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ADMINISTRAÇÃO DE COIMBRA
COIMBRA BUSINESS SCHOOL
Cálculo Financeiro
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JURO E TAXA DE JURO
• Não devemos confundir juro (J) e taxa de juro
(i).
J
i=
C0
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OPERAÇÕES DE CAPITALIZAÇÃO
4
REGIMES DE CAPITALIZAÇÃO SIMPLES
E COMPOSTO
• No regime de juro simples, o juro periódico
sai do processo de capitalização.
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FÓRMULAS ESSENCIAIS (1)
• Em juro simples:
J k = C0 i
n
J k = C0 n i
k 1
Cn = C0 1 n i
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FÓRMULAS ESSENCIAIS (2)
• Em juro composto:
Cn = C0 1 i n
n
J C0 1 i 1
n
k
k 1
J k C0 1 i i
k 1
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REGIME DE CAPITALIZAÇÃO CONTÍNUA
(1)
• No regime de capitalização contínua, a
produção de juros ocorre k vezes ao longo de
cada um dos n períodos considerados.
k
i
1 = ei
k
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REGIME DE CAPITALIZAÇÃO CONTÍNUA
(3)
• Substituindo na expressão anterior vem
Cn = C0 e ni
expressão que nos permite calcular o montante de
capital acumulado num processo de capitalização
contínua.
i
J k = C0
12
n
k 1 J k = C0 i
12
n i
Cn = C0 1
12
12
NOVAS FÓRMULAS (2)
• Ainda em juro simples, se a taxa for anual e o
tempo surgir expresso em dias, teremos (com
n a designar o número de dias):
J k = C0 i
360
n n
J k = C0 i
360
k 1
n i
C n = C 0 1
360
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NOVAS FÓRMULAS (3)
• Em juro composto, se a taxa for anual e o
tempo surgir expresso em dias (com n a
identificar o número de dias), teremos:
Cn = C0 1 i
n
360
Cn = C0 1 i
n
12
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TAXAS PERIÓDICAS VARIÁVEIS (1)
n
Cn = C0 1 ik
k 1
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TAXAS PERIÓDICAS VARIÁVEIS (2)
• A expressão anterior permite determinar a taxa
média de aplicação, que é a taxa constante que,
em termos médios, permite a obtenção do
mesmo montante acumulado, para o mesmo
prazo de aplicação.
• Teremos que
n
C0 1 i = C0 1 ik
n
k 1
1
n
donde se retira que i = 1 ik 1
n
k 1
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DETERMINAÇÃO DO FATOR DE
CAPITALIZAÇÃO COMPOSTA
• A determinação do fator de capitalização composta
(FCC), isto é, do valor pelo qual vamos multiplicar um
dado capital inicial por forma a obtermos o capital
acumulado, em regime de juro composto, pode
ocorrer através de uma das seguintes formas:
Recurso a calculadoras
Consulta das tabelas financeiras
Através de interpolação linear
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TABELAS FINANCEIRAS
• São quadros de dupla entrada, onde, para
determinados valores de n e de i, se indica o
valor correspondente do fator de
capitalização composta.
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INTERPOLAÇÃO LINEAR (1)
• Destina-se a apurar o fator de capitalização
composta para valores de n e de i não
previstos nas tabelas.
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INTERPOLAÇÃO LINEAR (2)
y1 y0
yint. y0 x x0
x1 x0
ou
x1 x0
xint. x0 y y0
y1 y0
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INTERPOLAÇÃO LINEAR (3)
• A interpolação conduz, porém, não a valores
exatos, mas sim a valores aproximados do valor
real, uma vez que se pressupõe que a função
exponencial tem um comportamento linear entre
os pólos.
Desconto = Cn – C0
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FÓRMULAS ESSENCIAIS (1)
• No desconto por dentro:
Dd = C0 × n × i (1)
Cn
• Porém, como C0 = (2), podemos definir
1 + ni
Cn n i
Dd = (3)
1 ni
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FÓRMULAS ESSENCIAIS (2)
• No desconto por fora:
Df = Cn n i (4)
C0 = Cn (1 – n × i ) (6)
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FÓRMULAS ESSENCIAIS (3)
• A expressão definida em (3) permite conhecer
o montante do desconto por dentro em
função do valor nominal do capital.
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FÓRMULAS ESSENCIAIS (4)
• O valor de C0 obtido através de (2), uma vez
aplicado em regime de juro simples, durante n
períodos e à taxa de juro i, perfaz, exactamente, a
quantia correspondente ao valor nominal da
dívida, ou seja, a Cn.
C n = C 0 ( 1 + i )n
C0 = Cn ( 1 + i )-n (7)
Dc = Cn [ 1 - ( 1 + i )-n] (8)
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DESCONTO COMPOSTO (2)
• O valor obtido por intermédio de (7), uma vez
aplicado em regime de juro composto, à taxa
de juro i, durante n períodos, permite perfazer
o montante correspondente ao valor nominal
do capital, ou seja, a Cn.