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Caracterização dos
módulos elásticos de
compósitos utilizando a
Técnica de Excitação por
Impulso
Autores:
Eng. Lucas Barcelos Otani (Otani, L.B.)1
Dr. Antônio Henrique Alves Pereira (Pereira, A.H.A.)1
Revisão:
Dr. José Daniel Diniz Melo (Melo, J.D.D.)2
Dr. Sandro Campos Amico (Amico, S.C.)3
Revisão 1.4
26/06/2017
ÍNDICE
1. Objetivo ................................................................................................................... 1
2. Introdução ............................................................................................................... 1
3. Caracterização dos módulos elásticos de compósitos por meio da Técnica de
Excitação por Impulso............................................................................................. 3
3.1. Fundamentos da técnica ................................................................................... 3
3.2. Modos de vibração ........................................................................................... 4
3.3. Os módulos elásticos dos compósitos .............................................................. 6
3.3.1. Módulo de Young ................................................................................................. 7
3.3.2. Módulo de cisalhamento ..................................................................................... 8
3.3.3. Coeficiente de Poisson ........................................................................................ 8
4. Correlação entre o tipo de material e os módulos elásticos obtidos empregando o
Sonelastic® ............................................................................................................ 10
5. Considerações finais.............................................................................................. 11
6. Referências bibliográficas ..................................................................................... 12
Anexo A – Teoria da elasticidade aplicada aos materiais compósitos ...................... 13
1. Introdução ......................................................................................................... 13
2. Matriz rigidez para diferentes tipos de materiais ............................................. 15
3. Análise micromecânica .................................................................................... 17
4. Análise macromecânica .................................................................................... 21
Anexo B - Coeficiente de Poisson para diferentes tipos de compósitos empregando a
Técnica de Excitação por Impulso ........................................................................ 32
1. Material isotrópico ........................................................................................... 32
2. Material transversalmente isotrópico ............................................................... 33
3. Material ortotrópico .......................................................................................... 34
Anexo C - Perguntas frequentes (FAQ) ..................................................................... 36
Caracterização dos módulos elásticos de compósitos utilizando a ITC-06 / ATCP
Técnica de Excitação por Impulso
1. Objetivo
2. Introdução
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Caracterização dos módulos elásticos de compósitos utilizando a ITC-06 / ATCP
Técnica de Excitação por Impulso
Figura 2 - Carro de Fórmula 1 (2010) da construtora Ferrari. Atualmente os chassis e os cockpits são
fabricados utilizando materiais compósitos, garantindo maior segurança e leveza ao carro [5].
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Técnica de Excitação por Impulso
a) b)
Captador acústico
Pulsador
Figura 4 – a) Esquema básico de caracterização de uma barra no modo de vibração flexional por meio da
Técnica de Excitação por Impulso [7] e b) Suporte ajustável para barras e cilindros SA-BC desenvolvido
e fabricado pela ATCP Engenharia Física.
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Técnica de Excitação por Impulso
Um corpo de prova pode vibrar em diferentes modos e para cada um destes há uma
frequência fundamental característica. Na Figura 5 são apresentados os principais modos
fundamentais de vibração [8].
O que determina qual modo de vibração será excitado são as condições de contorno
impostas na caracterização. A frequência fundamental destes modos é determinada em
função da geometria, da massa, das dimensões e dos módulos elásticos.
Nas Figuras 6 a-c [1] estão representadas as condições de contorno ótimas para os
principais modos de vibração de uma barra e na Figura 6 d, de um disco. A partir das
frequências de ressonância da amostra (determinadas pelo modo de vibração) e
empregando as equações descritas pela norma ASTM E1876 [1] são calculados os
módulos elásticos dinâmicos correspondentes.
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a)
Modo de
vibração
flexional
b)
Modo de
vibração
torcional
c)
Modo de
vibração
longitudinal
d)
Modo de
vibração
planar
Figura 6 - Condições de contorno impostas ao corpo de prova para a excitação do modo de vibração
fundamental (a) flexional, (b) torcional, (c) longitudinal e (d) planar.
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Técnica de Excitação por Impulso
Figura 7 - Esquematização de uma estrutura genérica. Detalhamento de como se obter corpos de prova
nas três direções principais.
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Técnica de Excitação por Impulso
Tabela 1 – Indicação dos módulos elásticos caracterizáveis pela Técnica de Excitação por Impulso de
acordo com a orientação em função dos modos de vibração.
Modo de Vibração
1 ( , )
( , )
Orientação
2
da amostra
3 ( , )
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= −1
2
= −1
2
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• Material ortotrópico:
= , = , =
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Tabela 2 – Módulos elásticos de acordo com a simetria e orientação das amostras, assim como os
módulos elásticos possíveis de serem caracterizados através da Técnica de Excitação por Impulso (TEI).
