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Márcio Andrade
CONTROLE ESTATÍSTICO DE
PROCESSO
SEMANA DA TECNOLOGIA BRASKEM
2004
Márcio Andrade
1
Para refletir...
"Em qualquer processo natural a ENTROPIA (desordem)
sempre aumenta."
2ª Lei da termodinâmica
Resposta
Número da amostra
Agenda
O que é CEP?
Ferramentas de Uso na Estatística
As Variações e suas Causas
O Controle Estatístico de Processo
Processo Capaz e Não-
Não-Capaz
Não-Capaz
2
O que é C.E.P.?
O que é C.E.P.?
3
Agenda
O que é CEP?
Ferramentas de Uso na Estatística
As Variações e suas Causas
O Controle Estatístico de Processo
Processo Capaz e Não-
Não-Capaz
Não-Capaz
Ferramentas
• Geralmente as ferramentas utilizadas no CEP incluem:
• Fluxogramas
• Gráficos XY
• Gráficos do Pareto
• Diagramas de Causa-
Causa-e-efeito
Causa-e-efeito
• Histogramas de Freqüência
• Diagramas de Controle de Dispersão
4
Fluxogramas
Fluxogramas (Flow
(Flow charts)
charts)
• não têm base estatística
• são excelentes ferramentas para
visualização de etapas
Mostram...
• o progresso do trabalho
• o fluxo de material ou informação em
uma seqüência de operações.
Fluxogramas
Fluxogramas são úteis
para uma análise inicial
de um processo.
5
Exercício 1
Controle da cerveja
para um churrasco.
Resposta
Controle da cerveja
para um churrasco.
6
Gráficos XY
• tendências
• relações entre as variáveis
Gráficos XY
Número da amostra
7
Gráficos XY
Resposta
Número da amostra
Para refletir...
Número da amostra
8
Diagrama de Pareto
Vilfredo Pareto (1848-
(1848-1923) descobriu que:
(1848-1923)
Diagrama de Pareto
9
Diagrama de Pareto
A análise destes 50 42
diagramas permitem 40
36
Exercício 2
10
Resposta 2
10
9 “Não estudei suficiente”
8 “A matéria é muito difícil”
7
“Esqueci o dia da prova”
6
“Estudei a matéria errada”
5
“Estava com dor de cabeça”
4
“Tive um mal dia antes da
3 prova”
0
Cont %
Diagramas de Causa-
Causa-e-efeito também são chamados:
Causa-e-efeito
• Diagramas do Ishikawa (Dr. Kaoru Ishikawa,
Ishikawa, 1943)
• Diagramas de espinha de peixe
Diagramas de Causa-
Causa -e-efeito não têm um fundamento
Causa-e-efeito
estatístico, mas são excelente ajuda para solução de
problemas.
11
Diagrama de Causa e Efeito
Diagramas de Causa-
Causa-e-efeito podem
Causa-e-efeito
Produto
Meio- Mão de
Medidas
Ambiente Obra
12
Exercício 3
POR QUE?
Exercício 3
O BOLO NÃO CRESCEU?
ETAPAS PARA A CONSTRUÇ
CONSTRUÇÃO DO DIAGRAMA DE CAUSA E EFEITO:
CONSTRUÇÃO
Estabeleç
Estabele
Estabeleçaça de comum acordo uma definiç
definição que descreva o problema selecionado nos seguintes termos: o
definição
que éé,, onde ocorre, quando ocorre, e sua extensão.
Faç
Faça a pesquisa das causas por um dos seguintes mé
Faça métodos:
métodos:
– Um brainstorming ((“tempestade
“tempestade de idé
idéias”
ias”) sobre as possí
idéias”) possíveis causas, sem preparaç
possíveis preparação pré
preparação prévia;
prévia;
– Uso da folha de verificaç
verificação pelos membros do grupo, para detectar causas e examinar as etapas
verificação etapas do
processo mais de perto.
