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1. INTRODUÇÃO ................................................................................................................................................... 1
PROJETO DE PAVIMENTAÇÃO
1. INTRODUÇÃO
O presente projeto abrange uma vias Locais , que se conectam O Projeto da área contempla:
pavimento flexível (revestimento asfáltico) na Rua Miguel Safe .
2. METODOLOGIA EMPREGADA
o
O Número "N" de repetições do eixo simples padrão de rodas duplas de 8,2 t estimado para o 10 ano de
vida útil do pavimento corresponde a:
Miguel Safe: N = 1,2 x 105, com previsão de solicitação de tráfego leve.
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A título ilustrativo assinala-se que a SUDECAP adota os seguintes valores de Número "N" em projetos de
pavimentação urbana no Município de Belo Horizonte ("Procedimento Padrão para Contratação e
Elaboração de Projeto de Infraestrutura” - Classificação de Vias no Município de Belo Horizonte -
SUDECAP/2002):
N = 4 x 104 a 3 x 105 para solicitação de tráfego leve em vias locais (1 linha de ônibus), nas quais é
prevista a passagem de 100 a 400 veículos leves e de 20 a 100 ônibus e caminhões por dia, por faixa de
tráfego (período de projeto: 8 anos);
Desta forma, consideram-se as seguintes condições para a execução do pavimento das vias:
substituição dos materiais do subleito, em espessura não inferior a 60,0cm, nos segmentos com
terraplenagem em corte e que apresentem capacidade de suporte inferior à adotada para o
dimensionamento do pavimento (ISC < 8%) ou expansão > 2,00%;
a não utilização nas camadas finais dos segmentos com terraplenagem em aterro (acabamento da
terraplenagem, últimos 60,0cm de espessura) dos materiais dos cortes a serem efetuados que
apresentem capacidade de suporte inferior à adotada para o dimensionamento do pavimento (ISC < 8%);
da mesma forma, a utilização de materiais de áreas de empréstimo em camadas finais dos segmentos
com terraplenagem em aterro (acabamento da terraplenagem, últimos 60,0cm de espessura) que
apresentem tão somente capacidade de suporte igual ou superior à adotada para o dimensionamento do
pavimento (ISC ≥ 8% e expansão ≤ 2,00%).
A equação que relaciona o número cumulativo de repetições (N) da deflexão (D), que provoca a ruptura por
fadiga da camada betuminosa de concreto asfáltico é representada por:
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Os valores dos coeficientes de equivalência estrutural para os materiais das camadas do pavimento, em
relação à camada de base granular tomada com K = 1,00 são os seguintes:
O "Método da Resiliência" considera o "Método de Projeto de Pavimentos Flexíveis" - DNER (1966) para o
Ressalta-se que a espessura mínima de revestimento betuminoso recomendada pelo "Método do DNER" -
1996 é de:
Segundo o "Método da Resiliência" o valor estrutural (VE) da camada betuminosa (HCB) é estabelecido em
função do tipo de subleito e do tráfego futuro, sendo:
VALOR ESTRUTURAL - VE
SOLO TIPO
N 10 5
105 < N < 107 N ≥ 107
I 4,0 3,4 2,8
II 3,0 3,0 2,8
III 3,0 3,0 2,0
H CB . VE H CG H t
onde:
A espessura da camada granular é limitada a no máximo 35,0cm para a utilização de materiais não
coesivos, com base nos estudos de resiliência dos solos e de estruturas de pavimentos desenvolvidos nos
últimos anos.
Com base nos parâmetros de dimensionamento estabelecidos no item anterior, ábaco do método de
n
dimensionamento e a partir da inequação K n .E n H(n1) , onde:
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4.1.1 Revestimento
O revestimento indicado é o Concreto Betuminoso Usinado a Quente (CBUQ), faixa "C", utilizando-se
como ligante betuminoso CAP 50/60.
Todos os serviços deverão seguir a especificação "Concreto Betuminoso Usinado a Quente" constante do
"Caderno de Encargos de Infra-Estrutura Urbana" da SUDECAP/PBH.
