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A BÍBLIA

Capítulo 1

I. INTRODUÇÃO

Alguém já chamou a Bíblia Sagrada de “a biblioteca divina” e não sem razão. Embora
vejamos a Bíblia como um livro, ela é constituída de sessenta e seis livros distintos. Esses
livros, começando do Gênesis até o Apocalipse, estão divididos em duas partes principais. A
primeira parte é chamada de velho testamento e contém trinta e nove livros. A segunda
parte é chamada de novo testamento e contém vinte e sete livros. Nas primeiras páginas da
maioria das Bíblias, há um índice que mostra os nomes dos livros e o número das páginas
em que cada um se inicia.

II. QUEM ESCREVEU A BÍBLIA?

Do ponto de vista humano a Bíblia é a história- a história divina e foi escrita por não menos
que trinta e seis autores num período de aproximadamente mil e seiscentos anos. Mas, o
mais relevante é saber que esses homens estavam sob o direto controle de Deus. Isso é
que torna a Bíblia um livro inspirado por Deus. Deus os guiou ao escrever cada palavra. Isto
é o que chamamos de inspiração. Os seguintes versos das Escrituras claramente mostram
que a Bíblia é inspirada por Deus. “Porque a profecia nunca foi produzida por vontade de
homem algum, mas os homens santos de Deus, falaram inspirados pelo Espírito Santo.” 2
Pedro 1:21. “Toda a Escritura é divinamente inspirada e proveitosa para ensinar, para
redargüir, para corrigir, para instruir em justiça; para que o homem de Deus seja perfeito e
perfeitamente instruído para toda a boa obra.” 2 Timóteo 3: 16-17.

A Bíblia é a palavra de Deus embora alguns possam até dizer que ela contenha a palavra de
Deus. Isso implicaria dizer que algumas partes são inspiradas e outras não. Quem poderia
afirmar quais partes são inspiradas e quais não são? Depois de muitos anos de pesquisa e
estudo, estamos convencidos que não há explicação humana para esse livro. Essa decisão
não cabe às opiniões humanas mas como vemos no Salmo 119: 89, “Para sempre, ó
Senhor, a tua palavra permanece no céu.”

Outro ponto importante a ser lembrado é que a Bíblia é a única revelação escrita dada por
Deus ao homem. Na Bíblia, Deus nos adverte três vezes quanto a acrescentar ou remover
algo da Escritura e a última vez está em Apocalipse 22:18-19.

III. QUAL É O ASSUNTO DA BÍBLIA?

Embora a Bíblia contenha sessenta e seis livros, ela tem um assunto central. Cristo é o
grande assunto da Bíblia. O velho testamento possui muitas previsões ou profecias a
respeito de Cristo. O novo testamento nos fala de sua vinda como salvador. Cristo está
oculto no velho testamento e revelado no novo testamento. Também fala de sua morte,
sepultamento e ascensão aos céus. Termina revelando os eventos futuros que acontecerão
no planeta terra. Jesus Cristo reinará na terra por 1000 anos. Então, haverá um julgamento
final chamado “O juízo do grande trono branco”. Finalmente, “um novo céu e uma nova
terra” serão estabelecidos. A Bíblia nos apresenta no plano das eras, desde a criação até a
nova criação. Apocalipse 21e 22.

IV. COMO ESTÁ DIVIDIDA A BÍBLIA?

A Bíblia é o registro desse mundo, desde seu princípio temporal (criação) até seu final no
futuro. Gênesis nos conta como o mundo foi criado, a entrada do pecado, o dilúvio e o
princípio da nação de Israel. De Êxodo a Ester temos a história de Israel até 400 anos antes
do nascimento de Cristo. Os livros de Jó e Cantares de Salomão contêm lindas poesias e
sabedoria. O resto do velho testamento, de Isaías a Malaquias, é profético; isto é, esses
livros contêm mensagens do Deus de Israel com relação ao presente e ao seu destino
futuro.

O novo testamento começa com os quatro evangelhos que apresentam a vida de Nosso
Senhor Jesus Cristo. Os atos dos apóstolos, contam a história do cristianismo em sua
infância. Revela o início da igreja e testemunhos pessoais de encontros com o evangelho de
Jesus Cristo incluindo a conversão do grande apóstolo Paulo. De Romanos a Judas, temos
cartas para as igrejas e indivíduos, grandes verdades da fé cristã e instruções práticas
relativas à vida cristã. O apocalipse nos permite olhar um pouquinho no futuro, para
eventos que acontecerão nos céus, na terra e no inferno.

V. CONCLUSÃO

Esse livro contém a mente de Deus, o estado do homem, o caminho da salvação, a


condenação dos pecadores e a felicidade dos cristãos. Suas doutrinas são santas, seus
preceitos consistentes, suas histórias verdadeiras e suas decisões imutáveis. Leia-a para ser
sábio, creia nela para ser salvo e pratique-a para ser santo. Ela contém luz para dirigi-lo,
alimento para supri-lo e conforto para animá-lo. Ela é o mapa do viajante, a bússola do
piloto, a espada do soldado e a garantia do cristão. Aqui o paraíso é restaurado, os céus
abertos e as portas do inferno expostas. Cristo é o grande assunto, nosso bem-estar
projetado e seu propósito: a glória de Deus. Leia-a devagar, com freqüência e em oração.
Ela é uma mina de riqueza, paraíso de glória e rios de satisfação. Recompensará as obras
de cada um e condenará àqueles que lidam levianamente com as coisas sagradas. A Bíblia é
o livro dos livros- a revelação de Deus aos homens.
A Bíblia
Introdução
A Bíblia,
é o livro vivo que dá testemunho das obras de Deus desde a criação até o fim
dos tempos. Nela os servos de Deus podem encontrar as respostas e confirmações
que sustentam, não apenas seus atos de fé, mas, a verdade que o homem busca em
seu íntimo ainda que não saiba disso.
O termo Bíblia vem do grego "Biblos" e, seu uso se dá a partir de 200 dC.
Movidos pelo Espírito de Deus, escribas, sacerdotes, reis, profetas e poetas (2º Tm
3.16; 2º Pe 1.20,21) a escreveram, o período de sua elaboração é de aproximadamente
1.500 anos, mais de 40 pessoas registraram os fatos e mensagens de seus dias, e para
dias vindouros, sob a ordem e direção do próprio Deus, e percebe-se facilmente a
mão de Deus na sua unidade. Seus ensinamentos são plenos e não necessitam da
interferência humana, pois a Bíblia é auto-suficiente, não se contradiz, é com ela o
Espírito de Deus caminha junto, pois este confirma, através dos sinais que o
testemunho que ela dá de Deus é verdadeiro.
Mas, segundo a própria Bíblia, deve-se receber esta Palavra misturada com fé,
ou será vista apenas como um livro grosso, no qual se achará contradições que nós
mesmos buscamos. Isto se tentarmos encontrar explicações às dúvidas da nossa
mente vã, cheia das tradições e ensinamentos mundanos, guiada pelo espírito
materialista e egoísta que domina entre os homens perdidos, que apesar de toda a
confirmação, clara e evidente, da Palavra, nos nossos dias, preferem permanecer na
obscuridade, sem Deus.
Por isso a Palavra diz:
“Porque também a nós foram pregadas as boas novas, assim como a eles;
mas a palavra da pregação nada lhes aproveitou, porquanto não chegou a ser
unida com a fé, naqueles que a ouviram“ (Hebreus 4, 2).

