100 (CEM) hectares ou menores, quando atingir áreas
significativas em termos percentuais ou de importância do ponto de
vista ambiental;
XV - Projetos urbanísticos, acima de 100 (CEM) hectares ou
em áreas consideradas de relevante interesse ambiental a
critério da SEMA e dos órgãos estaduais ou municipais;
XVI - Qualquer atividade que utilizar carvão vegetal, derivados
ou produtos similares, em quantidade superior a dez toneladas
por dia.
XVII - Projetos Agropecuários que contemplem áreas acima de
1.000 (MIL) hectares ou menores, neste caso, quando se tratar
de áreas significativas em termos percentuais ou de importância do
ponto de vista ambiental, inclusive nas áreas de proteção
ambiental.
XVIII - Empreendimentos potencialmente lesivos ao
patrimônio espeleológico nacional.
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Veja como caiu em prova!
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errado ao afirmar que será necessariamente exigido em todas as
atividades impactantes.
Jurisprudência
CONSTITUCIONAL, ADMINISTRATIVO E AMBIENTAL. MANDADO DE
SEGURANÇA. CONSTRUÇÃO DE PISCICULTURA PARA CRIAÇÃO DE
ROBALO EM CATIVEIRO. ÁREA DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE.
LICENCIAMENTO AMBIENTAL E ESTUDO PRÉVIO DE IMPACTO
AMBIENTAL. NECESSIDADE. COMPETÊNCIA GERENCIAL-EXECUTIVA,
COMUM E CONCORRENTE DA UNIÃO, ESTADOS E MUNICÍPIOS.
FISCALIZAÇÃO CONJUNTA DOS AGENTES DO PODER DE POLÍCIA
AMBIENTAL DAS ENTIDADES FEDERADAS COMPETENTES. PODER DE
POLÍCIA ADMINISTRATIVA DO IBAMA. LEGITIMIDADE. I - Na ótica
vigilante da Suprema Corte, "a incolumidade do meio ambiente não pode
ser comprometida por interesses empresariais nem ficar dependente de
motivações de índole meramente econômica, ainda mais se se tiver
presente que a atividade econômica, considerada a disciplina
constitucional que a rege, está subordinada, dentre outros princípios
gerais, àquele que privilegia a"defesa do meio ambiente"(CF, art. 170,
VI), que traduz conceito amplo e abrangente das noções de meio
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ambiente natural, de meio ambiente cultural, de meio ambiente artificial
(espaço urbano) e de meio ambiente laboral (...) O princípio do
desenvolvimento sustentável, além de impregnado de caráter
eminentemente constitucional, encontra suporte legitimador em
compromissos internacionais assumidos pelo Estado brasileiro e
representa fator de obtenção do justo equilíbrio entre as exigências da
economia e as da ecologia, subordinada, no entanto, a invocação desse
postulado, quando ocorrente situação de conflito entre valores
constitucionais relevantes, a uma condição inafastável, cuja observância
não comprometa nem esvazie o conteúdo essencial de um dos mais
significativos direitos fundamentais: o direito à preservação do meio
ambiente, que traduz bem de uso comum da generalidade das pessoas, a
ser resguardado em favor das presentes e futuras gerações" (ADI-MC nº
3540/DF - Rel. Min. Celso de Mello - DJU de 03/02/2006). Nesta visão de
uma sociedade sustentável e global, baseada no respeito pela natureza,
nos direitos humanos universais, na justiça econômica e numa cultura de
paz, com responsabilidades pela grande comunidade da vida, numa
perspectiva intergeneracional, promulgou-se a Carta Ambiental da França
(02.03.2005), estabelecendo que "o futuro e a própria existência da
humanidade são indissociáveis de seu meio natural e, por isso, o meio
ambiente é considerado um patrimônio comum dos seres humanos,
devendo sua preservação ser buscada, sob o mesmo título que os demais
interesses fundamentais da nação, pois a diversidade biológica, o
desenvolvimento da pessoa humana e o progresso das sociedades estão
sendo afetados por certas modalidades de produção e consumo e pela
exploração excessiva dos recursos naturais, a se exigir das autoridades
públicas a aplicação do princípio da precaução nos limites de suas
atribuições, em busca de um desenvolvimento durável. II - A tutela
constitucional, que impõe ao Poder Público e a toda coletividade o dever
de defender e preservar, para as presentes e futuras gerações, o meio
ambiente ecologicamente equilibrado, essencial à sadia qualidade de vida,
como direito difuso e fundamental, feito bem de uso comum do povo (CF,
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art. 225, caput), já instrumentaliza, em seus comandos normativos, o
princípio da precaução (quando houver dúvida sobre o potencial deletério
de uma determinada ação sobre o ambiente, toma-se a decisão mais
conservadora, evitando-se a ação) e a consequente prevenção (pois uma
vez que se possa prever que uma certa atividade possa ser danosa, ela
deve ser evitada) , exigindo-se, assim, na forma da lei, para instalação de
obra ou atividade potencialmente causadora de significativa degradação
do meio ambiente, estudo prévio de impacto ambiental, a que se dará
publicidade (CF, art. 225, § 1º, IV). III - Na hipótese dos autos, versando
a controvérsia em torno de suposta ilegalidade de licença ambiental,
expedida, tão-somente, pelo órgão ambiental municipal, deve o IBAMA
adotar as medidas cabíveis, na condição de responsável pela ação
fiscalizadora decorrente de lei, a fim de coibir abusos e danos ao meio
ambiente ecologicamente equilibrado, por eventuais beneficiários de
licenças emitidas sem a sua participação, na condição de órgão executor
da política nacional do meio ambiente, pois é da competência gerencial-
executiva e comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios proteger as obras e outros bens de valor histórico, artístico e
cultural, as paisagens naturais notáveis, os sítios arqueológicos e o meio
ambiente e, ainda, preservar as florestas, a fauna e a flora (CF, art. 23,
incisos III, VI e VII). IV - Em sendo assim, no caso em exame, afigura-se
insuficiente o licenciamento concedido pela municipalidade, sem o
acompanhamento fiscal do IBAMA e a elaboração do respectivo EIA/RIMA,
para fins de licenciar a atividade a ser realizada em Zona Costeira, de
acordo com o que estabelece o art. 6º, § 2º, da Lei nº 7.661/1988, bem
assim, conforme dispõe a Constituição Federal, quando determina a
proteção especial à Mata Atlântica e à Zona Costeira (CF, art. 225, § 4º),
caracterizando-se, portanto, a legitimidade da multa aplicada e o
embargo da referida atividade, na espécie dos autos. V - Apelação
desprovida.
