Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Agradecimentos
Módulo 01
Módulo 02
Quebrando Paradigmas
Módulo 03
Módulo 04
As Necessidades Educacionais
Módulo 05
Módulo 06
Comunicação Alternativa
Tecnologias e Computação .
Módulo 07
Considerações Finais .
ANEXO I
Resumo
Introdução
Considerações Metodológicas .
O termo deficiência múltipla tem sido utilizado, com freqüência, para caracte-
rizar o conjunto de duas ou mais deficiências associadas, de ordem física, sensorial, mental,
emocional ou de comportamento social. No entanto, não é o somatório dessas alterações que
caracterizam a múltipla deficiência, mas sim o nível de desenvolvimento, as possibilidades fun-
cionais, de comunicação, interação social e de aprendizagem que determinam as necessidades
educacionais dessas pessoas.
O que tem sido feito em relação à inclusão desses alunos no sistema comum de
ensino constitui, geralmente, experiências isoladas. No meio escolar, discute-se, freqüentemen-
te, se esses alunos podem se beneficiar de sistemas inclusivos de ensino em virtude de acentu-
adas necessidades especiais relativas à particularidades em seu processo de desenvolvimento e
aprendizagem.
Nesse sentido, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB, 1996) e as
Diretrizes nacionais para a educação especial na educação básica (BRASIL, 2001) condenam a
exclusão social com base nos padrões de normalidade. Elas entendem a educação como princi-
pal alicerce da vida social, capaz de construir saberes, transmitir e ampliar a cultura, consolidar
a liberdade humana e a cidadania.
Essa é uma ação a ser construída coletivamente, pois participar do processo edu-
cativo, no mesmo espaço com os demais alunos, requer, na maioria das vezes, apoio e recursos
especiais que já estão legalmente garantidos aos alunos com necessidades educacionais espe-
ciais, mas que na prática ainda não estão disponibilizados na escola.
Esse é o grande desafio que se impõe aos Municípios brasileiros, aos gestores, aos
serviços de educação especial, aos educadores na classe comum, à toda comunidade escolar, às
universidades, às famílias e organizações não-governamentais, para que juntos possam elabo-
rar um projeto pedagógico que realmente atenda às necessidades educacionais especiais desses
alunos, construindo, assim, uma escola e uma comunidade mais inclusiva.
Módulo 02
As Necessidades e Possibilidades das Crianças com Deficiência Múltipla
Essa forma diferente de ser e agir é que as torna ser único, singular. Devem ser
olhadas não como defeito, incompletude ou incapacidade, mas como pessoas com possibili-
dades e dificuldades que podem ser superadas ou minimizadas. Trabalhar com crianças que
apresentam dificuldades acentuadas no processo de desenvolvimento e aprendizagem é um
grande desafio, com o qual podemos aprender e crescer como pessoas e profissionais, buscando
compreender e ajudar o outro.
A inclusão desses alunos no sistema regular de ensino é desejada por famílias, es-
colas e professores solidários que se propõem a assumir esse desafio. As escolas que têm obtido
êxito no processo de inclusão adotam como compromisso o respeito à diversidade e diferenças
individuais, a adaptação do currículo e a modificação dos recursos metodológicos e do meio.
Esses são fatores essenciais e capazes de atender às expectativas das famílias e ne-
cessidades específicas de aprendizagem desses educandos. Convidamos os leitores adentrarem
ao mundo das pessoas com deficiência múltipla e conhecerem um pouco das possibilidades,
interesses, desejos, necessidades e expectativas dessas crianças e de seus familiares.
Desbravando Novos Caminhos
Esta é a história de T., uma criança alegre e feliz, que freqüenta desde os quatro
anos de idade a classe comum, em um centro de educação infantil no Rio de Janeiro. Ela ficava
muito triste, sozinha no silêncio de sua casa, irritava-se, chorava muito, ficava nervosa e mordia
muito a sua mão. A família observou que quando saia à rua ou ia ao parquinho próximo de sua
casa, ela se transformava, era outra criança, ficava muito alegre e feliz.
Não fala, não anda, mas gosta de brincar com ajuda, interage e se comunica por
algumas expressões faciais, gestos muito simples e pelo tabuleiro de comunicação com objetos
símbolos que foram adaptados. A escola trabalha em parceria com a professora especializada
e com a equipe terapêutica (fisioterapeuta, fonoaudióloga e terapeuta ocupacional), que realiza
atendimentos individuais fora da escola.
Quebrando Paradigmas
Desorganizava-se com freqüência, beliscava, batia, jogava longe tudo que esti-
vesse ao seu alcance. Quando o nível de tensão aumentava, engolia sua prótese sabendo que
chamava atenção com isso. Afastava as pessoas, ria e esperava a reação. De forma semelhante,
fazia xixi e cocô nas calças, mesmo sem vontade, na tentativa de isolar-se no banheiro, que era
um dos seus lugares preferidos, talvez pelo pouco barulho. No início, qualquer pessoa que se
aproximasse dele apanhava muito: levava socos, mordida, beliscões.
