CAMADA DE REVESTIMENTO
1. Tipos de Misturas
A QUENTE A FRIO
CAUQ - %Vv: 3 a 5% PMF densos - %Vv: < 15%
PMQ semi-densos - %Vv: 5 a 12% PMF semi-densos - %Vv: 15 a 22%
PMQ Abertos - % Vv: > 12% PMF Abertos - %Vv: >22%
Agregado graúdo
Agregado miúdo
Filler (enchimento) (eventual)
Ligante asfáltico
Cal
Pó Calcáreo
Cimento
-Melhora a
Pass # 10 Areia trabalhabilidade
Sanidade: perda <15%
- Reduz a estabilidade e
EA >55% o MR
- Aumenta a %Vv
Ret # 10
Sanidade: perda <12% 90 % das
Seixos
LA < 45% faces britadas
Ligante Asfáltico
Estabilidade
Granulometria Compactação VAM
Flexibilidade
%Vv
Durabilidade
% RBV
2. REVESTIMENTOS ASFÁLTICOS
2.1 Tipos
• Misturas Asfálticas
• Tratamentos Superficiais
• Microrevestimentos
• Lama asfáltica
Calibração da Usina
Usinas modernas apresentam
Volumétrica células de carga nas correias
Gravimétrica de cada silo
• Calibrar silos frios
• Calibrar silos quentes (gravimétricas)
Granulometria
• Calibrar bomba de ligante
Teor de Ligante
• Dosador de filler (se especificado)
• Verificar possibilidade de contaminação do agregado por BPF
Execução
Pintura de ligação.
Controle da temperatura. Importância da curva viscosidade x temperatura para definir as
temperaturas de aquecimento do ligante, do agregado e das temperaturas de compactação
da mistura em campo.
Operário dando conformação a junta longitudinal. Tarefa importante para que se tenha uma boa
junta longitudinal. Retirada e limpeza de excesso de material para que o rolo liso não crie
ondulações na camada a ser compactada.
Controle da temperatura do material espalhado.
Controle da espessura da camada. A mistura solta tem um fator de empolamento (ao redor de 25
a 30%). A haste é dotada de um disco que é posicionado em função da espessura da camada
compactada (definida em projeto) e do fator de empolamento da mistura.
Compactação da junta longitudinal. Cerca de 80% da geratriz do rolo liso permanece sobre faixa
já compactada. Evita a formação de ondulações na superfície a ser compactada.
Na foto, processo de compactação se inicia com a passagem do rolo de pneu. O Rolo de pneu
deve seguir a vibroacabadora de perto, pois a mistura espalhada perde temperatura rapidamente.
Inicialmente a pressão dos pneus é baixa (cerca de 60 lbr) e vai aumentando (120 lbr). Pode
haver a necessidade de 2 rolos para garantir a produtividade da vibroacabadora.
Aspecto da superfície após a primeira passada do rolo de pneu. A pressão de enchimento dos
pneus deve ser compatível com a trabalhabilidade da mistura. Caso a pressão de enchimento
seja muito elevada, a continuidade da compactação não consegue eliminar as trilhas formadas.
Aplicação de óleo vegetal na superfície do pneu para evitar aderência da mistura asfáltica.
Trem de compactação. Dois rolos de pneus, sendo um com pressão de enchimento dos pneus
mais baixa e outro, com pressão mais elevada, e um rolo liso para acabamento da superfície e
compactação final.
Execução da junta de final de jornada. Uma das técnicas é colocar camada de areia para evitar
que a mistura quente “grude” na superfície e seja de fácil remoção no dia seguinte.
Execução da junta de início de jornada. Remoção da mistura sobre a camada de areia. Corte deve
ser vertical e com alinhamento.
Finalização dos preparativos na junta para iniciar a jornada de trabalho.
Após espalhamento e conformação do material, a compactação se inicia com rolo liso atuando
paralelo à junta com cerca de 80 % da sua geratriz sobre mistura fria.
Controle tecnológico. Medida da deflexão nas duas futuras trilhas de roda com viga de
Benkelman. O valor característico obtido deve satisfazer as condições previstas em projeto.