A Legitimidade da Palavra ao longo dos anos


Seus textos foram escritos e reescritos, por várias gerações, e em diversos
idiomas, como: Hebraico, Aramaico e grego; até nossos dias, e nossas línguas.
Está comprovado, por estudiosos que 99% dos textos mantêm-se fiel aos
originais, é certamente uma obra divina, levando em consideração os milhares de
anos entre a escrita e nossos dias. As partes mais antigas das Escrituras encontradas
são um pergaminho de Isaías em hebraico do segundo século aC, descoberto em
1947 nas cavernas do Mar Morto e um pequeno papiro contendo parte do Livro de
João 18.31-33,37,38 datados do segundo século dC.
A Bíblia em sua forma original é desprovida das divisões de capítulos e
versículos. Para facilitar sua leitura e localização de "citações" o Prof. Stephen
Langton, no ano de 1227 dC a dividiu em capítulos. Até o ano de 1551 dC não
existia a divisão denominada versículo. Neste ano o Sr. Robert Stephanus chegou a
conclusão da necessidade de uma subdivisão e agrupou os texto em versículos.
Até a invenção da gráfica por Gutenberg, a Bíblia era um livro extremamente
raro e caro, pois eram todos feitos artesanalmente (manuscritos) e poucos tinham
acesso às Escrituras.
O povo de língua portuguesa só começaram a ter acesso à Bíblia de uma
forma mais econômica a partir do ano de 1748 dC, quando foi impressa a primeira
Bíblia em português, uma tradução feita a partir da "Vulgata Latina".
É composta de 66 livros, 1.189 capítulos, 31.173 versículos, mais de 773.000
palavras e aproximadamente 3.600.000 letras. Gasta-se em média 50 horas (38 VT e
12 NT) para lê-la ininterruptamente ou pode-se lê-la em um ano seguindo estas
orientações: 3,5 capítulos diariamente ou 23 por semana ou ainda, 100 por mês em
média.
Encontra-se traduzida em mais de 1000 línguas e dialetos, o equivalente a
50% das línguas faladas no mundo. Há uma estimativa que já foi comercializado no
planeta milhões de exemplares entre a versão integral e o NT. Mais de 500 milhões
de livros isolados já foram comercializados. Afirmam ainda que a cada minuto 50
Bíblias são vendidas, perfazendo um total diário de aproximadamente 72 mil
exemplares!

Encontra-se nas livrarias com facilidade as seguintes versões em


português:
NVI - Nova
Nova Tradução
Revista Revista Versão
Contemporânea na Linguagem Viva Jerusalém
Corrigida Atualizada Internacional;
de Hoje

O segundo domingo de Dezembro, comemora-se o Dia Nacional da Bíblia, aprovado


pelo Congresso.

oi escrita em diversos materiais, vejamos os principais:


Pedra Inscrições encontradas no Egito e Babilônia datados de 850 aC
Argila e Cerâmica Milhares de tabletes encontrados na Ásia e Babilônia.
Madeira Usada por muitos séculos pelos gregos.
O AT possivelmente foi escrito em couro. Os rolos tinham entre 26 a 70
Couro
cm de altura.
O NT provavelmente foi escrito sobre este material, feito de fibras vegetais
Papiro
prensadas.
Velino era preparado originalmente com a pele de bezerro ou antílope,
enquanto o pergaminho era de pele de ovelhas e cabras. Quase todos os
Velino ou Pergaminho
manuscritos conhecidos são em velino, largamente usado a centenas de
anos antes de Cristo.
Papel Forma amplamente utilizada hoje.
CD Áudio
CD – ROM Para computadores, é a forma mais recente.
On – line Via Internet

Inegavelmente o Senhor Deus queria que sua Palavra se perpetuasse pelos


séculos e providenciou meio para isto acontecesse. É um fato que evidencia a sua
credibilidade como Livro inspirado pelo Espírito Santo.
Mas conhecer dados históricos não o aproxima do Senhor e tão pouco abre
seus ouvidos para a voz do Espírito que revela a Palavra. Isto apenas enriquece-nos
intelectualmente e é dispensável. O que realmente precisamos é estarmos aptos para
ouvir o Espírito que flui através das páginas do Livro Sagrado e isto só acontece
quando nos colocamos em santidade e abertos para o santo mover.
Os Originais

Grego, hebraico e aramaico foram os idiomas utilizados para escrever os


originais das Escrituras Sagradas. O Antigo Testamento foi escrito em hebraico.
Apenas alguns poucos textos foram escritos em aramaico. O Novo Testamento foi
escrito originalmente em grego, que era a língua mais utilizada na época.
Os originais da Bíblia são a base para a elaboração de uma tradução confiável
das Escrituras. Porém, não existe nenhuma versão original de manuscrito da Bíblia,
mas sim cópias de cópias de cópias. Todos os autógrafos, isto é, os livros originais,
como foram escritos pelos seus autores, se perderam. As edições do Antigo
Testamento hebraico e do Novo Testamento grego se baseiam nas melhores e mais
antigas cópias que existem e que foram encontradas graças às descobertas
arqueológicas.
Para a tradução do Antigo Testamento, a Comissão de Tradução da SBB usa a
Bíblia Stuttgartensia, publicada pela Sociedade Bíblica Alemã. Já para o Novo
Testamento é utilizado The Greek New Testament, editado pelas Sociedades
Bíblicas Unidas. Essas são as melhores edições dos textos hebraicos e gregos que
existem hoje, disponíveis para tradutores.

O antigo testamento em hebraico

Muitos séculos antes de Cristo, escribas, sacerdotes, profetas, reis e poetas do


povo hebreu mantiveram registros de sua história e de seu relacionamento com
Deus. Estes registros tinham grande significado e importância em suas vidas e, por
isso, foram copiados muitas e muitas vezes e passados de geração em geração.
Com o passar do tempo, esses relatos sagrados foram reunidos em coleções
conhecidas por A Lei, Os Profetas e As Escrituras. Esses três grandes conjuntos de
livros, em especial o terceiro, não foram finalizados antes do Concílio Judaico de
Jamnia, que ocorreu por volta de 95 d.C. A Lei continha os primeiros cinco livros da
nossa Bíblia. Já Os Profetas, incluíam Isaías, Jeremias, Ezequiel, os Doze Profetas
Menores, Josué, Juízes, 1 e 2 Samuel e 1 e 2 Reis. E As Escrituras reuniam o grande
livro de poesia, os Salmos, além de Provérbios, Jó, Ester, Cantares de Salomão,
Rute, Lamentações, Eclesiastes, Daniel, Esdras, Neemias e 1 e 2 Crônicas.
Os livros do Antigo Testa-mento foram escritos em longos perga-minhos
confeccionados em pele de cabra e copiados cuidadosamente pelos escribas.
Geralmente, cada um desses livros era escrito em um pergaminho separado, embora
A Lei freqüentemente fosse copiada em dois grandes pergaminhos. O texto era
escrito em hebraico - da direita para a esquerda - e, apenas alguns capítulos, em
dialeto aramaico.
Hoje se tem conhecimento de que o pergaminho de Isaías é o mais remoto
trecho do Antigo Testamento em hebraico. Estima-se que foi escrito durante o
Século II a.C. e se assemelha muito ao pergaminho utilizado por Jesus na Sinagoga,
em Nazaré. Foi descoberto em 1947, juntamente com outros documentos em uma
caverna próxima ao Mar Morto.