Utilizava-se um aparato protetor para se lidar com E., luvas etc. Procurava-se
antecipar a aproximação das pessoas e a ocorrência dos eventos com mensagens curtas e ob-
jetivas, descrevendo-se e interpretando-se as ações. Decodificar a l inguagem e i nterpretar o
contexto era a grande dificuldade de E. As pessoas e objetos eram sempre uma ameaça, por
isso isolava-se ou agredia os outros. Como apresentava dificuldades para construir vínculos,
priorizou-se inicialmente o atendimento individual com programa de interação e comunicação.
O professor e a família tornaram-se “companhias vivas”, ajudando E. a interpretar o mundo,
seus sentimentos e reações.
Foi elaborada uma proposta de currículo funcional para a casa e para a escola,
traçando em conjunto com a família poucos objetivos prioritários e sistematização da rotina:
sentar-se à mesa, ter cuidados básicos de higiene e alimentação e colocar um varal com objetos
significativos da rotina diária. Na escola, E. foi incluído aos poucos em pequenos grupos de
atividades que lhe proporcionavam prazer, como músicas, balanço (onde, por sinal, fazia ma-
labarismos) e piscina.
Os objetos não lhe despertavam interesse, pois não construía significados. Por
meios dos movimentos do corpo, que eram significativos, foram introduzidos objetos que tam-
bém produziam movimento e poderiam modificar de função: pneu de balanço, pneu para rolar
e pular. A bola na água foi interessante (produzia barulho) e podia obtê-la facilmente, porque
E. se deslocava melhor na água. Depois foram oferecidos balde, garrafas e latas na água para
perceber que podia fazer coisas: encher, despejar, jogar-se água etc. Tudo foi muito lento − a
cada mudança, nova guerra. Aos poucos, foi, compreendendo como as coisas funcionam. E.
substituiu o colchão por uma garrafa de Confort, com a qual brincava na água.
A garrafa foi substituída mais tarde pelo canudinho. Adorava brincar com canu-
dos e picá-los. Após três anos, já haviam diminuído bastante os episódios de crise e E. já conse-
guia trabalhar e alimentar-se em pequenos grupos. Hoje tem plena independência e autonomia
em sua casa, na escola, e domínio da comunidade. Desenvolveu melhor a linguagem compreen-
siva do que a expressiva. No entanto, comunica seus pensamentos, desejos e necessidades, gosta
de jogos de mesa e atividades sociais.
A compulsão por canudos foi transformada em atividade mais criativa: faz lindas
bijuterias, bordados e telas de pintura em alto relevo. Participa hoje de um centro de convivên-
cia, trabalho, artes, cultura e lazer. Freqüenta uma academia, nada no clube, faz compras e viaja
sem problemas. Seu programa preferido, como o de outros adolescentes, é ir ao McDonald’s e a
restaurantes de comidas variadas, passear, ir a festas e ao cinema. Poderia hoje freqüentar uma
classe de EJA (educação de jovens e adultos), com tutoria.
Entretanto, a família crê que E. não pode se beneficiar de uma classe comum,
pois imprevisivelmente se desorganiza e entra em crise, mesmo com medicação adequada. Os
casos relatados nos apontam que a decisão sobre o tipo de escola e a proposta pedagógica ne-
cessária e desejável para pessoas com deficiência múltipla não tem relação direta com os níveis
de comprometimento, tipos de deficiências associadas, nem com as possibilidades cognitivas
desses alunos.
Essa decisão depende mais de outras variáveis, como: avaliação das caracterís-
ticas e necessidades da criança, avaliação e análise do ambiente, das estratégias metodológicas
e recursos utilizados e, principalmente, da possibilidade de a escola se modificar para atender
a essas demandas. Depende ainda do desejo dessas pessoas e, principalmente, da expectativa e
opinião dos familiares.
A nosso ver, não cabe apenas ao professor e aos especialistas a decisão com rela-
ção ao processo de educação mais adequado para qualquer aluno. Essa é uma ação coletiva que
envolve a família e toda a comunidade escolar.
Módulo 03
O Processo de Ensino-Aprendizagem dos Alunos com Deficiência Múlti-
pla
Tendo em vista as atuais políticas educacionais voltadas para a inclusão, dentre
as quais, apontamos como nossa maior referência a Política Nacional de Educação Especial na
Perspectiva da Educação Inclusiva (BRASIL, 2008), voltamos o nosso olhar para a investigação
de como os alunos com necessidades educacionais especiais4 podem de fato ser contemplados
por este processo, sendo beneficiados diretamente em seus processos de ensino e aprendizagem.
Deste modo, considera-se que a deficiência múltipla pode implicar extensa pos-
sibilidade de associação de deficiências, variando conforme o número, a natureza, o grau e a
abrangência das deficiências em questão; consequentemente, também variam os efeitos dos
comprometimentos na vida e prática das pessoas que a apresentam.
