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Introdução
O estudo do comportamento tem despertado interesse nas pessoas há muito tempo. Bergamini
(2005) observa que este vem evoluindo da conduta dos atípicos (que possuem doenças mentais ou
desajustes meramente sociais) para a conduta dita normal.
Ainda a mesma autora associa o desenvolvimento histórico da psicologia com o da medicina,
acrescentando que “com o passar do tempo, a atenção tanto para a saúde física quanto para a mental
foi incentivando o interesse das pesquisas sobre o assunto, no sentido de adotar um paradigma que
pressupunha como de maior relevância a profilaxia da doença e dos desajustamentos em lugar de tão-só
curá-los e reorientá-los” (p.2)
É fato que o crescente interesse pela compreensão da conduta faz gerar um conhecimento, muitas vezes
compartilhado, que não se associa ao escopo da ciência psicológica, o que chamamos de senso comum.
A Psicologia é uma ciência que cada vez mais tem despertado interesse nas pessoas.
Os meios de comunicação nos informam sobre crimes que, muitas vezes, nos fazem duvidar da
sua autoria:
Em 21/4/11 o repórter Renato Machado anuncia: "Nas câmeras...o registro da vida tratada
como item descartável"
Myers (2006), Davidoff (2006), Vergara (2007), Milkovich & Boudreau (2006), Regato
(2008) e Bergamini (2010) são consensuais em apontá-la como a ciência do comportamento.
Estudar o comportamento significa observá-lo em seu curso, o que envolve inúmeras variáveis.
Isto confere para os próprios estudantes uma série de aprendizados.
A ciência que viabiliza aprendizados acerca:
• Do autoconhecimento;
• Do ajustamento social;
• Da administração de conflitos;
• Da gestão de pessoas;
• Etc.
...é a Psicologia.
Na Antiguidade filósofos como Platão (387 a.C.) e Aristóteles (335 a.C) eram instigados pelas
atitudes, crenças, diferenças de comportamento, capacidade criativa e a loucura.
O senso comum discute fenômenos observados, tomando-se como foco explicações populares
e, portanto, não produzidas por pesquisas científicas.
Bergamini (2005) acrescenta que todos são convincentes ao defenderem seus pontos de vista
na análise de outros e cita Rogers (1952):
“Não estamos muito dispostos a aceitar informações contrárias aos nossos preconceitos e
crenças pessoais.”
A banalização das explicações sobre o comportamento humano lota as prateleiras de livros
sem escopo científico e de títulos de autoajuda que reforçam o uso do senso comum pela
população em geral. Este uso reforça a ideia de previsão da conduta.
psicologia é uma ciência que oferece subsídios para melhor entender a natureza humana e,
consequentemente, a sua conduta. Mas ela não oferece 100% de controle sobre os eventos
porque, como toda ciência, ela trabalha com probabilidades.