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(TRF-1 - AMS: 805 BA 2004.33.01.000805-7, Relator: DESEMBARGADOR
FEDERAL SOUZA PRUDENTE, Data de Julgamento: 21/05/2012, QUINTA
TURMA, Data de Publicação: e-DJF1 p.1192 de 22/08/2012).
Conceitos
Impacto ambiental
Licenciamento Ambiental
Licença Ambiental
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utilizadoras dos recursos ambientais consideradas efetiva ou
potencialmente poluidoras ou aquelas que, sob qualquer forma, possam
causar degradação ambiental.
Estudos Ambientais
Art. 2º da LC 140/2011
Licenciamento Ambiental
Procedimento administrativo destinado a licenciar atividades ou
empreendimentos utilizadores de recursos ambientais, efetiva ou
potencialmente poluidores ou capazes, sob qualquer forma, de causar
degradação ambiental.
*Notem que a LC 140/2011 praticamente repetiu o conceito
apresentado pela Resolução do CONAMA 237/97.
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Os empreendimentos e atividades serão licenciados em um único
nível de competência e todas as despesas e custos referentes à
realização do estudo de impacto ambiental correrão por conta do
proponente do projeto (empreendedor).
Assim, os estudos necessários ao processo de licenciamento
deverão ser realizados por profissionais legalmente habilitados, às
expensas do empreendedor. Atenção aqui! Os estudos são pagos
pelo empreendedor! É muito comum questões afirmando que o
órgão ambiental assume os custos, o que deve ser julgado como
errado!
O empreendedor e os profissionais que subscrevem os estudos
serão responsáveis pelas informações apresentadas, sujeitando-se
às sanções administrativas, civis e penais (TRÍPLICE
RESPONSABILIZAÇÃO).
As licenças ambientais poderão ser expedidas isolada ou
sucessivamente, de acordo com a natureza, características e fase do
empreendimento ou atividade.
O CONAMA definirá, quando necessário, licenças ambientais
específicas, observadas a natureza, características e peculiaridades da
atividade ou empreendimento e, ainda, a compatibilização do processo de
licenciamento com as etapas de planejamento, implantação e operação do
empreendimento ou atividade. Olhem aí mais uma competência do
Conama! Memorizem mais essa! Cai direito dizendo que é competência do
Ibama...o que está errado, claro!
No procedimento de licenciamento ambiental deverá constar,
obrigatoriamente, a certidão da Prefeitura Municipal, declarando que
o local e o tipo de empreendimento ou atividade estão em conformidade
com a legislação aplicável ao uso e ocupação do solo e, quando for o
caso, a autorização para supressão de vegetação e a outorga para
o uso da água, emitidas pelos órgãos competentes.
Diretrizes Gerais
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Atividades Técnicas
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b) o meio biológico e os ecossistemas naturais - a fauna
e a flora, destacando as espécies indicadoras da qualidade
ambiental, de valor científico e econômico, raras e ameaçadas
de extinção e as áreas de preservação permanente;
c) o meio socioeconômico - o uso e ocupação do solo, os
usos da água e a socioeconomia, destacando os sítios e
monumentos arqueológicos, históricos e culturais da
comunidade, as relações de dependência entre a sociedade
local, os recursos ambientais e a potencial utilização futura
desses recursos.
II - Análise dos impactos ambientais do projeto e de suas
alternativas, através de identificação, previsão da magnitude e
interpretação da importância dos prováveis impactos relevantes,
discriminando: os impactos positivos e negativos (benéficos e
adversos), diretos e indiretos, imediatos e a médio e longo prazos,
temporários e permanentes; seu grau de reversibilidade; suas
propriedades cumulativas e sinérgicas; a distribuição dos ônus e
benefícios sociais.
III - Definição das medidas mitigadoras dos impactos
negativos, entre elas os equipamentos de controle e sistemas de
tratamento de despejos, avaliando a eficiência de cada uma delas.
IV - Elaboração do programa de acompanhamento e
monitoramento dos impactos positivos e negativos, indicando os
fatores e parâmetros a serem considerados.
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comunicação visual, de modo que se possam entender as vantagens e
desvantagens do projeto, bem como todas as consequências ambientais
de sua implementação.
O RIMA é o instrumento que apresenta em uma linguagem mais
acessível, de maneira mais compreensível para leigos, as informações
técnicas do EIA. Lembrem-se de que o EIA é um estudo extremamente
técnico elaborado por uma equipe multidisciplinar, assim temos
engenheiros, biólogos, advogados, antropólogos, geólogos, geógrafos,
enfim, diversos profissionais que irão fazer as suas análises no seu campo
de atuação e apresentarão os seus estudos, laudos e pareceres sobre o
local, acerca dos possíveis impactos.
Notem que no EIA é utilizado um jargão técnico, muito específico e
que não é de entendimento de pessoas que não são da área. Por isso, o
RIMA tem que ser elaborado em uma linguagem digamos “mais didática”
para que a população interessada e afetada pela proposta tenha
entendimento suficiente sobre os impactos negativos e positivos da
atividade ou empreendimento.
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alternativas, os horizontes de tempo de incidência dos impactos e
indicando os métodos, técnicas e critérios adotados para sua
identificação, quantificação e interpretação;
V - A caracterização da qualidade ambiental futura da área de
influência, comparando as diferentes situações da adoção do
projeto e suas alternativas, bem como com a hipótese de sua não
realização;
VI - A descrição do efeito esperado das medidas mitigadoras
previstas em relação aos impactos negativos, mencionando
aqueles que não puderem ser evitados, e o grau de alteração
esperado;
VII - O programa de acompanhamento e monitoramento dos
impactos;
VIII - Recomendação quanto à alternativa mais favorável
(conclusões e comentários de ordem geral).
Instauração do processo;
Licenciamento prévio;
Licenciamento de instalação; e
Licenciamento de operação.
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Licenças Ambientais, Resolução Conama 237/97.
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Aos órgãos envolvidos no licenciamento será solicitado
posicionamento sobre o estudo ambiental no que segue:
Orgãos Estaduais de Meio Ambiente envolvidos - avaliar o projeto,
seus impactos e medidas de controle e mitigadoras, em
consonância com plano, programas e leis estaduais;
Unidade de conservação - identificar e informar se existem
restrições para implantação e operação do empreendimento, de
acordo com o instrumento de criação, do plano de manejo ou
zoneamento;
FUNAI e Fundação Palmares - identificar e informar possíveis
impactos sobre comunidades indígenas e quilombolas e, se as
medidas propostas para mitigar os impactos são eficientes;
IPHAN - informar se na área pretendida já existe sítios
arqueológicos identificados e, se as propostas apresentadas para
resgate são adequadas.
