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htm

Desvendando os Segredos da Vida. Água


Água: Vida - Saúde - Envelhecimento - Doença - Câncer

Redigido em março de 2008 e revisto em abril de 2009

José de Felippe Junior

“A água é a matéria, a matrix e a mãe da vida”


Albert Szent-Gyorgyi
“A estrutura molecular da água é a essência da vida”
Albert Szent-Gyorgyi
Who has seen the wind?
Neither you nor I;
But when the trees bow down their heads
The wind is passing by.
Christina G. Rossetti 1830-1894
“A verdadeira causa das doenças e a MEDICINA ainda não fizeram as pazes. È porque a MEDICINA ainda é muito jovem. E o que dizer
dos tratamentos ”
JFJ
“As enfermidades são muito antigas e nada a respeito delas mudou. Somos nós que mudamos ao aprender a reconhecer nelas o que
antes não percebíamos”
Charcot

A água é a molécula mais abundante do nosso corpo, mais abundante do Planeta e a mais desconhecida, mais extraordinária e mais
anômala que se conhece. Não existe vida sem água e onde existe água também existirá vida. Acredita-se que a água (H2O) é a
segunda molécula mais abundante no Universo, atrás apenas do hidrogênio (H2). A composição da água, 2 partes de hidrogênio e 1
parte de oxigênio foi descoberta pelo cientista inglês Henry Cavendish em 1781.

Sabemos que 80% dos seres vivos da Terra vivem nos oceanos e que 97% da água do Planeta pertencem ao oceano cuja
osmolalidade nos dias de hoje está ao redor de 1000 mOsm/KgH2O. A osmolalidade intersticial dos mamíferos é de 300
mOsm/KgH2O semelhante ao oceano primordial, época que éramos seres unicelulares, isto é , mantivemos a mesma osmolalidade
daquele tempo remoto (Ferraris-1999-2002, Dmitrieva-2006).

Neste período primitivo quando a osmolalidade do oceano primordial era de 300 mOsm/KgH2O demos um grande passo na Evolução:
saímos do meio aquoso para viver em um meio totalmente diverso, o meio seco, o meio terrestre. Na evolução da espécie humana,
durante a transição dos organismos primitivos do meio aquoso para o terrestre apenas sobreviveram os organismos que sofreram
mutações que proporcionaram um mecanismo vital contra a dessecação celular sem a qual os organismos não sobreviveriam em
ambiente não aquoso. A proteção contra a dessecação foi proporcionada por fatores que permitiram o acúmulo citoplasmático de
osmolitos orgânicos especiais ditos kosmotropos, que a estruturam a água intracelular com pontes de hidrogênio as quais mantém a
água na intimidade da estrutura das proteínas, macromoléculas, membrana celular, membrana mitocondrial, DNA e RNA. Os osmolitos
orgânicos mantém a hidratação celular -volume celular- em equilíbrio dinâmico.

No grande passo da Evolução os mecanismos cruciais de sobrevivência contra a dessecação celular ficaram firmemente gravados em
todas as linhagens de células do corpo, devido a sua importância em manter a vida em meio não aquoso.

A simples molécula de água é muita complexa porque suas características químicas e físicas se comportam do modo mais anômalo e
imprevisível que podemos imaginar devido às pontes de hidrogênio: pontes água – água.

Água - Pontes de Hidrogênio - “Clusters”

A água é uma pequena molécula em forma de “ V “ com diâmetro de 2,75 Angstron. Foram propostos vários modelos para a estrutura
da água. Um deles é aquele que as suas moléculas se ligam através de pontes de hidrogênio formando “clusters” ou amontoados de
moléculas de água: (H2O)n.

As pontes de hidrogênio são ligações atômicas do átomo de hidrogênio de uma molécula de água com o átomo de oxigênio de outra
molécula de água formando “clusters” de vários números de moléculas ou (H2O)n, onde n é o número de moléculas de água ligadas
pelas pontes de hidrogênio.

Por exemplo: (H2O)1 .......água sem cluster , n=1


(H2O)2........ cluster com duas moléculas de água,, n=2 ou dimérico
(H2O)4........ cluster com 4 moléculas de água, , n=4 ou tetramérico
(H2O)14 ..... cluster com 14 moléculas de água, n=14
(H2O)280....cluster com 280 moléculas de água, 20x14 = 280, n=280

As pontes de hidrogênio podem ser mais fracas ou mais fortes dependendo do ângulo em V dos dois átomos de hidrogênio em cada

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molécula de água e da distância e conformação das moléculas de água sob a interferência de substâncias estruturadoras
(kosmotropas) ou desestruturadoras (caotropas).

