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Universidade Estadual de Goiás – UEG

Unidade Universitária de Ciências Exatas e Tecnológicas – UnUCET

Síntese do cloreto de pentaaminclorocobal-


to(III);síntese e purificação do cloreto de he-
xamicobalto (III)

Acadêmicos: Lucas Rodrigues Ferreira


Lucas Sousa
Renata Silva Moura
Geniara Campos
Luiz Fernando Pêssoa
Orientadora: Madalena
D Disciplina: Química inorgânica experimental II
J

Anápolis, 2010.
INTRODUÇÃO

O cobalto (do alemão Kobold, duende, demônio das minas) é um elemento quí-
mico, símbolo Co, número atômico 27 (27 prótons e 27 elétrons) e massa atômica 59 uma
(unidade de massa atômica), encontrado em temperatura ambiente no estado sólido [1]. Histo-
ricamente, compostos de cobalto têm sido usados como pigmentos de vidros e cerâmicas. E-
xistem registros de cerâmicas egípcias datadas em torno de 2600 A.C. e vidros iranianos em
torno de 2200 A.C. que continham pigmentos à base de cobalto. Porém este elemento foi iso-
lado somente em 1780, por T. O. Bergman. [2]
O cobalto é um metal duro, ferromagnético, de coloração branca azulada. Sua
temperatura de Curie é de 1388 K. Normalmente é encontrado junto com o níquel, e ambos
fazem parte dos meteoritos de ferro. É um elemento químico essencial para os mamíferos em
pequenas quantidades. O Co-60, um radioisótopo, é um importante traçador e agente no tra-
tamento do câncer. O cobalto metálico é normalmente constituído de duas for-
mas alotrópicas com estruturas cristalinas diferentes: hexagonal e cúbica centrada nas faces,
sendo a temperatura de transição entre ambas de 722 K. [1]
O cobalto pertence ao grupo 9 da tabela periódica e está intimamente ligado ao
desenvolvimento da química de coordenação. Foi através de complexos de cobalto que Alfred
Werner desenvolveu parte de sua teoria, que sucumbiu com as hipóteses de Jorgensen-
Blomstrand. Quimicamente este elemento apresenta os estados de oxidação I, II, III, IV, V e
VI, tendo como mais importantes os estados II e III. Os íons Co2+ são muito estáveis e podem
ser encontrados em vários compostos simples, tais como CoCl2, CoSO4, CoCO3, sendo que
todos os sais hidratados apresentam coloração rósea devido ao complexo [Co(H2O)6]2+. Já os
íons Co3+ são bastante oxidantes e relativamente instáveis.
Complexo é um composto químico formado pela adição de uma substância sim-
ples, normalmente um íon metálico que funciona como um receptor de elétrons π com uma ou
várias moléculas de outra substância, chamada de ligante bases de Lewis [4]. Praticamente
todos os complexos de Co (III) possuem 6 ligantes dispostos em um arranjo octaédrico. Mui-
tos deles apresentam formas isoméricas, sendo que os ligantes mais comuns são os doadores
N (amônia, amina e amida). [3]
De acordo com a TLV (Teoria de ligação de valência) o cloreto de pentaaminclo-
rocobalto (III) (figura 01) e o cloreto de hexaaminclorocobalto (III) (figura 02) são complexos
de geometria octaédrica cujo metal, Co3+ apresenta N.C. (número de coordenação) igual a 6,
hibridização sp3d2, camada de valência 3d6, sendo caracterizado como complexos de orbitais
externos.

Figura 01: Fórmula estrutural do cloreto Figura 02: Fórmula estrutural do cloreto de
pentaaminclorocobalto (III). hexaamincobalto (III).
Fonte: própria. Fonte: própria.
Complementando-se com a TCC (Teoria do campo cristalino), os ligantes do clo-
reto de pentaaminclorocobalto (III) e do cloreto de hexaamincobalto (III) são ligantes de cam-
po fraco o que proporciona um baixo desdobramento de energia e, consequentemente, é carac-
terizado como um o complexo de spin alto apresentando EECC (Energia de Estabilização do
Campo Cristalino) igual a -2/5∆o ou -4 Dq (Figura 03).

Figura 03: Remoção parcial da degeneração dos orbitais d do Co3+ em um campo octaédrico.
Fonte: própria.

