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UNIVERSIDADE FEDERAL DE RORAIMA

CENTRO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA


CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO

ANA VITÓRIA GONÇALVES LIMA


DJERLÂNDIA DOS REIS BASTOS
WALDINER CORRÊA MOTA FILHO

RELATÓRIO

Boa vista, RR
2019
ANA VITÓRIA GONÇALVES LIMA
DJERLÂNDIA DOS REIS BASTOS
WALDINER CORRÊA MOTA FILHO

RELATÓRIO

Relatório apresentado ao curso de


arquitetura e urbanismo da
Universidade Federal de Roraima
com requisito avaliativo de Materiais
de Construção II.

Orientador(a): Kelly C. R. de Oliveira

Boa vista, RR
2019
Introdução

O presente trabalho tem como visa relatar a atividade realizada no dia


12/06/19 no laboratório de solos do bloco V, onde foi realizado ensaio de
plasticidade e liquidez sob a norma NBR 6459 e NBR 7180.
A NBR 6459 é a base para a determinação do limite de liquidez, onde
nela está presente o passo a passo do ensaio que tem o intuito de encontrar a
liquidez do material (argiloso – coletado em olaria).
A NBR 7180 prescreve o método para a determinação do limite de
plasticidade e para o cálculo do índice de plasticidade dos solos.
Desenvolvimento

Primeiramente começamos o processo de destorroamento do material


argiloso, no qual tinha que dar um total de 200g no final desse processo.
Peneiramos o material, na peneira de número 75425. Na primeira pesagem do
material argiloso, tivemos o valor de 59,608g, então continuamos com a
destorroagem, até conseguirmos o peso de 202,210g, pesamos três vezes
para chegarmos nesse resultado, que ultrapassa o mínimo de 200g.
Iniciamos o ensaio para determinar o limite de liquidez, que é o valor de
umidade no qual o solo passa do estado líquido para o estado plástico. Esse
limite é determinado com auxílio do aparelho de Casagrande no qual se
determina o teor de umidade que, com 35 golpes, une os bordos inferiores de
uma canelura (um centímetro de comprimento) aberta, na massa de solo, por
um cinzel de dimensões padronizadas. Esse ensaio está presente na norma
NBR 6459, que normatiza a preparação das amostras.
No primeiro passo, pegamos o material argiloso pesado anteriormente e
adicionamos agua destilada aos poucos e misturamos até esse material se
tornar uma pasta homogênea. Importante destacar que pesamos todas as
cápsulas metálicas vazias. Os materiais utilizados foram:
- Aparelho de Casagrande;
- Cinzel;
- Balança;
- Cápsulas metálicas
- Espátula metálica;
- Água destilada;
- Estufa;

No segundo passo, passamos para a concha do aparelho de


Casagrande certa quantidade dessa massa aplainando-a com a espátula, até
que não exista ar entre as partículas. Com o cinzel, fizemos uma ranhura no
meio da massa, no sentido do maior comprimento do aparelho e iniciamos os
golpes na concha, girando a manivela à razão de duas voltas por segundo,
contando o número de golpes até que se constate o fechamento da ranhura é
quando se deve parar a operação, que pode ser até o 35.
Na primeira batida paramos no ponto 35, retiramos uma pequena
quantidade do material no local onde as bordas da ranhura se tocaram para a
determinação da umidade e separamos essas bordas em uns dos recipientes
metálicos de número 8 e 22.
Transferimos o material de volta ao recipiente de porcelana,
adicionamos mais um pouco d’água e repetimos o processo, que parou no
ponto 20, nos recipientes 23 e 26. Não adicionamos água, ao repetir o
processo e conseguimos o ponto 25, no qual novamente separamos nos
recipientes 29 e 31. Novamente repetimos todo o processo, porém novamente
sem a utilização da água para obter o ponto 30, e colocamos as bordas nos
recipientes de número 32 e 36. O último ponto encontrado foi o de 15 batidas,
tivemos que adicionar agua, e fizemos 3 tentativas até encontrar esse ponto,
colocamos o resultado nos recipientes 44 e 48. Pesamos na balança todas as
cápsulas com o solo molhado.
Com os pares de valores (número de golpes, teor de umidade) fizemos
um gráfico relacionando teores de umidade, em escala aritmética (nas
ordenadas) com o número de golpes em escala logarítmica (nas abscissas). A
resistência que o solo oferece ao fechamento do sulco, medida pelo número de
golpes requerido, provém da sua "resistência ao cisalhamento" correspondente
à umidade que apresenta.
Depois demos início ao ensaio do Limite de Plasticidade que é tido como
o teor de umidade em que o solo deixa de ser plástico, tornando-se quebradiço,
é a umidade de transição entre os estados plástico e semissólido do solo. Em
laboratório o LP é obtido determinando-se o teor de umidade no qual um
cilindro de um solo com 3mm de diâmetro e cerca de 10cm de comprimento
apresenta-se fissuras. A NBR 7180 prescreve o método para a determinação
do limite de plasticidade e para o cálculo do índice de plasticidade dos solos.
O material utilizado:
- Estufa;
- Cápsulas metálicas;
- Espátula metálica;
- Água destilada;
- Balança;
- Peneira;
Moldamos certa quantidade da massa em forma elipsoidal rolando-a em
seguida sobre a placa (para que ocorra perda de umidade para a placa), até
que fissure em pequenos fragmentos quando essa atingir dimensões de 3mm
de diâmetro e 10cm de comprimento. Coletamos alguns fragmentos fissurados
e os levamos para um ambiente adequado para a determinação da umidade.
Com a determinação dos limites de consistência, pode-se determinar o índice
de plasticidade do solo.
Fotos do Ensaio

- Material argiloso utilizado - Destorroamento do material

- Peneiração - Ultima pesagem de 202,210g

bbvcc
- Preparo da massa
-

Descobrindo os
pontos de 15, 20,25, 30 e 35

- Materiais utilizados
Conclusão

Concluímos que com o auxílio da normatização adequada foi possível


encontrar o limite de liquidez e plasticidade do material argiloso, expresso
através dos cálculos. Além disso, foi possível ver em prática o que já foi visto
teoricamente em sala de aula mostrando o quão é dificultoso a realização dos
ensaios. Dessa forma, tivemos a oportunidade de realizar o ensaio observando
erros e acertos do mesmo.

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