O RIMA ficará disponível no site do IBAMA na Internet e nos locais
indicados na publicação.
Para a realização de Audiência Pública, o IBAMA providenciará a
publicação de Edital de Convocação, informando data, horário e local.
A(s) ata(s) da(s) audiências públicas deverão ser disponibilizadas no
site do IBAMA/Licenciamento.
A DILIC emitirá Parecer Técnico Conclusivo sobre a viabilidade
ambiental do empreendimento, e o encaminhará à Presidência do IBAMA
para subsidiar o deferimento ou não do pedido de licença.
O parecer técnico conclusivo deverá ser disponibilizado no site do
IBAMA/Licenciamento.
Para a emissão da Licença Prévia, o empreendedor deverá
apresentar ao IBAMA, quando couber, a Certidão Municipal, a qual declara
que o local de instalação do empreendimento está em conformidade com
a legislação aplicável ao uso e ocupação do solo ou documento similar.
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II - Licença de Instalação (LI) - autoriza a instalação do
empreendimento ou atividade de acordo com as especificações constantes
dos planos, programas e projetos aprovados, incluindo as medidas de
controle ambiental e demais condicionantes, da qual constituem
motivo determinante.
A concessão da Licença de Instalação - LI é subsidiada pelo Projeto
Básico Ambiental - PBA e a emissão de autorização de supressão de
vegetação, por Projeto ou Plano de Recuperação de Áreas Degradadas -
PRAD e Inventário Florestal.
O PBA e o Inventário Florestal deverão ser elaborados em
conformidade com os impactos identificados no EIA e com os critérios,
metodologias, normas e padrões estabelecidos pelo IBAMA e fixados nas
condicionantes da LP.
Quando couber, deverá ser apresentada pelo empreendedor, no
momento do envio do PBA, a outorga de utilização de recursos hídricos.
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Etapas
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formulação de exigências complementares, desde que observado o prazo
máximo de 6 meses a contar do ato de protocolar o requerimento até
seu deferimento ou indeferimento, ressalvados os casos em que houver
EIA/RIMA e/ou audiência pública, quando o prazo será de até 12
meses.
A contagem do prazo será suspensa durante a elaboração dos
estudos ambientais complementares ou preparação de esclarecimentos
pelo empreendedor.
Os prazos estipulados poderão ser alterados, desde que justificados
e com a concordância do empreendedor e do órgão ambiental
competente.
O empreendedor deverá atender à solicitação de esclarecimentos e
complementações, formuladas pelo órgão ambiental competente, dentro
do prazo máximo de 4 meses, a contar do recebimento da respectiva
notificação O prazo estipulado poderá ser prorrogado, desde que
justificado e com a concordância do empreendedor e do órgão ambiental
competente.
O não cumprimento dos prazos estipulados para o órgão ambiental
competente analisar as licenças ambientais e o prazo para o
empreendedor atender à solicitação de esclarecimentos e
complementações, respectivamente, sujeitará o licenciamento à ação do
órgão que detenha competência para atuar supletivamente e ao
arquivamento do pedido de licença do empreendedor.
O arquivamento do processo de licenciamento não impedirá a
apresentação de novo requerimento de licença, mediante novo
pagamento de custo de análise.
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I - O prazo de validade da Licença Prévia (LP) deverá ser, no
mínimo, o estabelecido pelo cronograma de elaboração dos planos,
programas e projetos relativos ao empreendimento ou atividade, não
podendo ser superior a 5 anos.
II - O prazo de validade da Licença de Instalação (LI) deverá
ser, no mínimo, o estabelecido pelo cronograma de instalação do
empreendimento ou atividade, não podendo ser superior a 6 anos.
III - O prazo de validade da Licença de Operação (LO) deverá
considerar os planos de controle ambiental e será de, no mínimo, 4 anos
e, no máximo, 10 anos.
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empreendimento deverá ser requerida com antecedência mínima de
120 (cento e vinte) dias da expiração de seu prazo de validade,
fixado na respectiva licença, ficando este automaticamente prorrogado
até a manifestação definitiva do órgão ambiental competente.
Já o § 4º do artigo 14 da LC 140/11 prevê que a renovação de
licenças ambientais deve ser requerida com antecedência mínima
de 120 (cento e vinte) dias da expiração de seu prazo de validade,
fixado na respectiva licença, ficando este automaticamente prorrogado
até a manifestação definitiva do órgão ambiental competente.
Audiências Públicas
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dúvidas e recolhendo dos presentes as críticas e sugestões a respeito.
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Nacional (IPHAN) e do Ministério da Saúde) incumbidos da elaboração de
parecer sobre temas de sua competência, em processo visando à emissão
de licença ambiental, no âmbito do procedimento de licenciamento
ambiental.
De acordo com a Portaria Interministerial nº 419, de 26 de
outubro de 2011, os órgãos e entidades envolvidos no licenciamento
ambiental deverão apresentar ao IBAMA manifestação conclusiva sobre o
Estudo Ambiental exigido para o licenciamento.
I – Fundação Nacional do Índio-FUNAI – Avaliação dos impactos
provocados pela atividade ou empreendimento em terras indígenas,
bem como apreciação da adequação das propostas de medidas de
controle e de mitigação decorrentes desses impactos.
II – Fundação Cultural Palmares – Avaliação dos impactos provocados
pela atividade ou empreendimento em terra quilombola, bem como
apreciação da adequação das propostas de medidas de controle e de
mitigação decorrentes desses impactos.
III – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional-IPHAN
– Avaliação acerca da existência de bens acautelados identificados na
área de influência direta da atividade ou empreendimento, bem como
apreciação da adequação das propostas apresentadas para o resgate.
IV – Ministério da Saúde – Avaliação e recomendação acerca dos
impactos sobre os fatores de risco para a ocorrência de casos de
malária, no caso de atividade ou empreendimento localizado em
áreas endêmicas de malária.
A manifestação dos órgãos e entidades envolvidos deverá ser
conclusiva, apontando a existência de eventuais óbices ao
prosseguimento do processo de licenciamento e indicando as medidas ou
condicionantes consideradas necessárias para superá-los.
