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09.12.2015
Documento impresso em 27/08/2019 16:17:36, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL
Número de referência
ABNT NBR 8095:2015
3 páginas
© ABNT 2015
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Todos os direitos reservados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicação pode ser
reproduzida ou utilizada por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e microfilme, sem permissão por
escrito da ABNT.
ABNT
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Sumário Página
Prefácio................................................................................................................................................iv
1 Escopo.................................................................................................................................1
2 Referências normativas......................................................................................................1
3 Execução do ensaio............................................................................................................1
3.1 Aparelhagem........................................................................................................................1
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Prefácio
Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2.
A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais
direitos de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados
à ABNT a qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).
Ressalta-se que Normas Brasileiras podem ser objeto de citação em Regulamentos Técnicos.
Nestes casos, os Órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar outras datas
para exigência dos requisitos desta Norma, independentemente de sua data de entrada em vigor.
A ABNT NBR 8095 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Mineração e Metalurgia (ABNT/CB-001)
pela Comissão de Estudo de Corrosão Atmosférica (CE-001:091.001). Esta Norma teve seu conteúdo
técnico confirmado e adequado à Diretiva ABNT, Parte 2:2011, pelo Comitê Brasileiro de Corrosão
(ABNT/CB-043). O seu Projeto de adequação circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 11,
de 13.11.2014 a 14.12.2014.
Esta segunda edição cancela e substitui a edição anterior (ABNT NBR 8095:1983), sem mudanças
técnicas.
Scope
This Standard specifies a method for running test of exposure to humid atmosphere saturated with
condensation on the surface of the coated and uncoated metallic materials.
This Standard does not specify the type of specimen to be used and the criteria for evaluating the
results obtained.
1 Escopo
1.1 Esta Norma especifica um método para a execução de ensaios de exposição à atmosfera úmida
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saturada, com condensação na superfície dos materiais metálicos revestidos e não revestidos.
1.2 Esta Norma não especifica o tipo de corpo de prova a ser utilizado e o critério de avaliação dos
resultados obtidos.
2 Referências normativas
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para refe-
rências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se
as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas).
ISO 6270-2, Paints and varnishes – Determination of resistance to humidity – Part 2: Procedure for
exposing test specimens in condensation-water atmospheres
ASTM D1654, Test method for evaluation of painted or coated specimens subjected to corrosive
environments
3 Execução do ensaio
3.1 Aparelhagem
3.1.1 Constituída por uma câmara de ensaio, suportes de corpos de prova, dispositivos para
aquecimento e controle de temperatura durante o período total de ensaio. O tamanho da câmara
e detalhes de construção da aparelhagem são opcionais e devem, no entanto, satisfazer as condições
estabelecidas por esta Norma. Características de construção da aparelhagem podem ser obtidas
na ISO 6270-2.
3.1.2 Todas as partes da aparelhagem devem ser fabricadas de materiais que não afetem as condi-
ções de ensaio e vice-versa.
3.1.3 A parte superior da câmara deve ter formato adequado, de modo a não permitir que as gotas
de água condensada nela porventura caiam sobre os corpos de prova em ensaio.
3.1.4 A parte inferior da câmara deve ter formato tal que permita armazenar água, mantendo
o interior da câmara em condições de saturação, depois de aquecida a água.
3.1.5 A aparelhagem não pode ficar sujeita a correntes de ar e radiação solar direta.
Os corpos de prova a serem utilizados, bem como o critério para avaliação dos resultados dos ensaios,
devem ser definidos por normas específicas para o material em estudo ou por acordo entre fabricante
e usuário.
3.2.2.1 Os corpos com revestimentos metálicos devem ser limpos adequadamente. O método de
limpeza é opcional, dependendo da natureza da superfície e dos contaminantes presentes. Qualquer
que seja o método utilizado, ele não pode comprometer a avaliação dos resultados.
3.2.2.2 A preparação dos corpos de prova para avaliação de revestimentos orgânicos temporários
e de conversão química deve obedecer às normas específicas para o material em ensaio ou ser defi-
nida entre fabricante e usuário.
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3.2.2.3 A fim de se avaliar o desenvolvimento da corrosão dos corpos de prova pintados ou com
revestimentos não metálicos, deve ser feito um entalhe que exponha o metal-base. A dimensão,
a localização e as características do entalhe devem estar de acordo com a ASTM D1654.
3.2.2.4 As bordas expostas após o corte dos materiais revestidos, bem como as áreas contendo
marcas de identificação, orifícios ou em contato com suportes, devem ser protegidas com um
revestimento que resista às condições do ensaio, como, por exemplo, cera de abelha ou parafina.
3.2.2.5 Corpos de prova de controle devem ser armazenados durante todo o período de ensaio em
dessecadores ou sacos de polietileno, contendo sílica-gel para manter a umidade relativa inferior
a 50 %, a fim de evitar o início de corrosão ou seu posterior desenvolvimento.
3.2.2.6 O número de corpos de prova em cada avaliação não pode ser inferior a três. O número
de corpos de prova de controle deve ser no mínimo um.
3.2.3.1 Os corpos de prova devem ser distanciados pelo menos 100 mm das paredes e do teto,
200 mm do fundo e 20 mm entre si.
3.2.3.3 A área de contato entre o corpo de prova e seu suporte deve ser a menor possível.
3.3.1 A temperatura do ar saturado deve ser mantida a (40 ± 3) °C. A temperatura deve ser medida
com frequência para que todas as suas oscilações sejam observadas.
3.3.2 A atmosfera no interior da câmara deve ser mantida saturada, com contínua condensação
de água sobre os corpos de prova.
3.3.3 A câmara deve conter volume suficiente de água desmineralizada ou destilada, a qual deve ser
renovada semanalmente ou em prazo mais curto, a critério do usuário.
3.3.5 No ensaio contínuo, as condições descritas em 3.3.1 e 3.3.2 devem ser mantidas durante
todo o ensaio, salvo no caso de interrupções necessárias à inspeção. As operações nestas condições
devem ser reduzidas a um tempo mínimo, não ultrapassando 30 min.
3.3.6 A duração do ensaio é estabelecida por especificações ou por acordo entre fabricante e usuário.
3.4 Procedimento
3.4.1 Após a colocação dos corpos de prova de acordo com 4.1.3, o aquecimento da câmara é ligado
de modo a manter a temperatura de (40 ± 3) °C. O tempo de ensaio é contado a partir do momento
em que a câmara é ligada.
3.4.2 Não havendo Norma específica do material ensaiado, os corpos de prova devem ser removidos
cuidadosamente da câmara de ensaio e secados, dependendo do tipo de revestimento, com jato
de ar, com papel ou com tecido absorvente.
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c) descrição dos corpos de prova, indicando a composição química, a forma e suas dimensões,
o tipo de revestimento e sua espessura etc.;
4.2 A avaliação da corrosão ou de outras alterações deve ser feita pelas especificações apro-
priadas ou conforme estabelecido por acordo.