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Agenda 01 - Física

Aluno : Joab Dieb Menezes

A força elástica é aquela que surge a partir da deformação (compressão ou distensão) de uma
mola, ou de algum outro corpo com propriedades elásticas.

Trata-se de uma força restauradora, isto é, procura sempre compensar, desfazer, a deformação que
foi imposta. Assim, a mola sempre tenta voltar a seu comprimento inicial, retornando à sua posição
de equilíbrio.

Por exemplo, considerando uma mola com uma de suas extremidades fixa: se puxarmos a outra
extremidade da mola, distendendo-a, a mola nos puxará no sentido da extremidade fixa. S

A mola
sempre voltará para seu tamanho inicial.e apertarmos a mola, comprimindo-a, ela nos empurrará, a fim
de restaurar o seu comprimento inicial.

Lei de Hooke:

Empiricamente, constata-se que essa força exercida pela mola é diretamente proporcional ao seu
deslocamento da posição de equilíbrio, estando ela comprimida ou distendida. Portanto: F=k⋅x

Essa equação é conhecida como Lei de Hooke, em homenagem a Robert Hooke, responsável por
formulá-la.

Nela, k  é a constante elástica da mola, e sua unidade é N/m no Sistema Internacional. Tal constante
elástica representa a “dureza” da mola.
O deslocamento, ou deformação, x, mede a distância da extremidade da mola com relação à sua
posição de equilíbrio, ou seja, é a diferença entre o comprimento e o comprimento relaxado.

Uma mola com k alto necessitará de mais força aplicada para obter o mesmo deslocamento, e,
portanto, é considerada dura (de difícil deformação). Já uma mola com k baixo, será deformada com
uma força menor, e, portanto, é considerada mole (de fácil deformação).

Também pode-se pensar que, para uma mesma força aplicada, a mola dura terá pouco deslocamento,
e a mola mole terá maior deslocamento.

K alto dura muita força pouco deslocamento


K baixo mole pouca força muito deslocamento

Gráfico Força x Deformação

Pela fórmula da Lei de Hooke, a relação entre essas grandezas é linear, sendo a força diretamente
proporcional à deformação. Assim, o gráfico pode ser esboçado da seguinte forma:

Gr
áfico força x deformação.

Associação de molas

Caso sejam posicionadas em conjunto duas molas diferentes, de constantes k1 e k2, o seu efeito
combinado pode ser previsto através de uma constante elástica equivalente, keq.
Duas molas, associadas em paralelo e em série, respectivamente.

Associação em paralelo

Se as molas estiverem associadas em paralelo, a mola equivalente será mais dura, e tem-se:
Keq=K1+K2

Demonstração:

Estando associadas em paralelo, a deformação x  será a mesma. Logo:

F1=k1⋅xF2=k2⋅x

Além disso, a força total exercida é a soma das forças sobre cada mola:

F=F1+F2

Desse modo:

F=F1+F2=k1⋅x+k2⋅x→F=(k1+k2)⋅x

E, portanto:

Keq=K1+K2

Associação em série

Se as molas estiverem associadas em série, a mola equivalente será mais mole, e a constante será
dada por: 1Keq=1K1+1K2

Demonstração:

Como as molas estão em equilíbrio, a força sofrida por cada uma é igual (por conta da 3ª Lei de
Newton), mas a deformação de cada uma será diferente.
F=k1⋅x1F=k2⋅x2

x1=Fk1x2=Fk2

A deformação total é a soma das deformações:

x=x1+x2=Fk1+Fk2=F⋅(1k1+1k2)

Assim, para obter x=Fkeq

, tem-se:

1Keq=1K1+1K2

Para o caso que, em vez de duas molas, sejam associadas n molas, as fórmulas apresentadas acima
terão n parcelas. Contudo, é mais simples realizar a conversão de duas em duas molas.

Fórmulas:

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