O Novo Testamento em Grego

Os primeiros manuscritos do Novo Testamento que chegaram até nós são


algumas das cartas do Apóstolo Paulo destinadas a pequenos grupos de pessoas de
diversos povoados que acreditavam no Evangelho por ele pregado.
A formação desses grupos marca o início da igreja cristã. As cartas de Paulo
eram recebidas e preservadas com todo o cuidado. Não tardou para que esses
manuscritos fossem solicitados por outras pessoas. Dessa forma, começaram a ser
largamente copiados e as cartas de Paulo passaram a ter grande circulação.
A necessidade de ensinar novos convertidos e o desejo de relatar o
testemunho dos primeiros discípulos em relação à vida e aos ensinamentos de Cristo
resultaram na escrita dos Evangelhos que, na medida em que as igrejas cresciam e se
espalhavam, passaram a ser muito solicitados. Outras cartas, exortações, sermões e
manuscritos cristãos similares também começaram a circular.
O mais antigo fragmento do Novo Testamento hoje conhecido é um pequeno
pedaço de papiro escrito no início do Século II d.C. Nele estão contidas algumas
palavras de João 18.31-33, além de outras referentes aos versículos 37 e 38. Nos
últimos cem anos descobriu-se uma quantidade considerável de papiros contendo o
Novo Testamento e o texto em grego do Antigo Testamento.

Outros Manuscritos

Além dos livros que compõem o nosso atual Novo Testamento, havia outros
que circularam nos primeiros séculos da era cristã, como as Cartas de Clemente, o
Evangelho de Pedro, o Pastor de Hermas, e o Didache (ou Ensinamento dos Doze
Apóstolos). Durante muitos anos, embora os evangelhos e as cartas de Paulo fossem
aceitos de forma geral, não foi feita nenhuma tentativa de determinar quais dos
muitos manuscritos eram realmente autorizados. Entretanto, gradualmente, o
julgamento das igrejas, orientado pelo Espírito de Deus, reuniu a coleção das
Escrituras que constituíam um relato mais fiel sobre a vida e ensinamentos de Jesus.
No Século IV d.C. foi estabelecido entre os concílios das igrejas um acordo comum
e o Novo Testamento foi constituído.
Os dois manuscritos mais antigos da Bíblia em grego podem ter sido escritos
naquela ocasião - o grande Codex Sinaiticus e o Codex Vaticanus. Estes dois
inestimáveis manuscritos contêm quase a totalidade da Bíblia em grego. Ao todo
temos aproximadamente vinte manuscritos do Novo Testamento escritos nos
primeiros cinco séculos.
Quando Teodósio proclamou e impôs o cristianismo como única religião
oficial no Império Romano no final do Século IV, surgiu uma demanda nova e mais
ampla por boas cópias de livros do Novo Testamento. É possível que o grande
historiador Eusébio de Cesaréia (263 - 340) tenha conse-guido demonstrar ao
imperador o quanto os livros dos cristãos já estavam danificados e usados, porque o
imperador encomendou 50 cópias para as igrejas de Constantinopla. Provavelmente,
esta tenha sido a primeira vez que o Antigo e o Novo Testamentos foram
apresentados em um único volume, agora denominado Bíblia.

História das Traduções

A Bíblia - o livro mais lido, traduzido e distribuído do mundo -, desde as suas


origens, foi considerada sagrada e de grande importância. E, como tal, deveria ser
conhecida e compreendida por toda a humanidade. A necessidade de difundir seus
ensinamentos através dos tempos e entre os mais variados povos, resultou em
inúmeras traduções para os mais variados idiomas e dialetos. Hoje é possível
encontrar a Bíblia, completa ou em porções, em mais de 2.000 línguas diferentes.
A Primeira Tradução

Estima-se que a primeira tradução foi elaborada entre 200 a 300 anos antes de
Cristo. Como os judeus que viviam no Egito não compreendiam a língua hebraica, o
Antigo Testamento foi traduzido para o grego. Porém, não eram apenas os judeus
que viviam no estrangeiro que tinham dificuldade de ler o original em hebraico: com
o cativeiro da Babilônia, os judeus da Palestina também já não falavam mais o
hebraico.
Denominada Septuaginta (ou Tradução dos Setenta), esta primeira tradução
foi realizada por 70 sábios e contém sete livros que não fazem parte da coleção
hebraica; pois não estavam incluídos quando o cânon (ou lista oficial) do Antigo
Testamento foi estabelecido por exegetas israelitas no final do Século I d.C. A igreja
primitiva geralmente incluía tais livros em sua Bíblia. Eles são chamados apócrifos
ou deuterocanônicos e encontram-se presentes nas Bíblias de algumas igrejas.
Esta tradução do Antigo Testamento foi utilizada em sinagogas de todas as
regiões do Mediterrâneo e representou um instrumento fundamental nos esforços
empreendidos pelos primeiros discípulos de Jesus na propagação dos ensinamentos
de Deus.
Outras Traduções

Outras traduções começaram a ser realizadas por cristãos novos nas línguas
copta (Egito), etíope (Etiópia), siríaca (norte da Palestina) e em latim - a mais
importante de todas as línguas pela sua ampla utilização no Ocidente.
Por haver tantas versões parciais e insatisfatórias em latim, no ano 382 d.C, o
bispo de Roma nomeou o grande exegeta Jerônimo para fazer uma tradução oficial
das Escrituras.
Com o objetivo de realizar uma tradução de qualidade e fiel aos originais,
Jerônimo foi à Palestina, onde viveu durante 20 anos. Estudou hebraico com rabinos
famosos e examinou todos os manuscritos que conseguiu localizar. Sua tradução
tornou-se conhecida como "Vulgata", ou seja, escrita na língua de pessoas comuns
("vulgus"). Embora não tenha sido imediatamente aceita, tornou-se o texto oficial do
cristianismo ocidental. Neste formato, a Bíblia difundiu-se por todas as regiões do
Mediterrâneo, alcançando até o Norte da Europa.
Na Europa, os cristãos entraram em conflito com os invasores godos e hunos,
que destruíram uma grande parte da civilização romana. Em mosteiros, nos quais
alguns homens se refugiaram da turbulência causada por guerras constantes, o texto
bíblico foi preservado por muitos séculos, especialmente a Bíblia em latim na versão
de Jerônimo.
Não se sabe quando e como a Bíblia chegou até as Ilhas Britânicas.
Missionários levaram o evangelho para Irlanda, Escócia e Inglaterra, e não há dúvida
de que havia cristãos nos exércitos romanos que lá estiveram no segundo e terceiro
séculos. Provavelmente a tradução mais antiga na língua do povo desta região é a do
Venerável Bede. Relata-se que, no momento de sua morte, em 735, ele estava ditando
uma tradução do Evangelho de João; entretanto, nenhuma de suas traduções chegou
até nós. Aos poucos as traduções de passagens e de livros inteiros foram surgindo.

