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TERESINA - PI
2021
BELISA DA COSTA FERREIRA
PEDRO HENRIQUE DE CARVALHO MIRANDA
TERESINA - PI
2021
FICHA CATALOGRÁFICA
BANCA EXAMINADORA
____________________________________________________________
Prof. Esp. Gil Alves dos Santos Júnior
____________________________________________________________
Prof. Danilo Teixeira Mascarenhas de Andrade
“Quem tem um ‘porquê’ enfrenta
qualquer como”.
(Viktor E. Frankl)
Pelo carinho, afeto, dedicação e cuidado que meus pais Andréia Carvalho e Edivaldo
Carvalho pelo carinho, afeto, dedicação e cuidado que meus pais me deram durante toda a
minha existência, dedico esta monografia a eles com muita gratidão.
Agradeço a minha namorada Lorena Araújo, através do seu suporte e apoio pude
concluir esse projeto.
Agradeço a Deus pelo discernimento e sabedoria para a conclusão de mais uma etapa
na minha vida.
DEDICO
À Deus, agradeço pelo dom da vida, por todas as oportunidades que tive, por todas
as bençãos e graças concedidas, por me proporcionar as condições necessárias para a
conclusão deste trabalho. Por Ele realizar tantas maravilhas em minha vida. “A minha alma
glorifica ao Senhor e meu espírito exulta de alegria em Deus, meu salvador”, Santo é o seu
nome. À Maria pelo cuidado e proteção, passando sempre à frente dos meus caminhos.
Aos meus pais, Francisco Luiz e Maria Teresa, por serem minha base, me guiarem e
me apoiarem sempre em todos os momentos e fazerem de tudo para propiciar o melhor.
Aos meus irmãos, Barbara, Bruno e Bianca, pelo companheirismo, brincadeiras,
descontrações e por estarem sempre comigo.
Aos meus sobrinhos João Gabriel e Maria Vitória que estiveram sempre comigo.
Aos meus tios e tias, primos e primas por todos os momentos partilhados em família,
incentivos e ajuda em tudo que precisei.
Aos meus amigos que sempre ajudaram e incentivaram em todas as circunstâncias
À Comunidade Católica Shalom, que se tornou minha segunda casa nestes anos,
onde sempre me fortaleci para esta jornada e cresço espiritualmente.
DEDICO
AGRADECIMENTOS
Nowardays, it has become quite common in civil construction to have delays both in the
execution of services and in the delivery of the work to the contractor. This became clear in
public works, in which several works take years, even decades, to complete. As time went by,
it was observed, within civil construction, there was an increase in works and engineering
services, which brought great challenges for the management and planning of the work.
Given this situation, this work aims to identify what causes the deficiency of planning in civil
construction and its consequences. This work is characterized with a qualitative approach,
adopting a descriptive form as a research model, as well as obtaining the data, it was carried
out through a technical visit of a building and the data used in the budget and schedule were
made available by the contractor, which is the Federal Highway Police. With the budget and
schedule available, requests for additives and deletions were analyzed before the work order
and during execution and delays in the work schedule. With data analysis, it can be seen that
initially the work had a cost of R$ 2,707,636.78 and with the lack of more detailed preliminary
studies, there was a total increase with BDI of R$ 386,121.25 and a suppression of R$
88,026.77, totaling an addendum of R$ 298,094.49 being responsible for 11.01% of the contract
value respecting the limit for additives imposed by Law nº 8.666 / 1993. Through this analysis
it was found that poor planning directly affects the quality of services and their cost. Through
the schedule and with visits to the construction site, it was clearly noted that the work delay
occurred since the beginning of the work order when there was an order for an addendum in
relation to the earthworks that was not provided for in the budget. Currently, through the
measurements made by the contractor, the work is about 40% completed during these 20
months of execution. Therefore, the planning being carried out in a correct way could greatly
reduce the costs for public agencies and make up for their delays.
1 INTRODUÇÃO
1.1 Tema
A construção civil é um tipo de indústria que abrange uma enorme quantidade de
variáveis, sendo desenvolvido em peculiaridades de estrutura dinâmica e mutável, ou seja, que
se adequam com rapidez e facilidade à conjuntura do mercado consumidor, oferecendo bons
resultados e soluções corretas, com a agilidade que os clientes requerem, no qual torna o
gerenciamento de uma obra um trabalho complexo (MAGALHÃES; MELLO; BANDEIRA,
2017).
Nesse contexto, as empresas que atuam no ramo da construção civil buscam, a todo
momento, meios de aperfeiçoar seus processos produtivos e gerenciais. O estudo desses
processos buscando sua feitura tem como finalidade o aprimoramento dos seus resultados finais
através de decorrentes aumentos no valor do produto final, ao cliente final (ROMANEL, 2017).