Se a força das pontes de hidrogênio diminuir 29% a água entrará em ebulição aos 37º Célcius. Se a força aumentar somente 2% já
notaremos significantes efeitos metabólicos. Se aumentar 3% a viscosidade aumentará 23% e a difusibilidade sofrerá uma queda de
19%. Se a força das pontes aumentar 5% o oxigênio se torna 270% mais solúvel e o gás carbônico, 440%.

No estado líquido, apesar de 80% dos elétrons fazerem parte das ligações, os 3 átomos, 2 de H e 1de O não ficam juntos, porque os
átomos de H estão constantemente mudando de posição com outras moléculas de água, em um processo físico-químico chamado de
protonação / deprotonação que biologicamente chamamos de : INFORMAÇÃO. É o que confere à água a sua peculiar função
informacional.

Para Lo e Huang os clusters de água são parceiros ativos em qualquer reação bioquímica que ocorra dentro dos organismos vivos.
Estes clusters são creados pela interação de minúsculas quantidades de substâncias orgânicas ou inorgânicas com a água.

Ferramentas como o microscópio atômico, medidores de oscilações elétricas e a constatação de valores diferentes de pH medidos
com o “pH-meter” (eletrônico) e o “pH-paper” (não eletrônico) de soluções muito diluídas apontam para a real existência dos clusters
de água.

A água está em estado de constante auto ionização:


------------------------->
2H2O H3O+ + OH-
<------------------------

A seguir mostraremos vários desenhos da estrutura da água, das pontes de hidrogênio e dos “clusters” (retirados de Martin Chaplin)

Figura 1: Forma aproximada da molécula de água com a distribuição das cargas

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Figura 2: Forma em V da molécula de água. A densidade de elétrons ao redor do oxigênio é cerca de 10x aquela dos átomos de
hidrogênio

Figura 3 : Ponte de hidrogênio entre duas moléculas de água : (H2O)2

Figura 4 : Ponte de hidrogênio entre duas moléculas de água : (H2O)2

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Figura 5 : Cluster de água com 280 moléculas: (H2O)280

As pontes de hidrogênio com força randômica para mais ou para menos são necessárias no intracelular para:
1- estabilizar a conformação das hélices do DNA e do RNA o que permite manter a estrutura da molécula e a sua característica especial
do enrolar e desenrolar das hélices,
2- manter a estrutura tridimensional das enzimas e das proteínas,
3- estabilizar a estrutura terciária das enzimas e das proteínas,
4- manter a hidratação das proteínas, ácidos nucléicos e macromoléculas,
5- estabilizar, manter e proteger a membrana citoplasmática e mitocondrial,
6- interferir no potencial de membrana citoplasmático (Em) e no potencial de membrana mitocondrial (Delta-psi mt)
7- interferir na homeostasia dos poros da membrana citoplasmática,
8- interferir na velocidade das reações químicas intracelulares
9- participar das reações de hidrólise,
10- veicular informações, etc....

Deste modo, as pontes de hidrogênio são fundamentais na fisiologia celular como solvente, como soluto, como estabilizador de
estruturas, como hidratante e como veículo de informações para que as células consigam cumprir plenamente as suas funções e sejam
consideradas normais.

O organismo humano contém 60% de água (42 litros no homem de 70 kg com massa magra normal e 12% de gordura), distribuída
no intravascular (5% ou 3,5 litros), no intersticial (15% ou 10,5 litros) e os restantes 28 litros no intracelular. Somos um aquário
ambulante.

Apesar de tão alto volume de água no corpo humano em especial no intracelular os médicos nem pensam que a água está ali no
citoplasma, no núcleo, nas mitocôndrias, hidratando íons, hidratando proteínas e ácidos nucléicos e fazendo parte das principais
reações químicas que acontecem a cada milionésimo de segundo.

Justiça seja feita aos intensivistas e socorristas que prestam atenção na água do intravascular e são cautelosos e rápidos no
diagnóstico da hipovolemia, que leva ao choque e a morte se não tratada corretamente. Entretanto, pensam na água como “volume
ocupando um espaço”, o espaço intravascular e a consideram como um conteúdo que deve preencher corretamente o continente. É a
água mantendo a pressão de perfusão e salvando vidas.

Justiça aos pediatras que pensam na desidratação, deficiência de água do intersticial, porém, também pensam na água como volume.
Os cardiologistas e nefrologistas estão preocupados com a hiperhidratação e a hipervolemia e fazem de tudo para retirar do corpo o
volume certo, o volume terapêutico adequado. É a água na quantidade certa salvando vidas.

Na Faculdade de Medicina os estudantes aprendem a tratar das doenças pensando apenas nos “solutos” que são apenas 40% do
organismo e não dão a mínima importância para a água, 60% do corpo: ambos são importantes. Depois de formados, poucos são os
médicos que se preocupam em aprender, para que aprender, já são médicos.