As Primeiras Escrituras Impressas

Na Alemanha, em meados do Século 15, um ourives chamado Johannes


Gutemberg desenvolveu a arte de fundir tipos metálicos móveis. O primeiro livro de
grande porte produzido por sua prensa foi a Bíblia em latim. Cópias impressas
decoradas a mão passaram a competir com os mais belos manuscritos. Esta nova
arte foi utilizada para imprimir Bíblias em seis línguas antes de 1500 - alemão,
italiano, francês, tcheco, holandês e catalão; e em outras seis línguas até meados do
século 16 - espanhol, dinamarquês, inglês, sueco, húngaro, islandês, polonês e
finlandês.
Finalmente as Escrituras realmen-te podiam ser lidas na língua destes povos.
Mas essas traduções ainda estavam vinculadas ao texto em latim. No início do
século 16, manuscritos de textos em grego e hebraico, preservados nas igrejas
orientais, começaram a chegar à Europa ocidental. Havia pessoas eruditas que
podiam auxiliar os sacerdotes ocidentais a ler e apreciar tais manuscritos.
Uma pessoa de grande destaque durante este novo período de estudo e
aprendizado foi Erasmo de Roterdã. Ele passou alguns anos atuando como professor
na Universidade de Cambridge, Inglaterra. Em 1516, sua edição do Novo
Testamento em grego foi publicada com seu próprio paralelo da tradução em latim.
Assim, pela primeira vez estudiosos da Europa ocidental puderam ter acesso ao
Novo Testamento na língua original, embora, infelizmente, os manuscritos
fornecidos a Erasmo fossem de origem relativamente recente e, portanto, não eram
completamente confiáveis.

Descobertas Arqueológicas

Várias foram as descobertas arqueológicas que proporcionaram o melhor


entendimento das Escrituras Sagradas. Os manuscritos mais antigos que existem de
trechos do Antigo Testamento datam de 850 d.C. Existem, porém, partes menores
bem mais antigas como o Papiro Nash do segundo século da era cristã. Mas sem
dúvida a maior descoberta ocorreu em 1947, quando um pastor beduíno, que
buscava uma cabra perdida de seu rebanho, encontrou por acaso os Manuscritos do
Mar Morto, na região de Jericó.
Durante nove anos vários documentos foram encontrados nas cavernas de
Qumrân, no Mar Morto, constituindo-se nos mais antigos fragmentos da Bíblia
hebraica que se têm notícias. Escondidos ali pela tribo judaica dos essênios no
Século I, nos 800 pergaminhos, escritos entre 250 a.C. a 100 d.C., aparecem
comentários teológicos e descrições da vida religiosa deste povo, revelando aspectos
até então considerados exclusivos do cristianismo.
Estes documentos tiveram grande impacto na visão da Bíblia, pois fornecem
espantosa confirmação da fidelidade dos textos massoréticos aos originais. O estudo
da cerâmica dos jarros e a datação por carbono 14 estabelecem que os documentos
foram produzidos entre 168 a.C. e 233 d.C. Destaca-se, entre estes documentos, uma
cópia quase completa do livro de Isaías, feita cerca de cem anos antes do nascimento
de Cristo. Especialistas compararam o texto dessa cópia com o texto-padrão do
Antigo Testamento hebraico (o manuscrito chamado Codex Leningradense, de 1008
d.C.) e descobriram que as diferenças entre ambos eram mínimas.
Outros manuscritos também foram encontrados neste mesmo local, como o do
profeta Isaías, fragmentos de um texto do profeta Samuel, textos de profetas
menores, parte do livro de Levítico e um targum (paráfrase) de Jó.
As descobertas arqueológicas, como a dos manuscritos do Mar Morto e outras
mais recentes, continuam a fornecer novos dados aos tradutores da Bíblia. Elas têm
ajudado a resolver várias questões a respeito de palavras e termos hebraicos e
gregos, cujo sentido não era absolutamente claro. Antes disso, os tradutores se
baseavam em manuscritos mais "novos", ou seja, em cópias produzidas em datas
mais distantes da origem dos textos bíblicos.

O Dia da Bíblia
Há mais de 150 anos, o Dia da Bíblia, é celebrado com o objetivo de difundir
e estimular a leitura da Palavra de Deus. O Dia da Bíblia surgiu em 1549, na Grã-
Bretanha, quando o Bispo Cranmer, incluiu no livro de orações do Rei Eduardo VI
um dia especial para que a população intercedesse em favor da leitura do Livro
Sagrado. A data escolhida foi o segundo domingo do Advento - celebrado nos
quatro domingos que antecedem o Natal. Foi assim que o segundo domingo de
dezembro tornou-se o Dia da Bíblia. No Brasil, o Dia da Bíblia passou a ser
celebrado em 1850, com a chegada, da Europa e dos Estados Unidos, dos primeiros
missionários evangélicos que aqui vieram semear a Palavra de Deus.
Durante o período do Império, a liberdade religiosa aos cultos protestantes era
muito restrita, o que impedia que se manifestassem publicamente. Por volta de 1880,
esta situação foi se modificando e o movimento evangélico, juntamente com o Dia
da Bíblia, se popularizando.
Pouco a pouco, as diversas denominações evangélicas institucionalizaram a
tradição do Dia da Bíblia, que ganhou ainda mais força com a fundação da
Sociedade Bíblica do Brasil, em junho de 1948. Em dezembro deste mesmo ano,
houve uma das primeiras manifestações públicas do Dia da Bíblia, em São Paulo, no
Monumento do Ipiranga.
Hoje, o dia dedicado às Escrituras Sagradas é comemorado em cerca de 60
países, sendo que em alguns, a data é celebrada no segundo Domingo de setembro,
numa referência ao trabalho do tradutor Jerônimo, na Vulgata, conhecida tradução
da Bíblia para o latim. As comemorações do segundo domingo de dezembro
mobilizam, todos os anos, milhões de cristãos em todo o País.

A BÍBLIA E SEUS ESCRITORES

A palavra Bíblia é derivada da palavra grega Biblos, que significa: Livro ou


rolo.
A Bíblia foi escrita durante um período de mais de 1500 anos, foram
aproximadamente 40 os seus autores, servos inspirados pelo Espírito Santo. Apesar
dos seus diversos autores é um só livro, com uma única mensagem, isenta de
contradições em seu conteúdo.
É um livro espiritual, aceita-se pela fé, direcionada a um povo especifico, o
Povo de Deus. São estes, todos os que forma lavados e restaurados no sangue de
Jesus e o tem como Mestre.
Devemos lê-la em espírito, meditando em seus ensinamentos e ouvindo a voz
do Santo Espírito, que nos dá a compreensão. É um livro especial que traz os
princípios da fé do Povo de Deus.

ARQUEOLOGIA BÍBLICA

A Natureza e o Propósito da Arqueologia Bíblica.


A palavra arqueologia vem de duas palavras gregas, archaios e logos, que
significam literalmente “um estudo das coisas antigas”. No entanto, o termo se
aplica, hoje, ao estudo de materiais escavados pertencentes a eras anteriores. A
arqueologia bíblica pode ser definida como um exame de artefatos antigos outrora
perdidos e hoje recuperados e que se relacionam ao estudo das Escrituras e à
caracterização da vida nos tempos bíblicos.
A arqueologia é basicamente uma ciência. O conhecimento neste campo se
obtém pela observação e estudo sistemáticos, e os fatos descobertos são avaliados e
classificados num conjunto organizado de informações. A arqueologia é também
uma ciência composta, pois busca auxílio em muitas outras ciências, tais como a
química, a antropologia e a zoologia.
Naturalmente, alguns objetos de investigação arqueológica (tais como
obeliscos, tempos egípcios e o Partenon em Atenas) jamais foram “perdidos”, mas
talvez algum conhecimento de sua forma e/ou propósito originais, bem como o
significado de inscrições neles encontradas, tenha se perdido.

