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Disciplina: Criminologia

Professor: Rafael Strano


Aula: 06| Data: 24/05/2019

ANOTAÇÃO DE AULA
SUMÁRIO

CONCEITOS BASICOS DE CRIMINOLOGIA


4. Controle Social
4.2. Modelos de Resposta ao Delito
ESCOLAS CRIMINOLOGIAS
1. Escola Clássica da Criminologia
1.1. Formação do Estado absolutista
1.2. Inquisição
1.3. As penas do antigo regime

CONCEITOS BASICOS DE CRIMINOLOGIA

4. Controle Social

4.2. Modelos de Resposta ao Delito

c) Modelo Integrador (restaurativo): é o único modelo que inclui a vítima e a reparação do dano a esta na resolução
do conflito. Pauta-se na mediação e conciliação de todos os envolvidos/relacionados à conduta criminosa. A solução
deve ser encontrada de forma coletiva, integrando todos os interesses envolvidos. Outros nomes: justiça
restaurativa ou modelo restaurativo.

ESCOLAS CRIMINOLOGIAS

1. Escola Clássica da Criminologia

Também conhecida como etapa pré-científica da criminologia.

1.1. Formação do Estado absolutista

a) Origem: a retomada do comércio na Europa e as grandes navegações ocasionaram a centralização do poder nos
Países europeus, surgindo assim o estado moderno.

b) Teóricos:
★ Hobbes  funda teoria do absolutismo. Livro : Leviatã (o homem é o lobo do homem). Proteção: através do
contrato social

Para os filósofos do absolutismo (Hobbes), na passagem do estado de natureza para o estado civil o súdito sede os
seus direitos sem qualquer limitação ao soberano. O soberano então, passa a ter direito de vida e morte sobre o
súdito, além de outras coisas (como propriedade).

c) Consolidação do estado absolutista: para estruturar a administração pública o Estado absorve o conhecimento
mantido pela igreja católica, sobretudo nas universidades. À época o modelo de resolução de conflitos da igreja era
a inquisição.

Delegado Civil e Federal


CARREIRAS JURÍDICAS
Damásio Educacional
1.2. Inquisição

Pecado  Deus  Igreja

Crime  Rei  Estado

À época passa a ver a noção de que o crime é uma afronta à soberania estatal e que portanto interessaria ao rei
puni-lo. Para tanto, o Estado adota os procedimentos inquisitoriais. É nesta época que ocorre a neutralização da
vítima (lembrar do tópico da “fase da de neutralização da vítima”) em que surgem “os procuradores do rei” (origem
do Ministério Público).

O Soberano, diante disso, passa a ter legitimidade filosófica, procedimentos e interesse no direito penal do terror.

1.3. As penas do antigo regime

a) Sanções corporais e estigmas: As penas prioritárias recaiam no corpo do condenado (pena de morte ou
mutilações), além disso, geralmente geravam estigmas (marcas, cicatrizes).

b) Castigo e espetáculo: era de interesse do soberano que a pena fosse aplicada mediante suplício público do
condenado, pois, quanto mais pública e desproporcional a pena, mais o rei impunha seu poder através do medo.

c) Trabalhos forçados (próxima aula)


d) Reclusão

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