APLICADOS À FALA E
Edinho Rodrigues
Músico
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VOZ
Todas as pessoas têm, naturalmente, uma voz mais ou menos bela.
Esta qualidade de beleza não se observa apenas na voz cantada, mas também na
voz falada e depende da soma de uma quantidade de condições naturais de ordem física
e psíquica.
A voz é o meio habitual da expressão da idéia e do sentimento da pessoa. Desta
forma, o desenvolvimento físico e psíquico, assim como o funcionamento do órgão
fonador, evolui de acordo com a influência direta do próprio elemento físico e do
ambiente em que ele se desenvolver.
A voz, portanto, revela a saúde física e psíquica do indivíduo e através dela se
conhece a característica da personalidade humana, pois, como verificamos, a voz não é
apenas uma manifestação fonética, mas também psíquica.
O indício das emoções não está só no que é dito, mas como é dito.
Uma pessoa nervosa eleva o tom da voz e fala mais depressa. O calmo fala mais
lentamente e com a voz suave.As pessoas ansiosas, inseguras ou que estão mentindo,
apresentam uma voz hesitante. O abatimento faz com que a pessoa fale baixo e lento.
Além destas condições, a voz depende também da estrutura do aparelho fonador e
o seu rendimento depende das condições fisiológicas.
Para se obter uma voz agradável é necessário cultivá-la:
Psicologicamente - Neste caso impõe-se uma educação emocional. É preciso
aprender a controlar as emoções.
“Voz
é um som como o de um
Instrumento Musical e portanto
necessita de Educação e
Afinação”
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ANATOMIA E FISIOLOGIA DO APARELHO VOCAL
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Veja por exemplo o caso das pregas vocais.Muitos acreditavam que a função
principal deste órgão era a produção de sons, contudo, este pensamento não está de todo
correto.
A função principal e primeira das pregas é impedir que corpos estranhos caiam nas
vias aéreas inferiores. Se observarmos bem, cada órgão adaptado terá sua função
principal e uma correspondente para a fonação, por exemplo:
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Expiratória: é composta pelos intercostais internos, os denteados, os retos
abdominais, os transversos abdominais e os oblíquos internos e externos.
O funcionamento respiratório natural é um processo ativo na inspiração e (quase)
passivo na expiração.
O ar penetra pelo nariz (de preferência, pois aí é aquecido e filtrado), atravessa a
traquéia, brônquios e pulmões e isso acontece pelo abaixamento da musculatura
diafragmática e intercostal externa.
O diafragma, durante a expiração, se descontrai criando no interior dos pulmões
uma diminuição de pressão interna.
Como a pressão externa é maior, e sabendo-se que o universo não tolera vácuo, o
ar precipita-se para o interior dos pulmões que se expandindo criam uma pressão
negativa entre a pleura pulmonar e a parede externa do tórax.
Com o aumento da cavidade, o ar é sugado para dentro dos milhões de alvéolos,
preenchendo-os.
O diafragma se contrai, retesando-se para baixo e pra fora, empurrando os
intestinos e músculos abdominais externos, dando-se a INSPIRAÇÃO.
É claro que uma ação neuronal comanda todo esse mecanismo que está sob a
coordenação do Sistema Nervoso.Não precisamos pensar para que isso aconteça, pois o
sistema atuante é o periférico.
Nesse momento, com a contração do diafragma (imenso músculo transversal que
separa o aparelho digestório do aparelho respiratório), as costelas da porção mais inferior
(chamadas flutuantes), se afastam para os lados e uma ligeira dilatação abdominal (baixo
ventre) se pronuncia para que a base dos pulmões possa se inflar.
A elasticidade das costelas é assegurada pelos músculos intercostais externos e
pelas cartilagens que estão entre elas, além do diafragma.
Em seguida, as costelas superiores também se expandirão horizontalmente, no
sentido lateral e antero-posterior, favorecendo assim o alargamento superior do tórax,
quando a parte mediana e superior dos pulmões estiverem repletas de ar.
É um momento de completa Tensão ou de Contração da musculatura corporal. É
um processo ATIVO.