Funções da Arqueologia Bíblica


A arqueologia auxilia-nos a compreender a Bíblia. Ela revela como era a vida
nos tempos bíblicos, o que passagens obscuras da Bíblia realmente significam, e
como as narrativas históricas e os contextos bíblicos devem ser entendidos.
A Arqueologia também ajuda a confirmar a exatidão de textos bíblicos e o
conteúdo das Escrituras. Ela tem mostrado a falsidade de algumas teorias de
interpretação da Bíblia. Tem auxiliado a estabelecer a exatidão dos originais gregos
e hebraicos e a demonstrar que o texto bíblico foi transmitido com um alto grau de
exatidão. Tem confirmado também a exatidão de muitas passagens das Escrituras,
como, por exemplo, afirmações sobre numerosos reis e toda a narrativa dos
patriarcas.
Não se deve ser dogmático, todavia, em declarações sobre as confirmações da
arqueologia, pois ela também cria vários problemas para o estudante da Bíblia. Por
exemplo: relatos recuperados na Babilônia e na Suméria descrevendo a criação e o
dilúvio de modo notavelmente semelhante ao relato bíblico deixaram perplexos os
eruditos bíblicos. Há ainda o problema de interpretar o relacionamento entre os
textos recuperados em Ras Shamra (uma localidade na Síria) e o Código Mosaico.
Pode-se, todavia, confiantemente crer que respostas a tais problemas virão com o
tempo. Até o presente não houve um caso sequer em que a arqueologia tenha
demonstrado definitiva e conclusivamente que a Bíblia estivesse errada!

Por Que Antigas Cidades e Civilizações Desapareceram


Sabemos que muitas civilizações e cidades antigas desapareceram como
resultado do julgamento de Deus. A Bíblia está repleta de tais indicações. Algumas
explicações naturais, todavia, também devem ser brevemente observadas.
As cidades eram geralmente construídas em lugares de fácil defesa, onde
houvesse boa quantidade de água e próximo a rotas comerciais importantes. Tais
lugares eram extremamente raros no Oriente Médio antigo. Assim, se alguma
catástrofe produzisse a destruição de uma cidade, a tendência era reconstruir na
mesma localidade. Uma cidade podia ser amplamente destruída por um terremoto ou
por uma invasão. Fome ou pestes podiam despovoar completamente uma cidade ou
território. Nesta última circunstância, os habitantes poderiam concluir que os deuses
haviam lançado sobre o local uma maldição, ficando assim temerosos de voltar. Os
locais de cidades abandonadas reduziam-se rapidamente a ruínas. E quando os
antigos habitantes voltavam, ou novos moradores chegavam à região, o hábito
normal era simplesmente aplainar as ruínas e construir uma nova cidade. Formava-
se, assim, pequenos morros ou taludes, chamados de tell, com muitas camadas
superpostas de habitação. Às vezes, o suprimento de água se esgotava, rios
mudavam de curso, vias comerciais eram redirecionadas ou os ventos da política
sopravam noutra direção - o que resultava no permanente abandono de um local.

A Escavação de um Sítio Arqueológico


O arqueólogo bíblico pode ser dedicar à escavação de um sítio arqueológico
por várias razões. Se o talude que ele for estudar reconhecidamente cobrir uma
localidade bíblica, ele provavelmente procurará descobrir as camadas de ocupações
relevantes à narrativa bíblica. Ele pode estar procurando uma cidade que se sabe ter
existido mas ainda não foi positivamente identificada. Talvez procure resolver
dúvidas relacionadas à proposta identificação de um sítio arqueológico.
Possivelmente estará procurando informações concernentes a personagens ou fatos
da história bíblica que ajudarão a esclarecer a narrativa bíblica.
Uma vez que o escavador tenha escolhido o local de sua busca, e tenha feito
os acordos necessários (incluindo permissões governamentais, financiamento,
equipamento e pessoal), ele estará pronto para começar a operação. Uma exploração
cuidadosa da superfície é normalmente realizada em primeiro lugar, visando saber o
que for possível através de pedaços de cerâmica ou outros artefatos nela
encontrados, verificar se certa configuração de solo denota a presença dos resto de
alguma edificação, ou descobrir algo da história daquele local. Faz-se, sem seguida,
uma mapa do contorno do talude e escolhe-se o setor (ou setores) a ser (em)
escavado (s) durante uma sessão de escavações. Esses setores são geralmente
divididos em subsetores de um metro quadrado para facilitar a rotulação das
descobertas.

