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UNIVERSIDADE METROPOLITANA DE SANTOS

CAMPUS BANDEIRANTE I, II, III E IV

PORTARIA Nº 14/2017-G.R.

A PROFESSORA DOUTORA RENATA GARCIA DE


SIQUEIRA VIEGAS, MAGNÍFICA REITORA DA
UNIVERSIDADE METROPOLITANA DE SANTOS –
UNIMES, NO USO DE SUAS ATRIBUIÇÕES LEGAIS
E COM BASE NO REGIMENTO GERAL DA
INSTITUIÇÃO ESTABELECE NORMAS PARA
AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DOS ALUNOS
PARA OS CURSOS DE GRADUAÇÃO.

CONSIDERANDO, o que foi decidido pelo Egrégio Conselho


Universitário, no uso de suas atribuições estatutárias (artigo 27 do Estatuto da
Universidade), quanto à questão das avaliações de desempenho escolar;

CONSIDERANDO a busca constante de novos parâmetros de qualidade


do ensino, objetivo maior desta instituição, assim como, o pleno atendimento
aos indicadores de qualidade do Ministério da Educação;

CONSIDERANDO, que a avaliação do desempenho escolar deve ser


aplicada para todos os cursos superiores ministrados na UNIMES,

RESOLVE

Art. 1º - A avaliação do desempenho escolar deve ser entendida como um


diagnóstico do desenvolvimento do aluno em relação ao processo de ensino e
de aprendizagem na perspectiva de seu aprimoramento, objetivando:

Rua da Constituição, 374 – Vila Mathias / Santos – SP Fone (13) 3228-3400 - CNPJ 02.837.041/0001-62
§ 1º - Diagnosticar a situação de aprendizagem do aluno com o intuito de
estabelecer objetivos que nortearão o planejamento da prática docente;
§ 2º - Verificar os avanços e dificuldades do aluno no processo de
apropriação, construção e recriação do conhecimento, em função do trabalho
desenvolvido;
§ 3º - Fornecer ao professor elementos para uma reflexão sobre o
trabalho realizado, tendo em vista a reavaliação do aluno;
§ 4º - Possibilitar ao aluno tomar consciência de seus avanços e
dificuldades, visando o seu envolvimento no processo de ensino e
aprendizagem;
§ 5º - Embasar a tomada de decisão quanto à promoção ou retenção dos
alunos.

Art. 2º - A avaliação do desempenho escolar far-se-á por meio de elementos


que comprovem o rendimento satisfatório nos estudos, trabalhos escolares e
pesquisas.

Art. 3º – A avaliação do desempenho escolar será realizada por componente


curricular, conforme as atividades curriculares, abrangendo os aspectos de
aproveitamento.

Art. 4º - Para os Cursos de Graduação, os resultados do processo avaliativo


serão expressos em uma síntese no final do semestre, por meio de uma nota
final (NF) de 0 (zero) a 10 (dez).

Art. 5º - Os resultados do processo de avaliação serão expressos na escala


numérica de 0 (zero) a 10 (dez), permitida a fração de cinco décimos, com
arredondamento automático para menor quando houver resultado inferior a 0,1
e 0,6 e para maior com resultado superior a 0,2 e 0,7.
§ 1º - A síntese do processo avaliativo constará de, no mínimo, 03 (três)
instrumentos de avaliação, que somam nota 6,0 (seis inteiros), definidos pelos
cursos, e de uma Prova Regimental de valor 4,0 (quatro) de participação
obrigatória.
§ 2º - Compete ao professor do componente curricular organizar o
processo de avaliação do aproveitamento escolar e submetê-lo à aprovação pelo
Coordenador do Curso.
§ 3º - Os instrumentos de avaliação, de responsabilidade do docente de
cada componente curricular, poderão ser desenvolvidos mediante a
apresentação de atividades curriculares como: pesquisas, exercícios, arguições,
trabalhos práticos, seminários, provas escritas e orais previstos nos respectivos
planos de ensino e devidamente apresentadas aos alunos no início das
atividades do componente curricular.

Art. 6º - Ao aluno que faltar à Prova Regimental, será permitido o


requerimento de realização de prova substitutiva, sem ônus, desde que a
solicitação da mesma tenha sido protocolada na secretaria acadêmica no prazo
máximo de 48 horas para os alunos dos cursos presenciais e no suporte ao
aluno de cada curso para os alunos de Educação a Distância, e deferida
conforme normas institucionais e legais vigentes.
Parágrafo Único - O requerimento para a realização da prova substitutiva
sendo negado, o aluno será conduzido diretamente para exame final.

Art. 7º - Os resultados dos processos avaliativos dos Estágios Curriculares


Supervisionados, Atividades Complementares e outras Atividades serão
expressos por horas cumpridas, conforme definição no Projeto Pedagógico do
Curso.
Parágrafo Único - O não cumprimento da carga horária implicará
retenção para os alunos dos cursos a distância e complementação de carga
horaria para os alunos dos cursos presenciais.

Art. 8º - É considerado promovido no componente curricular o aluno que


obtiver nota final do semestre (NF) igual ou superior a 7,0 (sete inteiros).

