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14/04/2020 Prova Presencial: Alfabetização e Letramento

Prova Presencial
Entrega 18 abr em 23:59 Pontos 60 Perguntas 10
Disponível 13 abr em 0:00 - 18 abr em 23:59 6 dias
Limite de tempo 60 Minutos

Instruções
A Prova Presencial tem peso 60 e é composta por:

8 (oito) questões objetivas (cada uma com o valor de 5 pontos);


2 (duas) questões dissertativas (cada uma com o valor de 10
pontos);
Você terá 60 (sessenta) minutos para finalizar esta atividade
avaliativa.

Histórico de tentativas
Tentativa Tempo Pontuação
MAIS RECENTE
Tentativa 1 18 minutos 40 de 60 *

* Algumas perguntas ainda não avaliadas

 As respostas corretas estarão disponíveis em 18 abr em 23:59.

Pontuação deste teste: 40 de 60 *


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Pergunta 1 5 / 5 pts
14/04/2020 Prova Presencial: Alfabetização e Letramento

Podemos citar como representantes das primeiras obras de


alfabetização na Europa, entre os séculos XV e XVIII:

Robert Owen, Comênius, Froebel e Jean Piaget.

https://dombosco.instructure.com/courses/2180/quizzes/11009 2/1
1
Jan Hus, São João Batista de La Salle, Froebel e Robert Owen.

Jan Hus, São João Batista de La Salle, Robert Owen e Jean Piaget.

Jan Hus, Jean Piaget, Froebel e Comênius.

Jean Piaget, São João Batista de La Salle, Froebel e Robert Owen.

Pergunta 5 / 5 pts
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Partimos do pressuposto que a brincadeira é fundamental para


compreender a criança ao mesmo tempo em que a estimula a
aprender e construir outros conhecimentos. Quanto ao brincar na
educação infantil, é incorreto afirmar:

Através da brincadeira o professor pode compreender como a criança


pensa e se relaciona com o mundo em que vive. É na brincadeira que a
criança mostra como compreende, como se relaciona e interage com
as pessoas que a cercam.

Desencadear situações que envolvem a brincadeira estimulam a


criatividade, a oralidade, a interpretação e a diversão permitindo que a
criança possa aprofundar seus conceitos sobre o mundo, os fatos e as
situações que vive.

Ao propor situações em que a criança brinca, o professor consegue


observar como a criança se posiciona frente a diferentes situações. A
brincadeira desenvolve a criança nos aspectos físico, social, afetivo,
cognitivo e cultural.

Brincar é um direito da criança. Ao brincar ela explora o mundo, a sala,


os diferentes espaços e constrói relações entre seus colegas e outros
adultos que com ela convivem. São estas relações mediadas pela
brincadeira que ela busca interpretar e compreender.
Brincar significa somente recrear, uma forma de desenvolvimento parcial da criança. Assim, brincamos par

Pergunta 5 / 5 pts
3

As práticas multiletradas se originaram com “as mudanças


sociais, culturais e tecnológicas advindas da era do ciberespaço.
Com isso, o cidadão contemporâneo precisa tornar-se aberto à
diversidade cultural, respeitar a pluralidade étnica e saber
conviver on-line” (DIAS, 2012, p. 8).

Não fazem parte de práticas multiletradas:

( I ) Capacidade de lidar coma multimodalidade textual, ou seja, a


capacidade de ler, produzir ou assistir textos, tanto orais e escritos
quanto digitais ou impressos, que combinem diversos modos
semióticos ,linguístico,imagético, sonoro, gestual e espacial.

( II ) Utilizar o livro didático como única fonte de leitura e escrita em


sala de aula.

(III ) Desprezar as diferentes linguagens apresentadas pelos alunos.

( IV ) Priorizar o ensino e avaliação de textos narrativos.

( V ) Letramentos multissemióticos exigidos pelos textos


contemporâneos, ampliando a noção de letramento para o campo da
imagem, da música, das outras semioses e sistemas de signos que
não somente a escrita alfabética.

I, IV e V.

I, II, III, IV e V.

I e IV.

IV e V.
II, III e4IV.
Pergunta 5 / 5 pts

O exemplo acima refere-se a qual hipótese de escrita?

Hipótese silábica.

Hipótese alfabética.

Hipótese pré-silábica.

Hipótese icônica.

Hipótese silábico-alfabética.
O exemplo acima pode referir-se a qual hipótese de escrita?

Hipótese pré-silábica.

Hipótese silábica.

Hipótese da garatuja.

Hipótese icônica.

Hipótese alfabética.

Pergunta 5 / 5 pts
6

Sobre as zonas de desenvolvimento pesquisadas por Vygotsky,


assinale a alternativa INCORRETA:

Nível de desenvolvimento potencial é a capacidade da criança realizar


tarefas com autonomia, sem auxílio.

Zona de desenvolvimento proximal pode ser explicada como a


distância entre as soluções independentes da criança e o que ela
consegue fazer sob orientação.

Nível de desenvolvimento real: etapas de desenvolvimento já


alcançadas. Capacidade de realizar determinadas tarefas com
autonomia.