A Arqueologia e o Texto da Bíblia


Embora a maioria das pessoas pense em grandes monumentos e peças de
museu e em grandes feitos de reis antigos quando se faz menção da arqueologia
bíblica, cresce o conhecimento de que inscrições e manuscritos também têm uma
importante contribuição ao estudo da Bíblia. Embora no passado a maior parte do
trabalho arqueológico estivesse voltada para a história bíblica, hoje ela se volta
crescentemente para o texto da Bíblia.
O estudo intensivo de mais de 3.000 manuscritos do N.T. grego, datados do
segundo século da era cristão em diante, tem demonstrado que o N.T. foi
notavelmente bem preservado em sua transmissão desde o terceiro século até agora.
Nem uma doutrina foi pervertida. Westcott e Hort concluíram que apenas uma
palavra em cada mil do N.T. em grego possui uma dúvida quanto à sua genuinidade.
Uma coisa é provar que o texto do N.T. foi notavelmente preservado a partir
do segundo e terceiro séculos; coisa bem diferente é demonstrar que os evangelhos,
por exemplo, não evoluíram até sua forma presente ao longo dos primeiros séculos
da era cristã, ou que Cristo não foi gradativamente divinizado pela lenda cristã. Na
virada do século XX uma nova ciência surgiu e ajudou a provar que nem os
Evangelhos e nem a visão cristã de Cristo sofreram evoluções até chegarem à sua
forma atual. B. P. Grenfell e A. S. Hunt realizaram escavações no distrito de Fayun,
no Egito (1896-1906), e descobriram grandes quantidades de papiros, dando início à
ciência da papirologia.
Os papiros, escritos numa espécie de papel grosseiro feito com as fibras de
juncos do Egito, incluíam uma grande variedade de tópicos apresentados em várias
línguas. O número de fragmentos de manuscritos que contêm porções do N.T. chega
hoje a 77 papiros. Esses fragmentos ajudam a confirmar o texto feral encontrado nos
manuscritos maiores, feitos de pergaminho, datados do quarto século em diante,
ajudando assim a forma uma ponte mais confiável entre os manuscritos mais
recentes e os originais.
O impacto da papirologia sobre os estudos bíblicos foi fenomenal. Muitos
desses papiros datam dos primeiros três séculos da era cristã. Assim, é possível
estabelecer o desenvolvimento da gramática nesse período, e, com base no
argumento da gramática histórica, datar a composição dos livros do N.T. no
primeiro século da era cristã. Na verdade, um fragmento do Evangelho de João
encontrado no Egito pode ser paleograficamente datado de aproximadamente 125
AD! Descontado um certo tempo para o livro entrar em circulação, deve-se atribuir
ao quarto Evangelho uma data próxima do fim do primeiro século - é exatamente
isso que a tradição cristã conservadora tem atribuído a ele. Ninguém duvida que os
outros três Evangelhos são um pouco anteriores ao de João. Se os livros do N.T.
foram produzidos durante o primeiro século, foram escrito bem próximo dos eventos
que registram e não houve tempo de ocorrer qualquer desenvolvimento evolutivo.
Todavia, a contribuição dessa massa de papiros de todo tipo não pára aí. Eles
demonstram que o grego do N.T. não era um tipo de linguagem inventada pelos seus
autores, como se pensava antes. Ao contrário, era, de modo geral, a língua do povo
dos primeiros séculos da era cristã. Menos de 50 palavras em todo o N.T. foram
cunhadas pelo apóstolos. Além disso, os papiros demonstraram que a gramática do
N.T. grego era de boa qualidade, se julgada pelos padrões gramaticais do primeiro
século, não pelos do período clássico da língua grega. Além do mais, os papiros
gregos não-bíblicos ajudaram a esclarecer o significado de palavras bíblicas cuja
compreensão ainda era duvidosa, e lançaram nova luz sobre outras que já eram bem
entendidas.
Até recentemente, o manuscrito hebraico do A.T. de tamanho considerável
mais antigo era datado aproximadamente do ano 900 da era cristã, e o A.T. completo
era cerca de um século mais recente. Então, no outono de 1948, os mundos religioso
e acadêmico foram sacudidos com o anúncio de que um antigo manuscrito de Isaías
fora encontrado numa caverna próxima à extremidade noroeste do mar Morto.
Desde então um total de 11 cavernas da região têm cedido ao mundo os seus
tesouros de rolos e fragmentos. Dezenas de milhares de fragmentos de couro e
alguns de papiro forma ali recuperado. Embora a maior parte do material seja
extrabíblico, cerva de cem manuscritos (em sua maioria parciais) contêm porções
das Escrituras. Até aqui, todos os livros do A.T., exceto Éster, estão representados
nas descobertas. Como se poderia esperar, fragmentos dos livros mais
freqüentemente citados no N.T. também são mais comuns em Qumran (o local das
descobertas). Esses livros são Deuteronômio, Isaías e Salmos. Os rolos de livros
bíblicos que ficaram melhor preservados e têm maior extensão são dois de Isaías,
um de Salmos e um de Levítico.
O significado dos Manuscritos do Mar Morto é tremendo. Eles fizeram recuar
em mais de mil anos a história do texto do A.T. (depois de muito debate, a data dos
manuscritos de Qumran foi estabelecida como os primeiros séculos AC e AD). Eles
oferecem abundante material crítico para pesquisa no A.T., comparável ao de que já
dispunham há muito tempo os estudiosos do N.T. Além disso, os Manuscritos do
Mar Morto oferecem um referencial mais adequado para o N.T., demonstrando, por
exemplo, que o Evangelho de João foi escrito dentro de um contexto essencialmente
judaico, e não grego, como era freqüentemente postulado pelos estudiosos. E ainda,
ajudaram a confirma a exatidão do texto do A.T. A Septuaginta, comprovaram os
Manuscritos do Mar Morto, é bem mais exata do que comumente se pensa. Por fim,
os rolos de Qumran nos ofereceram novo material para auxiliar na determinação do
sentido de certas palavras hebraicas.

Livros Apócrifos ou Não Canônicos

1. A palavra Apócrifo significa oculto, e com toda probabilidade foi o termo


primitivamente empregado por certas seitas a respeito de livros seus, que eram
guardados para seu próprio uso. O termo apócrifo é, agora, restritivo aos livros não
canônicos. Posteriormente, a palavra apócrifo era aplicada aos livros espúrios.
2. Os livros apócrifos do A.T. Estes não faziam parte do Cânon hebraico, mas
todos eram mais ou menos aceitos pelos judeus de Alexandria que liam o grego, e
pelos de outros lugares; e alguns são citados no Talmude. Esses livros, a exceção
de 2 Esdras, Eclesiástico, Judite, Tobias, e 1 dos Macabeus, foram primeiramente
escritos em grego, mas o seu conteúdo varia em diferentes coleções.

Eis os livros apócrifos pela sua ordem usual:


I (ou III) de Esdras: Trata dos fatos históricos desde o tempo de Josias até
Esdras. Sendo a maior parte da matéria tirada dos livros das Crônicas, de Esdras, e
de Neemias. Foi escrito talvez no 1º século a.C.
II (ou IV) de Esdras: Uma série de visões e profecias, especialmente
apocalípticas, que Esdras anunciou. É dos fins do 1º século d.C.
Tobias: Uma narrativa lendária, interessante elo conhecimento dos costumes
dos antigos tempos de Aicar. Cerca do principio do  2º século a.C.
Judite: Uma história a respeito de serem libertados os judeus do poder de
Holofernes, general persa, pela coragem da heroína Judite. Foi escrito cerca de
meados do segundo século a.C.
Ester: Capítulos adicionados à obra canônica. É, talvez, do segundo século
a.C.
Sabedoria de Salomão: Livro escrito um pouco no estilo do livro dos
Provérbios, sendo precioso por estabelecer o contraste entre a verdadeira sabedoria
e o paganismo. A data do seu aparecimento deve ser entre o ano 50 a.C. e 10 d.C.
Eclesiástico, ou Sabedoria de Jesus, filho de Siraque: É uma coleção de
ditos prudentes e judiciosos em forma muito semelhante ao livro dos Provérbios.
Foi escrito primitivamente em hebraico, cerca do ano 180 a 175 a.C., e traduzido
em grego depois de 132 a.C. A maior parte do original hebraico foi descoberta nos
anos 1896 a 1900.
Baruque: Uma pretensa profecia feita por Baruque na Babilônia, com uma
epístola ao mesmo Baruque por Jeremias. Provavelmente é um escrito do segundo
século a.C.
Adição à História de Daniel, isto é: a) o Cântico dos três jovens (Benedicite,
com uma introdução); b) a História de Susana, representando Daniel como justo
juiz; c) Bel e o Dragão, em que Daniel mostra a loucura do paganismo. Há pouca
base para determinar a data destas adições.
Oração de Manassés, rei de Judá, no seu cativeiro da Babilônia. A data é
desconhecida.
Primeiro Livro dos Macabeus, narrando os fatos da revolta macabeana que
se deu do ano 167 em diante (a.C.) foi escrito cerca do ano 80 a.C.
Segundo Livro dos Macabeus, assunto semelhante, porém mais legendário, e
homilético. Foi escrito um pouco depois do primeiro.
Terceiro Livro dos Macabeus, é, segundo parece, uma história fictícia do
ano 217 a.C., tratando das relações do rei egípcio, Ptolomeu IV, com os judeus da
Palestina e Alexandria. Data incerta, mas antes de 70 d.C.
Quarto Livro dos Macabeus, que é um ensaio homilético, feito por um judeu
de Alexandria, conhecedor da escola estóica, sobre a matéria contida no 2º  livro
dos Macabeus.
É, talvez, do 1º século d.C. Ainda que os livros apócrifos estejam
compreendidos na versão dos Setenta, nenhuma citação certa se faz deles no Novo
Testamento. É verdade que os Pais muitas vezes os citaram isoladamente, como se
fossem Escritura Sagrada, mas, na argumentação, eles distinguiam os apócrifos dos
livros canônicos. S. Jerônimo, em particular, no fim do 4º século, fez entre estes
livros uma claríssima distinção. Para defender-se de ter limitado a sua tradução
latina aos livros do Cânon hebraico, ele disse: “Qualquer livro além destes deve ser
contado entre os apócrifos. Sto. Agostinho, porém (354-430 à.C.), que não sabia
hebraico, juntava os apócrifos com os canônicos como para os diferençar dos livros
heréticos. Infelizmente, prevaleceram as idéias deste escritor, e ficaram os livros
apócrifos na edição oficial (a Vulgata) da Igreja de Roma. O Concilio de Trento,
1546, aceitou “todos os livros... com igual sentimento e reverência”, e
anatematizou os que não os consideravam de igual modo. A Igreja Anglicana, pelo
tempo da Reforma, nos seus trinta e nove artigos (1563 e 1571), seguiu
precisamente a maneira de ver de S. Jerônimo, não julgando os apócrifos como
livros das Santas Escrituras, mas aconselhando a sua leitura “para exemplo de vida
e instrução de costumes”.
3. Livros Pseudo-epígrafos.
Nenhum artigo sobre os livros apócrifos pode omitir estes inteiramente,
porque de ano para ano está sendo mais compreendida a sua importância.
Chamam-se Pseudo-epígrafos, porque se apresentam como escritos pelos santos do
Antigo Testamento. Eles são amplamente apocalípticos; e representam esperanças
e expectativas que não produziram boa influência no primitivo Cristianismo. Entre
eles podem mencionar-se:
Livro de Enoque (etiópico), que é citado em Judas 14. Atribuem-se várias
datas, pelos últimos dois séculos antes da era cristã.
Os Segredos de Enoque (eslavo), livro escrito por um judeu helenista,
ortodoxo, na primeira metade do primeiro século d.C.
O Livro dos Jubileus (dos israelitas), ou o Pequeno Gênesis, tratando de
particularidades do Gênesis duma forma imaginária e legendária, escrito por um
fariseu entre os anos de 135 e 105 a.C.
Os Testamentos dos Doze Patriarcas: é este livro um alto modelo de ensino
moral. Pensa-se que o original hebraico foi composto nos anos 109 a 107 a.C., e a
tradução grega, em que a obra chegou até nós, foi feita antes de 50 d.C.
Os Oráculos Sibilinos, Livros III-V, descrições poéticas das condições
passadas e futuras dos judeus; a parte mais antiga é colocada cerca do ano 140 a.C.,
sendo a porção mais moderna do ano 80 da nossa era, pouco mais ou menos.
Os Salmos de Salomão, entre 70 e 40 a.C.
As Odes de Salomão, cerca do ano 100 da nossa era, são, provavelmente,
escritos cristãos.
O Apocalipse Siríaco de Baruque (2º Baruque), 60 a 100 a.C.
O Apocalipse grego de Baruque (3º Baruque), do 2º século, a.C.
A Assunção de Moisés, 7 a 30 d.C.
A Ascensão de Isaias, do primeiro ou do segundo século d.C.

4. Os Livros Apócrifos do N.T.


Sob este nome são algumas vezes reunidos vários escritos cristãos de
primitiva data, que pretendem dar novas informações acerca de Jesus Cristo e Seus
Apóstolos, ou novas instruções sobre a natureza do Cristianismo em nome dos
primeiros cristãos. Entre os Evangelhos Apócrifos podem mencionar-se:
O Evangelho segundo os Hebreus  (há fragmentos do segundo século);
O Evangelho segundo S. Tiaqo, tratando do nascimento de Maria e de Jesus
(segundo século);
Os Atos de Pilatos.(Segundo século).
Os Atos de Paulo e Tecla (segundo século).
Os Atos de Pedro (terceiro século).
Epístola de Barnabé (fim do primeiro século).
Apocalipses, o de Pedro (segundo século).
Ainda que casualmente algum livro não canônico se ache apenso a
manuscritos do N.T., esse fato é, contudo, tão raro que podemos dizer que, na
realidade, nunca se tratou seriamente de incluir qualquer deles no Cânon.
ESCRITURAS  SAGRADAS

A Bíblia foi escrita num período muito longo, aproximadamente 1500 anos.
São diversos autores, são mais de 40 homens ungidos pelo Espírito Santo, eram
pessoas de todas as classes sociais, do humilde ao nobre. Desde a sua finalização, Já
são quase 2 mil anos. Apesar dos milênios, continua na sua forma original. Com
certeza, é a mão do Senhor na sua preservação.
É um livro especifico para o povo de Deus. O ímpio a encara como mais uma
literatura e não dá a devida credibilidade às suas informações. Ela foi escrita para os
eleitos! E para aceitá-la é necessário crer integralmente em suas informações. É um
Livro de Fé, para um povo de Fé.
Explicá-la e praticamente desnecessário. Entendê-la, não depende de uma boa
formação cultural, de sabedoria, ou mesmo dominar sua língua original. Na verdade
apenas aceita-se seus princípios, sem questioná-los!
É a única fonte reveladora de Deus, Sua vontade e propósitos para Seus filhos.
Aos que querem viver em comunhão com o Eterno, precisam conhecê-la e meditar
em suas verdades.
A seguir forneço diversos textos, nos quais podemos ver, o que a Bíblia diz a
seu próprio respeito. Medite.
A Bíblia tem sua origem no coração do Senhor e segundo o Espírito Santo foi
revelada a homens puros:
É inspirada por Deus (2Tm 3.16) e pelo Espírito Santo (At 1.16; Hb 3.7; 2Pe 1.21), o
Senhor Jesus mostrou sua eficácia ao citá-la diversas vezes (Mt 4.4; Mc 12.10; Jo 7.42)
além de usá-la para ensinar seus seguidores (Lc 24.27).
Isto é o suficiente para jamais a colocarmos em dúvida. Na sua leitura constatamos
que é chamada inúmeras vezes de Palavra de Deus e de Cristo (Tg 1.21; 1Pe 2.2; Lc 11.28;
Hb 4.12; Cl 3.16).

São muitos os termos usados pelo Senhor para denominá-la, veja alguns:
Palavra da Verdade (Tg 1.18);
Escrituras (Dn 10.21; Rm 1.2; 2Tm 3.15);
Livro do Senhor e da Lei (Sl 40.7; Ap 22.19; Is 34.16; Ne 8.3; Gl 3.10);
Lei do Senhor (Sl 1.2; Is 30.9);
Espada (Ef 6.17);
Oráculos do Senhor (Rm 3.2; 1Pe 4.11).

Em seu conteúdo encontramos informações diversas, entre elas:


As promessas do evangelho (Rm 1.2);
Leis, Estatutos e Juízo (Dt 4.5,14; Ex 24.3,4);
Profecias (2Pe 1.19-21);
Testemunho a respeito de Cristo (Jo 5.39; At 10.43; 18.28;1Co 15.3).

A Bíblia é auto-suficiente, ela se explica em suas próprias paginas, sendo


desnecessária qualquer outra literatura para fazer-se entender. Ela é completa (Lc
16.29,31) e o suficiente para nos guiar sem erros (Pv 6.23; 2Pe 1.19) em direção à salvação
pela fé (2Tm 3.15).