Os médicos sempre pensaram na água como volume, como um conteúdo que deve preencher um determinado continente, eles não
pensam na água como matéria, matrix e mãe da vida, não pensam na água como veículo de informações e como importante agente
homeostático, não aprenderam na Escola e agora é tarde para aprender que os 3 elementos fundamentais da vida são : MATÉRIA
- INFORMAÇÃO - ENERGIA.

É o caráter anômalo da água que a faz a substância mais importante do nosso organismo. É a estrutura molecular da água a
responsável pela vida, tal qual a conhecemos.

Philippa Wiggins, pesquisadora australiana que estudou a água por mais de 40 anos, descobriu que no intracelular dos mamíferos
coexistem dois tipos de água. Com finalidade didática vamos chamá-las de água A e água B.

Água A:
Alta densidade, ativa e fluída por apresentarem pontes de hidrogênio fracas.

É uma água sem estrutura (desestruturada), com “clusters” pequenos, isto é, com o “n” do (H2O)n muito baixo.

É a água predominante nas células em proliferação.


Densidade: 1,18 g/ml

Água B:
Baixa densidade, inativa e viscosa por apresentarem pontes de hidrogênio fortes. É uma água estruturada, com “clusters” maiores,

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isto é, com o “n” do (H2 O)n elevado. É a água predominante nas células em estado quiescente, sem proliferação.
Densidade: 0,91 g/ml

O estado quiescente se caracteriza pela ausência de proliferação celular. Evitamos chamá-lo de estado de repouso porque este nome
denota parada de atividade o que não acontece nestas células, pois elas continuam efetuando plenamente todas as suas funções,
porque são células diferenciadas.

Quando a célula passa do estado quiescente para o estado de proliferação, a água intracelular muda o seu comportamento físico-
químico e passa de água de baixa densidade, inativa e viscosa tipo B, para água de alta densidade, ativa e fluída, tipo A isto é :
Água B --------------------------> Água A
proliferação

Quando a célula passa do estado proliferativo para o estado quiescente, a água intracelular muda o seu comportamento físico-químico
e passa de água de alta densidade, ativa e fluída, tipo A para água de baixa densidade, inativa e viscosa, tipo B, isto é:

Água A ------------------------> Água B


quiescente

Na fisiologia normal os dois tipos de água coexistem em equilíbrio dinâmico, em um estado de “steady state” de acordo com as
necessidades metabólicas da célula naquela determinada condição, naquele determinado momento.

quiescente
----------------------->
Água A Água B
<-----------------------
proliferação

No transcorrer da nossa existência este equilíbrio pode tender para a direita ou para a esquerda.

No transcurso de uma vida normal o equilíbrio vai aos poucos, paulatinamente e sorrateiramente se desviando para a direita, a água vai
aos poucos se estruturando cada vez mais e a pessoa vai ficando mais lenta, vai envelhecendo serenamente, lentamente,
tranqüilamente, sem doenças, até chegar ao término de sua passagem pela vida, sem trauma, sem dor.

Outras vezes no transcurso natural da vida podem ocorrer significantes desvios para a esquerda, agudos ou crônicos, o que acarreta o
aparecimento de doenças, de gravidade maior ou menor dependendo do grau de desvio. Se o desvio for muito grande, a água muito
desestruturada se torna o terreno ideal para o aparecimento do que se chama câncer. No extremo da desestruturação sobrevém a
morte com trauma e dor.

I- Equilíbrio desviado para a direita: SAÚDE e ENVELHECIMENTO NORMAL


Quando o equilíbrio se desloca para a direita, significa que as pontes de hidrogênio estão mais fortes e predomina no intracelular o tipo
de água B, água estruturada.

1- Estruturação leve e moderada: SAÚDE


As células maduras e normais apresentam um desvio moderado e relativamente constante do equilíbrio para a direita o que significa
que as pontes de hidrogênio estão com força suficiente para estruturar a água, o que mantém a conformação terciária das enzimas e
proteínas, a hidratação das macromoléculas, a conformação espacial das hélices do DNA e RNA e a estabilização da membrana celular
e mitocondrial e principalmente está mantido o grau de ordem -informação do sistema termodinâmico aberto celular.Todos estes
elementos propiciam o ambiente intracelular adequado para o perfeito funcionamento das células.

2- Estruturação exagerada: ENVELHECIMENTO NORMAL


Com o passar dos anos a estruturação da água vai paulatinamente e sorrateiramente se elevando e o desvio do equilíbrio vai se
deslocando para a direita. Quando este desvio está fortemente desviado para a direita, a maior força das pontes de hidrogênio
estrutura em demasia a água intracelular e a célula vai perdendo paulatinamente as suas funções, ocorre lentificação das reações
citoplasmáticas e lentificação do metabolismo: é o processo normal de envelhecimento.