O dióxido de carbono (CO2) precisa ser expelido imediatamente.As estruturas que
se contraíram, (todo o processo de tensão ou contração realizado no primeiro momento
da respiração), tende a acomodar-se.
“Para toda contração, deverá haver sempre uma descontração muscular que
manterá sua elasticidade e vitalidade”.
O diafragma, que funciona muito bem para “puxar” o ar para dentro dos
pulmões, assim que cumpre seu papel, se descontrai.
As costelas inferiores começam a acomodar-se, as superiores também. Os
intercostais internos relaxam, diminuindo assim o abdome e o tórax.
Os músculos abdominais, reto, oblíquo e transverso se contraem levando a uma
expiração mais profunda.
O ar é expelido num momento de descontração, de relaxamento e acomodação
da musculatura corporal. É um processo (quase) PASSIVO.
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Nota: na expiração existe contração de alguns músculos.
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Mas o grande problema na verdade nem é esse.Já sabemos que respiramos
exatamente como está descrito na mecânica acima, mas só o fazemos quando não
estamos pensando em fazê-lo. Por conta de vários fatores externos, a respiração do
adulto torna-se ALTA ou CLAVICULAR.
O primeiro passo para iniciar um trabalho respiratório é verificar “a quantas anda” a
respiração.
Observa-se geralmente no início dos trabalhos, que o indivíduo inspira fungando, o
que já provoca uma agressão ao aparelho respiratório, concentrando toda a sua energia
no peito e levantando os ombros.
Essa respiração que ocorre no momento em que nos é sugerida uma ação
respiratória é demasiadamente nociva ao organismo, pois reúne peculiaridades bastante
comprometedoras à emissão e à própria vida.
Por exemplo:
A respiração Alta ou Apical concentra um esforço nos peitorais, na altura da parte
superior dos pulmões, isso faz com que a musculatura abdominal e diafragmática
enfraqueçam-se pelo desuso, além de se perder o apoio da voz na expiração.
Outro ponto importante é o fato de que concentrando o esforço no peito, haverá
uma concentração maior de ar na parte superior dos pulmões, sua base não sofrerá a
expansão natural e a hematose pode acontecer em menor escala, além do que, resíduos
de ar podem se acumular nos lóbulos.
Além disso, observemos que a base dos pulmões é bem mais larga do que sua
parte apical. Em baixo há mais espaço para ser ocupado pelo ar, as costelas nessa região
não são presas ao externo e a mobilidade é bem maior do que na altura do peito onde a
respiração é opressora e angustiante.
Há ainda a questão do percurso.
Se o ar sai da base dos pulmões impulsionado pelo Apoio do Diafragma e/ou das
costelas, (porque os dois podem ser usados, um complementando o outro), ela terá muito
mais impulsão do que aquele ar sem apoio, percorrendo um caminho bem menor, daí,
menos tempo de duração dos sons.
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RESUMO DA MECÂNICA RESPIRATÓRIA
* APOIO DIAFRAGMÁTICO
** APOIO TORÁCICO
NUNCA REALIZE!!!
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VIBRAÇÃO E RESSONÂNCIA
Toda voz tem ressonância, porém nem sempre sabemos utilizar toda a capacidade
de ressonância possível do nosso órgão fonador.
Desenvolver a ressonância é uma forma de aprimoramento vocal. Ela se processa
mais ou menos como um instrumento musical, com a diferença que as nossas cavidades
de ressonância são de tamanho e condições variáveis.
Além da ressonância, a voz tem outras qualidades que são:
TIMBRE: é o que podemos chamar de “cor da voz” ou sua identidade. É pelo
timbre que distinguimos a voz das pessoas.
O timbre é dado pelo sistema de ressonância, dependendo de toda a constituição
do órgão vocal, ou seja, natureza das cordas vocais e dimensões variáveis do órgão
fonador.
ALTURA: convencionalmente classificam-se as vozes por altura, sendo que:
a do homem é: tenor, barítono, baixo.
a da mulher é: soprano, meio soprano e contralto.