O jogo e a brincadeira formam zonas de desenvolvimento e


proporcionam a socialização das crianças.

A zona de desenvolvimento proximal define aquelas funções que estão


em processo de maturação.
Pergunta 5 / 5 pts
7

Analise as proposições e coloque V para verdadeira ou F para


falsa, em relação aos conceitos de alfabetização e letramento:

( ) As práticas sociais da língua escrita fazem parte do processo de


letramento.

( ) Alfabetização inclui as habilidades de “codificação" e


“decodificação".

( ) Alfabetização se refere ao domínio do funcionamento do sistema


de escrita alfabética

( ) O sujeito letrado é aquele que está inserido em práticas


diferenciadas de leitura e escrita, e é capaz de vivenciá-las .

( ) O termo letramento está relacionado ao ensino da leitura e da


escrita. Desenvolvido com o apoio de material pedagógico, prioriza a
memorização de sílabas e/ou palavras e/ou frases soltas.

Marque a alternativa que preenche a sequência CORRETA:

V, F, V, V, F.

V, V, F, V, V.

F, V, F, V, V.

F, V, V, F, V.

V, V, V, V, F.
Pergunta 8 5 / 5 pts

Sobre Paulo Freire, é INCORRETO afirmar que:


Desenvolveu um pensamento pedagógico, assumidamente apolítico.

Para Freire, o objetivo maior da educação é a conscientização.

Foi o mais célebre educador brasileiro, com reconhecimento


internacional.

Freire dizia que, enquanto a escola conservadora procura acomodar os


alunos ao mundo existente, a educação que defendia tinha a intenção de inquietá-los.

Acreditava na valorização da cultura do aluno.

Pergunta Não avaliado ainda / 10 pts


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Leia o trecho retirado do texto Emilia Ferreiro, Ana Teberosky e a


Gênese da Língua Escrita, escrito por Priscila Maria Romero
Barbosa:

Emilia Ferreiro e Ana Teberosky partiram do pressuposto da teoria


piagetiana – de que todo conhecimento possui uma origem – e, pelo
método clínico de Piaget, observaram 108 crianças e seu
funcionamento do sistema de escrita. Elas queriam entender como as
crianças se apropriam da cultura escrita, criando a obra intitulada de
Psicogênese da Língua Escrita, introduzida no Brasil, por volta dos
anos 1980 (Picolli; Camini,

2013).

O fato de questionarem e considerarem o que as crianças sabem


antes da alfabetização (da entrada na escola) modificou toda a forma
de pensar da época, e ainda hoje tais ideias embasam muitos
profissionais.

Diversas práticas construtivistas foram lançadas no dia a dia da


sala de aula por influência da Psicogênese da Língua Escrita (Picolli;
Camini, 2013).

A partir do trecho acima, elabore um texto abordando as


influências das concepções construtivistas de Jean Piaget e das
pesquisas de Emília Ferreiro e Ana Teberosky para as mudanças
no processo de alfabetização e letramento no Brasil.

Seu texto deve conter:

-Fundamentos do pensamento construtivista sobre a aprendizagem;

-O papel da observação da escrita espontânea em crianças;

-As diferentes hipóteses de escrita que as crianças elaboram;

-Possíveis mediações que os professores podem fazer para


proporcionar o desenvolvimento da alfabetização e letramento.

Sua Resposta:

A educação do Brasil passou por grandes transformações, a partir do


movimento da escola nova, ocorreu exclusão de ideia de paradigma
tradicional em que o professor é um indivíduo autoritário, que se
preocupa com a memorização e repetição dos conteúdos formando
alunos copistas ao invés de formar alunos críticos e pensantes.
(MATUI,1995).

No processo construtivo da escrita e leitura, o processo passa a ser


orientador, tratando os erros como um caminho para se alcançar o
sucesso e o aluno participa da construção do seu próprio
conhecimento. O principal objetivo do artigo é abordar aspectos sobre
o processo de alfabetização do primeiro ano da educação básica, com
embasamento teórico de Jean Piaget e Emília Ferreiro e enfatizar que
construtivismo não é utopia, algumas escolas estão exercendo esse
novo paradigma com resultados satisfatórios.

Emília Ferreiro, seguidora da linha de pensamento de Piaget,


contribuiu para a educação do Brasil com pesquisas sobre o processo
de alfabetização na teoria construtivista, a partir dessas pesquisas
Emília Ferreiro, observou que a criança passa por níveis estruturais
até que se conquiste a complexidade do sistema alfabético. Os níveis
são: o pré-silábico, o silábico, silábico- alfabético e o alfabético.
(FERREIRO,2003).

A alfabetização não é exceção à regra, ela é uma construção e está


relacionada aquilo que a criança quer representar e aos meios que
utiliza para criar diferenciações entre as representações gráficas. A
criança constrói uma série de esquemas conceituais que não podem
ser atribuídas a influência do meio. São ideais próprias que ela testa e
se refletem no nível das operações mentais. “Enfim é na cabeça que
se dá a alfabetização. ” (MATUI,1995).