Construa o diagrama:
– coloque o problema já
já definido no quadro anterior;
– desenhe as categorias de causa – tradicionais (mé
(método, material, mão-
(método, mão-de-
de-obra e má
mão-de-obra máquina) e/ou outras –
máquina)
que auxiliem na organizaç
organização dos fatos mais importantes;
organização
– aplique o resultado do brainstorming ààs
s categorias principais apropriadas;
– para cada causa, questione ““por
por que isso acontece?”
acontece?”, considerando as respostas como contribuidoras da
acontece?”,
causa principal.
Proceda à interpretaç
interpretação do grá
interpretação gráfico, no sentido de pesquisar as causas bá
gráfico, básicas do problema:
básicas
– observe aquelas que aparecem repetidamente;
– obtenha o consenso do grupo;
– colete os dados para determinar a freqü
freqüência relativa das diferentes causas.
freqüência
13
Exercício 3
Histogramas de Freqüência
14
Histogramas de Freqüência
No histogramas de freqüência leva-
leva-se em conta as seguintes
leva-se
regras:
• Os intervalos devem estar igualmente espaçados
• Os intervalos devem ser selecionados para ter valores
convenientes.
• O número de intervalos está usualmente entre 6 e 20.
Para refletir...
15
Exercício 4
Caso 1
Caso 2
2,34 2,61 2,66 2,24 2,46
2,55 2,56 2,14 2,41 2,40
2,47 2,59 2,41 2,47 2,79
2,46 2,57 2,40 2,45 2,40
2,21 2,46 2,56 2,39 2,38
16
Caso 1
Caso 1
4
= 0,200
3
2
1
0
2,0 2,1 2,2 2,3 2,4 2,5 2,6 2,7 2,8 2,9 3,0
Bloco
17
Caso 2
6 = 0,142
5
4
3
2
1
0
2,0 2,1 2,2 2,3 2,4 2,5 2,6 2,7 2,8 2,9 3,0
Bloco
Comparando...
Histograma
6
5
Freqüência
4
3
2
1
0
Caso2,1 2,2Média
2,0 + 1σ 2,6 2,7 +2,8
2,3 2,4 2,5 2σ 2,9 3,0 + 3σ
1 2,45 2,25 2,65 2,05 2,85 1,85 3,05
Bloco
2 2,45 2,31 2,59 2,17 2,73 2,03 2,87
% de dados no
68,3% 95,4% 99,7%
intervalo
18
Escolhido: Instrumento 2
2,34 2,61 2,66 2,24 2,46
2,55 2,56 2,14 2,41 2,40
2,47 2,59 2,41 2,47 2,79
2,46 2,57 2,40 2,45 2,40
2,21 2,46 2,56 2,39 2,38
Histograma Média= 2,45
10
9
8 Desvio padrão
7
Freqüência
6 = 0,142
5
4
3
2
1
0
2,0 2,1 2,2 2,3 2,4 2,5 2,6 2,7 2,8 2,9 3,0
Bloco
Agenda
O que é CEP?
Ferramentas de Uso na Estatística
As Variações e suas Causas
O Controle Estatístico de Processo
Processo Capaz e Não-
Não-Capaz
Não-Capaz
19
Variações e suas causas
20
Causas Comuns
Variações devidas a causas comuns
• têm pequeno efeito no processo
• são inerentes ao processo em razão:
• da natureza do sistema
• do modo como o sistema é administrado
• do modo como o processo é organizado e
operado
Exercício 5
O que você faria?
Os novos padrões de qualidade do produto exigem
que as variações na vazão sejam, no máximo, de
+ 2%, ou seja, o desvio padrão tolerável é de 0,016.
+2%,
Histograma
10
9 Média= 2,45
8
7
Freqüência
6
5
4 Desvio padrão
3
2 = 0,142
1
0
2,0 2,1 2,2 2,3 2,4 2,5 2,6 2,7 2,8 2,9 3,0
Bloco
21
Causas Comuns
Variações devidas a causas comuns
• têm pequeno efeito no processo
• são inerentes ao processo em razão:
• da natureza do sistema
• do modo como o sistema é administrado
• do modo como o processo é organizado e
operado
• unicamente podem ser eliminadas por:
• modificações no processo
• mudando o processo
• são a responsabilidade da alta administração
Causas Especiais
Variações devidas a causas especiais são:
• identificáveis
• exceções ao sistema
• consideradas anormalidades
• freqüentemente específicas a:
• um determinado operador
• um determinado equipamento
• um determinado lote de material,
etc.