EXTENSÃO: é o conjunto de sons que o ser humano pode emitir sem esforço. A
extensão normal corresponde a 13 ou 14 notas musicais, até duas oitavas com educação.
TESSITURA: é o ponto da extensão em que os sons são produzidos sem esforço,
com maior naturalidade. Os limites naturais da tessitura quase nunca ultrapassam a uma
oitava.
INTENSIDADE: é a força com que a voz é emitida. Quanto maior o sopro
respiratório, mais intenso é o som. A intensidade vai desde o murmúrio até o fortíssimo.
Após estas noções podemos explicar que impostação vocal é a colocação da voz
em relação à altura e determinar sua tessitura, desenvolvendo-se as qualidades naturais
acima citadas.
Se dispensarmos à nossa voz o mesmo cuidado que dispensamos à nossa
maneira de vestir, teremos a satisfação de modificá-la, transformando-a em suave e
agradável.
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O TRABALHO VOCAL
Assim para realizar um bom trabalho vocal, é necessário um estudo, como já dito,
PERIÓDICO, SISTEMÁTICO, GRADATIVO e CONSTANTE, observando-se:
• E por último, como já dissemos, para toda a vida, se quiser manter a voz em
boas condições de uso.
DESAQUECIMENTO 5´
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DESENVOLVIMENTO
TRABALHO RESPIRATÓRIO
Sem ela não existiria som algum e não há nada que se possa fazer para mudar
esta realidade.
É preciso que se entenda a necessidade de compreender sua importância e
exercitar sempre todas as propostas de trabalho respiratório, para desenvolver bem todas
as técnicas que possibilitarão um trabalho vocal bem sucedido.
Os exercícios respiratórios devem ser realizados pelo cantor todos os dias para
que seu corpo possa reagir prontamente aos seus objetivos.
AQUECIMENTO e VOCALIZAÇÃO
É a parte do processo que irá estudar todas as estruturas melódicas que serão
entoadas em diversos tons, com o objetivo de exercitar a atividade muscular e observar o
comportamento vocal durante sua execução.
São bastante variados, seguem técnica e métodos específicos.
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EXECUÇÃO VOCAL
DESAQUECIMENTO VOCAL
RELAXAMENTO
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Sabe-se que os músculos sofrem constantes contrações, voluntárias e
involuntárias, e que para tanto, entram em cena as proteínas contráteis (ACTINA e
MIOSINA) que desencadearão tais contrações.
PARA A MENTE
PARA O CORPO
• De pé. Pés paralelos nas linhas dos ombros (para distribuir o peso nas duas
pernas). Braços relaxados ao longo do corpo. Queixo na horizontal. Respiração
natural. Eixo de equilíbrio corporal bem definido. No ambiente de pouca
luminosidade, uma música suave serve de fundo para o facilitador conduzir o
relaxamento, podendo sugerir:
• Entregar-se ao momento respiratório.
• Experimentar mover (dobrar) todas as articulações possíveis.
• Realizar movimentos de circunflexão com a cabeça.
• Elevar e abaixar os ombros (até as orelhas).
• Movimentar os braços e pernas.
• Desenvolver a coluna jogando o tronco para frente em direção ao solo e subir
lentamente começando a superposição das vértebras lombares, torácicas,
cervicais e cabeça.
• Saltitar e chacoalhar.
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PARA OS MÚSCULOS DA FACE
• Fazer caretas.
• Rir.
• Bocejar.
PARA A LARINGE
OUTRAS PROPOSTAS
• Em pé, fila indiana, postura ereta, dar pancadinhas leves e alternadas com os
lados das mãos nas costas do companheiro da frente, por cerca de 30 segundos.
Inverter a posição e reiniciar.
• Mover os ombros descrevendo com eles um círculo mais amplo que puder. Tentar
encostar as cabeças dos ombros à frente e as escápulas atrás. Os braços devem
estar relaxados ao longo do corpo.
• De pé. Braços relaxados, descrever com um dos braços, dez círculos amplos para
frente e para trás e depois com o outro braço.
Existe uma boa literatura sobre o assunto e cabe ao profissional preparador vocal a
capacidade de saber escolher e até mesmo criar seus exercícios de relaxamento.