A alfabetização ocorre prioritariamente no período ano do ensino


fundamental I. Por determinação legal e pela teoria de currículo
adotada nessas séries, as matérias devem ser tratadas
predominantemente como atividades. A alfabetização também deve
passar pelos dois planos ou níveis de ação do professor: atividades e
metacognição.

As atividades de alfabetização têm por objetivo provocar criações, em


sala de aula, de um ambiente para a vivência interpessoal do aluno em
assuntos de oralidade, leitura e escrita. Portanto, o aluno estabelece a
interação com a escrita para descoberta das características físicas dos
textos. Nessas atividades a criança aprimora os sentidos e a
observação atenta faz uso dos amplificadores culturais e desenvolve
as atividades de estudos.

Por atividades, a escrita, mais do que qualquer outra área de


conhecimento, é produto cultural e ocorre na prática social, vinculada à
comunidade ou ao grupo a que pertence o aluno. É participando da
prática social, junto com outros indivíduos, que o aluno vivencia
interpessoalmente a linguagem, a leitura e escrita. Por metacognição
compreende-se as atividades de internalização, ou melhor, as
atividades intrapessoais ou intrapsicológicas, segundo Vygosky.
(MATUI, 1995:p.208).

O papel do professor no construtivismo ocupa o lugar reservado para o


método didático nas outras correntes pedagógicas. O professor para
se identificar com uma determinada corrente pedagógica, tem que
adotar o método e as técnicas correspondentes, no construtivismo, ele
precisa assumir o novo papel que lhe cabe.

O professor construtivista assume a postura de mediador, “ os


mediadores são elos entre o sujeito e o objeto, funcionam como uma
espécie de filtro através do qual o sujeito é capaz de ver o mundo e
operar sobre eles.” (MATUI,1995).

O papel do professor construtivista é democratizar o saber humano e


promover a interação entre aluno e objeto de conhecimento, o
professor deve criar estratégias pedagógicas para criar intervenções
mediadoras e estimular questionamentos e conversações dialógicas.

Portanto, o construtivismo resgata o profissional de educação, dando-


lhe um papel mediador específico. Coerentemente explicitamos
algumas funções do professor construtivista, porém queremos destacar como ponto principal

Pergunta Não avaliado ainda / 10 pts


10

A partir das pesquisas de Magda Soares e Roxane Roxo,


abordadas nas aulas, defina os termos:

Alfabetização, Letramento e Multiletramento.

Sua Resposta:

Os conhecimentos sobre letramento, multiletramentos e cibercultura


são indispensáveis para a construção de uma prática docente que
priorize a exploração e o uso adequado das novas tecnologias da
informação e da comunicação. A escola está atrasada em relação à
onda tecnológica e às mudanças na sociedade atual. A
responsabilidade de ofertar um ensino dinâmico e coadunado com as
necessidades de leituras múltiplas do contexto em que vivemos não é
apenas do professor, mas de todos os atores educacionais. Não basta
instrumentalizar a sala de aula com o que há de mais moderno em
recursos multimídias e outros, e apenas usá-los para ministração de
conteúdos. Urge, capacitar os docentes para intervir na programação
dessas ferramentas tecnológicas, ou seja, esse profissional precisa
programar e ensinar a programar, não apenas, portanto, a repetir
programações. Nesse sentido, não apenas se ministra o que já se
sabe como também se produz conhecimento. O papel da escola e do
professor consiste em instigar para a reflexão, para o fazer e o avaliar
no plano da crítica e do estabelecimento de relações. Os
multriletramentos desafiam-nos a ler e conhecer mais e sob diferentes
aspectos e pontos de vista, de modo a executarmos e também
ensinarmos de forma multi, pluri e hipersignificativa.

Assim Magda Soares e Roxane Rojo, Os professores, no Brasil,


adotam didáticas de multiletramentos, pois os desafios não estão na

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adoção dessa novas modalidades pedagógicas, mas no desafio de

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implementar uma proposta assim: o que fazer quanto à
formação/remuneração/avaliação de professores; o que mudar (ou
não) nos currículos e referenciais; na organização do tempo, do
espaço e da divisão disciplinar escolar; na seriação; nas expectativas
de aprendizagem ou descritores de “desempenho”; nos materiais e
equipamentos disponíveis nas escolas e salas de aula. Por exemplo,
no meu contexto escolar, este ano, ampliando o conceito de currículo
e o da pedagogia, com as Olímpiadas de Língua Portuguesa, eu pude
trabalhar com a modalidade “documentário”, onde além da escrita os
alunos aprenderam a desenvolver outras habilidades verbais e não
verbais: o visual, o icônico, o auditivo, entre outras. Essa prática foi
além do currículo, e “forjou o letramento da letra” e a pedagogia que vê
os alunos e alunas apenas como receptores, pois eles puderam ser o
ator principal no processo do conhecimento ao desenvolver
documentários sobre “O lugar onde vivo”, e mostrando uma realidade
com novos paradigmas além do contexto escolar, mas do contexto da
vivência real do dia a dia. Essa experiência foi muito rica, pois pude
ver os meus alunos envolvendo os multiletramentos no processo de
conhecer novas realidades, novos mundos, e a suas próprias
realidades

Pontuação do teste: 40 de 60

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