Os seus ensinamentos são descritos como:


Puros (Sl 12.6; 119.140; Pv 30.5);
Eternos (Sl 119.160; Jo 17.17);
Perfeitos (Sl 19.7);
Preciosos (Sl 19.10; Hb 4.12).
Nossa Instrução e Conhecimento (Rm 15.4)
São direcionados a todos os homens (Rm 16.26),
Não se deve subtrair ou adicionar nada ao seu conteúdo (Dt 4.2; 12.32).

A finalidade principal dos seus ensinamentos é:


Regenerar (Tg 1.18; 1Pe 1.28; Sl 19.7);
Vivificar (Sl 119.50,93);
Iluminar (Sl 119.130);
Santificar (Jo 17.17; Ef 5.26);
Produzir Fé (Jo 20.31);
Conceder Esperança (Sl 119.49; Rm 15.4);
Levar à obediência (Dt 17.19,20);
Purificar (Jo 15.3; Ef 5.26; Sl 119.9);
Dá crescimento (1Pe 2.2);
Edificar (At 20.32; 1Ts 2.13);
Aconselhar (Sl 19.11; 1Co 10.11);
Consolar (Sl 119.82; Rm 15.4);
Alegrar  (Sl 19.8; 119.111).

No entanto, estes ensinamentos serão verdadeiramente entendidos apenas por


aqueles que se deixam envolver pelo Espírito do Senhor; os demais, que não
possuem o Espírito não conseguem entendê-la ou aceitá-la (Jo 6.63; 2Co 3.6) e a sua
ignorância os leva ao erro (Mt 22.29; At 13.27). O Senhor Jesus e o Espírito Santo, nos
capacitam a entendê-la e a aceitá-la sem questionamentos (Lc 24.45; Jo 16.13; 1Co 2.10,14).
Os homens que foram transformados em novas criaturas devem observar seus
ensinamentos e aceitá-los. É fonte de vida e crescimento na comunhão com o
Eterno.

Ela é:
Padrão de Vida (1Pe 4.11);
Dignas de aceitação (Jo 2.22);
Lida   (Dt 17.19; 31.11-13; Ne 8.3; Is 34.16; Jr 36.6; At 13.15);
Conhecida (2Tm 3.15);
Palavra de Deus (1Ts 2.13);
Digna de Meditação diariamente (At 17.11);
Guardada no coração (Dt 6.6; 11.18);
Ensinada às crianças (Dt 6.7; 11.19; 2Tm 3.15);
Ensinada a todos (2Cr 17.7-9; Ne 8.7,8);
Sempre nos lábios (Dt 6.7);
Digna de obediência (Mt 7.24; Lc 11.28; Tg 1.22);
Usada contra os inimigos (Mt 4.4,7,10; Ef 6.11,17).
Vivendo assim, as vitórias são certas.

É um dever do servo:
Amar (Sl 119.97,113,159,167);
Sentir prazer em sua leitura (Sl 1.2);
Desejá-la    (Sl 119.82);
Admira-la (Sl 119.161; Is 66.2);
Guarda-la na mente (Sl 119.16);
Guardá-la no coração (Sl 119.11);
Esperar nela (Sl 119.74,81,147);
Meditar (Sl 1.2; 119.99,148);
Confiar (Sl 119.42);
Obedece-la (Sl 119.67; Lc 8.21; Jo 17.6);
Clamar pelas suas promessas (Sl 119.25,28,41,76,169);
Os que a observam são abençoados (Lc 11.28; Tg 1.25).

Os homens que continuam a viver segundo a carne, impulsionados pelo


maligno são inimigos da palavra e para estes os seus ensinamentos são nulos (Mc 7.9-
13), rejeitados (Jr 8.9) e não obedecidos (Sl 119.158).
Amados irmãos, sem equívocos a Bíblia deve ser observada e seus
ensinamentos praticados no dia-a-dia. A meditação em suas verdades nos aproxima
e nos faz semelhantes ao Criador.

Como você louvará, servirá ou adorará a Deus sem conhecê-lo...

...Leia a
Bíblia.
(amém)

A BÍBLIA E SEUS ESCRITORES


A palavra Bíblia é derivada da palavra grega Biblos, que significa: Livro ou
rolo.
A Bíblia foi escrita durante um período de mais de 1500 anos, foram
aproximadamente 40 os seus autores, servos inspirados pelo Espírito Santo.
Apesar dos seus diversos autores é um só livro, com uma única mensagem,
isenta de contradições em seu conteúdo.

É um livro espiritual, aceita-se pela fé, direcionada a um povo especifico, o


Povo de Deus. São estes, todo os que forma lavados e restaurados no
sangue de Jesus e o tem como Mestre.
Devemos lê-la em espírito, meditando em seus ensinamentos e ouvindo a
voz do Santo Espírito, que nos dá a compreensão. É um livro especial que
traz os princípios da fé do Povo de Deus.

A Seguir , tabela com os livros, datas prováveis em que foram


escritos e autores.

Livro Data Autor Livro Data Autor


Antigo Testamento:

Gn 1440 ac Moisés Ex 1400 aC Moisés

Lv 1445 aC Moisés Nm 1400 aC Moisés

Dt 1400 aC Moisés Js 1400—1375 aC Josué

Jz 1050—1000 aC Desconhecido Rt 1050—500 aC Desconhecido

1 Sm 931—722 aC Samuel e outros 2 Sm 931—722 aC Samuel e outros

1 Rs 560—538 aC Jeremias 2 Rs 560—538 aC Jeremias

1 Cr 425—400 aC Esdras 2 Cr 425—400 aC Esdras

Ed 538—457 Ac Esdras Ne 423 aC Neemias

Et 465 aC Desconhecido Jó Sec. V—II aC Moisés ou Salomão

Sl 1000—300 aC Davi, Asafe e Pv 950—700 aC Salomão e outros


outros

Ec 935 aC Salomão Ct 970—930 aC Salomão

Is 700—690 aC Isaias Jr 626—586 aC Jeremias

Lm 587 aC Jeremias Ez 593—573 aC Ezequiel

Dn 537 aC Daniel Os 750 aC Oseias

Jl 835—805 aC Joel Am 760—750 aC Amós

Ob 586 aC Obadias Jn 760 aC Jonas

Mq 704—696 aC Miqueias Na 612 aC Naum


Hc 600 aC Habacuque Sf 630 aC Sofonias

Ag 520 aC Ageu Zc 520—475 aC Zacarias

Ml 450 aC Malaquias
Novo Testamento:

Mt 50 –75 dC Mateus Mc 65—70 dC Marcos

Lc 59—75 dC Lucas Jo 85 dC João

At 62 dC Lucas Rm 56 dC Paulo

1Co 56 dC Paulo 2Co 56 dC Paulo

Gl 55—56 dC Paulo Ef 60—61 dC Paulo

Fp 61 dC Paulo Cl 61 dC Paulo

1Ts 50 dC Paulo 2Ts 50 dC Paulo

1Tm 64 dC Paulo 2Tm 66—67 dC Paulo

Tt 64 dC Paulo Fm 60—61 dC Paulo

Hb 64—68 dC Desconhecido 1Pe 60 dC Pedro

2Pe 65—68 dC Pedro 1Jo 90 dC 1,2,3 Jo // João

Jd 65—80 dC Judas Ap 70—95 dC João

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