Em países que estão em desenvolvimento, houve uma grande demanda de obras de
grande porte e complexidade de seus projetos, como consequência trouxeram grandes desafios
em sua gestão. Dentre esses desafios, se destacam as formas de contratação e gerenciamento de
dos projetos que impeçam acréscimos no custo e no prazo (Iyer, Chaphalkar e Joshi, 2008).
É de responsabilidade do Estado, realizar investimentos que tragam conforto a
população, entretanto, alguns contratempos referentes ao controle de qualidade, custos do
serviço e vencimento da obra, são notados e difíceis de serem resolvidos pois o poder público
tem restrições quanto ao seu poder de compra (GUIDUGLI FILHO e ANDERY, 2002).
A Administração Pública atualmente tem se tornado a grande responsável pelas
mudanças no setor de Engenharia, para não dizer que seria um dos indispensáveis investidores,
pois se tem uma grande oportunidade e poder de exigir a qualidade, prazo e custo de serviços
que estão sendo prestados, além disso de executar mudanças que proporcionam a obtenção dos
resultados almejados (PEREZ,2011).
A administração pública é guiada por fundamentos (moralidade, impessoalidade,
eficiência, transparência, legalidade) que servem como base para o desenvolvimento dos
processos gestuais. O Estado dá uma maior importância para a eficiência, objetivando atingir
os resultados no menor prazo estimado, para realização de tal resultados, são utilizados
mecanismos dentro da legislação vigente, podendo ser citado a Lei 8.666/1993 (BRASIL, 1993)
que normativa o processo de licitações e contratos de obras públicas. As licitações tem como
função escolher a melhor proposta para o Estado assegurando a imparcialidade no seu parecer.
O método mais usual na seleção de licitações é a prática do “menor preço” para contratos de
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obras e serviços de engenharia, isto é, a empresa vencedora da licitação é aquela que apresentou
um orçamento com o menor preço para realização atividades.
Embora dentro da lei incluir-se outros meios de seleção de ofertas, como por exemplo,
melhor técnica ou técnica e preço. Por meio do artigo 46 da lei 8.666/1993 (BRASIL,1993),
esses tipos de licitação “serão utilizados exclusivamente para serviços de natureza
predominantemente intelectual, em especial na elaboração de projetos, cálculos, fiscalização,
supervisão e gerenciamento e de engenharia consultiva em geral.” Desta forma em obras
simples, reformas e ampliação aplica-se somente o modelo “menor preço”.
A Lei 8.666/93 é uma condição que restringe o processo de contratação de projetos e
execução de obras, e por isso compõe como suporte de qualquer padrão para a gestão de obras
públicas. Apesar disso, certos autores afirmam que de um lado a Lei de Licitações ( lei nº
8.666/93) auxilia para a segurança da ética e também na transparências dos processos para
adquirir produtos, serviços e materiais, a mesma lei gera empecilhos para elaboração de ideias
inovadores de gerenciamento, devido a solicitação de separação de projetos e execução de obras
somando-se também com a inexperiência dos servidores públicos no que tangem a executar o
controle de compra, logo, de implantar ferramentas de gestão que foca no empreendimento,
privilegiando a qualidade do empreendimento e não nas etapas isoladas de produção, onde se é
comum na Lei de Licitações(BRETAS, 2010; SANTOS et al., 2002; VIEIRA, ANDERY,
VASCONCELOS, 2000).
O planejamento do canteiro, em particular, tem sido um dos aspectos mais
negligenciados na indústria da construção, sendo que as decisões são tomadas à medida que os
problemas surgem no decorrer da execução (HANDA, 1988). Em consequência, os canteiros
de obras muitas vezes deixam a desejar em termos de organização e segurança, fazendo com
que, longe de criarem uma imagem positiva das empresas no mercado, recomendam distância
aos clientes (SAURIN; FORMOSO,2006).
O gerenciamento de obras públicas de grande porte, são desafiadoras para o gestor
público e responsáveis pela obra por três razões: a falta de objetividade do empreendimento, a
correta aplicação do gerenciamento de obra e a difícil mensuração e justificativa dos custos e
benefícios. As grandes omissões dentro de projetos públicos ocasionam obras com períodos
longos de execução, orçamentos extrapolados, terceiros envolvidos e incertezas que podem
arruinar a eficiência de planejamento, execução e gerenciamento. Com isso, os líderes
governamentais estão sofrendo grande pressão para atender as demandas públicas com limites
orçamentários (CARVALHO; et al ,2017).
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em comparação com outros segmentos. É fácil notar que a construção civil não pode pensar
diferente e que empresas que não buscarem investir mais nos processos iniciais de um
empreendimento podem se tornar menos competitivas, seja pelo custo ou pela qualidade de seu
produto final.