3- No extremo da estruturação vem a MORTE natural, sem trauma, sem dor.

II- Equilíbrio desviado para a esquerda: PROLIFERAÇÃO FISIOLÓGICA - DOENÇA - ENVELHECIMENTO ANORMAL e
CÂNCER

Quando o equilíbrio se desloca para a esquerda, significa que as pontes de hidrogênio estão mais fracas e predomina no intracelular o
tipo de água A, água desestruturada.

1- Desestruturação leve: PROLIFERAÇÃO FISIOLÓGICA (MITOSE NORMAL)


Quando o desvio para a esquerda é leve, isto é, a desestruturação é leve, desencadeia-se a proliferação celular fisiológica e reversível
(mitose normal). Este fenômeno acontece de um modo dependente das necessidades do organismo nos estados de regeneração ou
reposição celular e neste caso a proliferação cessa uma vez cumprida a sua missão.
Exemplos: regeneração e reposição das células da mucosa do trato intestinal, cicatrização de feridas, consolidação de fraturas, etc..

2- Desestruturação moderada:
a-Desestruturação moderada local: DOENÇA
Quando o desvio para a esquerda é moderado, isto é, a desestruturação da água intracelular é moderada, a célula começa a sofrer
alterações em um determinado local. Primeiramente acontece a perda de função local (doença funcional) e no transcorrer do processo

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se o desvio persistir a célula sofre alterações morfológicas locais (doença estrutural).

Exemplo: desestruturação da água da substância nigra: primeiro diminui levemente a produção de dopamina e o paciente vai
apresentar leves tremores, leve rigidez que pode durar anos (doença funcional). Se houver persistência da desestruturação acontece
alteração da morfologia das células da substância nigra com a conseqüente instalação plena da doença: Doença de Parkinson (doença
estrutural).

b- Desestruturação moderada geral: Envelhecimento Anormal

Quando o desvio para a esquerda é moderado e geral a desestruturação da água é moderada e afeta todos os órgãos e sistemas do
organismo. A conseqüência é o aparecimento de vários tipos de alterações funcionais, os famosos ”achaques da velhice”. Com o
tempo surgem as alterações estruturais e se instalam vários tipos de doenças degenerativas da idade: artrose, artrite, diabetes
mellitus, hipertensão, etc.

3- Desestruturação exagerada
a- Desestruturação exagerada local : CÂNCER
Quando o desvio para a esquerda é exagerado, isto é, a desestruturação é exagerada instala-se o terreno adequado para a
proliferação celular ininterrupta de um determinado grupo de células pertencentes a um determinado órgão : câncer.

b- Desestruturação exagerada geral:

Quando o desvio para a esquerda é exagerado e geral sobrevém a MORTE, e uma morte não natural, com trauma e dor.

III- Equilíbrio dinâmico, constante e ininterrupto entre água estruturada e desestruturada : SAÚDE
Quando predomina no segundo a segundo, no dia a dia, no mês a mês e assim por diante, o equilíbrio dinâmico e constante entre a
água citoplasmática estruturada tipo B e a desestruturada tipo A com moderado predomínio da água estruturada temos o que
podemos definir como SAÚDE e a célula estará apta a cumprir todas as suas funções, desde que haja: Matéria – Energia –
Informação.

Figura 6: Diagrama dos dois tipos de água intracelular e sua relação do lado estruturado com a saúde, o envelhecimento normal e a
morte natural e do lado desestruturado com a mitose normal, a doença, o câncer e a morte não natural.

O esquema abaixo mostra o equilíbrio dinâmico entre a água A e B no intracelular.

MITOSE anormal equilíbrio dinâmico MITOSE normal


DOENÇA Água A <---------------------------> Água B SAÚDE
CÂNCER Ausência de Câncer ENVELHECIMENTO não natural
ENVELHECIMENTO natural
MORTE não natural MORTE natural

O equilíbrio dinâmico intracelular entre a água A desestruturada e a água B estruturada de vital importância para os mamíferos é
mantido por fatores dependentes do meio intracelular e do meio intersticial:

1. Fatores dependentes do meio intracelular: São os dois tipos de metabolismo energético: ciclo de Embeden-Meyerhof e
Fosforilação Oxidativa.
2. Fatores dependentes do meio intersticial: São diretamente subordinados à função da membrana celular e à presença no
interstício de uma mistura de substâncias kosmotropas (estruturadoras da água) e caotropas (desestruturadoras da água)

Em primeiro lugar, na fisiologia normal os dois tipos de metabolismo energético, o ciclo de Embeden-Meyerhof citoplasmático e a
Fosforilação Oxidativa mitocondrial se encontram em equilíbrio dinâmico e constituem poderoso e contínuo mecanismo de
estruturação e desestruturação da água intracelular, o primeiro desestruturando e o segundo estruturando. A célula normal apresenta
moderado predomínio da fosforilação oxidativa e assim também apresenta moderado predomínio da água estruturada.

