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garantias-do-cumprimento-da-obrigacao-ii

O ARRESTO basta que o credor tenha conhecimento e possa


provar que o devedor esta alienando seus bens e que isso possa
acarretar o inadimplemento, ele pode contestar medida processual
cautelar, pode ser aplicada também na oneração e na ausência
furtiva, o devedor fica na posse do bem.
Das garantias especiais, das obrigações e das garantias
pessoais, são garantias que extrapolam o patrimônio do devedor,
podendo ser de terceiro na vinculação da prestação. Pois o credor
terá a proteção não de apenas um, mas de dois devedores, em que se
um não pagar o outro assim o fará.
FIANÇA se dá por meio de contrato entre devedor e credor a qual é
inserido um terceiro que fica responsabilizado pelo cumprimento
em favor do inadimplemento do devedor, tendo o fiador o direito de
regresso contra o devedor. O fiador não pode ter a sua situação mais
onerosa que o devedor principal. O fiador casado tem que ter o
consentimento do cônjuge, se assim não o for se torna ineficaz.
AVAL se obriga a honrar com os títulos de créditos, como cheque,
as notas promissórias e a duplicata a qual o devedor não cumpriu
em favor do credor, o avalista, o terceiro, escreve no verso do titulo
para dar uma relação contratual com o objeto, tornando-se uma
espécie de devedor solidário. Podendo o avalista regressar contra o
devedor para que ele pague o que foi retirado do patrimônio do
avalista. Os bens oferecidos em garantia devem estar aptos a ser
alienados.
Não se concebe que se dê em garantia um bem que não se possa
vender, sob pena de não haver uma efetiva proteção do crédito,
frustrando-se o propósito da garantia real, uma coisa. Um
terceiro também pode se dispor deste bem e este possa ser alienado.
Este tipo de garantia é muito mais eficaz que as pessoais. O credor
não pode ficar com o bem por inadimplemento, o devedor tem que o
ceder por meio de dação.
NO PENHOR, o credor pignoratício recebe a posse do bem móvel
como forma de garantir o pagamento da obrigação, do
inadimplemento o credor já pode vendê-lo, se houver sobras,
devolve-se o excedente. A relação deve ser registrada no cartório de
títulos e documentos, com o adimplemento o devedor terá sua posse
restituída.
O penhor pode ter uma obrigação primaria e secundária. Tendo
espécies de penhor Rural, industrial e mercantil, de veículos. Na
caução o credor quer uma proteção contra um futuro e eventual
inadimplemento, por exemplo, quando de um aluguel de imóvel ao
solicitar do devedor uma caução como garantia, podendo esta ser
legal, negocial e processual. A caução pode ser uma garantia real ou
fidejussória.

Quanto à hipoteca se trata de uma garantia que se põe debaixo do


credito, é uma garantia dada por um imóvel, que fica vinculado ao
pagamento da obrigação. Há uma exceção de hipoteca quanto à bem
móvel, os navios e aeronaves são objeto de hipoteca, previsão no
art. 1473 do código civil. Diferentemente do penhor, na hipoteca o
bem dado em garantia fica na posse do devedor.
A validade do negocio se dá pelo Registro Geral De Imóveis
Competentes para que se dê publicidade do ato e terceiros possam
ver o gravame. Uma proteção para o credor caso o devedor queira
alienar o bem não vai conseguir em virtude de vinculo hipotecário.

Se tratando de mais uma garantia real, a anticrese onde o credor


aplicá-la-á quando o devedor não honra com a sua obrigação e
passará a explorar o seu negócio administrando com o intuito de
colher os frutos até o limite que cesse a dívida, tendo que dá
regresso ao devedor no termino da quitação.
Está em desuso em virtude da necessidade de gerir um negócio de
outrem, pois deverá administrar o bem e prestar contas com o
devedor.

As Garantias do Cumprimento da
Obrigação - II
Parte II - arresto, fiança, aval, penhor.
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Publicado por Ilderlandio Teixeira

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