Além disso, ainda precisam ser acompanhadas necessidades que não estão res-
tritas ao âmbito escolar, mas que também influenciam diretamente no processo de desenvolvi-
mento da aprendizagem: Na perspectiva das pessoas com múltiplas deficiências (...) a lesão não
pode ser desconsiderada, assim como o atendimento médico e o processo de reabilitação, que
parece ter sido desconsiderado ou não explicitado nas políticas atuais de educação inclusiva e
na abordagem social (BENTES et al, 2009, p.66).
Ainda que a deficiência múltipla também não esteja expressa nas linhas do docu-
mento que o regulamentou, o AEE abrange os sujeitos que a apresentam, devendo possibilitar
práticas pedagógicas que de fato incidam positivamente em seus processos de aprendizagem.
Deste modo, é necessário refletir como alunos deficientes múltiplos podem ter mais do que o
acesso ao espaço escolar; acesso a possibilidades reais de desenvolvimento em seus processos
de aprendizagem a partir de estratégias, recursos e intervenções que venham de encontro com
as suas reais necessidades educacionais.
Dessa maneira, as ações da criança sobre o meio: fazer coisas, brincar e resolver
problemas, podem produzir formas de conhecer e pensar mais complexas, combinando e crian-
do novos esquemas, possibilitando novas formas de fazer, compreender e interpretar o mundo
que a cerca. Estudos em diferentes momentos históricos acerca das possibilidades cognitivas de
crianças com deficiência mental e paralisia cerebral, como os de Inhelder (1963), Sastre & Mo-
reno (1987), mostram oscilações e ritmos diferentes no processo de construção da inteligência
dessas crianças. Evidenciam esses estudos que os programas das escolas especiais, muitas vezes,
centram-se nas limitações, nos déficits, nas impossibilidades, e não aproveitam as potenciali-
dades e os recursos que esses alunos dispõem, para que suas possibilidades intelectuais e de
adaptação ao meio sejam aumentadas.
Esses achados tem aberto caminho e novas possibilidades para os alunos com
múltipla deficiência no ensino comum, pois deslocam o foco do déficit, das limitações e impos-
sibilidades para a importância da mediação social − das posturas, das relações e interações po-
sitivas, da modificação do meio e de estratégias que favoreçam e potencializem a aprendizagem
dessas crianças.
Física e Psíquica
» Associa a deficiência física à intelectual;
» Associa a deficiência física à transtornos mentais;
Sensorial e Psiquica
» Engloba a deficiência auditiva associada à deficiência intelectual
» A deficiência visual à deficiência intelectual
» A deficiência auditiva à transtornos mentais
» Perda visual à transtorno mental
Sensorial e física
» Associa a deficiência auditiva à deficiência física
» A deficiência visual à deficiência física
As causas que envolvem a deficiência múltipla podem ser várias. Elas podem ser
de ordem sensorial, motora e linguística e originada de “ fatores pré-natais, perinatais ou natais
e pós-natais, além de situações ambientais tais como: acidentes e traumatismos cranianos, into-
xicação química, irradiações, tumores e outras” (SILVA, 2011).
Isso deve levar a escola como um todo à reflexão conjunta, a buscar novas formas
de interação e comunicação para a resolução de problemas no cotidiano escolar. Há, entretanto,
crianças com limitações e dificuldades reais que não podem ser negadas; necessitam portanto
de eficiente mediação no processo de interação e comunicação, de adaptação e modificação no
currículo e no ambiente como forma de compensar as dificuldades e minimizar as defasagens.
Brodin (1991) observou que essas crianças tomam pouca iniciativa de comuni-
cação espontânea, talvez pelo fato de terem pouca experiência nesse sentido, e porque os adul-
tos tendem a superprotegê-las, adiantadose às suas necessidades, sem esperar que haja algum
esforço para comunicar-se. Estudiosos da deficiência múltipla, Nielsen (1983) e A kesson &
Brodin (1991) afirmam que o adulto se converte na parte mais forte da interação, tende a falar
sem esperar resposta ou sem dar tempo suficiente para que a criança possa produzir a resposta,
reduzindo, assim, a capacidade responsiva e a intenção comunicativa.
O grande desafio que se impõe aos centros de educação infantil no Brasil hoje
constituise na transformação da cultura pedagógica. Isso requer a compreensão das possibili-
dades de desenvolvimento e aprendizagem, e a identificação dos talentos, necessidades e limites
de todas as crianças, considerando suas diferenças e os mecanismos funcionais de cada uma,
conhecendo seus interesses, desejos e experiências vividas
As Necessidades Educacionais
As crianças com deficiências múltiplas podem necessitar de mais tempo para ad-
quirir mecanismos de adaptação às novas situações, mas com uma boa mediação de professores
e pais poderão criar estratégias de ação e pensamento; assim, poderão auto-regular com ajuda
seu comportamento e desenvolver a autonomia pessoal, social e intelectual.