Investigação e remoção de variações ligadas a causas
especiais são a chave para a melhoria do processo.
22
Importante!
Para refletir...
“O estado de controle estatístico não é um estado
“O
natural para os processos de produção. Muito pelo
contrário, é uma meta a ser alcançada pela eliminação,
uma a uma, das causas especiais de variação, como
resultado de muito esforço e determinação.”
W. Edwards Deming
23
Agenda
O que é CEP?
Ferramentas de Uso na Estatística
As Variações e suas Causas
OO Controle
Controle Estatístico
Estatístico de
de Processo
Processo
Processo Capaz e Não-
Não-Capaz
Não-Capaz
“Até amanhã!”
24
O que é C.E.P.?
O que é C.E.P.?
25
Gráficos de Controle
• gráficos XY
• testes de hipóteses
Gráficos de Controle
O procedimento é
• amostrar o processo em intervalos regulares;
• plotar o dado estatístico (ou alguma medida de
performance), por exemplo:
26
Gráficos de Controle
• são independentes,
independentes, i.e., um valor não é
influenciado por seu valor passado e não
afetará valores futuros;
• estão distribuídos normalmente,
normalmente, i.e., os
dados têm uma função de densidade de
probabilidade normal.
Gráficos de Controle
n
1
= x = ∑ xi
µ~
Média (µ
(µ)
(µ)
n i =1
Desvio Padrão (σ
(σ)
(σ)
1 n
σ~
=s= ∑ i
n − 1 i =1
( x − x ) 2
27
Curva Normal
Função de Densidade de Probabilidade Normal
Densidade de Probabilidade
Média
Estatística
Curva Normal
Função de Densidade de Probabilidade Normal
Densidade de Probabilidade
Média
Estatística
28
Probabilidade
Função de Densidade de Probabilidade Normal
99,7%
95,4%
68,3%
Densidade de Probabilidade
Média
Estatística
Probabilidade
29
Gráficos de Controle
Os Gráficos de Controle são distribuições normais com uma
dimensão de tempo
Densidade de Probabilidade
po
Tem
Característica
Gráficos de Controle
Média
Característica
Tempo
30
Gráficos de Controle
Média
Característica
Tempo
Limites de Controle
LSC
A 2,5% Média
Característica
B 13,5%
C 34%
C 34%
B 13,5%
A 2,5%
LIC
Tempo
Limites de Controle
31
Para refletir...
Exercício 6
Média
Característica
Tempo
32
Padrões Anormais
TESTE 1
Um único ponto além da zona A,
ou seja, acima do LSC ou abaixo
do LIC.
TESTE 2
Nove pontos consecutivos na
mesma metade do gráfico, ou seja,
todos acima da linha média ou
abaixo desta.
33
Padrões Estatísticos Anormais
TESTE 3
Seis pontos consecutivos
constantemente aumentando ou
diminuindo no gráfico.
TESTE 4
Quatorze pontos consecutivos
alternando-se para cima e para
baixo no gráfico.
TESTE 5
Dois em três pontos consecutivos
na zona A.
TESTE 6
Quatro em cinco pontos
consecutivos na zona A ou B.
34
Padrões Estatísticos Anormais
TESTE 7
Quinze pontos consecutivos na
zona C (acima ou abaixo da linha
média).
TESTE 8
Oito pontos consecutivos de
ambos os lados da linha média,
com nenhum na zona C.
Exercício 6
Média
Característica
Tempo
35
Para refletir...
"Em qualquer processo natural a ENTROPIA (desordem)
sempre aumenta."
2ª Lei da termodinâmica
Resposta
Número da amostra
Resultados Estatísticos
36
Como Estruturar o CEP
Exercício 7
3,3
3,0
2,7
2,4
2,1
1,8
1,5
0 5 10 15 20 25 30
37
Controle Avançado
Aumento da Produção, Qualidade, etc.