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Empreendedor: É o interessado, do Poder Público ou privado;
Equipe Interdisciplinar: São os consultores da empresa;
Órgão Não Governamentais (ONG’s): Grupos sociais
organizados;
População afetada: Direta ou Indiretamente;
Instituições Governamentais: Outros órgãos do governo (FUNAI,
IPHAN...);
Consultores Autônomos: Especialistas que podem ser
contratados para auxiliarem na análise do EIA e do RIMA.
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Atividades ou empreendimentos sujeitos ao licenciamento
ambiental, de acordo com o Anexo I da Resolução Conama
237/97.
Obs.: Trata-se de uma relação aberta, portanto não taxativa.
Indústria metalúrgica
- fabricação de aço e de produtos siderúrgicos
- produção de fundidos de ferro e aço / forjados / arames / relaminados
com ou sem tratamento de superfície, inclusive galvanoplastia
- metalurgia dos metais não-ferrosos, em formas primárias e secundárias,
inclusive ouro
- produção de laminados / ligas / artefatos de metais não-ferrosos com ou
sem tratamento de superfície, inclusive galvanoplastia
- relaminação de metais não-ferrosos, inclusive ligas
- produção de soldas e anodos
- metalurgia de metais preciosos
- metalurgia do pó, inclusive peças moldadas
- fabricação de estruturas metálicas com ou sem tratamento de
superfície, inclusive galvanoplastia
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- fabricação de artefatos de ferro / aço e de metais não-ferrosos com ou
sem tratamento de superfície, inclusive galvanoplastia
- têmpera e cementação de aço, recozimento de arames, tratamento de
superfície
Indústria mecânica
- fabricação de máquinas, aparelhos, peças, utensílios e acessórios com e
sem tratamento térmico e/ou de superfície
Indústria de madeira
- serraria e desdobramento de madeira
- preservação de madeira
- fabricação de chapas, placas de madeira aglomerada, prensada e
compensada
- fabricação de estruturas de madeira e de móveis
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- fabricação de artefatos de papel, papelão, cartolina, cartão e fibra
prensada
Indústria de borracha
- beneficiamento de borracha natural
- fabricação de câmara de ar e fabricação e recondicionamento de
pneumáticos
- fabricação de laminados e fios de borracha
- fabricação de espuma de borracha e de artefatos de espuma de
borracha, inclusive látex
Indústria química
- produção de substâncias e fabricação de produtos químicos
- fabricação de produtos derivados do processamento de petróleo, de
rochas betuminosas e da madeira
- fabricação de combustíveis não derivados de petróleo
- produção de óleos/gorduras/ceras vegetais-animais/óleos essenciais
vegetais e outros produtos da destilação da madeira
- fabricação de resinas e de fibras e fios artificiais e sintéticos e de
borracha e látex sintéticos
- fabricação de pólvora/explosivos/detonantes/munição para caça-
desporto, fósforo de segurança e artigos pirotécnicos
- recuperação e refino de solventes, óleos minerais, vegetais e animais
- fabricação de concentrados aromáticos naturais, artificiais e sintéticos
- fabricação de preparados para limpeza e polimento, desinfetantes,
inseticidas, germicidas e fungicidas
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- fabricação de tintas, esmaltes, lacas, vernizes, impermeabilizantes,
solventes e secantes
- fabricação de fertilizantes e agroquímicos
- fabricação de produtos farmacêuticos e veterinários
- fabricação de sabões, detergentes e velas
- fabricação de perfumarias e cosméticos
- produção de álcool etílico, metanol e similares
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- fabricação de rações balanceadas e de alimentos preparados para
animais
- fabricação de vinhos e vinagre
- fabricação de cervejas, chopes e maltes
- fabricação de bebidas não alcoólicas, bem como engarrafamento e
gaseificação de águas minerais
- fabricação de bebidas alcoólicas
Indústria de fumo
- fabricação de cigarros/charutos/cigarrilhas e outras atividades de
beneficiamento do fumo
Indústrias diversas
- usinas de produção de concreto
- usinas de asfalto
- serviços de galvanoplastia
Obras civis
- rodovias, ferrovias, hidrovias, metropolitanos
- barragens e diques
- canais para drenagem
- retificação de curso de água
- abertura de barras, embocaduras e canais
- transposição de bacias hidrográficas
- outras obras de arte
Serviços de utilidade
- produção de energia termoelétrica
-transmissão de energia elétrica
- estações de tratamento de água
- interceptores, emissários, estação elevatória e tratamento de esgoto
sanitário
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- tratamento e destinação de resíduos industriais (líquidos e sólidos)
- tratamento/disposição de resíduos especiais tais como: de agroquímicos
e suas embalagens usadas e de serviço de saúde, entre outros
- tratamento e destinação de resíduos sólidos urbanos, inclusive aqueles
provenientes de fossas
- dragagem e derrocamentos em corpos d’água
- recuperação de áreas contaminadas ou degradadas
Atividades diversas
- parcelamento do solo
- distrito e pólo industrial
Atividades agropecuárias
- projeto agrícola
- criação de animais
- projetos de assentamentos e de colonização
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- manejo de recursos aquáticos vivos
- introdução de espécies exóticas e/ou geneticamente modificadas
- uso da diversidade biológica pela biotecnologia
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Licenciamento Ambiental para o Uso Ecologicamente Sustentável
dos Apicuns e Salgados
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São sujeitos à apresentação de Estudo Prévio de Impacto Ambiental -
EPIA e Relatório de Impacto Ambiental - RIMA os novos
empreendimentos:
I - com área superior a 50 (cinquenta) hectares, vedada a fragmentação
do projeto para ocultar ou camuflar seu porte;
II - com área de até 50 (cinquenta) hectares, se potencialmente
causadores de significativa degradação do meio ambiente; ou
III - localizados em região com adensamento de empreendimentos de
carcinicultura ou salinas cujo impacto afete áreas comuns.
O órgão licenciador competente, mediante decisão motivada, poderá,
sem prejuízo das sanções administrativas, cíveis e penais cabíveis, bem
como do dever de recuperar os danos ambientais causados, alterar as
condicionantes e as medidas de controle e adequação, quando ocorrer:
I - descumprimento ou cumprimento inadequado das condicionantes ou
medidas de controle previstas no licenciamento, ou desobediência às
normas aplicáveis;
II - fornecimento de informação falsa, dúbia ou enganosa, inclusive por
omissão, em qualquer fase do licenciamento ou período de validade da
licença; ou
III - superveniência de informações sobre riscos ao meio ambiente ou à
saúde pública.