Aplicações dos complexos de cobalto:

• Ligas metálicas: superligas usadas em turbinas de gás de aviões, ligas resistentes


a corrosão, aços rápidos, carbetos e ferramentas de diamante.
• Imãs do tipo (Alnico) e em cintas magnéticas
• Catálise do petróleo e indústria química.
• Revestimentos metálicos por eletrodeposição devido ao seu aspecto, dureza e resistên-
cia a corrosão.
• Secante para pinturas: tintas e vernizes.
• Revestimento base de esmaltes vitrificados.
• Pigmentos: cobalto azul e cobalto verde.
• Eletrodos de baterias elétricas.
• Cabos de aço de pneumáticos.
• O Co-60, radioisótopo é usado como fonte de radiação gama em radioterapia, esterili-
zação de alimentos (pasteurização fria) e radiografia industrial para o controle de qua-
lidade de metais (detecção de fendas). [1]

OBJETIVO
Sintetizar o cloreto de pentaaminclorocobalto (III) a partir do nitrato de tetraamin-
carbonatocobalto (III), ácido clorídrico e hidróxido de amônio. Sintetizar o cloreto de hexa-
mincobalto (III) a partir do cloreto de hexaaquocobalto (III), peróxido de hidrogênio, cloreto
de amônio e hidróxido de amônio; e purificar o cloreto de hexamincobalto (III).
PARTE EXPERIMENTAL

SÍNTESE DO CLORETO DE PENTAAMINCLOROCOBALTO (III)


1. Materiais e equipamentos

• 2 béquers de 50 mL
• Béquer de 250 mL
• Papel indicador ácido-base
• Balança analítica
• Espátula
• Piceta
• 2 pipetas
• Pró-pipeta
• Chapa elétrica
• Bastão de vidro
• Funil de placa porosa
• Argola metálica
• Suporte universal
• Bomba a vácuo
• Banho de gelo
• Frasco Kitassato

2. Reagentes

• Nitrato de tetraamincarbonatocobalto (III)


• Água destilada
• Hidróxido de amônio concentrado
• Ácido clorídrico concentrado
• Etanol

3. Procedimento experimental
Em um béquer dissolveu-se 1,0 g de nitrato de tetraamincarbonatocobalto (III) em
10 mL de água destilada. Em seguida, foi adicionado 1,6 mL de ácido clorídrico concentrado,
lentamente e sob agitação. Quando cessou a efervescência, neutralizou-se a solução com hi-
dróxido de amônio concentrado verificando a neutralização com papel indicador universal. O
pH ficou em torno de 7.
Foi adicionado 1,2 mL de hidróxido de amônio concentrado em excesso. Aque-
ceu-se a solução por 20 minutos, mas não deixou-se entrar em ebulição. Resfriou-a ligeira-
mente e adicionou mais 16 mL de ácido clorídrico concentrado.

Reaqueceu-se a solução por mais 25 minutos. Resfriou-se a solução a temperatura


ambiente. Filtrou-se a solução a vácuo. Lavaram-se esses cristais com alguns mL de água
destilada gelada e depois com 10 mL de álcool etílico. Em seguida, completou-se a secagem
sob sucção (figura 01).
Figura 01: Cloreto de pentaaminclorocobalto (III).
Fonte: própria.

SÍNTESE E PURIFICAÇÃO DO CLORETO DE HEXAAMINCOBALTO (III)


1. Materiais e equipamentos

• Balança analítica
• 5 béqueres de 50 mL
• Chapa elétrica
• 3 espátulas
• Erlenmeyer de 125 mL
• Banho de gelo
• Pipeta
• Pró-pipeta
• Pipeta Pasteur
• Banho-maria
• Termômetro
• Funil de Büchner
• Frasco Kitassato
• 2 argolas metálicas
• Bomba a vácuo
• 2 suportes universais
• Bastão de vidro
• Funil simples
• 2 papéis de filtro

2. Reagentes

• Cloreto de hexaaquocobalto (III)


• Cloreto de amônio
• Carvão ativado
• Hidróxido de amônio concentrado
• Peróxido de hidrogênio
• Água destilada
• Ácido clorídrico concentrado
• Álcool etílico a 60 % e 96 %
3. Procedimento experimental
Pesou-se 5 g de NH4Cl e dissolveu-se em 10 mL de água contida em um béquer
de 50 mL. Aqueceu-se lentamente a solução até a ebulição e adicionou-se 7,5 g de cloreto de
hexaaquocobalto (III) (figura 02). Transferiu-se a solução ainda quente para um erlenmeyer
de 125 mL. Colocou-se 0,5 g de carvão ativado no erlenmeyer e resfriou-se a solução com
água corrente até a temperatura ambiente.