Módulos elásticos
caracterizáveis pela
Tipo de material Módulos elásticos Orientação das amostras
TEI utilizando o
Sonelastic®
Isotrópico E, G, ν - E, G, ν
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5. Considerações finais
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Técnica de Excitação por Impulso
6. Referências bibliográficas
[1] ASTM International. Standard Test Method for Dynamic Young’s Modulus, Shear Modulus,
and Poisson’s Ratio by Impulse Excitation of Vibration. ASTM E1876. 2007. 15 p.
[2] CHAWLA, K. K., Composite Materials: Science and Engineering. 3 ed. New York, Springer,
2012.
[3] Classificação dos materiais compósitos quanto ao tipo de reforço utilizado. Disponível em:
<http://concretocomposito.blogspot.com.br/2012/06/v-behaviorurldefaultvmlo.html>. Acessado
em 26 de Setembro de 2013.
[4] DANIEL, I. M., ISHAI, O. Engineering Mechanics of Composite Materials. New York,
Oxford University Press, 1994, 395 p.
[5] Carro de fórmula 1 da construtora Ferrari do ano de 2010. Disponível em:
<http://www.f1fanatic.co.uk/2010/01/28/ferrari-2010-f1-car-pictures/ferrari_2010_3/>.
Acessado em 27 de Setembro de 2013.
[6] Compósitos: Balanço e perspectivas. Disponível em:
<http://www.plastico.com.br/plastico/economia/compositos-balanco-e-perspectivas/>. Acessado
em 21 de Novembro de 2013.
[7] Esquema de posicionamento e caracterização de acordo com a norma ASTM E1876.
Disponível em: <http://www.atcp.com.br/pt/produtos/caracterizacao-materiais/propriedades-
materiais/modulos-elasticos/metodos-caracterizacao-.html> Acessado em: 04 de Abril de 2013.
[8] HEYLIGER, P., UGANDER, P., LEDBETTER, H. Anisotropic Elastic Constants:
Measurement by Impact Resonance. Journal of Materials in Civil Engineering, pp. 356-363,
set/out 2001.
[9] Adaptado de WANGAARD, F.F. The Mechanical Properties of Wood. New York: John Wiley
& Sons, Inc, 1950.
[10] KAW, A.K. Mechanics of composite materials. 2 ed. Boca Raton, Taylor & Francis Group,
2006, 457 p.
[11] ROCHA, J.S., PAULA, E.V.C.M. de, SIQUEIRA, M.L. Flexão Estática em amostras
pequenas livres de defeitos. Acta Amazonica, Manaus, p. 147-162. 1988.
[12] CHO, C.L., Comparison of Three Methods for Determining Young’s Modulus of Wood.
Taiwan Journal for Science, pp. 297-306, Maio/2007.
[13] BUCUR, V., Acoustics of Wood. 2ª ed. Germany, Springer, 2006. p. 393.
[14] BODIG, J., JAYNE, B. A. Mechanics of wood and wood composites. Malabar (EUA),
Krieger Publishing Company, 1993.
[15] GIBSON, R. F. Principles of composite material mechanics. USA, 1994, 425 p.
[16] CALLISTER Jr., W.D. Materials Science and Engineering. 7ª ed. New York: John Wiley
& Sons, Inc, 2007.
[17] Curva Tensão-Deformação. Disponível em:
< http://www.ctb.com.pt/?page_id=1471>. Acessado em: 08 de Julho de 2014.
[18] NYE, J.F. Physical Properties of Crystals: their representation by tensors and matrices.
Oxford: At the Clarendon Press. 1957.
[19] TSAI, S. W. Theory of Composites Design. Stanford: Stanford University, 2008, 230 p.
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1. Introdução
= . (1)
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, , (3)
Notação de 4 índices 11 22 33 23 31 12
Notação de 2 índices 1 2 3 4 5 6
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5 / 5 / 5
0 1 2
/
4 ..
0 1 24
. . 4
24
. 4=. 0 1
4 .6 4
.
. 04
. 00 01 02 . 0 4
4 .6 4
(4)
. 14
. 11 12 4 1
- 23 - - 623
22 3
7 7 7 70 71 72
/ 5 / 7 7 70 71
5
7 24 / 5
. 4 .. 7 70 71 7 24 . 4
. 4=. .. 4
.60 4 . 700 701 702 4 . 04
4
(5)
.61 4 . 711 712 4 . 14
-62 3 - 722 3 - 23
Ou seja,
879 = 8 9: (6)
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0 0 0
/ 0 0 0 5
. 4
0 0 0
8 9=. 4
. 0 0 0 00 0 0 4
(7)
. 0 0 0 0 11 0 4
- 0 0 0 0 0 22 3
0 0 0
/ 0 0 0 5
. 4
. 0 0 0 4
8 9=.