Essa educação deveria ser desenvolvida no contexto com outras crianças para
promover as relações sociais e de amigos”. (Perreault, apud Masini, 2002, p.117). Fundamenta-
das nesses princípios, as Diretrizes nacionais para educação especial na educação básica (Brasil,
2001), recomendam a inclusão de crianças com deficiência, inclusive as com deficiência múlti-
pla desde cedo em programas de creche e pré-escola que tenham por objetivo o desenvolvimen-
to integral, o acesso à informação e ao conhecimento historicamente acumulado, dividindo essa
tarefa com os pais e serviços da comunidade.
Incluir essas crianças na escola não significa apenas inseri-las no contexto da sala
de aula, adaptar os objetivos, algumas atividades ou dar mais tempo, como frequentemente
ocorre com as crianças com deficiência mental. Além disso tudo, a inclusão requer modifica-
ções atitudinais e estruturais dos centros de educação infantil: flexibilidade, tolerância, com-
preensão do comportamento e das necessidades emocionais, provisão de currículo adaptado às
necessidades específicas; mobiliário adaptado para execução de atividades, adaptação de jogos
pedagógicos, materiais específicos e recursos tecnológicos que favoreçam a interação, a comu-
nicação e aprendizagem.
Elas necessitam de uma escola que tenha como foco a qualidade e a equidade.
Isso se manifesta pela eficiência nas estratégias de comunicação e instrução, no suporte tecnoló-
gico capaz de minimizar as desvantagens e, principalmente, nas formas diferenciadas de avaliar
e intervir no planejamento individual e coletivo.
Esses procedimentos são essenciais para todas as crianças, não devendo ser, por-
tanto, tratados apenas como conteúdos estruturados de ensino ou até mesmo com objetivos
terapêuticos como ainda são utilizados em algumas escolas especiais. Muitas crianças com
deficiência mental associada têm condições de aprender a ler e escrever.
Cada escola deve ter seu projeto de inclusão, e cada criança, um plano individual,
inserido no plano geral da classe. Na educação infantil, os objetivos gerais, os conteúdos, os
temas e as atividades são os mesmos. Os objetivos específicos, as estratégias didático-metodo-
lógicas, os materiais, os recursos e equipamentos é que se diferenciam.
Essas noções devem ser construídas na ação funcional, nas brincadeiras e jogos
com o corpo, nas situações concretas de vida, na rotina diária, como também com jogos peda-
gógicos adaptados que permitam a aquisição das noções de classe, série, quantidade, número,
por meio de atividades contextualizadas.
Para isso, as atividades devem ter começo, meio e fim, e serem adaptadas à pos-
sibilidade de comunicação, compreensão e ação de cada criança. As estratégias pedagógicas
devem priorizar a formação das habilidades cognitivas e aquisição do conhecimento, incenti-
vando a criança a fazer escolhas, manifestar suas idéias, expressar pensamentos, dúvidas para
serem discutidas com os colegas e professor.
É muito importante que sejam construídos com todas as crianças livros funcio-
nais para comunicação, ilustrados por imagens ou em relevo que contem dados sobre sua histó-
ria pessoal, seus gostos, desejos, seus brinquedos e brincadeiras preferidas, as vivências gostosas
que realizam com os colegas, a participação na escola, na família e na comunidade.
Para isso, torna-se essencial uma avaliação adequada a cada criança, visando
conhecer as formas de interação e comunicação que utilizam, a qualidade de experiências que
possuem, as necessidades e possibilidades de ação funcional, os níveis diferenciados, as estraté-
gias de ação e pensamento. Verificar os obstáculos de acesso ao currículo, as necessidades, quais
os conteúdos e atividades que podem modificar as possibilidades de funcionamento e produzir
respostas qualitativamente melhores e mecanismos de adaptação ao meio.
A professora precisa compreender que a criança com deficiência múltipla pode ser
mais lenta para agir e dar respostas, por isso é preciso dar mais tempo para que ela se expresse
e realize as atividades, ou, em determinados casos, diminuir a quantidade de tarefas diárias. Os
recursos pedagógicos, os brinquedos, os equipamentos de parques, as cadeiras e aparelhos de
locomoção, para que a criança participe de todas as atividades lúdicas e recreativas, devem ser
cuidadosamente planejados e adaptados por toda a equipe de inclusão.
Algumas crianças podem se sentir inseguras no banheiro. O vaso deve ser adap-
tado às suas necessidades. Se a criança for pequena, a banheira deve oferecer segurança e lugar
de segurar para ela poder se manter sentada.
Se for maior e ainda não se senta, pode ser providenciada uma cadeira de banho
para que sinta-se confortável e tenha possibilidade de aprender a se banhar. Geralmente, a famí-
lia já foi adequadamente orientada pelos terapeutas com relação às estratégias para atividades
de vida diária, e poderá planejar e desenvolver inicialmente em conjunto com os professores na
creche e pré-escola.
Módulo 06
Atividades Secundárias Alternativas
Comunicação Alternativa
O professor deve estar atento aos objetivos socioemocionais, pois algumas vezes
as crianças podem manifestar insegurança, birra, medo, frustração ou agressividade, isso por-
que suas necessidades básicas e de comunicação não foram compreendidas.