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PRÁTICAS RESPIRATÓRIAS
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expiração em forma de som, independendo da altura da nota, seja ela aguda, média ou
grave.
Outro ponto a ser observado é a abertura interna da boca para a intenção deste
“molde”, que deve ser o mais próximo possível da abertura natural.
Não há necessidade de exageros, o que só iria contribuir para uma inspiração
excessiva e opressora.
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A seguir passaremos a entender melhor o processo de controle da respiração
psicológica.
De pé. Postura correta. Expirar – R.I.P. – Inspirar lentamente (para efeito didático)
e expirar continuamente em “S” sibilado, mantendo as contrações musculares
adquiridas na inspiração.
Repetir o exercício do livro e atentar para a expiração. Manter o livro “em cima”
pelo maior tempo possível.
Expirar. Inspirar. Reter. Expirar emitindo a vogal /U/ em uma altura agradável.
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AQUECIMENTO MUSCULAR e VOCAL
DESAQUECIMENTO VOCAL
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6 – Expressão vocal: técnicas de improvisação, vocalização livre, etc.
DESAQUECIMENTO
Efetivar a inversão do padrão aplicado.
DICAS
Tenha sempre ao lado da cama uma garrafa de água natural para beber de
madrugada, caso acorde com a garganta seca.
Ao acordar beba um copo de água natural e coma uma maçã antes mesmo de
escovar os dentes. A maçã tem ação adstringente e também hidrata, umidifica e
limpa tanto a boca quanto à laringe.
Beba no mínimo dois litros de água natural durante o dia. Caso você não tenha o
hábito, espalhe pela casa garrafas de 500ml. Uma no quarto, uma na sala, etc.
Funciona!
É permitido beber água gelada quando não estiver cantando ou falando muito.
É extremamente proibido o gelado quando cantamos ou falamos muito, pois toda
a nossa região vocal fica aquecida e o contato com o gelado causa um choque
térmico altamente nocivo à saúde.
É lógico que essas dicas não são regras... cada pessoa tem uma resistência
orgânica e algumas suportam mais que outras as mudanças atmosféricas, ou
bebem álcool e fumam e cantam divinamente bem... Conheci vários cantores
assim. Pelo que eu sei nenhum teve um bom final de vida. Todos morreram de
câncer do pulmão, de cirrose, viveram menos, por exemplo, Jimmy Hendrix, Janis
Joplin, Kurt Cobain, Cássia Eller (?), etc.
Procure numa farmácia um gel para massagem que tenha na fórmula cânfora,
mentol e que cause uma sensação refrescante. Se sentir alguma dor na região do
pescoço ou garganta, aplique o gel para relaxar essa região. Ele também é ótimo
para dor de cabeça se aplicado na fronte.
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encontrado em qualquer farmácia. Balas de mel e gengibre também são indicadas
para limpeza e desinfecção da garganta e custam menos que as pastilhas.
Evite tossir ou pigarrear para expelir a secreção (catarro). Esse ato é prejudicial ao
organismo pois causa atrito entre as pregas vocais e resulta numa maior produção
de secreção.Quanto mais você escarra e cospe, mais secreção será produzida e
torna-se um círculo vicioso.O correto é:
Inspirar sem fungar, produzir saliva e deglutir (engolir) a secreção.
No início parece estranho, mas em poucos dias você sentirá que a produção de
secreção irá diminuir.
Vozes Femininas
Soprano lírico:
Voz brilhante e extensa.
Exemplo: Marguerite, na ópera Faust [Fausto], de Gounod.
Soprano dramático:
É a voz feminina que além de sua extensão de soprano, pode emitir grave sonora e
sombria.
Exemplo: Isolde, em Tristan und Isolde [Tristão e Isolda], de Wagner.
Contralto:
Muitas vezes abreviada para alto, a voz de contralto prolonga o registro médio em direção
ao grave, graças ao registro "de peito".
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Exemplo: Ortrude, na ópera Lohengrin, de Wagner.