0 0 0 0 0 4
<== : <=>
. 4
(8)
. 0 0 0 0 22 0 4
- 0 0 0 0 0 22 3
0 0 0
/ 0 0 0 5
. 4
. 0 0 0 4
8 9=. 0 0 0 0 0 4
<?? : <?=
. 4
(9)
. 0 0 0 0 0 4
<?? : <?=
. <?? : <?= 4
- 0 0 0 0 0 3
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3. Análise micromecânica
Tabela 4 - Valores de módulo de Young e de densidade para os principais tipos de fibras utilizadas na
fabricação de compósitos [15].
Módulo de Young – E Densidade
Material Tipo / Nome comercial
(GPa) (g/cm³)
Fibra de Vidro Tipo E 72 2,54
Fibra de Vidro Tipo S 86 2,49
Fibra de Carbono (PAN) IM-7 (Hercules) 276 1,77
Fibra de Carbono (PAN) T-650/42 (Amoco) 290 1,77
Fibra de Carbono (piche) P-55 (Amoco) 379 1,99
®
Fibra de aramida Kevlar 29 (Dupont) 62 1,44
Fibra de aramida Kevlar® 49 (Dupont) 131 1,47
Fibra de Boro D = 0,004” (Textron) 400 2,57
Tabela 5 – Valores de módulo de Young e de densidade para os principais tipos de matrizes poliméricas,
metálicas e cerâmicas [2].
Módulo de Young – E Densidade
Material
(GPa) (g/cm³)
Epóxi 2,5 – 4,0 1,2 – 1,3
Poliéster 2,0 – 4,0 1,1 – 1,4
Alumínio 70 2,7
Liga de titânio Ti-6Al-4V 110 4,5
Carbeto de Silício 400 – 440 3,2
Alumina 360 – 400 3,9 – 4,0
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@ = D + A DA (10)
HI
= +
HJ
EFG EI EJ
(11)
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• Exemplo de aplicação:
= 86 BN
A = 4 BN
@ = D + A DA = D + A P1 − D Q
1 D DA D P1 − D Q
= + = +
@K A A
1 0,4 0,6
= + = 0,1546
@K 86 4
@K = 6,5 BN
UVWHI TI ⁄TJ :
= , XN& !" , Y =
T
TJ :WHI TI ⁄TJ UV
(12)
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• Exemplo de aplicação:
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4. Análise macromecânica
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E analogamente:
o od j
lmn
li
(14)
j j (15)
lp lpn l = mn lq lqn l = mn
l l l = i li li li =
6 i li C l C 2j
lp lq lpn lqn l = mn
li l l li
(16)
xy xy xy 2
r i s txy xy xy 2 u r i s (18)
i xy 2 xy 2 xy22 6 i
Deve-se ressaltar que a matriz rigidez reduzida descrita na Equação 18 não possui
os mesmos componentes que a matriz rigidez para o caso tridimensional [10].
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xy xy xy 2 d
xy xy xy 2 v
r i s = txy xy xy 2 u t i u + j txy xy xy 2 u r vi s
d
xy xy xy22 6 di xy xy xy22 v i
(19)
i
2 2 2 2
z ~ }
t zi u = { r i s |j
zi
(20)
:}~ i
• ~ }
t •i u = { r i s j|j
•i
(21)
:}~ i
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z xy xy xy 2 }ƒ d
t zi u = €• txy xy xy 2 u ‚ |j† t id u
zi … x y 2 xy 2 xy22 }ƒ„? 6 di
Q̂ • Q̂ Q̂ 2 ‹Œ
κ•
+ €• tQ̂ Q̂ κ
Q̂ 2 u ‚ zdz† r • s (22
+… Q̂ Q̂ Q̂ 22 + ‹Œ„? κ••
2 2
M• • Q̂ Q̂ Q̂ 2 ‹Œ εd•
t M• u = €• tQ̂ Q̂ Q̂ 2 u ‚ zdz† t ε• u
d
Q̂ • Q̂ Q̂ 2 ‹Œ
κ•
+ €• tQ̂ Q̂ κ
Q̂ 2 u ‚ z dz† r • s (23
+… Q̂ Q̂ Q̂22 + ‹Œ„? κ••
2 2
Sabendo que:
}ƒ }ƒ }ƒ
1 1
‚ |j = (ℎ − ℎ , ‚ j|j = Pℎ −ℎ Q, ‚ j |j = Pℎ −ℎ Q
:
2 :
3 :
}ƒ„? }ƒ„? }ƒ„?