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Compensação Ambiental
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montante de acordo com o grau de impacto causado, com
fundamento no EIA/RIMA.
Observe que a decisão do STF declarou inconstitucional
apenas o piso de 0,5%. A compensação ambiental é constitucional
e continua em vigor.
Assim, para os fins de fixação da compensação ambiental, o IBAMA
estabelecerá o grau de impacto a partir de estudo prévio de impacto
ambiental e respectivo relatório - EIA/RIMA, ocasião em que considerará,
exclusivamente, os impactos ambientais negativos sobre o meio
ambiente. ATENÇÃO! É o IBAMA que faz o cálculo da compensação
ambiental!
Apenas para complementar o assunto, vale dizer que, de acordo
com o art. 36, § 2º da Lei 9.985/00, as unidades de conservação a
serem beneficiadas são definidas pelo órgão ambiental
licenciador, considerando as propostas apresentadas no EIA/RIMA e
ouvido o empreendedor, podendo inclusive ser contemplada a criação de
novas unidades de conservação. Além disso, o Decreto 4.340/02
acrescenta que fixado em caráter final o valor da compensação, o IBAMA
definirá sua destinação, ouvindo tabém o Instituto Chico Mendes de
Conservação da Biodiversidade - Instituto Chico Mendes.
A aplicação dos recursos da compensação ambiental nas
unidades de conservação, existentes ou a serem criadas, deve obedecer à
seguinte ordem de prioridade:
I - regularização fundiária e demarcação das terras;
II - elaboração, revisão ou implantação de plano de manejo;
III - aquisição de bens e serviços necessários à implantação,
gestão, monitoramento e proteção da unidade, compreendendo
sua área de amortecimento;
IV - desenvolvimento de estudos necessários à criação de nova
unidade de conservação; e
V - desenvolvimento de pesquisas necessárias para o manejo da
unidade de conservação e área de amortecimento.
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Jurisprudência
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unidades de conservação da natureza. De igual forma, não há violação
ao princípio da separação dos Poderes, por não se tratar de
delegação do Poder Legislativo para o Executivo impor deveres aos
administrados.
2. Compete ao órgão licenciador fixar o quantum da compensação,
de acordo com a compostura do impacto ambiental a ser
dimensionado no relatório - EIA/RIMA.
3. O art. 36 da Lei nº 9.985/2000 densifica o PRINCÍPIO USUÁRIO-
PAGADOR, este a significar um mecanismo de assunção partilhada da
responsabilidade social pelos custos ambientais derivados da atividade
econômica.
4. Inexistente desrespeito ao postulado da razoabilidade.
Compensação ambiental que se revela como instrumento adequado à
defesa e preservação do meio ambiente para as presentes e futuras
gerações, não havendo outro meio eficaz para atingir essa finalidade
constitucional. Medida amplamente compensada pelos benefícios que
sempre resultam de um meio ambiente ecologicamente garantido em sua
higidez.
5. Inconstitucionalidade da expressão "não pode ser inferior a
meio por cento dos custos totais previstos para a implantação do
empreendimento", no § 1º do art. 36 da Lei nº 9.985/2000. O valor da
compensação-compartilhamento é de ser fixado proporcionalmente ao
impacto ambiental, após estudo em que se assegurem o contraditório e a
ampla defesa. Prescindibilidade da fixação de percentual sobre os
custos do empreendimento.
6. Ação parcialmente procedente.
(STF: ADI 3378 DF, Relator: CARLOS BRITTO, Data de Julgamento:
08/04/2008, Tribunal Pleno, Data de Publicação: DJe-112 Divulg. 19-06-
2008 Public. 20-06-2008)
Por fim cabe dizer que o novo Código Florestal (Lei 12.651/2012)
dispôs em seu artigo 41, § 6o, que os proprietários localizados nas zonas
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de amortecimento de Unidades de Conservação de Proteção Integral são
elegíveis para receber apoio técnico-financeiro da compensação prevista
no art. 36 da Lei no 9.985, de 18 de julho de 2000, com a finalidade de
recuperação e manutenção de áreas prioritárias para a gestão da
unidade.
De acordo com a Resolução do CONAMA nº 428/2010, o
licenciamento de empreendimentos de significativo impacto ambiental que
possam afetar Unidade de Conservação (UC) específica ou sua Zona de
Amortecimento (ZA), assim considerados pelo órgão ambiental
licenciador, com fundamento em Estudo de Impacto Ambiental e
respectivo Relatório de Impacto Ambiental (EIA/RIMA), só poderá ser
concedido após autorização do órgão responsável pela administração da
UC ou, no caso das Reservas Particulares de Patrimônio Natural (RPPN),
pelo órgão responsável pela sua criação.
Ainda conforme disposição da Resolução do CONAMA nº 428/2010,
caso o empreendimento de significativo impacto ambiental afete duas ou
mais UCs de domínios distintos, caberá ao órgão licenciador consolidar as
manifestações dos órgãos responsáveis pela administração das
respectivas UCs.
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Licitações e o Licenciamento Ambiental
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Já Projeto Executivo é o conjunto dos elementos necessários e
suficientes à execução completa da obra, de acordo com as normas
pertinentes da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT.
Consoante disposto no art. 10 da Lei 11.079/04, a contratação de
parceria público-privada será precedida de licitação na
modalidade de concorrência, estando a abertura do processo
licitatório condicionada a:
I – autorização da autoridade competente, fundamentada em estudo
técnico que demonstre:
a) a conveniência e a oportunidade da contratação, mediante identificação
das razões que justifiquem a opção pela forma de parceria público-
privada;
b) que as despesas criadas ou aumentadas não afetarão as metas de
resultados fiscais previstas no Anexo referido no § 1o do art. 4o da Lei
Complementar no 101, de 4 de maio de 2000, devendo seus efeitos
financeiros, nos períodos seguintes, ser compensados pelo aumento
permanente de receita ou pela redução permanente de despesa; e
c) quando for o caso, conforme as normas editadas na forma do art. 25
desta Lei, a observância dos limites e condições decorrentes da aplicação
dos arts. 29, 30 e 32 da Lei Complementar no 101, de 4 de maio de 2000,
pelas obrigações contraídas pela Administração Pública relativas ao objeto
do contrato;
II – elaboração de estimativa do impacto orçamentário-financeiro nos
exercícios em que deva vigorar o contrato de parceria público-privada;
III – declaração do ordenador da despesa de que as obrigações contraídas
pela Administração Pública no decorrer do contrato são compatíveis com a
lei de diretrizes orçamentárias e estão previstas na lei orçamentária
anual;
IV – estimativa do fluxo de recursos públicos suficientes para o
cumprimento, durante a vigência do contrato e por exercício financeiro,
das obrigações contraídas pela Administração Pública;
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V – seu objeto estar previsto no plano plurianual em vigor no âmbito onde
o contrato será celebrado;
VI – submissão da minuta de edital e de contrato à consulta pública,
mediante publicação na imprensa oficial, em jornais de grande circulação
e por meio eletrônico, que deverá informar a justificativa para a
contratação, a identificação do objeto, o prazo de duração do contrato,
seu valor estimado, fixando-se prazo mínimo de 30 (trinta) dias para
recebimento de sugestões, cujo termo dar-se-á pelo menos 7 (sete) dias
antes da data prevista para a publicação do edital; e
VII – licença ambiental prévia ou expedição das diretrizes para o
licenciamento ambiental do empreendimento, na forma do
regulamento, sempre que o objeto do contrato exigir.
