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Estatuto do Conselho Nacional das Guardas Municipais

Capítulo I - DA DENOMINAÇÃO, SEDE, DURAÇÃO E


FINALIDADES

Art. 1º - O CONSELHO NACIONAL DAS GUARDAS MUNICIPAIS - é


uma entidade civil de direito privado, sem fins lucrativos, com sede
na cidade onde for o domicílio do seu presidente, regendo-se pelo
presente estatuto e normas suplementares.

Art. 2º O CONSELHO NACIONAL DAS GUARDAS MUNICIPAIS,


funcionando como órgão permanente de intercâmbio de experiências
e informações de seus membros, tem por finalidade: congregar os
dirigentes das Guardas, participar na busca do estabelecimento
das políticas de segurança a nível local, estadual e nacional, apoiar a
realização anual dos Congressos Nacionais das Guardas Municipais e
defender a autonomia dos Municípios.

Parágrafo Único - Para a consecução de suas finalidades, o


CONSELHO NACIONAL DAS GUARDAS MUNICIPAIS se propõe a:

a) Promover encontros, seminários e outros eventos que possibilitem


discussões e troca de experiências;

b) Zelar pelo fortalecimento dos municípios no Sistema Nacional de


Segurança, defendendo com firmeza os interesses locais;

c) Diligenciar no sentido de que as Guardas Municipais participem das


decisões tomadas pelos órgãos federais e estaduais, nos assuntos
relacionados à segurança pública;

d) Estimular a criação das Associações de Guardas Municipais a nível


estadual.

Capítulo II - DOS MEMBROS E DA ORGANIZAÇÃO

Art. 3º - São membros do CONSELHO NACIONAL DAS


GUARDAS MUNICIPAIS todos os dirigentes de Guardas
Municipais ou seus equivalentes de todo o País.

Parágrafo Único - Os membros não respondem, nem solidária, nem


subsidiariamente, ativa ou passivamente, pelas obrigações assumidas
pelo CONSELHO NACIONAL DAS GUARDAS MUNICIPAIS.

Art. 4º - São instâncias deliberativas e executivas do CONSELHO


NACIONAL DAS GUARDAS MUNICIPAIS:

I - Assembléia Geral

II - Diretoria Executiva Nacional

Seção I - DA ASSEMBLÉIA GERAL


Art. 5º - A Assembléia Geral, integrada pelos membros do
CONSELHO NACIONAL DE GUARDAS MUNICIPAIS, é o órgão superior
para deliberações desse Conselho.

Art. 6º - A Assembléia Geral reunir-se-á, ordinariamente, uma vez


por ano, durante o Congresso Nacional das Guardas Municipais.

Seção II - DA DIRETORIA EXECUTIVA NACIONAL

Art. 7º - A Diretoria Executiva Nacional, eleita pela Assembléia Geral


durante a realização anual dos Congressos Nacionais, pelo voto
direto, com mandado de dois anos, com direito a uma reeleição, é
composta por um Presidente, um 1º Vice Presidente, um 2º Vice
Presidente e um Secretário.

Parágrafo 1º - O cargo de membro da Diretoria Executiva


Nacional é privativo de Dirigente de Guarda Municipal, ou seu
equivalente, implicando a perda desta condição na perda
desse mandato.

Parágrafo 2º - Em caso de vacância do cargo de Presidente, a


substituição se fará pelo 1º Vice Presidente, que completará o tempo
restante do mandato.

Art. 8º - À Diretoria Executiva Nacional compete:

I - Executar as deliberações da Assembléia Geral;

II - Acompanhar os eventos de interesse do setor de segurança,


mobolizando aos membros do CONSELHO NACIONAL DAS GUARDAS
MUNICIPAIS a nível nacional;

III - Estimular e auxiliar a formação, organização e a consolidação


das Guardas Municipais;

IV - Convocar as reuniões ordinárias e extraordinárias do CONSELHO


NACIONAL DAS GUARDAS MUNICIPAIS;

V - Apresentar relatórios das ações da Diretoria Executiva Nacional às


Guardas Municipais de todos os municípios.