z • • •2 – – –2 v
d
z
t i u = r• • • 2 s t i u + r–
d
– – 2 s r vi s
zi • • •22 6 di – – –22 v i
(24)
2 2 2 2
• – – –2 — — —2 v
d
•
t i u = r– – – 2 s t id u + r— — — 2 s r vi s
•i – – –22 6 di — — —22 v i
(25)
2 2 2 2
Tal que:
1
– = •˜xy ™ Pℎ −ℎ Q #, $ = 1,2,6
2 : (27)
…
1
— = •˜xy ™ Pℎ −ℎ Q #, $ = 1,2,6
3 : (28)
…
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d •∗ – ∗ z •∗ – ∗ • – :
š › = œ ∗ • ∗ž š › → œ ∗ • ∗ž = š ›
v – — • – — – —
(29)
= •∗ . .ℎ → = =
d £¤
¥¤n ¦∗?? .}
(31)
= , = , =− , =−
¦∗?= ¦∗?=
i ¦∗== .} i ¦∗§§ .} i ¦∗?? i ¦∗==
(32)
v = —∗ . • → — ∗ = ©¤
¨
(33)
¤
= = .« → = = = -∗
©.h h ©¤ .¬.h .©¤ .¬
ª ¨¤ .ª.h ¨¤ .¬.}> ?? .}
>
(34)
= -∗ , = -∗ , = − -?=
∗ , = − -?=
-∗ -∗
i .}> i .}> i i ∗ (35)
== §§ ?? ==
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a)
b)
Figura 16 - (a) Laminado 1 - lâminas externas têm maior módulo de Young e lâminas internas têm menor
módulo de Young. (b) Laminado 2 - lâminas externas têm menor módulo e lâminas internas têm maior
módulo.
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Foi empregado o suporte SB-AP (suporte básico para amostras pequenas) para
garantir as melhores condições de caracterização das lâminas (Figura 17).
Figura 17 – Configuração das soluções Sonelastic® utilizado neste estudo para a caracterização do
laminado. Destaque para o software e para o suporte básico para amostras pequenas (SB-AP).
Tabela 6 – Valores médios obtidos pelo Sonelastic® com relação ao módulo de Young para os dois
grupos de lâminas.
Módulo de Young Incerteza Incerteza
Grupo
(GPa) (GPa) percentual
Lâminas com as fibras na direção
15,28 1,99 13,0%
longitudinal
Lâminas com as fibras na direção
1,49 0,09 6,0%
transversal
Espessura
(mm)
Lâmina 1 4,6
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De acordo com a Equação 26, desprezando o efeito da razão de Poisson das lâminas
e considerando que a matriz rigidez reduzida possui os mesmos elementos que a matriz
rigidez (o ângulo das fibras com relação à orientação da amostra é 0°), tem-se que:
• = •˜xy ™ (ℎ − ℎ : = •˜x ™ (ℎ − ℎ :
… …
0
0
• = •8x 9 (ℎ − ℎ = ®œ ž (ℎ − ℎ
:
1− :
…
…
• = •8 9 (ℎ − ℎ :
…
Parâmetro
hk-1 (m) hk (m) Cálculo (A11×103)
A11
Por fim, considerando que não há efeito de acoplamento e utilizando a Equação 31,
tem-se que:
1 • 0,1609
= ≈ = = 8,00 BN
• .ℎ
∗
ℎ 20,1 × 10:
De acordo com a Equação 28, desprezando o efeito da razão de Poisson das lâminas
e considerando novamente que a matriz rigidez reduzida possui os mesmos elementos
que a matriz rigidez:
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²
1 1
— = •˜xy ™ Pℎ Q = • šx#$ › `ℎ% − ℎ%−1 b
3 3
−ℎ
3 :
3 %
… %=1
0
0
1 1
— = •8x 9 Pℎ −ℎ Q= ®œ ž Pℎ −ℎ Q
1
3 :
3 1− 12 21
:
…
…
Parâmetro
hk-1 (m) hk (m) Cálculo (D11×109)
D11
Por fim, considerando que não há efeito de acoplamento e utilizando a Equação 34,
tem-se que,
12 12 — 12 × 8,968 × 10:2
= ∗ ≈ = = 13,25 BN
— .ℎ ℎ (20,1 × 10: )
De acordo com a Equação 26, desprezando o efeito da razão de Poisson das lâminas
e considerando que a matriz rigidez reduzida possui os mesmos elementos que a matriz
rigidez (o ângulo das fibras com relação à orientação da amostra é 0°):
0
• = •8 9 (ℎ − ℎ : )
…
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Parâmetro
hk-1 (m) hk (m) Cálculo (A11×103)
A11
Por fim, considerando que não há efeito de acoplamento e utilizando a Equação 31,
tem-se que:
1 • 0,1648
= ≈ = = 8,67 BN
• .ℎ∗
ℎ 19 × 10:
Parâmetro
hk-1 (m) hk (m) Cálculo (D11×109)
D11
Por fim, considerando que não há efeito de acoplamento e utilizando a Equação 34,
tem-se que,
12 12 — 12 × 2,008 ³ 10:2
= ≈ = = 3,51 BN
— .ℎ
∗
ℎ (19 × 10: )
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A partir dos valores obtidos pelo modelo macromecânico (descritos acima) foi
possível compará-los com os valores obtidos experimentalmente através da Técnica de
Excitação por Impulso (Sonelastic®), como apresentado na Tabela 12. A caracterização
experimental se deu com a utilização do suporte SA-BC (suporte ajustável para barras e
cilindros), de modo a dar condições favoráveis para a excitação dos modos de vibração
desejados.