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Fonte: http://www.ibama.gov.br/perguntas-frequentes/licenciamento-
ambiental
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Avaliação de impactos ambientais: conceitos, técnicas de
identificação e valoração de impactos
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Critério de Valor:
impacto positivo ou benéfico (quando uma ação causa
melhoria da qualidade de um fator ambiental) e
impacto negativo ou adverso (quando uma ação causa dano à
qualidade de um fator ambiental);
Critério da Ordem:
impacto direto, primário ou de primeira ordem (quando
resulta de uma simples relação de causa e efeito) e
impacto indireto, secundário ou de enésima ordem (quando
é uma reação secundária em relação à ação, ou quando é parte
de uma cadeia de reações);
Critério de Espaço:
impacto local (quando a ação circunscreve-se ao próprio sitio e
as imediações),
impacto regional (quando o impacto se propaga por uma área
além das imediações do sitio onde se dá a reação). Nos termos da
Resolução Conama 237/97, é todo e qualquer impacto ambiental
que afete diretamente (área de influência direta do projeto), no
todo ou em parte, o território de dois ou mais Estados; e
impacto estratégico (quando é afetado um componente
ambiental de importância coletiva nacional ou mesmo
internacional);
Critério de Tempo:
impacto em curto prazo (quando o impacto surge a curto
prazo),
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impacto a médio prazo (quando o impacto surge a médio
prazo) e
impacto a longo prazo (quando o mesmo surge ao longo do
tempo) e
Critério de Plástica:
impacto reversível (quando uma vez cessada a ação, o fator
ambiental retoma as suas condições originais) e
impacto irreversível (quando cessada a ação, o fator ambiental
não retorna as suas condições originais, pelo menos num
horizonte de tempo aceitável pelo homem).
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influência da atividade impactante
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tempo suficiente para a realização de um estudo convencional.
São, portanto, adequados para casos com escassez de dados,
fornecendo orientação para outras avaliações. Os impactos são
identificados normalmente através de brainstorming, caracterizando-os e
sintetizando-os em seguida por meio de tabelas ou matrizes.
Um exemplo comum é o método Delphi, que utiliza rodadas
subsequentes de questionários nos quais os especialistas expressam suas
impressões, a partir daí se desenha um cenário que é então
compartilhado com todos os especialistas em sucessivas rodadas, até que
se obtenha consenso em determinados tópicos e um quadro de opções
possíveis em pontos de dissenso.
Apresentam como vantagem uma estimativa rápida da evolução
de impactos de forma organizada, facilmente compreensível pelo público.
Porém, não realizam um exame mais detalhado das intervenções e
variáveis ambientais envolvidas, geralmente considerando-as de forma
bastante subjetiva, com risco de tendenciosidade desde a avaliação até a
escolha dos participantes.
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apresentam a desvantagem de não permitir projeções e previsões ou
identificação de impactos de segunda ordem.
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biológicas do manguezal.
A matriz desenvolvida neste estudo (13 X 18) contém 234 células
de interação. A primeira coluna da matriz em questão reuniu fatores
abióticos considerados causas físico-químicas dos impactos ambientais,
distribuídos em 4 subgrupos, de acordo com o local onde a ação se
desenvolve: no solo, na água, na atmosfera, ou em interfaces de relação
entre dois ou mais ambientes.
Após a organização dos fatores, procedeu-se à associação de
interação entre os fatores bióticos e abióticos da matriz.
A matriz abaixo mostra a associação de interação entre fatores
bióticos e abióticos.
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• Relevância dos impactos ambientais foi determinada de acordo com a
hierarquia final, indicada no parâmetro resultado, sendo considerada:
Desprezível; Significante; Importante; e Crítico.
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Agora, vamos analisar outra matriz de Leopold, proposta
pelo pesquisador e professor Suetônio Mota para
empreendimentos rodoviários:
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Matriz para Mineração (Extração de Areia).
Erosão e assoreamento
superficiais
Alteração
Alteração Qualidade do Ar
Alteração Qualidade Solos
Alteração
Perda
Proliferação de Vetores
Perda
Mercado
Qualidade de vida
Trafego de Veículos
Impacto Visual
Desconforto Ambiental
Riscos a Saúde Humana
Aumento da Arrecadação
F
A
de
de
de
S das
Qualidade
E
bens
Espécies
Espécies
Águas
e
Ações Abióticos Bióticos Antrópicos
Aquisição E E
de bens
Contrataçã E E
o de mão-
de-obra
Abertura P P E E E E E E E E
de vias de
acesso
Desmate P P P P E E P E E P
para
Implantação
áreas úteis
Instalação P P P E E E E P E E E P
de
Estruturas
Retirada da E E E E E E E E E E E E E E E
Areia
Estocagem E E E E P P E E
Drenagem E E E E E E
Operação
Peneirame E E E E E
nto
Carregame E E E E E P E E E E
()
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nto
Transporte E E E P P E E E E E
Retirada de P P P P P
objetos
artificializa
dos
Demolição P P P P P P P P
de
instalações
construídas
Recuperar P P P
as áreas
afetadas
Instalação P P
de
estruturas
contra
erosão
Desativação
Subsolage P P P P P P P P
m de solos
compactad
as
E = Impacto Efetivo P = Impacto Potencial
Impacto Positivo Impacto Negativo
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As redes têm por objetivo as relações entre ações praticadas pelo
empreendimento e os consequentes impactos. Apresentam como
vantagens o fato de permitirem uma boa visualização de impactos
secundários e demais ordens, principalmente quando computadorizadas,
e a possibilidade de introdução de parâmetros probabilísticos, mostrando
tendências.