Quando se fala de construção civil, a realidade é que um empreendimento deste porte
é, evidentemente, complexo e necessita de vários tipos de profissionais. São dezenas de 7
especialistas que vão, pouco a pouco, fazer sua parte para que o projeto seja finalizado com
sucesso para o qual foi idealizado. Cada um destes profissionais precisa ter um plano de ação,
até para poder fazer um trabalho justo e correto em termos de material, mão-de-obra e tempo
de execução.
Muitas obras no Brasil são executadas artesanalmente, ou seja, sem nenhum
planejamento. No qual, o mesmo, é de fundamental importância, pois executar um projeto
implica em realizar algo que nunca foi feito antes. Sabemos que, principalmente na construção
civil, imprevistos não podem ser antecipados, mas com a experiência de planejadores e
engenheiros, é possível prever as principais situações recorrentes em obras e incluir no
planejamento as ações a serem tomadas caso elas ocorram.
Contudo, nem todos os empreendimentos são realmente planejados. Por conta de
muitas obras serem executadas artesanalmente, ou seja, sem ou com muito pouco planejamento,
sem garantia alguma do cumprimento de prazos estabelecidos e, muito menos, de orçamentos.
Segundo Mattos (2010) na construção civil pode ser detectada com facilidade a falta de um
planejamento ou sua realização de forma inadequada, sendo ainda mais efetiva esta postura em
obras de menor porte.
Tendo em vista que os planejamentos de uma obra são de suma importância para
conclusão da mesma. E que a falta dele trás inúmeras consequências tanto para a empresa,
quanto para o cliente e a sociedade. O que ocasiona a deficiência de um planejamento na
construção civil e quais as suas consequências?
1.3 Hipótese
H1: Quanto menor o conhecimento de projetos e planejamento na execução de uma
obra, maior serão as deficiências de um planejamento adequado.
H2: O menor planejamento de uma obra, ocasiona maior atraso na conclusão e entrega.
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1.4 Objetivos
1.4.1 Objetivo geral
Relacionar o que ocasiona a deficiência de um planejamento na construção civil e suas,
respectivas, consequências.
1..4.2 Objetivos específicos
Assinalar as deficiências na elaboração de um bom planejamento e suas consequências.
Identificar se o mau planejamento de uma obra é o principal motivo para ocasionar
seu atraso na conclusão e entrega.
Expor situações concretas de obras públicas, nas quais a ausência de planejamento,
ocasionou prejuízo financeiros para a sociedade, assim como impactou no andamento da obra.
Verificar que a existência de um bom planejamento é primordial para a execução de
qualquer projeto e para qualquer empresa.
1.5 Justificativa
A construção civil é um setor que envolve uma grande quantidade de variáveis, sendo
desenvolvido em um ambiente particularmente dinâmico e mutável, o que torna o
gerenciamento e planejamento de uma obra um trabalho complexo (MATTOS, 2010). No
entanto, ainda há muito improviso nos canteiros por todo o mundo. No contexto nacional,
muitas obras habitacionais ainda são executadas artesanalmente, ou seja, sem um planejamento
formal e sem garantia do cumprimento do prazo e orçamento previamente estabelecidos
(LIMMER, 1997).
Atualmente a competitividade no setor de construção civil exige das empresas
investimento em metodologia eficiente de planejamento e controle de obras, que permita
domínio pleno do projeto. O controle dos processos favorece a tomada de decisões pontuais,
racionalização dos custos, aumento da produtividade e melhoria da qualidade, com base no
conhecimento amplo das tarefas, recursos e prazos. (SILVA, 2015).
A busca pela melhoria da qualidade na construção civil deve estar associada à melhoria
do desempenho na produção da obra com um todo. Esse desempenho global envolve uma
complexa rede de variáveis e relações que se integram com interesses distintos. Isto é, uma rede
composta por diversos agentes com especialidades diferentes desde a concepção e gestão do
projeto, durante a sua execução até o pós-obra (LIMA; BRÍGITTE; CAMPOS; RUSCHEL,
2013).
A escolha do tema em estudo justifica-se por ser objeto de trabalho do autor desta
pesquisa e por verificar a necessidade de se ter um bom projeto de planejamento e controle de
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uma obra, devido as enormes falhas e suas consequências encontradas atualmente na sua
execução. Observa-se que o planejamento de uma obra constitui, basicamente, um dos
principais fatores para o sucesso de qualquer empreendimento. Além disso, o mesmo está
diretamente ligado a vários setores da empresa, consequentemente, interferindo em toadas as
etapas de execução da obra (LEONE, 2008).