Art. 9º - O aluno que obtiver nota final (NF) no semestre igual a 3.0 (três
inteiros) e menor que 7,0 (sete inteiros) em componente curricular será
submetido ao exame final.
§ 1º - O resultado final do aluno após exame final será a média aritmética
(MF) entre a nota final do semestre (NF) e a nota do exame dividido por 2
(dois).
§ 2º - É considerado promovido o aluno que obtiver Média Final igual ou
superior a 5,0 (cinco inteiros) decorrente do cálculo da média aritmética entre a
nota final do semestre (NF) e a nota do exame.
§ 3º - O aluno que no exame final obtiver Média Final inferior a 5,0
(cinco inteiros) estará reprovado no componente curricular.

Art. 10 - O aluno que obtiver nota final (NF) inferior a 3,0 (três inteiros) em
componente curricular no término do semestre letivo estará automaticamente
reprovado.

Art. 11 – Ao aluno de Medicina que obtiver nota igual a 5.0 (cinco inteiros) e
menor que 6.5 (seis inteiros e meio décimo) ao final do semestre letivo será
oportunizado participar do exame final
§ 1º - O aluno que obtiver nota inferior a 5.0 (cinco inteiros) no
componente curricular, ao término do semestre letivo estará reprovado.
§ 2º - A nota necessária para promoção após o exame final será a
diferença entre a nota final (NF) do semestre e a nota 10.0 (dez inteiros).
§ 3º - O aluno que no exame final obtiver nota inferior a 5,0 (cinco
inteiros), mínima necessária para promoção estará reprovado no componente
curricular.

Art.12 – Atribuir-se-á nota zero ao aluno que usar de meios ilícitos nos
procedimentos de avaliação do rendimento escolar, sem prejuízo da aplicação
de sanções cabíveis por de improbidade.

Art. 13 – O regime de dependência será oportunizado ao aluno que ficar retido


em até 2 (dois) componentes curriculares no semestre, segundo os seguintes
critérios:
§ 1º - O aluno retido em até 2 (dois) componentes curriculares, será
promovido para o semestre ou ano letivo subsequente com direito à renovação
da sua matrícula.
§ 2º - A participação do aluno em regime de dependência ocorrerá
obrigatoriamente com a matrícula do aluno no componente curricular no qual
ficou retido.
§ 3º - A dependência será cumprida pelo aluno no semestre em que o
componente curricular estiver sendo ofertado pela universidade para os cursos
presenciais e imediatamente no semestre seguinte para os cursos a distância.
§ 4º - A critério da Instituição e ouvido o Colegiado do curso poderão ser
ofertadas turmas especiais para a participação dos alunos, em regime de
dependência, em dias e horários distintos, exceto aos domingos, período de
férias escolares e recesso docente para os alunos dos cursos presenciais.
Art. 14 - O regime especial de dependência será definido pelo Colegiado do
Curso, respeitadas as características de cada componente curricular.

Art. 15 – O aluno dos cursos presenciais poderá cursar a dependência na


modalidade à distância desde que a universidade ofereça esse componente
curricular e ouvido o Colegiado do curso e a critério da Instituição.

Art. 16 - Nos cursos presenciais o aluno pode acumular até 4 (quatro)


dependências ao longo do curso. Ultrapassado esse número deverá cursar essas
dependências antes de progredir de semestre.

Art. 17 – Excepcionalmente para o Curso de Medicina, o aluno não poderá


frequentar o internato, ou seja, o 9º semestre se estiver cursando componentes
curriculares em regime de dependência do 1º ao 8º semestres, inclusive, e não
será conduzido ao 11º semestre se retido em mais de 1 (um) componente
curricular do 9 e 10º semestres.

Art. 18 - Exige-se para aprovação, nos cursos presenciais, frequência mínima de


75% (setenta e cinco por cento) em cada um dos componentes curriculares
cursados pelo aluno.
Parágrafo Único – Aos alunos do Curso de Medicina em regime de
internato será exigido para todos os fins, frequência igual ou superior a
90% (noventa por cento).

Art. 19 - A frequência às aulas e demais atividades escolares, permitida apenas


aos matriculados, é obrigatória, para os alunos dos cursos presenciais
excetuando-se os casos previstos em lei para os cursos e/ou componentes
curriculares oferecidos nas modalidades semipresenciais e a distância.

Art. 20 - A verificação e registro da frequência são de responsabilidade do


professor, cabendo sua administração à Secretaria de Controle e Registros
Acadêmicos.

Art. 21 – Os casos não previstos nesta portaria serão submetidos à apreciação


do colegiado de cada curso.

Art. 22 – Esta portaria entrará em vigor na data de sua publicação, ficando


revogadas as disposições em contrário, em especial a Portaria Nº 32/2012-GR e
Portaria 04/2014-GR.

Art. 23 – Dê-se ciência à Pro – Reitoria Acadêmica, a todos os coordenadores e


professores e toda a comunidade acadêmica desta Instituição de Ensino.

Santos, 07 de julho de 2017.

Dra. Renata Garcia de Siqueira Viegas


Reitora

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