O ciclo de Embeden-Meyerhof, glicólise anaeróbia citoplasmática, inicia-se com a glicose (desestruturador fraco) e termina com o
piruvato (desestruturador forte). Cada mol de desestruturador fraco produz dois moles desestruturador forte.

A mitocôndria recebe o piruvato do ciclo de Embeden-Meyerof e durante a fosforilação oxidativa na cadeia de elétrons produz na
bomba de prótons o cátion monovalente e forte estruturador da água: H+.

Nas células normais continuamente, ininterruptamente acontece o ciclo de Embeden (desestruturador) seguido da fosforilação
oxidativa (estruturadora) nem sempre acoplados, mas em equilíbrio dinâmico com leve predomínio da fosforilação e assim leve
predomínio da água estruturada que proporciona as condições normais de funcionamento da célula diferenciada.

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Em segundo lugar e muito importante na fisiologia normal: a membrana celular é capaz de selecionar “substâncias” ou “solutos” ou
“osmolitos”, sejam eles iônicos ou não iônicos , cuja função é proporcionar o equilíbrio entre os dois tipos de água. São substâncias
capazes de modificar o estado físico-químico da água intracelular e que devem estar presentes no meio intersticial para ficarem
disponíveis para as células.

As substâncias que podem interferir na estrutura da água podem ser divididas em dois tipos:

1. Substâncias estruturadoras ou Kosmotropas (order-maker)


2. Substâncias desestruturadoras ou Caotropas (disorder-maker)

I- Substâncias Estruturadoras
As substâncias estruturadoras se dissolvem na água de alta densidade (tipo A - desestruturada) e a transforma em água de baixa
densidade (tipo B - estruturada).
Em geral as substâncias hidrófobas se dissolvem mais facilmente na água de alta densidade (tipo A).
Substâncias Estruturadoras
Água A -------------------------------------------------> Água B
Substâncias Hidrófobas

As substâncias estruturadoras ou kosmotropas correspondem aos anions polivalentes, aos cátions monovalentes e polivalentes e a
alguns compostos não iônicos. Em geral são anions e cations pequenos.

1. Anions polivalentes estruturadores


1. SO4 - -
2. HPO4 - -
3. S2O3 - -
4. CO3 --

2. Cátions monovalentes estruturadores


1. H+
2. Li+
3. Na+

3. Cátions polivalentes estruturadores


1. Mg++
2. Ca++
3. Mn++
4. Zn++
5. Cu++

4. Solutos não iônicos estruturadores


1. etanol
2. butanol
3. álcool benzílico
4. uréia em baixa concentração
5. myo-inositol
6. glicerofosfocolina
7. sorbitol

II-Substâncias Desestruturadoras
As substâncias desestruturadoras se dissolvem na água de baixa densidade (tipo B - estruturada) e a transforma em água de alta
densidade (tipo A - desestruturada). Em geral as substâncias hidrófilas se dissolvem mais facilmente na água de baixa densidade (tipo
B).
Substâncias Desestruturadoras
Água B -------------------------------------------------> Água A
Substâncias Hidrófilas

As substâncias desestruturadoras ou caotropas correspondem aos anions monovalentes, aos cátions monovalentes e a alguns
compostos não iônicos. Em geral são anions e cátions grandes.
1.Anions monovalentes desestruturadores

1. HSO4 -
2. H2PO4 -
3. HCO3 -
4. I-
5. Cl -
6. NO3 -

2. Cátions monovalentes desestruturadores

1. K+
2. Cs+
3. NH4 +

3.Solutos não iônicos desestruturadores

1. uréia em alta concentração

Philippa Wiggins ainda divide as substâncias em estruturadoras fracas e desestruturadoras fracas.

1. Substâncias Estruturadoras Fracas

a-Trimetil-glicina

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b-Aminoácidos apolares (hidrófobos)

b1- Essenciais

1. Leucina
2. Isoleucina
3. Metionina
4. Valina
5. Triptofano
6. Fenilalanina

b2- Não Essenciais

1. Alanina
2. Glicina
3. Prolina

B.Substâncias Desestruturadoras Fracas

a- Glicose

b- Trealose

c- Taurina

d- Aminoácidos polares (hidrófilos)

d1- Neutros

1. Asparagina
2. Cisteína
3. Glutamina
4. Serina
5. Treonina (essencial)
6. Tirosina

d2- Ácidos

1. Ácido aspártico
2. Ácido glutâmico

d3- Básicos

1. Arginina
2. Histidina
3. Lisina (essencial)

Martim Chaplin, físico que muito estudou o comportamento da água, considera a trealose o mais importante estruturador da água em
total desacordo com Wiggins. Ele considera a trimetil-glicina um forte e não fraco estruturador da água. Lembremos que estes estudos
são bem recentes e somente agora começam a passar do âmbito físico para o biológico.