Esses símbolos são flexíveis e permitem nomear, representar noções concretas (de
tempo, espaço, causalidade), agrupar por semelhanças e diferenças, categorizar classe, série e
construir conceitos abstratos.
Outro sistema utilizado para crianças que têm alteração verbal e dificuldades
motoras é o sistema Bliss. São sinais gráficos simples, fundamentados no significado, podendo
ser utilizados por meio de selos adesivos, prancha de comunicação ou por programa informa-
tizado.
Assim, a comunicação alternativa é uma estratégia educativa que pode ser criada
de acordo com as necessidades do aluno, planejada com os pais e especialistas da comunicação
e linguagem, tendo em vista a elaboração e organização do pensamento e a construção do co-
nhecimento de forma significativa.
Tecnologias e Computação
Um recurso muito útil e facilmente disponível, mas muitas vezes ainda desco-
nhecido, são as “Opções de Acessibilidade” do Windows (Iniciar - Configurações - Painel de
Controle - Opções de Acessibilidade). Por meio desse recurso diversas modificações podem ser
feitas nas configurações do computador, adaptando-o a diferentes necessidades dos alunos.
Por exemplo, um aluno que, por dificuldades de coordenação motora, não con-
segue utilizar o mouse, mas pode digitar no teclado (o que ocorre com muita freqüência), tem
a solução de configurar o computador por meio das Opções de Acessibilidade para que a parte
númerica à direita do teclado realize todos os mesmos comandos na seta do mouse que podem
ser realizados pelo mouse. Além do mouse, outras configurações podem ser feitas, como a das
“Teclas de Aderência”e a opção de “Alto Contraste na Tela” para pessoas com baixa visão, e
outras opções.
Resumo
Introdução
É essa organização que Vigotski tem em vista quando ele caracteriza as leis da
aprendizagem. (FRIEDRICH, 2012, p. 111) A deficiência múltipla tem provocado inúmeras
discussões sobre a sua definição e a população que pode ser caracterizada como tal. Não há
consenso na literatura nacional e internacional sobre este aspecto.
A esse respeito, destacamos que no contexto dos estudos realizados pelo grupo
de pesquisa Observatório de Educação Especial e Inclusão Educacional (ObEE/UFRRJ), os
educandos com deficiência múltipla apresentavam necessariamente alguma associação de defi-
ciências envolvendo a deficiência intelectual (PLETSCH; ROCHA; OLIVEIRA, 2016).
Desta forma, o suprimento das necessidades mais específicas deste público acaba
por não ser priorizado” (p. 30). O mesmo ocorre no texto da Resolução n.4/2009, do Conselho
Nacional de Educação, da Câmara de Educação Básica que institui as Diretrizes Operacionais
para o AEE na Educação Básica (BRASIL, 2009).
Estratégias e recursos dessa área poderiam ser utilizados a fim de atender às ne-
cessidades educacionais de seus alunos, contribuir para os processos de ensino e aprendizagem
e, consequentemente, para o seu desenvolvimento. Tomando esses resultados como base, em
2015 , iniciamos um projeto objetivando acompanhar longitudinalmente a trajetória escolar
dos mesmos quatro sujeitos com múltiplas deficiências que participaram da pesquisa anterior.
Em outros termos, este artigo problematiza as condições de escolarização de alu-
nos com deficiências múltiplas severas, apontando possibilidades e desafios a serem enfrentados
para garantir uma escolarização que promova processos de ensino e aprendizagem consideran-
do as demandas de acessibilidade desse alunado para que participem das práticas educacionais.
Considerações Metodológicas
Esses dados, num segundo momento, foram relacionados com resultados de uma
pesquisa etnográfica que acompanhou três sujeitos com deficiência múltipla (Paulo, Flávia e
Rodrigo), alunos de duas diferentes escolas de outro município, entre 2016 e 2017. Desses
três alunos, dois estavam matriculados em classes especiais (uma em cada escola) e o terceiro
aluno estava no ensino comum com o suporte do AEE (em mesma escola de uma das classes
especiais). Para fins deste artigo, usaremos prioritariamente dados obtidos nesses dois estudos
por meio de entrevistas semiestruturadas realizadas com gestores e as professoras das classes
comuns, classes especiais e do AEE.
Assim como Orlando e Caiado (2014, p.818), não consideramos a trajetória in-
dividual dos sujeitos pesquisados “como algo lógico em um percurso linear; mas sim, que esse
sujeito se enreda nas forças sociais não necessariamente coerentes, quando é levado a optar, por
exemplo, pelos estudos”. Isto é, as trajetórias dos sujeitos foram analisadas considerando as
condições sociais em que viviam.
Com isso, em 2015, saiu da escola especial e foi para uma escola comum da mes-
ma rede municipal de ensino, mas em decorrência dos problemas de saúde e locomoção acabou
faltando muitas aulas. Igor é surdo e tem Síndrome de Down. Em 2016, foi encaminhado para
uma classe especial, após anos matriculado no ensino comum e em sala de recursos, mas fre-
quentando praticamente apenas a segunda.