Visam também a orientar as medidas a serem propostas para o
gerenciamento dos impactos identificados, isto é, recomendar medidas
mitigadoras que possam ser aplicadas já no momento de efetivação das
ações causadas pelo empreendimento e propor programas de manejo,
monitoramento e controle ambientais.
Exemplo de rede de interação:
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Mapas de Sobreposição ou Superposição de Cartas (Overlay
Mapping)
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que se pretende implantar um aeroporto:
Sendo:
M = Mata; C = Cerrado;
Li = Litossolo (solos rasos); La = Latossolo (solos profundos).
Assim teremos:
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atividade, foram definidas as seguintes alternativas de localização do
mesmo:
Sendo:
N= não apto, pois pelo menos uma restrição não foi atendida;
A= apto, pois todas as restrições foram atendidas.
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Ilustração da sopreposição de mapas:
Projeção de Cenários
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estudo: os cenários das alterações ambientais com e sem a implantação
e/ ou operação do empreendimento em questão e as alternativas
construtivas do referido projeto.
P= 2x + 5y
sendo:
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desmatamento necessário à implantação do aeroporto;
Y= número de hectares de cerrado que restará após o
desmatamento necessário à implantação do aeroporto.
Respostas:
ALTERNATIVA A:
P= 2 (10) + 5 (18)= 110
ALTERNATIVA B
P= 2 (14) + 5 (14)= 98
ALTERNATIVA C
P=2 (7) + 5 (21)= 119
ALTERNATIVA D
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P= 2(17) + 5 (11) = 89
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Questões Comentadas
Errado.
Os empreendimentos e atividades serão licenciados em um único
nível de competência.
"São ações administrativas da União: promover o licenciamento
ambiental de empreendimentos e atividades: destinados a pesquisar,
lavrar, produzir, beneficiar, transportar, armazenar e dispor material
radioativo, em qualquer estágio, ou que utilizem energia nuclear em
qualquer de suas formas e aplicações, mediante parecer da Comissão
Nacional de Energia Nuclear (Cnen)." (Art. 7o, XIV, "g" da LC 140/2011.)
Lembrando que compete à União explorar os serviços e
instalações nucleares de qualquer natureza e exercer monopólio
estatal sobre a pesquisa, a lavra, o enriquecimento e
reprocessamento, a industrialização e o comércio de minérios
nucleares e seus derivados.
Além disso, toda atividade nuclear em território nacional
somente será admitida para fins pacíficos e mediante aprovação
do Congresso Nacional.
Outra questão importante e muito cobrada em concurso é que a
responsabilidade civil por danos nucleares independe da
existência de culpa (Responsabilidade Civil Objetiva)
Por fim, cabe recordar que as usinas que operem com reator
nuclear deverão ter sua localização definida em lei federal, sem o
que não poderão ser instaladas. (Art. 225, § 6º da CF/88)
Percebam que tudo é federal. Assim fica mais fácil. Quando
aparecer na prova energia nuclear, lembrem-se de que é federal! O
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licenciamento ambiental é de competência do órgão ambiental federal. A
localização depende de lei federal. E a atividade nuclear depende de
aprovação do Congresso Nacional.
Errado.
Estudo de Impacto Ambiental (EIA) é realizado previamente
para o licenciamento ambiental de empreendimentos e atividades
consideradas efetiva ou potencialmente causadoras de SIGNIFICATIVA
degradação do meio ambiente.
Portanto, não é qualquer, nem toda atividade, obra ou
empreendimento que será submetida ao EIA/RIMA.
Para atividades ou empreendimentos que não são potencialmente
causadores de significativa degradação do meio ambiente, o órgão
ambiental definirá os estudos ambientais pertinentes ao respectivo
procedimento de licenciamento.
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Errado. Detalhe muito cobrado! EIA/RIMA é estudo realizado para o
licenciamento ambiental de empreendimentos e atividades consideradas
efetiva ou potencialmente causadoras de SIGNIFICATIVA degradação
do meio ambiente.
Portanto, não é qualquer atividade. Tem que ser efetiva ou
potencialmente causadora de significativa degradação.
Para atividade ou empreendimento que não é potencialmente
causador de significativa degradação do meio ambiente o órgão ambiental
definirá os estudos ambientais pertinentes ao respectivo processo de
licenciamento.
Gabarito D
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Errado.
O Estudo de Impacto Ambiental (EIA) é realizado previamente
para o licenciamento ambiental de empreendimentos e atividades
consideradas efetiva ou potencialmente causadoras de SIGNIFICATIVA
degradação do meio ambiente.
Portanto, não é qualquer, nem toda atividade, obra ou
empreendimento que será submetida ao EIA/RIMA.
Para atividades ou empreendimentos que não são potencialmente
causadores de significativa degradação do meio ambiente, o órgão
ambiental definirá os estudos ambientais pertinentes ao respectivo
procedimento de licenciamento.
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da possibilidade de concessão da Licença Instalação, o Estudo
Prévio de Impacto Ambiental, quando o licenciamento ambiental
depender da elaboração desse documento.
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ambiente dependerá de prévio estudo de impacto ambiental e
respectivo relatório de impacto sobre o meio ambiente
(EIA/RIMA).
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A) I
B) IV
C) I e III
D) I e IV
E) I, II e III
Gabarito A.
Gabarito B
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Estabelece os requisitos básicos e condicionantes
Gabarito D
Uma das diretrizes do Estudo de Impacto Ambiental (EIA) é definir
os limites da área geográfica a ser direta ou indiretamente afetada
pelos impactos, denominada área de influência do projeto,
considerando, em todos os casos, a bacia hidrográfica na qual se localiza.
Art. 5º, III da Resolução Conama 01/86.
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deverão constar no Estudo de Impacto Ambiental, dentre as quais
NÃO se inclui o(a)
(A) diagnóstico ambiental da área de influência do projeto com
completa descrição e análise dos recursos ambientais e suas
interações, de modo a caracterizar a situação ambiental da área,
antes da implantação do projeto.
(B) elaboração dos programas de acompanhamento e de
monitoramento dos impactos positivos e negativos, indicando os
fatores e os parâmetros a serem considerados.
(C) definição das medidas mitigadoras dos impactos negativos,
entre elas os equipamentos de controle e sistemas de tratamento
de despejos, avaliando a eficiência de cada uma delas.