O myo-inositol, a trimetil-glicina e a taurina dependem de transporte ativo para entrarem na célula, enquanto o sorbitol e a
glicerofosfatocolina são sintetizados no intracelular em resposta ao meio intersticial hipotônico.

Hipótese da origem das DOENÇAS

Quando a quantidade de água desestruturada vai aumentando acontece primeiro o colapso funcional e na sua persistência vem o
colapso estrutural de vários sistemas enzimáticos e metabólicos que podem atingir os mais diversos tipos de células, tecidos e órgãos.
O primeiro órgão que sofre, ou o órgão mais fortemente atingido é aquele que geneticamente apresenta mais alterações – “lócus
minor resistentiae” (órgão de choque genético) – ou aquele com mais lesões provocadas por condições adversas do meio ambiente
– fumo, metais tóxicos, aditivos alimentares, pesticidas, hipóxia, acidose, inflamação crônica sub-clínica , inflamação crônica clínica,
hiperóxia, campos eletromagnéticos, zonas geo-patogênicas, etc.(órgão de choque adquirido).

O quadro clínico dependerá da quantidade de células acometidas e do órgão atingido, porém a causa será sempre a mesma – ÁGUA
DESESTRUTURADA em maior ou menor concentração, o que vai ditar a maior ou menor gravidade da doença.

Hipótese da origem do CÂNCER

Quando aumenta a quantidade de água desestruturada no intracelular, as células sofrem profundas modificações metabólicas,
profundas modificações das vias de sinalização, aumento progressivo da entropia que culminam na diminuição do grau de ordem-
informação do sistema termodinâmico aberto celular. Na evolução deste processo o grau de ordem – informação chega a um ponto
crucial e a célula atinge um nível quase não tolerável de desestruturação um estado de “estresse de quase morte”.

Ao chegar no “estresse de quase morte” desencadeiam-se mecanismos milenares de sobrevivência celular e as células começam a se
dividir, entram em proliferação, entram em estado de mitose contínua, único modo de continuarem vivendo. A célula normal quando
agredida coloca em ação todo potencial adquirido nos milhões de anos de planeta Terra para sobreviver. A células assim chamadas de
“malignas”, são carne de nossa própria carne e também usam este potencial colocando em ação todos mecanismos disponíveis de
sobrevivência e desta forma promovem a ativação de fatores e vias que: 1- promovem a proliferação celular; 2- impedem a
apoptose, 3- aumentam a geração de novos vasos, 4- inibem as metaloproteinases da matrix extracelular e 5-impedem a
diferenciação celular.

Um dos mecanismos que permitiu a sobrevivência do Homem no planeta foi a capacidade de regeneração e cicatrização das lesões,

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feridas e traumatismos.

Dauer em 2005 mostrou que tanto o câncer como a regeneração das feridas são caracterizados por proliferação celular,
remodelamento da matrix extracelular, invasão e migração celular e formação de novos vasos e que os dois, regeneração tissular e
câncer, utilizam mecanismos comuns de sinalização, entre eles o STAT 3 , o NF-kappa-B, etc..

Com o passar dos anos são descobertos mais e mais sinalizadores, transdutores e receptores relacionados com a proliferação celular,
a diferenciação celular, a apoptose e a neoangiogênese tumoral. São fatores intracelulares muito antigos que estão sendo descobertos
somente agora com a moderna tecnologia. Na verdade o estudo profundo das células normais revela a existência dos mesmos fatores
existentes nas células ditas “malignas”, somente que em estado latente, não ativo, não fosforilado.

Todos esses fatores têm sido utilizados pelas células normais desde os primórdios de nossa existência, quando ainda éramos apenas
seres unicelulares. Foram estes fatores que nos permitiram sobreviver aos extremos de temperatura, à escassez de alimentos, ao ar
rarefeito (hipóxia), aos traumatismos, às feridas e às fraturas.

As agressões com “perigo de quase morte” ativam as vias de sinalização e permitem que as células se protejam e sobrevivam aos
insultos e às lesões. As células doentes e que chamamos de malignas são carne da nossa própria carne que estão lutando
desesperadamente para sobreviver e elas sabem muito bem colocar em ação todas as artimanhas de sobrevivência.

Desta forma, ao atingir o estado de “estresse de quase morte” desencadeia-se os fatores de sobrevivência e as células começam a
proliferar, a se proteger da apoptose e a criar novos vasos para se nutrir. Não são células malignas, não são células cancerosas, são
apenas células doentes lutando para sobreviver. São células transformadas que precisam de cuidados, precisam de tratamento para
que retornem às suas características iniciais em um fenômeno que se chama diferenciação celular ou desdiferenciação celular.

