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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO


ESCOLA DE ENFERMAGEM ANNA NERY

Prof. Arnaldo Carvalho Jr.


Mestre em Enfermagem – UFPI
Doutorando em Educação em Ciências e Saúde - UFRJ
OBJETIVO DA AULA

Após o término da aula o aluno será capaz

 Compreender os princípios da biossegurança nas práticas assistenciais;


 Discutir a prática profissional e os riscos ocupacionais.

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BIOSSEGURANÇA

 Biossegurança é um conjunto de
procedimentos, ações, técnicas, metodologias,
equipamentos e dispositivos capazes de
eliminar ou minimizar riscos inerentes as
atividades profissionais, que podem
comprometer a saúde do homem, dos animais,
do meio ambiente ou a qualidade dos
trabalhos desenvolvidos.

BRASIL(2019)
BIOSSEGURANÇA EM SAÚDE

Significa um conjunto de normas relativas à segurança do trabalhador de saúde,


submetido ao risco potencial de acidente com material ou instrumentos
contaminados com material biológico.

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BRASIL(2019)
5

BRASIL(2019)
Têm-se como principais medidas de biossegurança, as seguintes:

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PRECAUÇÃO PADRÃO

Fonte: GVIMS/GGTES/ANVISA
QUANDO FAZER?
PRECAUÇÃO DE CONTATO

Fonte: GVIMS/GGTES/ANVISA
PRECAUÇÃO DE GOTÍCULA

Fonte: GVIMS/GGTES/ANVISA
PRECAUÇÃO DE AEROSSÓIS
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CADEIA DE INFECÇÃO

Modo de
transmis
-são

Porta de Porta de
saída entrada

Suscetibi-
Reserva- lidade do
tório hospedeir
o

Agente
infeccioso
(POTTER, PERRY, ELKIN, 2013)
QUAL A MELHOR MÁSCARA A SER USADA POR PROFISSIONAIS?

 MÁSCARA CIRÚRGICA PADRÃO (além de outro EPI que constitua proteção contras as
gotículas e contatos);
 EM PGAs: MÁSCARA N95 ou respiradores faciais filtrantes (FFP2 ou FFP3) normal ou equivalente

EXPLICAÇÃO BÔNUS!
Máscaras cirúrgicas filtram gotículas de 3 micrómetros
e os FFP partículas sólidas de 0,075 micrómetros. FFP2
filtram, pelo menos, 94% de partículas sólidas
ENTÃO A MÁSCARA N95 É MELHOR QUE A CIRÚRGICA PARA O
PROFISSIONAL DE SAÚDE?

 As meta-análises revelaram que o uso de N95, em comparação com o uso de


máscaras cirúrgicas, não está associado a um menor risco estatisticamente
significativo
 Considerar: potenciais benefícios e danos, tais como o desenvolvimento de
lesões da pele do rosto, dermatite irritante ou agravamento da acne ou
dificuldades respiratórias, custos e compras, a exequibilidade e a igualdade
de acesso
FATORES QUE FAVORECEM A CONTAMINAÇÃO

▪ Mãos dos profissionais de saúde em contato com as superfícies.

▪ Ausência da utilização de técnicas básicas pelos profissionais de saúde.

▪ Manutenção de superfícies úmidas ou molhadas.

▪ Manutenção de superfícies empoeiradas.

▪ Condições precárias de revestimentos.

▪ Manutenção de matéria orgânica.


RISCOS OCUPACIONAIS

 No ambiente hospitalar há RISCOS FÍSICOS ,


QUÍMICOS e BIOLÓGICOS e para cada um
deles há NORMAS específicas disponíveis visando
proteger a CLIENTELA dos estabelecimentos a
saber: o paciente, o trabalhador de saúde, o
acompanhante e a preservação do meio
ambiente

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CLASSIFICAÇÃO DAS ÁREAS DOS SERVIÇOS DE SAÚDE

ÁREAS CRÍTICAS

ÁREAS SEMICRÍTICAS

ÁREAS NÃO CRÍTICAS


RISCO OCUPACIONAL E PROFISSIONAIS DA SAÚDE
1. Educação permanente;
2. Colaborar com a CCIH na monitorização e investigação
de exposições a agentes infecciosos e surtos;
3. Dar assistência ao profissional em caso de exposições ou
doenças relacionadas ao trabalho;
4. Identificar riscos e instituir medidas de prevenção;
5. Reduzir custos
6. Manejo adequado de doenças e exposições relacionadas
ao trabalho
21
COMO PODEMOS PROMOVER SAÚDE DO
TRABALHADOR?