Tabela 12 - Comparação entre os valores obtidos pelo modelo teórico e pelo Sonelastic®.
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1. Material isotrópico
7 7 7 0 0 0
/7 7 7 0 0 0 5
. 4
7 7 7 0 0 0
879 = . 4
.0 0 0 2(7 − 7 0 0 4
(36)
.0 0 0 0 2(7 − 7 0 4
-0 0 0 0 0 2(7 − 7 3
−E −E 0 0 05
´ ´
/ E
.− ´ −E
´
0 0 04
. E E 4
.− ´ −E
´
0 0 04
879 = . E E 4
. 0 0 0 0 0 4
(37)
. µ
4
. 0 0 0 0 µ 04
. 4
- 0 0 0 0 0 µ3
= 2(7 −7
µ
(38)
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= → = → = −1
( U´ E E
µ E ( U´ µ
(39)
7 7 7 0 0 0
/7 7 7 0 0 0 5
. 4
7 7 7 0 0 0 4
879 = .
.0 0 0 2(7 − 7 0 0 4
(40)
.0 0 0 0 711 0 4
-0 0 0 0 0 711 3
− − 0 0 05
´?= ´?=
/ E? E? E?
.− ´?= −
´=>
0 0 04
. E? E= E= 4
.− ´?= −
´=>
0 0 04
879 = . 4
E? E= E=
. 0 0 0 0 04
(41)
. 4
µ=>
. 0 0 0 0
µ?>
04
. 4
- 0 0 0 0 0
µ?= 3
= 2(7 −7
µ=>
(42)
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Caracterização dos módulos elásticos de compósitos utilizando a ITC-06 / ATCP
Técnica de Excitação por Impulso
Sabendo que 7 = e7 =−
´=>
E= E=
:
= 2` + b → = → = − 1 (43)
´=> E= E=
µ=> E= E= ( U´=> µ=>
A partir da Equação 43, pode-se notar que não é possível obter o coeficiente de
Poisson ( ) somente a partir da Técnica de Excitação por Impulso. Isso ocorre, pois só
é possível obter os módulos de Young ( e ) e o módulo de cisalhamento (= )
para corpos de prova com este tipo de simetria.
3. Material ortotrópico
7 7 7 0 0 0
/7 7 7 0 0 05
. 4
7 7 7 0 0 04
879 = .
.0 0 0 700 0 04
(44)
.0 0 0 0 711 04
-0 0 0 0 0 722 3
− − 0 0 05
´=? ´>?
/ E? E= E>
.− ´?= −
´>=
0 0 04
. E? E= E> 4
.− ´?> −
´=>
0 0 04
879 = . 4
E? E= E>
. 0 0 0 0 04
(45)
. 4
µ=>
. 0 0 0 0
µ?>
04
. 4
- 0 0 0 0 0
µ?= 3
= , = , =
´?= ´=? ´?> ´>? ´=> ´>=
E? E= E? E> E= E>
(46)
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Caracterização dos módulos elásticos de compósitos utilizando a ITC-06 / ATCP
Técnica de Excitação por Impulso
Neste caso, caracterizando três corpos de prova, cada um com uma das direções
principais ao longo de seu comprimento, é possível obter os três módulos de Young
característicos ( , ). Com isso, é possível correlacionar a razão destes módulos
com as razões dos coeficientes de Poisson do material, mesmo que não seja possível
determinar esta propriedade diretamente.
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