Na classe especial, assim como observado nos espaços anteriores, continuou sem
usar a Língua Brasileira de Sinais (Libras). Esse aspecto prejudicou enormemente a sua escola-
rização. Segundo relato da professora da sala de recursos, a partir da sua chegada na escola, ele
passou a ser menos agressivo. No entanto, em nossa análise, as suas especificidades demanda-
riam intervenções mais sistematizadas em diferentes áreas, em particular, no que diz respeito ao
ensino de Libras. Em 2017, aos 13 anos de idade, Igor abandonou a escola.
Eliza usa cadeira de rodas e apresenta deficiência intelectual. Em 2015, em função
de ter completado a maior idade, foi transferida da escola em que estava matriculada no ensino
comum com o suporte da sala de recursos para um centro integrado destinado para pessoas
jovens e adultas com deficiência do próprio município. Em 2017 abandonou a instituição.
Fernando, que tem paralisia cerebral, é usuário de cadeira de rodas e não possui
linguagem oral. Ele foi o único que deu continuidade aos estudos e estava, em 2017, matricu-
lado no 5.º ano do Ensino Fundamental com o suporte do AEE, por meio da sala de recursos.
Como podemos depreender, as políticas educacionais não garantiram a inserção destes sujeitos
em práticas e processos de ensino e aprendizagem efetivas.
Esses aspectos também foram identificados nas entrevistas com todas as docentes
participantes. A este respeito, uma observação mais precisa do aluno juntamente com o conhe-
cimento do que seja a deficiência múltipla poderia contribuir, porém, nem sempre isso acontece
no ambiente da escola por causa de suas inúmeras demandas.
Os trechos coligidos a seguir são ilustrativos dessas visões: Após a reunião sobre
a proposta de pesquisa, a diretora perguntou-me por que eu teria que fazer a pesquisa com os
alunos com deficiência múltipla pois não achava que seria proveitoso realizar esse trabalho com
eles pois dificilmente aprendem alguma coisa e talvez isso prejudicasse a minha pesquisa.
Propôs que eu fizesse o estudo com outra turma, que tivesse rendimento melhor
(Registro em Diário de Campo – Escola 2 - 25/04/17). PROFESSORA AEE: Quais os objeti-
vos, o que a gente espera, né? [pausa] Socialização. Acho que não tem muito além disso, eu
sinceramente, é a minha opinião, né? (Transcrição de entrevista realizada com a professora de
sala de recursos/AEE - Escola 2). VICE-DIRETORA: Pois é... a gente tem que estar redesco-
brindo isso todo dia [sentidos da escolarização]. Porque é difícil até traçar objetivo para esses
alunos. É muito difícil... a gente tem que ir e de repente, volta. Vai e volta. Eu, particularmente,
trabalhando com uma aluna assim... Eu muitas vezes não sabia o que fazer. Assim... Tudo que
eu fazia com ela era muito mecânico... me dava uma agonia porque eu não via sentido para
ela. Ela fazia, dava aquelas rabiscadas e eu sinceramente... eu não via... Não via muito sentido
(Transcrição de entrevista realizada com vice-diretora da Escola 2).
Ao nosso ver, essas concepções e até mesmo a falta de conhecimento dos profis-
sionais acabam impactando nas propostas de ensino que, em geral, subestimavam as potencia-
lidades e não buscavam estratégias de intervenção que buscassem as possibilidades dos sujeitos.
Os dados revelaram, por exemplo, que apesar da não oralidade dos alunos, não
havia propostas envolvendo recursos de tecnologias assistivas e da comunicação alternativa, as
quais tem se mostrado importantes recursos pedagógicos para os processos de ensino e apren-
dizagem de alunos com deficiência múltipla (ROCHA, 2014; MOREIRA, 2017; 2018).
Esses dados mostram que apesar das políticas de acesso, esses alunos não têm
assumido o direito de estar na escola o que implica na não efetivação de um processo de esco-
larização como o expresso na legislação do nosso país (BRASIL, 1996; 2008; 2009).
Ainda de acordo com nosso estudo a falta de frequência está relacionada a diver-
sas questões, mas uma delas chamou a nossa atenção. Segundo relato de uma das mães “não
adianta levar para a escola se não aprende”. Propomos como uma das alternativas para ga-
rantir a participação plena destes sujeitos nos processos educacionais uma combinação flexível
de apoios e suportes especializados para além daqueles já previstos, como o AEE e o agente de
apoio a inclusão.
Para tal, com base na classificação de sistemas de apoios indicados pela Associa-
ção Americana de Deficiência Intelectual e Desenvolvimento - AAIDD (2011) e a
Classificação
Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde – CIF (OMS, 2004), sugerimos alguns
caminhos para a escolarização de sujeitos com deficiência múltipla severa.