As agressões fortes como a quimioterapia e a radioterapia não conseguem erradicar 100% das células neoplásicas e nas células que
não morreram aumenta ainda mais a geração de NF-kappaB , STAT-3 , etc.., tornando tais células sobreviventes ainda mais fortes e
mais resistentes a futuras agressões. A estratégia de extermínio somente vai aguçar os mecanismos antigos de sobrevivência e as
células continuarão a proliferar com maior vigor.

As células em proliferação ininterrupta e desordenada formam conglomerados visíveis nos exames de imagem como tumores aos
quais se chamou de câncer. Como se o tumor fosse a própria doença. Na verdade o tumor visível é apenas um sinal tardio de um
organismo que está doente há muito tempo, em geral 2 -3 anos. Nestes 2- 3 anos antes do aparecimento do tumor, os exames de
imagem são negativos, os marcadores tumorais no sangue estão normais e os sintomas apresentados pelo paciente são inespecíficos.

É imperiosa a descoberta de novas tecnologias para o diagnostico realmente precoce desta patologia. Por exemplo: as mamografias
em série descobrem o tumor e assim não fazem diagnostico precoce, além de nocivamente exporem a mama a cargas de Raio X ,
desestruturadoras da água intracelular.

O modo de abordagem mais coerente do paciente e que está de acordo com a fisiopatologia do processo patológico seria
proporcionar condições ideais para que as células doentes recuperem e restabeleçam as suas funções. Uma das estratégias é agir na
água intracelular transformando-a de desestruturada (alta densidade, ativa, fluída) em estruturada (baixa densidade, inativa, viscosa).

Podemos interferir com métodos que restaurem e mantenham a fosforilação oxidativa mitocondrial (nutrientes, ácido lipóico,
dicloroacetato de sódio, etc), juntamente com a administração de substâncias estruturadoras.

O aumento da fosforilação oxidativa produzirá H+ estruturador através da bomba de prótons, aumentando a água tipo B e diminuindo
diretamente a proliferação celular, além de aumentar a produção de ATP, aumentar a apoptose, aumentar a geração de radicais livres e
assim diminuir a proliferação celular.

A administração de agentes estruturadores da água intracelular promoverá o equilíbrio das águas A e B, provocando a diferenciação
celular: as células doentes voltam ao convívio social com as células do organismo.

A estratégia que descrevemos cuida das células doentes e cuida de cada órgão e sistema do corpo. Cuida do doente e da doença.

Considerações finais
Nos meus 20 anos de prática em medicina intensiva, perdi a batalha da vida muitas vezes. Muitos pacientes faleceram sob meus
cuidados e o de professores de medicina em Unidades de Terapia Intensiva onde se dispunham de todos os recursos materiais e
humanos. Em UTI dosamos um bom número de parâmetros bioquímicos no sangue e o fazemos duas vezes ao dia e sempre que for
necessário. Nos pacientes de gravidade extrema a dosagem é seriada. Era estarrecedor observar que os parâmetros bioquímicos dos
pacientes são iguais antes do óbito e no pós-óbito imediato. Nada se alterava no sangue e também não se alteravam as imagens e a
histologia.

Era um verdadeiro mistério, enxergar alguém morrer sem que nossas ferramentas de escrutínio mais modernas pudessem detectar
alguma alteração o que nos mostrava claramente o quanto ainda devemos aprender.

Atualmente podemos enxergar uma luz lá longe que nos permite entender melhor a morte e principalmente o que nos mantém vivos e
saudáveis.

Se as pontes de hidrogênio forem muito fracas (exagero de água tipo A) elas não conseguem manter a estrutura terciária das enzimas
e proteínas, não conseguem hidratar as macromoléculas, não conseguem manter a conformação das hélices do DNA e RNA e ocorre
desestabilização das membranas citoplasmáticas e mitocondriais. Se as pontes de hidrogênio forem muito fortes (exagero de água
tipo B) os “clusters” são tão fortes, grandes e duradouros que as moléculas de água não ficam disponíveis para suas funções vitais de
estruturação, hidratação e estabilização. Nenhuma dessas alterações pode ser detectada com a metodologia clínica atual à beira do
leito.

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Quando as pontes de hidrogênio são muito fortes não há vida e quando são muito fracas também não há vida, embora tudo no
organismo do paciente ou da pessoa “pareça estar normal“. Estão normais os exames bioquímicos de sangue, urina e líqüor; os
exames de imagens (radiografia, tomografia, ressonância nuclear magnética) e mesmo os exames histológicos e os histoquímicos. A
pessoa morre e nada vemos; nada encontramos de diferente no pré-óbito imediato.

