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Darwinismo
Charles Darwin, um naturalista inglês, deu origem a sua teoria em uma viagem ao
redor do mundo. Nessa viagem, de 1831 a 1836, realizou diversas observações da fauna e
flora mundial que fizeram perceber que os organismos vivos modificam-se através do
tempo. Ainda não compreendia como ocorria, apenas aceitava a existência.
Em 1838, após ler o trabalho de Thomas Malthus sobre o aumento da população
humana e a fome, concluiu que o tamanho populacional não aumentava em grupos de
animais e organismos, pois o ambiente limitava o crescimento. Ele viu que haveria uma “luta
pela sobrevivência” e apenas os mais adaptados poderiam sobreviver e reproduzir-se.
Os indivíduos menos adaptados não sobreviviam às ocorrências do meio e,
consequentemente, não se reproduziam. Dessa forma, com o tempo, as características
desses indivíduos “inferiores” desapareciam. Assim, surgiu o conceito de seleção natural,
no qual apenas o organismo mais apto é selecionado pelo meio e transmite suas
características aos seus descendentes.
Depois de muitas gerações, as espécies já estariam muito distintas daquelas que as
originaram e assim surgiriam novas espécies de maneira lenta, direcional e gradual. Além
disso, afirmava que todas as espécies do mundo em algum momento compartilharam um
ancestral em comum.
Em 1858, Darwin recebeu cartas de Wallace, um naturalista inglês que
compartilhava das mesmas ideias que ele. Juntos, compuseram um trabalho que foi
apresentado na Sociedade Linneana. E diante das conclusões semelhantes, Darwin
apressou a publicação de seu trabalho e em 1859 publicou a nível mundial sua obra “A
Origem das Espécies”.
Assim, o Darwinismo, apesar de não explicar como ocorrem as mudanças ocorridas
nos organismos e como eram passadas adiante, influenciou profundamente os
evolucionistas do mundo e tornou-se a base da teoria evolutiva moderna.