Figura 02: Mistura reacional com a adição de [Co(H2O)6]Cl2.


Fonte: própria.

Adicionou-se 20 mL de NH4OH concentrado e resfriou-se a solução em banho de


gelo. Acrescentou-se 15 mL de solução de peróxido de hidrogênio a 20%, lentamente, em
frações de 1 mL (figura 03).

Figura 03: Acréscimo de H2O2 a 20 % à mistura reacional.


Fonte: própria.
A mistura contida no erlenmeyer foi aquecida em banho-maria até cessar o des-
prendimento de gases. Transferiu-se o erlenmeyer para um banho de gelo com sal até que o
erlenmeyer atingisse 0°C. Após a formação dos cristais, filtrou-se o precipitado a vácuo (figu-
ra 04).

Figura 04: Filtração a vácuo dos cristais de cloreto de hexaamincobalto (III).


Fonte: própria.
Para a purificação do complexo, transferiu-se a mistura sólida para um béquer
contendo 60 mL de água e 3 mL de HCl concentrado e a solução foi aquecida até a ebulição.
Filtrou-se a solução a quente em papel de filtro (pré-aquecido com água quente) para remoção
do carvão (figura 05). Adicionou-se 10 mL de HCl concentrado ao filtrado e resfriou-se a
solução em banho de gelo, com agitação continua.

Figura 05: Produto da filtração a quente para remoção do carvão.


Fonte: própria.
Filtrou-se o precipitado a vácuo. Os cristais contidos no funil foram lavados inici-
almente com 10 mL de solução de álcool etílico a 60 % e depois com 10 mL de álcool etílico
a 96 %. Colocaram-se os cristais em um ambiente seco e arejado para secarem.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

SÍNTESE DO CLORETO DE PENTAAMINCLOROCOBALTO (III)

1° Reação: [Co(NH3)4CO3]NO3(aq) + 2 HCl(aq) → [Co(NH3)4Cl2]NO3(aq) + CO2↑

Ao adicionar ácido clorídrico à solução aquosa de nitrato de tetraamincarbonato-


cobalto (III) observou-se o desprendimento de gás carbônico. Assim, conclui-se que o carbo-
nato estava saindo da esfera de coordenação e reagindo com o hidrogênio do ácido clorídrico,
formando ácido carbônico que se dissocia em água e gás carbônico.

2° reação: [Co(NH3)4Cl2]NO3(aq) + NH4OH → [Co(NH3)5Cl]Cl-(aq) + NO3+(aq)


Observação:

Quando cessou a efervescência, neutralizou-se a solução com hidróxido de amô-


nio concentrado verificando a neutralização com papel indicador universal. O pH ficou em
torno de 7. Foi adicionado 1,2 mL de hidróxido de amônio concentrado em excesso. Aqueceu-
se a solução por 20 minutos, mas não deixou-se entrar em ebulição. Com o aquecimento ocor-
reu a substituição de um ligante cloro da esfera de coordenação por uma amina formando um
complexo catiônico com cinco ligantes Amin e um cloro.

3° reação: [Co(NH3)5Cl]Cl-(aq) + NO3+(aq) + HCl(aq) → [Co(NH3)5Cl]Cl2 + HNO3

Após o resfriamento, adicionou-se mais 16 mL de ácido clorídrico concentrado.


Notou-se que a solução passou de transparente para azul escuro. Reaqueceu-se a solução por
mais 25 minutos. Notou-se que a solução ficava cada vez mais escura indicando a formação
do cloreto de pentaaminclocobalto (III) através da substituição do radical nitrato ligado ao
complexo catiônico por dois íons cloreto. Resfriou-se a solução a temperatura ambiente. Fil-
trou-se a solução a vácuo. Notaram-se no funil de placa porosa alguns cristais roxos (figura
01). Lavaram-se esses cristais com alguns mL de água destilada gelada e depois com 10 mL
de álcool etílico. Após os cristais secos sobre o papel de filtro, mediu-se a massa de produto
obtida para o caçulo do rendimento.