(D) análise dos impactos ambientais do projeto e de suas
alternativas, por meio de identificação, previsão da magnitude e
interpretação da importância dos prováveis impactos relevantes.
(E) elaboração do relatório de qualidade do meio ambiente e de
um cadastro técnico de atividades e instrumentos de defesa
ambiental, caso eles não existam para a região do
empreendimento.
Gabarito E
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III Definição das medidas mitigadoras dos impactos negativos.
Gabarito A
Segundo a Resolução do Conama 10/90, a critério do órgão
ambiental competente, o empreendimento, em função de sua natureza,
localização, porte e demais peculiaridades, poderá ser dispensado da
apresentação do EIA/RIMA.
Na hipótese da dispensa de apresentação do EIA/RIMA, o
empreendedor deverá apresentar um Relatório de Controle Ambiental-
RCA, elaborado de acordo com as diretrizes a serem estabelecidas pelo
órgão ambiental competente.
Para a obtenção da LP é exigido o EIA/RIMA ou RCA (no caso de
dispensa do EIA/RIMA). Quando for requerer a LI o empreendedor deverá
apresentar o Plano de Controle Ambiental - PCA, que conterá os projetos
executivos de minimização dos impactos ambientais.
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14 - (Cesgranrio - Analista de Pesquisa Energética Meio Ambiente /
Desenvolvimento Regional / Socioeconomia - EPE 2010)
A realização dos Estudos de Impacto Ambiental (EIA) e a
apresentação do respectivo Relatório de Impacto Ambiental (RIMA)
foram regulamentadas, no nível federal, pela Resolução CONAMA
001, de 28/01/1986. Analise os tópicos abaixo, apresentados
como obrigados aos referidos estudos para fins de licenciamento,
Gabarito E
O rol apresentado no Art. 2º Resolução Conama 01/86 é apenas
exemplificativo.
II Ferrovias;
IV Aeroportos;
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V Oleodutos, gasodutos, minerodutos, troncos coletores e
emissários de esgotos sanitários;
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11/86
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Gabarito D
Diretrizes do EIA:
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D) Quando solicitado por cinquenta ou mais cidadãos.
E) Quando o órgão de meio ambiente “julgar necessário”.
Gabarito C
De acordo com a Resolução CONAMA Nº 9 de 1987, as audiências
públicas têm por finalidade expor aos interessados o conteúdo do produto
em análise e do seu referido RIMA, dirimindo as dúvidas e recolhendo dos
presentes as críticas e sugestões a respeito.
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não do projeto.
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19 - (Cesgranrio - Advogado - BNDES - 2010)
A aprovação de projetos habilitados a benefícios concedidos por
entidades e órgãos de financiamento e incentivos governamentais
deve ser condicionada ao licenciamento ambiental e ao
cumprimento das normas, dos critérios e dos padrões expedidos
pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente.
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equipamentos de controle de poluição, de acordo com o previsto
na licença prévia.
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25 – (CESPE / UnB – Juiz Federal – 2006)
Identificada pelo IBAMA –órgão executor da Polícia Nacional do
Meio Ambiente, a quem cabe exercer o poder de polícia ambiental-
a ocorrência de lesão à parcela de mata atlântica, é possível a
determinação de interrupção da atividade empreendida.
()
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(D) tem sua concessão condicionada à vistoria, que verifica se
todas as exigências e os detalhes técnicos do projeto aprovado
foram desenvolvidos e atendidos.
(E) tem prazo de validade estabelecido, não podendo esse prazo
ser inferior a 4 (quatro) anos ou superior a 10 (dez) anos.
Gabarito C
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(C) caracterização da qualidade ambiental futura da área de
influência
(D) síntese dos resultados dos estudos de diagnósticos ambientais
da área de influência do projeto
(E) projeto executivo de minimização dos impactos ambientais
Gabarito E
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VI - A descrição do efeito esperado das medidas mitigadoras previstas em
relação aos impactos negativos, mencionando aqueles que não puderam
ser evitados, e o grau de alteração esperado;
VII - O programa de acompanhamento e monitoramento dos impactos;
VIII - Recomendação quanto à alternativa mais favorável (conclusões e
comentários de ordem geral). (Alternativa A)
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Gabarito A
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Licenciamento Ambiental
Licença Ambiental
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Errado.
Qualquer indivíduo (inclusive estrangeiro), independentemente da
comprovação de interesse específico, terá acesso às informações
ambientais, mediante requerimento escrito. Não precisa comprovar
domicílio eleitoral no local, muito menos apresentar título de eleitor.
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sendo possível a análise do Relatório de Impacto Ambiental pelo
Poder Legislativo.
C) A emenda é constitucional, desde que de iniciativa
parlamentar, uma vez que incumbe ao Poder Legislativo a direção
superior da Administração Pública, incluindo a análise e a
aprovação de atividades potencialmente poluidoras.
D) A emenda é constitucional, desde que seja de iniciativa do
Governador do Estado, que detém competência privativa para
iniciativa de emendas sobre organização administrativa,
judiciária, tributária e ambiental do Estado.
Gabarito B
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Direito Ambiental
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Prof. Rosenval Júnior
II - Omissão ou falsa descrição de informações relevantes que
subsidiaram a expedição da licença.
III - superveniência de graves riscos ambientais e de saúde.
38 - (CESPE / UnB – Procurador - Procuradoria-Geral do Estado do
Piauí – 2014)
A licença ambiental é conferida por prazo determinado ou
indeterminado, submetendo-se, no primeiro caso, à possibilidade
de renovação.
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Direito Ambiental
Delegado Polícia Civil - DF
Prof. Rosenval Júnior
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Direito Ambiental
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Gabarito A. A primeira rede de interação foi elaborada por Sorensen no
início da década de 1970, aplicada à resolução de conflitos de uso e
controle de degradação ambiental em uma zona costeira.
P - Método de Battelle
Q - Método Ad-Hoc
R - Rede de Sorensen
S - Matriz de Leopold
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Direito Ambiental
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(D) I - R , II - S , III – P
Gabarito B
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Direito Ambiental
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Gabarito B
Aqui bastava saber que o Método Battelle é um exemplo de aplicação da
Listagem de controle ponderável.
Gabarito
1E 2E 3E 4D 5E 6E 7C 8B 9A 10B
11D 12E 13A 14E 15D 16C 17E 18E 19C 20C
21E 22E 23C 24E 25C 26E 27E 28C 29C 30C
31E 32A 33E 34E 35C 36B 37E 38E 39C 40C
()