Parágrafo 1º- Ao Presidente compete:

a) representar o CONSELHO NACIONAL DAS GUARDAS MUNICIPAIS,


judicial e extra-judicialmente, ativa e passivamente;

b) Representar o CONSELHO NACIONAL DAS GUARDAS MUNICIPAIS


perante outras organizações e instituições de segurança e
congêneres;

c) Delegar especificamente a outro membro da Diretoria Executiva a


representação oficial do CONSELHO NACIONAL DAS GUARDAS
MUNICIPAIS;

d) Convocar as reuniões da Diretoria Executiva Nacional;


e) Presidir e coordenar as reuniões da Diretoria Executiva Nacional e
da Assembléia Geral.

Parágrafo 2º - Ao 1º Vice Presidente compete:

a) Auxiliar o Presidente em suas atribuições;

b) Substituir o Presidente em caso de vacância ou impedimento do


mesmo;

Parágrafo 3º - Ao 2º Vice Presidente compete:

a) Apoiar a realização das reuniões ordinárias e extraordinárias da


Diretoria Nacional e do CONSELHO NACIONAL DAS GUARDAS
MUNICIPAIS;

b) Preparar os relatórios da Diretoria Executiva Nacional à


Assembléia Geral;

c) Substituir, eventualmente, o 1º Vice Presidente.

Parágrafo 4º - Ao Secretário compete:

a) Auxiliar o 2º Vice Presidente em suas atribuições;

b) Substituir o 2º Vice Presidente nos seus impedimentos;

c) Administrar o patrimônio e as finanças do CONSELHO NACIONAL


DAS GUARDAS MUNICIPAIS;

d) Produzir os documentos informativos do Conselho e remetê-los


para os diversos destinatários;

e) Participar das reuniões ordinárias e extraordinárias da Diretoria


Executiva Nacional.

f) Lavrar e registrar em livro próprio as atas de reuniões.

Seção III - Formas de Votação

Art. 9º - A Assembléia Geral delibera validamente:

a) Por, no mínimo, dois terços (2/3) dos votos dos membros


presentes nos casos de alteração do Estatuto e extinção do
CONSELHO NACIONAL DAS GUARDAS MUNICIPAIS, sendo que, neste
caso, deverá haver convocação específica;

b) Pela maioria simples dos membros presentes, em todos os demais


casos.

Art. 10º - A Diretoria Executiva Nacional delibera por consenso de


seus membros:

Capítulo III - Das Disposições Gerais e Transitórias


Art. 11º - A extinção do CONSELHO NACIONAL DAS GUARDAS
MUNICIPAIS será deliberada pelo voto de dois terços (2/3) dos
membros presentes em reunião da Assembléia Geral, especialmente
convocada, que, também, deliberará sobre o destino do patrimônio,
devendo, entretanto, ser contemplada entidade congênere ou
filantrópica.

Art. 12º - A Assembléia Geral, reunida por ocasião do Congresso


Nacional das Guardas Municipais, realizado no ano anterior à da
sucessão dos Prefeitos, decidirá quanto à composição da Diretoria
Executiva Nacional para o período entre a posse dos Diretores Gerais
das Guardas Municipais e a data do Congresso Nacional seguinte.

Art. 13º - Para efeito de facilitar o fluxo de informações entre o


Conselho Nacional e as Guardas Municipais, em todo País, serão
nomeados representantes regionais pelo Presidente do CONSELHO
NACIONAL DAS GUARDAS MUNICIPAIS ou seu delegado.

Parágrafo Único - A nomeação de que trata este artigo dar-se-á por


aprovação da maioria absoluta ou, não sendo possível, por maioria
simples na mesma data da realização da Assembléia Geral, que
também elegerá a Diretoria Executiva (Art. 7º).

Art. 14º - As regiões de que trata o artigo anterior serão as


seguintes:

a) NORTE;

b) NORDESTE;

c) CENTRO-OESTE;

d) SUDESTE;

e) SUL.

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