Vozes Masculinas
Contra tenor:
Voz de homem muito aguda, que iguala ou mesmo ultrapassa em extensão a de um
contralto. Muito apreciada antes de 1800, esta é a voz dos principais personagens da
ópera antiga francesa (Lully, Campra, Rameau); de uma parte das óperas italianas, do
contralto das cantatas de Bach, etc...
Tenor ligeiro:
Voz brilhante que emite notas agudas com facilidade. É uma voz ligeira e suave.
Exemplo: Almaviva, em Il Barbiere di Siviglia [O barbeiro de Servilha], de Rossini; Tamino,
em Die Zauberflöte, [A flauta Mágica] de Mozart.
Tenor lírico:
Tipo de voz bem próxima da anterior. Mais luminosa nos agudos, ainda mais cheia no
registro médio e mais timbrada.
Tenor dramático:
Com relação à anterior, mais luminosa e ainda mais cheia no registro médio.
Exemplo: Tannhäuser, protagonista da ópera homônima de Wagner.
Barítono verdiano:
Exemplo: o protagonista da ópera Rigolleto, de Verdi.
Baixo-barítono:
Mais à vontade nos graves e capaz de efeitos dramáticos.
Exemplo: Wotan, em Die Walküre [A Valquíria], de Wagner.
Baixo cantante:
Voz próxima à do barítono, mais naturalmente lírica do que dramática.
Exemplo: Boris Godunov, protagonista da ópera de mesmo nome, de Mussorgski
Baixo profundo:
Voz de grande extensão a amplitude no registro grave.
Exemplo: Sarastro em Die Zauberflöte [A flauta mágica] de Mozart.
Sopraninos:
Na Idade Média os meninos na faixa dos sete aos quinze anos eram requisitados para
interpretar obras sacras.
Eles atingiam o status de sopranino, a mais aguda das vozes, mais até do que as vozes
femininas de sopranos e contraltos.
A voz do sopranino soa uma oitava acima.
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Séculos atrás, estrelas nos palcos europeus, eles chegaram a se tornar alvo de
controvérsias devido à proliferação das castrações (comuns naquela época).
A mutilação era uma tentativa desesperada de frear a produção de hormônios masculinos
e prolongar ininterruptamente o tempo com a voz cristalina.
Extensão vocal
Baixo:
Ele começa geralmente no Mi, Fá ou Sol 1 (pode ser mais grave também).
Como a tessitura humana é de geralmente 02 oitavas, ele deve ir ao Mi, Fá ou Sol 3.
A voz do baixo em um coral raramente ultrapassa o Ré 3.
Barítono:
Começa Fá, Sol, Lá 1 e vai geralmente às suas 02 oitavas, Fá, Sol, Lá 3.
No coral não deve ultrapassar o Mi ou o Fá 3.
2º Tenor:
Sol, Lá, Si 1 e vai geralmente às suas 2 oitavas, Sol, Lá, Si 3.
No coral, não creio que coloquem os 2º tenores para irem até o Si 3, mas em um solo é
bem provável.
1º Tenor:
Lá e Si 1, Dó 2.
Vai geralmente às suas 02 oitavas, Lá e Si 2, Dó 4.
No coral é possível que cheguem ao Dó 4 ou ao Si 3.
2º Contralto:
Mi, Fá, Sol 2, e vai geralmente às suas 02 oitavas, Mi, Fá, Sol 4.
No coral raramente chegam ao Ré 4.
1º Contralto:
Fá, Sol, Lá 2, e vai geralmente às suas 02 oitavas, Fá, Sol, Lá 4.
No coral também não devem passar do Mi 4.
2º Soprano:
Sol, Lá, Si 2, e vai geralmente às suas 02 oitavas.
No coral podem chegar ao Si ou ao Sol comumente.
1º Soprano:
Lá e Si 2, Dó 3 e vai geralmente às suas 02 oitavas, Lá e Si 4, Dó 5.
No coral pode chegar ao Dó 5 ou mais.
e-----------------------0--1--3--5--7--8---------------
G----------0--2----------------------------------------
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D--0--2--3---------------------------------------------
A-3---------------------------------------------------- Dó central
E--------------------------------------------------------
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