Deverá ser executada pintura de ligação sobre a camada de base imprimada empregando-se emulsão
asfáltica tipo RR-1C, diluída em água à razão de 1:1 e aplicada a uma taxa em torno de 0,5 l/m² de
emulsão.
4.1.3 Imprimação
A superfície da camada de base deverá ser imprimada utilizando-se asfalto diluído tipo CM-30. A taxa de
aplicação deverá ser definida experimentalmente no canteiro de obras e deverá ser capaz de deixar a
superfície com película de ligante residual sensível ao toque após 24 horas.
4.1.4 Base
A camada de base será do tipo estabilizada granulometricamente sem mistura, empregando-se canga
de minério de ferro e ou Brita corrida proveniente da Região de Ouro Preto.
A camada de base deverá ser compactada com a energia de referência do Proctor modificado.
Especial atenção deverá ser dada ao desvio de umidade em relação à ótima, uma vez que a canga de
minério de ferro é, em geral, muito sensível à presença de água, com reduções significativas em sua
capacidade de suporte quando trabalhado no "ramo úmido" da curva de compactação. Assim, a umidade
de compactação na pista deverá situar-se no intervalo de -2% a +1% em relação à umidade ótima do
Proctor modificado, preferencialmente no ramo seco.
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o emprego de agregados britados puros (bica corrida e brita graduada) ou em misturas (solo-brita)
provenientes de diversas fontes (pedreiras) existentes na região.
Ressalta-se que tais concepções alternativas para as camadas granulares de base e sub-base do
pavimento não constituem alternativas de mesma qualidade se se comparadas à alternativa de
emprego de canga de minério de ferro, sendo expectável comportamento/desempenho inferior para as
estruturas de pavimento constituídas de escória e materiais pétreos britados.
Ainda, para o emprego de tais materiais nas camadas do corpo (base e sub-base) do pavimento,
salienta-se a prática necessidade de se implantar dispositivos de drenagem interna das águas de
chuva infiltradas na superfície do pavimento e percoladas em tais camadas, visando a preservação e
melhor comportamento/desempenho do pavimento. Tais dispositivos seriam do tipo drenos sub-
superficiais, constituídos por valas drenantes posicionadas nos bordos mais baixos da plataforma da via,
revestidas por manta geotêxtil, em geral dotadas de tubos-dreno (os tubos-dreno seriam desaguados nas
bocas-de-lobo do sistema de drenagem superficial).
4.1.5 Sub-base
A camada de sub-base deverá ser compactada com a energia de referência do Proctor modificado.
Especial atenção deverá ser dada ao desvio de umidade em relação à ótima, uma vez que a canga de
minério de ferro é, em geral, muito sensível à presença de água, com reduções significativas em sua
capacidade de suporte quando trabalhado no "ramo úmido" da curva de compactação. Assim, a umidade
de compactação na pista deverá situar-se no intervalo de -2% a +1% em relação à umidade ótima do
Proctor modificado, preferencialmente no ramo seco.
O subleito deverá ser regularizado e compactado com a energia de referência do Proctor normal; o
desvio de umidade em relação à ótima deverá situar-se no intervalo de -2% a +1%, preferencialmente
no ramo seco.
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substituição dos materiais do subleito, em espessura não inferior a 60,0cm, nos segmentos com
terraplenagem em corte e que apresentem capacidade de suporte inferior à adotada para o
dimensionamento do pavimento (ISC < 8%) ou expansão > 2,00%;
a não utilização nas camadas finais dos segmentos com terraplenagem em aterro (acabamento da
terraplenagem, últimos 60,0cm de espessura) dos materiais dos cortes a serem efetuados que
apresentem capacidade de suporte inferior à adotada para o dimensionamento do pavimento (ISC < 8%);
da mesma forma, a utilização de materiais de áreas de empréstimo em camadas finais dos segmentos
com terraplenagem em aterro (acabamento da terraplenagem, últimos 60,0cm de espessura) que
apresentem tão somente capacidade de suporte igual ou superior à adotada para o dimensionamento do
pavimento (ISC ≥ 8% e expansão ≤ 2,00%).