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EPIDEMIOLOGIA

Foram notificados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) 752.227


acidentes de trabalho graves e fatais (ATGF).
Incidência
-Homens (79,9%);
-18 a 39 anos (61,2%);
-Incapacidade para o trabalho (57,5%); Brasil
Mortalidade: foram registrados 33.678 Acidentes de trabalho fatais nas Declarações de
Óbito (DO), com, redução entre 2009-2018 possivelmente associada ao baixo
preenchimento do campo AT nas DO (30,4%).
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(BRASIL, 2019)
DIAGNÓSTICO ESTRATÉGICO SITUACIONAL

BUSCA DE
ESTRATÉGIAS
DIFUSÃO DAS
PRODUÇÃO DE INFORMAÇÃO INFORMAÇÕES

AÇÕES EDUCATIVAS FOMENTO À ORGANIZAÇÃO


DOS(AS) TRABALHADORES
(AS)
PROMOÇÃO
DA SAÚDE
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SEGURANÇA E SAÚDE NO SERVIÇOS DE SAÚDE

NR- 32

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Pandemia reforça importância da saúde e da
segurança no trabalho!
INFORMAÇÃO

DECISÃO

AÇÃO

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Respostas dos trabalhadores de saúde ao adoecimento coletivo.Teresina, PI, 2020.


Fonte: OLIVEIRA et al., 2020/..
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REFERÊNCIAS

 Ministério da Saúde(BR). Secretaria de Vigilância em Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Política Nacional de
Promoção da Saúde: PNPS: Anexo I da Portaria de Consolidação nº 2, de 28 de setembro de 2017, que consolida as
normas sobre as políticas nacionais de saúde do SUS/ Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde,
Secretaria de Atenção à Saúde. – Brasília: Ministério da Saúde, 2018.

Ministério da Saúde (BR). Secretaria de Vigilância em Saúde. Vigilância em saúde no Brasil 2003|2019: da criação da
Secretaria de Vigilância em Saúde aos dias atuais. Bol Epidemiol [Internet]. 2019 set [data da citação]; 50(n.esp.):1-154.
Disponível em: http://www.saude.gov.br/ boletins-epidemiológicos

Ministério da Saúde (BR). A epidemiologia da saúde do trabalhador no Brasil [recurso eletrônico] / Ministério da
Saúde, Universidade Federal da Bahia. – Brasília : Ministério da Saúde, 2020.

28
 BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Infecção Relacionada à Assistência à
Saúde. São Paulo: ver. Ministério da Saúde. 2004.
 ______ Ministério da Saúde. Biossegurança em saúde : prioridades e estratégias de ação .
Organização Pan-Americana da Saúde. – Brasília : Ministério da Saúde, 2010.
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Northeastern of Brazil. Rev Enferm UFPI. v.6,n. 2,p.37-43.Abr-Jun;2017.
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 Moriya T. et al. Assepsia e antissepsia: técnicas de esterilização. Medicina (Ribeirão Preto)
,v.41, n.3, p. 265-73. 2008

29
NUNES, H S N, et al Manual de paramentação e desparamentação / Paulo Henrique Silva Nunes ... [et al.]. – 1.
ed. – Fortaleza : FAMED/UFC, 2020.

COREN-01. Parecer técnico n°009/2020 . Realização de teste rápido e de coleta de swab com secreção para
realização de exame RT-PCR (biologia molecular) para diagnóstico da COVID-19

EZEKIEL, J. E. et al.. Fair Allocation of Scarce Medical Resources in the Time of Covid-19. n engl j med (citad 20
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https://www.nejm.org/doi/pdf/10.1056/NEJMsb2005114?articleTools=true.

GLANZNER, Cecília Helena et al. Avaliação de indicadores e vivências de prazer/sofrimento em equipes de


saúde da família com o referencial da Psicodinâmica do Trabalho. Rev. Gaúcha Enferm., Porto Alegre, v. 38, n. 4,
e2017-0098, 2017. http://dx.doi.org/10.1590/1983-1447.2017.04.2017-0098.

PIMENTA, Cláudia Jeane Lopes et al. O impacto do trabalho para a saúde do profissional de enfermagem. Rev.
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SUGESTÕES
https://anent.org.br/.

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