Certamente, muito ainda temos para pesquisar, mas compreendemos que o pro-
cesso de compensação teorizado por Vigotski nos ajuda a avaliar os apoios e estratégias de me-
diações necessários para que, a partir destes, os sujeitos possam desenvolver processos compen-
satórios. Vale lembrar que tanto a AAIDD quanto a CIF reconhecem que os apoios ou suportes
podem consistir em: a) tecnologias simples ou de ponta que auxiliem em tarefas cotidianas ou
em sistemas de comunicação; b) em recursos humanos, como uma pessoa do convívio familiar
que possa orientar um sujeito em tarefas do dia a dia por este não ter autonomia para realizar
sozinho, ou alguém especializado que trabalhe individualmente com uma pessoa em uma ativi-
dade determinada.
Os instrumentos são elementos externos aos sujeitos. São construídos fora deles e
têm a função de provocar mudanças nos objetos e controlar processos da natureza (VIGOTSKI,
2009).
Especificamente neste caso, pensamos que estes podem se concretizar como arte-
fatos ou suportes que contribuiriam para compensar as limitações dos sujeitos, e assim, colabo-
rar para que o processo de compensação se constitua, favorecendo o desenvolvimento.
Claro que não temos a pretensão de esgotar o tema, mas compreendemos que as
proposições de Vigotski precisam ser utilizadas como suporte das análises e reflexões sobre o
processo de aprendizagem para avançarmos na produção do conhecimento e interpretarmos
seus conceitos à luz do tempo presente, considerando os avanços científicos e tecnológicos e
as condições sociais vigentes. Recursos humanos também se constituem como importantes ele-
mentos desse processo.
Nas postulações sobre a compensação, verificamos que o outro faz toda a di-
ferença como recurso mediador. Nosso raciocínio valoriza as diversas possibilidades que in-
divíduos podem ter atuando na mediação dos processos de aprendizagem (VIGOTSKI, 1997;
2011).
O trecho a seguir contribui para a nossa análise de como os apoios, para além
do contexto educacional, precisam ser elaborados, desenvolvidos e/ou disseminados pelo poder
público: O registro comparável da incapacidade entre diferentes áreas políticas e o desenvol-
vimento de estatísticas e sistemas de indicadores compatíveis são importantes para sistemas
equitativos de prestação de serviços e monitoramento.
Por exemplo, é possível ver se indivíduos com níveis similares de dificuldade estão
recebendo níveis similares de suporte ao longo do espectro de idade em situações onde há di-
ferentes sistemas para o cuidado de idosos e jovens com incapacidades. A consistência também
possibilita que uma população cliente seja comparada com a população geral e necessidades
não atendidas sejam estimadas. (OMS, 2013, p. 84)
ARAÓZ, S. M. M. de. Inclusão de alunos com deficiência múltipla: análise de um programa de apoio.
2010. 185 f. Tese (Doutorado em Educação Especial) – UFSCAR, SP, 2010.
ARAÓZ, S. M. M.; COSTA, M. da P. R. da. Deficiência múltipla: as técnicas Mapa e Caminho no apoio
à inclusão. Jundiaí, Paco Editorial, 2015.
______. Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva. Brasília, 2008.
______. Resolução nº 4, de 02/10/09. Institui Diretrizes Operacionais para o AEE na Ed. Básica, moda-
lidade Educação Especial. Brasília, 2009. Decreto nº 6.949, de 25 de agosto de 2009.
______. A consolidação da inclusão escolar no Brasil 2003 a 2016. Ministério da Educação/ Secretaria
de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão Diretoria de Políticas de Educação Es-
pecial Esplanada dos Ministérios, Brasília, 2016.
DAINEZ, D.; SMOLKA, A. L. B. O conceito de compensação no diálogo de Vigotski com Adler: desen-
volvimento humano, educação e deficiência. In: Educação e Pesquisa. São Paulo, v. 40, n. 4, p. 1093-
1108, out./dez. 2014. FRIEDRICH, J. Lev Vigotski: mediação, aprendizagem e desenvolvimento – uma
leitura filosófica e epistemológica. Inserir edição. Mercado das Letras, Campinas/SP, 2012.
GARCIA, J. C. D.; PASSONI, I. R. Tecnologia Assistiva nas Escolas. Inserir edição. São Paulo, SP: Insti-
tuto de Tecnologia Social, 2008.
GLAT, R.; BLANCO, L. de M. V. Educação Especial no contexto de uma Educação Inclusiva. In: GLAT,
R. (org.). Educação Inclusiva: cultura e cotidiano escolar. (Coleção Questões atuais em Educação Espe-
cial, v. VI), Editora Sete Letras, p. 15-35, Rio de Janeiro, 2007.
MAIA, S. R.; GIACOMINI, L. Avaliação em pessoas com surdocegueira e deficiência múltipla sensorial.
Centro de Recursos nas Áreas de Surdocegueira e Deficiência Múltipla Sensorial.