Por outro lado no consultório, quando o paciente está com todos os exames normais, bioquímicos, de imagens e histológicos não
podemos afirmar que esta pessoa está saudável.

É preciso encontrar métodos que permitam diagnosticar o estado da água no intracelular. De posse deste parâmetro estaremos aptos
a:

1- Diagnosticar mais precisamente se o paciente está doente ou saudável,


2- Elaborar estratégias para a verdadeira prevenção de doenças e manutenção da saúde e
3- Abrir campo imenso e fértil no estudo e tratamento de vários tipos de doenças, incluindo as de difícil tratamento e as assim
chamadas de incuráveis.

Conclusão
O perfeito funcionamento das células depende da presença de 45 nutrientes essenciais (vitaminas, sais minerais, aminoácidos, ácido
linoleico) que funcionam como matéria prima e principalmente como indutores gênicos na produção de enzimas, anticorpos,
hormônios, neuro-transmissores, etc., isto é, funcionam, como: MATÉRIA.

Não pode haver no intracelular xenobióticos (substâncias estranhas: conservantes, edulcorantes, corantes, alguns tipos de drogas
lícitas, drogas ilícitas, pesticidas, etc..) e não pode haver contaminação / intoxicação por metais tóxicos (chumbo, mercúrio, alumínio,
cádmio, flúor, excesso de ferro, excesso de cobre, etc..). É necessário que todas as glândulas de secreção externa e interna estejam
funcionando em ordem. É imperioso não dormir ou trabalhar em locais onde ocorra exposição a campos eletromagnéticos prejudiciais
visíveis (torres de celular, antenas retransmissoras, cabos de alta tensão, transformadores, televisor no quarto, etc) e não visíveis
(zonas geo-patogênicas: rede de Hartman, rio subterrâneo, esgoto, fendas tectais, etc..).

Ainda é preciso que os genes sejam funcionais, estejam “acordados” ,isto é, as zonas CpG, aquelas que realmente trabalham, não
devem estar hipermetiladas e devem estar corretamente acetiladas. Quando metiladas na sua zona CpG os genes são “silenciados” ,
não funcionam, “adormecem”. Os genes são “silenciados” durante o processo normal de envelhecimento, nos estresses pequenos de
longa duração, nos estresses grandes de curta duração, no transcorrer das doenças e no câncer. Os genes são demetilados com o
emprego de inibidores das DNA metiltransferases e são acetilados com os inibidores das histonas-desacetilases.

Todos esses elementos em conjunto e em equilíbrio mantém o potencial de membrana citoplasmático – Em – e o potencial de
membrana mitocondrial – Delta-Psi mt – condições apropriadas para manter funcionando a fosforilação oxidativa mitocondrial, isto é a
produção de: ENERGIA .

A energia livre de Gibbs é o fator primordial para manter a entropia negativa, manter a luta pela organização, manter a luta contra a
Natureza que deseja que façamos parte dela como moléculas e átomos e não como seres organizados. É a energia livre que mantém
o exato grau de ordem-informação do sistema termodinâmico celular.

Entretanto, estes conhecimentos estavam incompletos, faltava algo. Faltava pensar e cuidar da água - INFORMAÇÃO - e assim
aprendemos mais uma peça do quebra-cabeça da VIDA.

Agora podemos entender as falhas, as decepções, as batalhas perdidas, os insucessos no tratamento de tantos pacientes.

Sempre cuidamos das células com todo respeito bioquímico e fisiológico que elas merecem, porém, não estávamos empregando todos
os conhecimentos possíveis.

Para funcionarem plenamente as células necessitam do equilíbrio intracelular entre a água estruturada e a água desestruturada. É o leve
desvio para água estruturada com pontes de hidrogênio fortes o suficiente para manter as estruturas das enzimas, das membranas,
do DNA e do RNA que mantém funcionando todos elementos celulares de um modo harmônico, cooperativo e saudável.

A vida e a saúde dependem do trio: MATÉRIA - INFORMAÇÃO -


ENERGIA.

Entretanto, o quebra-cabeça ainda não está completo, faltam peças essenciais: Alma ; Espírito ; Compaixão; Felicidade ;
Amor.....

“ MEDICINA BIOMOLECULAR é aquela que cuida do corpo humano com todo respeito bioquímico e fisiológico é aquela que cuida da :
MATÉRIA - INFORMAÇÃO - ENERGIA”
JFJ
“Não vamos desistir desta luta”
“No mundo não há fracassados e sim desistentes”
Confúcio
“Na arte de curar, deixar de aprender é omitir socorro. Retardar tratamentos esperando maiores evidências científicas é ser cientista e
não médico”
JFJ
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