1 - Manutenção e restauração de rede de ecossistemas naturais –
impedindo a fragmentação de matas nativas e outros ecossistemas, bem como
permitindo a ligação destes com ecossistemas locais e regionais. 2 - Restauração e conservação da mata ciliar – conforme legislação ambiental específica. 3 - Criação de Parque segundo Eixo “Verde” – criação de corredor ecológico para manutenção de um ecossistema natural que permeie toda a área do campus. O parque poderá abrigar atividades compatíveis com sua preservação em pontos de interface com áreas urbanizadas. Integração de áreas de preservação do campus com florestas urbanas criando uma rede de espaços verdes que transcende os limites da universidade. 4 - Áreas de compensação ecológica – devido à ocupação de partes de Áreas de Preservação Permanente atualmente com edifícios ou outras atividades não compatíveis e devido a impossibilidade de remoção dessas estruturas, propõe-se a adoção de áreas de compensação ecológica em outros pontos. 5 - Parque junto à Reitoria e ao Centro de Convenções – com a função de manter a cortina “verde” de proteção contra ventos frios de inverno e de manter elemento da paisagem cultural (imaginário coletivo), com estrutura de lazer e recreação (pista de caminhada, área de alongamento, ambientes de estar, entre outros). 6 - Delimitação de áreas específicas para culturas experimentais – evitar a interferência negativa de áreas de pesquisa de vegetais ou de animais sobre ecossistemas a preservar, com controle específico de interação com ecossistemas naturais (proposta de interface destes com as áreas experimentais).
7 – Alternativas para o abastecimento de água potável – sejam
desenvolvidos estudos específicos que tratem das alternativas ao problema de abastecimento de água potável para o campus, através de diferentes mecanismos como pequenas barragens, cisternas nas edificações, programas de redução do consumo, entre outros.
8 - Ações conjuntas entre instituição e poder público para despoluição
dos córregos – como os córregos passam por outras áreas não providas de saneamento básico, além da UFSM, são necessárias ações conjuntas com o poder público municipal, estadual e federal para a implantação de saneamento básico na região. 9 - Área Nova – manter parte da área como zona de proteção e preservação ambiental. O restante da área será destinada ao resguardo ambiental e à pesquisa científica, com recursos naturais (hídricos, florestais e faunísticos) protegidos a fim de garantir a sustentabilidade ecológica do campus. Não serão permitidos usos de lazer, recreação, contemplação, apenas usos com fins de pesquisa científica.
SISTEMA DE ESPAÇOS LIVRES
Sistema de circulação peatonal e cicloviário alternativo – que permita o
deslocamento de pedestres (com proteção da chuva, sol e calor excessivo) e ciclistas em toda a extensão urbanizada com campus e que se conecte com espaços livres para fins de recreação, lazer, prática de esportes e contemplação.
Caminhos conectores – conexões, através de caminhos protegidos das intempéries,
de pontos de transporte intermunicipal e municipal para atender comunidade em geral que vem de localidades rurais ou outros municípios em busca de serviços oferecidos pela universidade. Criação de caminhos ao longo da Avenida Roraima ligando BR 287 e RS 509.
Rede de espaços de lazer, contemplação, recreação e esportivos – ambientes em
diferentes escalas (tais como praças, largos, entre outros) voltados ao atendimento das necessidades da comunidade universitária e também abertos ao público em geral, reforçando o papel de parque que o campus exerce junto à população do bairro, que não tem outras opções de lazer.
Mobiliário urbano – implantação de telefones públicos, bancos, lixeiras, iluminação,
bicicletários, bebedouros, mesas para jogos, caixas de correio, placas informativas, entre outros, em toda a extensão urbanizada.
Elaboração do Plano Diretor de Arborização Urbana e Paisagismo – com definição
de espécies, localização e manutenção, de acordo com as necessidades e funções de tais espécies (ornamentais, odoríferas, comestíveis, entre outros)
Elaboração Plano Diretor de Revestimento de Pisos – padronização de
revestimentos conforme o uso dado ao sistema viário, peatonal e cicloviário. Utilização de espécies arbóreas que atraiam fauna – tais como pássaros e pequenos animais silvestres (vinculado ao Plano Diretor de Arborização Urbana).
Utilização espécies arbóreas frutíferas – uso de espécies que propiciem frutos
adequados ao consumo humano em alguns pontos a definir do campus (vinculado ao Plano Diretor de Arborização Urbana).
Uso de espécies nativas – sempre que a função da espécie assim o permitir.
Implantação do Paisagismo funcional – união de valores estéticos e funcionais para
projetos paisagísticos (infra-estrutura verde coadjuvante no tratamento de águas oriundas da drenagem superficial, diminuindo sua vazão e conduzindo as mesmas com menos impurezas para os recursos hídricos).
Centros de convivência – criação de áreas abertas e edificadas distribuídas pelo
território do campus para encontro e interação social da comunidade universitária.
Áreas de descanso e estacionamentos específicos para usuários do HUSM – tais
como motoristas que trazem pacientes para o hospital, visitantes e acompanhantes que passam o dia em espera, entre outros.
Entorno das edificações com espaços de descanso arborizados – evitando o uso
excessivo de tais áreas para fins de estacionamento.
Parque linear – ao longo da Avenida Roraima, entre o arco que marca acesso ao campus e a RS 509.
Proteção das áreas limítrofes do Campus – as áreas limítrofes do campus que
possam sofrer invasões e/ou depredação de divisas deverão ser tratadas como áreas de transição, mediante estudos específicos, levando em consideração fatores sociais, econômicos e ambientais e que mitiguem pressões antrópicas externas