Cálculo do rendimento:

Foi obtida uma massa de 0,81 g de cloreto de pentaaminclorocobalto (III). Para


saber o rendimento percentual que foi obtido na prática, precisam-se analisar os dados que as
fórmulas e a equação proporcionam e compará-los com o resultado experimental.
Dados:
Massa Molar [Co(NH3)4CO3]NO3: 249,02 g
Massa Molar [Co(NH3)5Cl]Cl2: 250,55 g
A equação geral mostra que ao reagir 1 mol de [Co(NH3)4CO3]NO3 (249,02 g),
forma-se 1 mol de [Co(NH3)5Cl]Cl2 (250,55 g). Assim, tem-se que:

249,02 g de [Co(NH3)4CO3]NO3 250,55 g de [Co(NH3)5Cl]Cl2


1,0 g de [Co(NH3)4CO3]NO3 x

x = 1,006 g de [Co(NH3)5Cl]Cl2

Para um rendimento teórico deveria se formar 1,006 g de [Co(NH3)5Cl]Cl2. Como


o rendimento teórico é de 100%, calcula-se o rendimento experimental obtido em laboratório.
Para isso, dividi-se a massa do rendimento experimental pela massa do rendimento teórico e
multiplica-se o resultado por 100%:
,
Rend. = . 100%
,

Rend. = 80,52%

SÍNTESE E PURIFICAÇÃO DO CLORETO DE HEXAAMINCOBALTO (III)

Pesou-se 5 g de NH4Cl e dissolveu-se em 10 mL de água contida em um béquer


de 50 mL. Aqueceu-se lentamente a solução até a ebulição e adicionou-se 7,5 g de cloreto de
hexaaquocobalto (III). Efetuando os cálculos necessários, tem-se que:

Dados:
Massa Molar [Co(H2O)6]Cl2: 237,93 g
Massa Molar NH4Cl: 53,5 g

Para o NH4Cl:

53,5 g de NH4Cl 1 mol


5,0 g de NH4Cl x

x = 0,09 mol

Para o [Co(H2O)6]Cl2:

237,93g de [Co(H2O)6]Cl2 1 mol


7,5 g de [Co(H2O)6]Cl2 x

x = 0,03 mol
Assim, tem-se que para a reação de NH4Cl com [Co(H2O)6]Cl2 ocorre a propor-
ção de 0.03:0.09, ou seja, 1:3. Obtendo-se a seguinte reação de acordo com o procedimento:

[Co(H2O)6]Cl2(aq) + 3 NH4Cl(aq) → [Co(NH3)3(H2O)3]Cl2(aq) + 3 HCl(aq)

Transferiu-se a solução ainda quente para um erlenmeyer de 125 mL. Colocou-se


0,5 g de carvão ativado no erlenmeyer e resfriou-se a solução com água corrente até a tempe-
ratura ambiente. Adicionou-se 20 mL de NH4OH concentrado, pois para potencializar a for-
mação do complexo com ligantes Amin é necessário que haja excesso amoníaco pelo fato da
amônia ser muito volátil. Em seguida, resfriou-se a solução em banho de gelo. Efetuando os
cálculos necessários, tem-se que:

A densidade do NH4OH é de 0,9101 g/mL, assim:


0,9101 g de NH4OH 1 mL
x 20 mL
x = 18,202 g

O peso molecular do NH4OH é 35.0455 g/mol, logo:

35.0455 g de NH4OH 1 mol


18,202 g de NH4OH x
x = 0,52 mol

Assim, tem-se que para a reação de NH4OH com [Co(NH3)3(H2O)3]Cl2 ocorre a


proporção de 0.03:0.52, ou seja, 1:18. Obtendo-se a seguinte reação de acordo com o proce-
dimento:

[Co(NH3)3(H2O)3]Cl2(aq) + 3 HCl(aq) + 18 NH4OH(aq) → [Co(NH3)6]Cl2(aq) + 3 NH4Cl(aq) + 12 NH3(aq)

Acrescentou-se 15 mL de solução de peróxido de hidrogênio a 20 %, lentamente,


em frações de 1 mL para oxidar o cobalto de 2+ para 3+. Notou-se a liberação de gás hidro-
gênio. A mistura contida no erlenmeyer foi aquecida em banho-maria até cessar o desprendi-
mento de gases. Transferiu-se o erlenmeyer para um banho de gelo com sal até que o erlen-
meyer atingisse 0°C. Após a formação dos cristais, filtrou-se o precipitado a vácuo.