Aumento da Produção,
Melhoria da Qualidade
Ou
Redução de Custos
Dados Históricos, Estabilização e
Melhoria do
Referencia, reposicionamento
Controle
Lucratividade da Planta
O Controle de Processo contribui para reduzir perdas
Lucratividade Ótima
e maximizar a lucratividade Optimum Profitability
Devido à
APC Otimização
& Optimization
Região Lucrativa
Perdas devido a
Instabilidades
Ponto de Break Even fora de Controle
Perdas devido a
Paradas não
Programadas
Tempo
38
Objetivos e Metas
Direção para o Negócio
Maximizar
Objetivos do Resultado
Negócio
Maximizar
Objetivos da Volumes e
Produção Margens
Objetivos do
Projeto de Reduzir Variabilidades
Controle
Agenda
O que é CEP?
Ferramentas de Uso na Estatística
As Variações e suas Causas
O Controle Estatístico de Processo
Processo
Processo Capaz
Capaz ee Não-
Não-Capaz
Capaz
Não-Capaz
39
“Somente processos estáveis devem
ter sua capacidade avaliada.”
Capacidade do processo
40
Capacidade do processo
Capacidade do processo
Os limites de
controle estão
dentro dos limites
de especificação
41
Capacidade do processo
Os limites de
especificação
estão dentro dos
limites de
controle
Capacidade do processo
42
Capacidade do processo
43
Análise da Capacidade
Limite superior:
_ _
• µ + 3σ ou x+3s
Limite inferior:
_ _
• µ - 3σ ou x-3s
Capaz ou não-capaz?
45
40
35
30
25
20
15
10
5
0
44
Capaz ou não-capaz?
não-capaz?
Cp = LSE - LIE
6σ
LSE - limite superior de especificação
LIE - limite inferior de especificação
Condições:
• O processo esteja sob controle estatístico.
• Que a média (µ) esteja centrada no valor nominal.
Capaz ou não-capaz?
Cp = LSE - LIE
6σ
45
Classificação
Cp Comparação com a Proporção de
do processo especificação off-spec (p)
LIE LSE
Capaz
ou Cp ≥ 1,33 p ≤ 64 ppm
adequado
LIE LSE
LIE LSE
Incapaz ou
Cp < 1 p > 0,27%
inaceitável
Interpretação natural
46
Exercício 8
Resposta 8
– Média: 60ºC
– Desvio padrão: 2ºC
– Mínimo: 52ºC
Média: 60ºC
– Máximo: 68ºC
(A média está coerente)
Cp = LSE - LIE Cp = 68 - 52
6σ 6.2
Cp = 1,333
O processo é capaz!
47
Resposta 8
52 54 60 66 68
Média deslocada
48
Capacidade Real
Procedimento Resumido
Escolha um período para avaliação, excluindo os
pontos cuja variação seja justificada por
ocorrências anormais (ou seja, processo deve
estar sob controle estatístico).
Verifique se a distribuição é normal, por meio de
um histograma.
Se a curva é normal, calcule o Cp e trace os
limites inferior e superior.
Se a curva não é normal, se a média está
deslocada ou se há apenas LIE ou LSE, calcule o
Cpk.
Cpk.
Defina os valores para LIC e LSC.
49
Exercício 9
Resposta 9
– Média: 97%
– Desvio padrão: 0,4%
– Espec (min): 95%
50
Resposta 9
– Média: 97%
– Desvio padrão: 0,4%
– Nova espec (min): 95,8%
Procedimento Resumido
A mensagem do estudo de
capacidade do processo é:
• primeiro reduzir a
variação no processo
• então buscar a média- Alvo Redução na
alvo do processo variação
Desvio da
média
51
Controle Avançado
Aumento da Produção, Qualidade, etc.
Aumento da Produção,
Melhoria da Qualidade
Ou
Redução de Custos
Dados Históricos, Estabilização e
Melhoria do
Referencia, reposicionamento
Controle
“Bom trabalho!”
52
Setembro 2004
Márcio Andrade
53