AHIMSA - Associação Educacional pra Múltipla Deficiência. São Paulo, 2010. Disponível em: http://es-
critades.dominiotemporario.com/doc/01AE E_DMU_Aquis_Ling.pdf. Acesso em: janeiro de MARIN,
M.; BRAUN, P. Ensino colaborativo como prática de inclusão escolar. In: GLAT, Rosana; PLETSCH,
Márcia Denise. Estratégias educacionais diferenciadas para alunos com necessidades especiais. Rio de
Janeiro: EdUERJ, 2013. p. 49-64.
MOREIRA, F. D. dos S. Comunicação alternativa tátil para crianças com deficiência múltipla sensorial.
Revista Benjamin Constant. Ano 23 n. 60 v. 1. ISSN on-line 1984-6061 jan.-jun, 2017.
______. The contribuition of tatile simbols for the commumication of children with multiple sensory
disability. European Journal of Special Educacion Research. V. 3. Issue 4. ISSN 2501 -2428, 2018.
NUNES, C. Aprendizagem activa na criança com multideficiência: guia para educadores. Inserir edição.
Ministério da Educação de Portugal, Lisboa, 2001.
NUNES, I. M. Política de educação especial para alunos com diagnóstico de deficiência múltipla: con-
tornos e tensões. 240f. Tese (Doutorado em Educação), Universidade Federal do Espírito Santo,
Vitória,
2016.
______. Organização Mundial da Saúde Como usar a CIF: Um manual prático para o uso da Classifi-
cação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF). Versão preliminar para discussão.
Outubro de 2013. Genebra: OMS, 2013.
PADILHA, A. M. L. Práticas educativas: perspectivas que se abrem para a Educação Especial. Educa-
ção & Sociedade. Ano XXI, nº 71, Julho, 2000. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/es/v21n71/
a09v2171.pdf Acessado em maio de 2017.
PAIVA, C. Por que as escolas continuam “laudando” alunos com deficiência intelectual?. Artigo apro-
vado para publicação na Revista de Educação Especial da Universidade Federal de Santa Maria. V. 31.
Santa Maria, RS, 2018.
NOGUEIRA, A. L. H. (Org.). Estudos na perspectiva de Vygotski: gênese e emergência das funções psi-
cológicas. Mercado das Letras. Campinas, SP, 2013. p. 151-172.
SOUZA, F. F.; PLETSCH, M. D. Atendimento educacional especializado: das diretrizes políticas à es-
colarização dos alunos com deficiência intelectual. Educação e Fronteiras. On-Line, Dourados/MS, v.5,
n.13, p.137-148, maio/ago. 2015. SOUZA, F. F. de;
TEIXEIRA, E.; NAGLIATE, P. de C.; REIS, T. Análise das publicações sobre múltipla deficiência na
Europa. In: COSTA, M. da P. R. da (Org.).
Múltipla Deficiência: Pesquisa& Intervenção. Pedro & João Editores, São Carlos, SP, 2009.p.?-?. VAN
DER VEER, R.; VALSINER, J. Vygotsky – uma síntese. Inserir edição. Ed. Loyola, SP, 2009.
ADEFIB, Associação dos deficientes físicos de Betim. Deficiência múltipla. Disponível em http://www.
adefib.org.br/index.php/deficiencia-multipla
CAMPOS, Shirley de. SurdoCegueirae Múltipla Deficiência Sensorial. Disponível em: http://www.
drashirleydecampos.com.br/noticias/13379 .
FEDERAÇÃO NACIONAL DAS APAES (Fenapaes). Educação Profissional e Trabalho para pessoas
com Deficiências Intelectual e Múltipla. Brasília, DF: FENAPAES. 2007
GODÓI, Ana Maria de. Educação Infantil. Saberes e Práticas da Inclusão: dificuldades acentuadas de
aprendizagem: deficiência múltipla. 4.ed. Brasília: MEC, 2006.
SASSAKI, Romeu Kazumi. Inclusão: construindo uma sociedade para todos. Rio de Janeiro: WVA, 2003.
SBARAINI, Alex Madruga da Rosa. Deficiências Múltiplas. Disponível em
SILVA, Adilson Florentinoi da. A inclusão escolar de alunos com necessidades educacionais especiais :
deficiência física. Brasília : Ministério da Educação, Secretaria de Educação Especial, 2006.
SILVA, Yara Cristina Romano. Deficiência múltipla: conceito e caracterização. Anais Eletrônico VIIII
EPCC – Encontro Internacional de Produção Científica Cesumar. CESUMAR – Centro Universitário de
Maringá. Editora CESUMAR Maringá – Paraná, 2011.
NASCIMENTO, Fátima Ali Abdalah Abdel Cader. Educação Infantil. Saberes e Práticas da Inclusão:
Dificuldade de comunicação e sinalização: Surdocegueira/ múltipla deficiência sensorial. 4.ed. Brasília:
MEC, Secretaria de educação Especial, 2006.
BRASIL. Ministério da Educação. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. LDB 4.024, de 20 de
Dezembro de 1996.
BRASIL. Declaração de Salamanca e Linha de Ação sobre necessidades Educativas Especiais. Brasília:
CORDE. 1996