A densidade do H2O2 é 1,476 g/mL, logo a densidade de H2O2 a 20% é de 0,3 g/mL, as-
sim:
0,3 g de H2O2 1 mL
x 15 mL
x = 4,5 g

O peso molecular do H2O2 é 34,0138 g/mol, logo:

34.0138 g de H2O2 1 mol


4,5 g de H2O2 x
x = 0,15 mol
Assim, tem-se que para a reação de H2O2 com [Co(NH3)6]Cl2 ocorre a proporção
de 0.03:0.15, ou seja, 1:0.5. Obtendo-se a seguinte reação de acordo com o procedimento:

[Co(NH3)6]Cl2(aq) + 3 NH4Cl(aq) + 0,5 H2O2(aq) → [Co(NH3)6]Cl3(aq) + 2 NH4Cl(aq) + NH3(aq) + H2(g)

Para a purificação do complexo, transferiu-se a mistura sólida para um béquer


contendo 60 mL de água e 3 mL de HCl concentrado e a solução foi aquecida até a ebulição.
Ao filtrar a solução a quente em papel de filtro (pré-aquecido com água quente) notou-se que
a solução apresentava a cor característica do hexaamincobalto (III), vermelho, indicando a
remoção do carvão da solução.
Assim, adicionou-se 10 mL de HCl concentrado ao filtrado e resfriou-se a solução
em banho de gelo, com agitação continua. Filtrou-se o precipitado a vácuo. Os cristais conti-
dos no funil foram lavados inicialmente com 10 mL de solução de álcool etílico a 60 % e de-
pois com 10 mL de álcool etílico a 96 %. Colocaram-se os cristais em um ambiente seco e
arejado para secarem por um período de uma semana para que se fizesse a determinação de
cloreto no complexo sintetizado.

Cálculo do rendimento teórico:

Dados:
Massa Molar [Co(H2O)6]Cl2: 237,93 g
Massa Molar [Co(NH3)6]Cl3: 267,58 g

A equações descritas acima mostram que ao reagir 1 mol de [Co(H2O)6]Cl2, for-


ma-se 1 mol de [Co(NH3)6]Cl3, sendo assim, tem-se que:

237,93 g de [Co(H2O)6]Cl2 267,58 g de [Co(NH3)6]Cl3


7,5 g de [Co(H2O)6]Cl2 x
x = 8,44 g de [Co(NH3)6]Cl3

Para um rendimento teórico deve se formar 8,44 g de [Co(NH3)6]Cl3.

CONCLUSÃO

SÍNTESE DO CLORETO DE PENTAAMINCLOROCOBALTO (III)

De acordo com a pratica realizada, notou-se que pode-se preparar um complexo a


partir de outro complexo. A início, é necessário trocar os ligantes da rede cristalina do com-
plexo. Assim, as reações para a síntese do cloreto de pentaaminclorocobalto (III) foram bem
sucedidas tornando possível a observação do procedimento em suas diferentes etapas, possibi-
litando as análises necessárias e aplanando os conhecimentos a cerca das técnicas e teorias
utilizadas, atingindo o objetivo da aula prática.
Obteve-se no experimento 0,81g das 1,006 g do rendimento teórico. Assim, de
acordo com o desenvolvimento dos raciocínios, o rendimento da reação foi de 80,52%, resul-
tado que pode ter sido provocado pela perda parcial do produto ao ser filtrado na filtração a
vácuo, pois parte do produto passou pelo papel de filtro e ficou retido no frasco Kitasato.

SÍNTESE E PURIFICAÇÃO DO CLORETO DE HEXAAMINCOBALTO (III)


De acordo com a prática realizada, notou-se que se pode preparar um complexo a
partir de outro complexo. A início, é necessário trocar os ligantes da rede cristalina do com-
plexo, neste experimento trocou-se os ligantes aquo por ligantes amin. Assim, as reações para
a síntese e purificação do cloreto de hexamincobalto (III) foram bem sucedidas tornando pos-
sível a observação do procedimento em suas diferentes etapas, possibilitando as análises ne-
cessárias e aplanando os conhecimentos a cerca das técnicas e teorias utilizadas, atingindo o
objetivo da aula prática.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

[1] Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Cobalto>. ACESSO: 27/04/10 às 20:30 hs.

[2] Lee, J. D.; Química Inorgânica não tão Concisa, 5ª ed., Edgard Blücher: São Paulo,
1999.

[3] Cotton, F. A.; Wilkinson, G.; Advanced Inorganic Chemistry, 5th ed., John Wiley & Sons:
New York, 1988.

[4] Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Complexo_(química)>. ACESSO: 26/04/10


às 20:30 hs.

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