O planejamento tem um importante papel definido dentro da gestão dos
empreendimentos, podendo variar dependendo do comportamento empresarial e carências de
cada organização. Dentro da função gerencial o planejamento é um item de grande importância,
ou seja, através do planejamento podemos elaborar um conjunto de processos, missões,
diretrizes e ações que serão implantados de acordo com o planejamento. O planejamento tem
como propósito precipitar as ocorrências que podem acontecer no decorrer da obra como por
exemplo atrasos e problemas na logística dos materiais (SILVA, 2011)
Atualmente as condições de planejamento e gerenciamento na construção civil são
precárias em relação aos outros setores de produção, por isso, vale ressaltar a importância de
ter um aperfeiçoamento nesta na área, aplicando as tecnologias disponíveis. Nesse processo de
evolução, têm sido encontradas barreiras culturais e organizacionais, e dificuldades nos
esforços voltados à qualidade nos canteiros de obras brasileiros. Notoriamente, a falta de
qualidade no processo de projeto constitui um dos principais obstáculos para o desenvolvimento
tecnológico e a modernização da indústria da construção. Diversos fatores de natureza gerencial,
organizacional, setorial ou até mesmo empresarial, mercadológica e educacional contribuem
para a formação deste quadro. (GRILO; PENÃ; SANTOS et al., 2003).
Portanto, esta pesquisa além dos objetivos citados anteriormente terá uma grande
contribuição para a Engenharia, como por exemplo, o conhecimento técnico. Sendo que, o
mesmo é o fator que sempre propulsiona o progresso material da vida humana. Pois é ele que,
juntamente com outros valores humanos, como os princípios éticos, por exemplo, determinará
os vitoriosos no mercado de trabalho tão competitivo que estamos testemunhando nestes 10
tempos. Entretanto, a falta de um bom planejamento é ocasionada, também, pela ausência de
profissionais qualificados e que estejam dispostos a trabalhar com ética e respeitando as
diretrizes estabelecidas (GONZÁLEZ, 2008).
Ballard (1994) ressalta a importância do planejamento e controle para melhorar a
produtividade, reduzir atrasos, apresentar melhor sequência de produção, balancear a
quantidade de mão de obra para o trabalho a ser produzido e coordenar múltiplas atividades
interdependentes. Dessa forma, verifica-se a importância de estudos acadêmicos dessa natureza,
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que possam trazer informações importantes para que o tema volte a ser objeto de interesse de
pesquisadores e profissionais que atuam na área.
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2. REFERENCIAL TEÓRICO
2.1 Gerenciamento e Planejamento
O gerenciamento tem como parte crucial, para a sua correta implementação, a adoção e
prática de cinco métodos que são responsáveis pela descrição, organização e finalização de um
projeto. São eles: a iniciação, planejamento, execução, fiscalização e finalização. O método de
iniciação é responsável pela determinação do projeto e suas carências. Logo em seguida, vem
o método do planejamento tem como objetivo as ações que serão desempenhadas para realizar
o projeto. O método de execução tem como objetivo a gestão de pessoas e de matérias pelos
quais serão necessários a realização do projeto. O método de fiscalização, que ocorre
paralelamente ao de execução, tem como propósito fiscalizar e verificar o desempenho do
projeto apontando intervenções e correções, caso isso seja necessário. Finalmente, o método de
finalização que tem como característica a aceitação e recebimento do projeto (PMI, 2013).
Com o crescimento do mercado imobiliário, houve um aumento do número de
construtoras, além de favorecer as construtoras solidificadas no neste ramo. Com a alta
demanda dentro do setor da construção civil, os contratantes tornaram-se cada vez exigentes na
questão de qualidade, preço e o prazo para entrega. Com esse crescimento no mercado, as
construtoras com a finalidade de atender as exigências do contratante, visaram como saída o
investimento em planejamento, sabendo que com o gerenciamento do projeto é possível atender
as exigências de prazo, qualidade e custo, sendo esses os indicadores para o desempenho e
sucesso do empreendimento (SILVA, 2015).
Segundo Silva (2015), o tempo é um indicador fundamental que deve ser trabalhado
dentro do processo de gestão da construção civil, pois caso não seja bem aplicado pode
influenciar de forma negativa no andamento do projeto. Havendo uma má organização do
tempo há chances de fracasso do cronograma, ocasionando maior custo e aborrecimento aos
envolvidos, tendo respaldo também na qualidade do serviço. O cronograma e o tempo
funcionam de forma associada, sendo eles uma forma de visualizar o progresso ou tardamento
do projeto.
Mendes Jr. e López Vaca (1998) têm como premissa básica, a necessidade da
construção da edificação ser concluída no menor prazo possível e com os recursos disponíveis.
Também deve-se manter uma continuidade e constante produção das equipes no decorrer da
obra e que cada equipe tenha sempre uma tarefa atribuída.
Segundo Laufer e Tucker (1987), o planejamento pode ser dividido em três níveis
gerenciais: Estratégico corresponde a alta diretoria sendo bastante decisivo e servindo como
base para os outros níveis, o tático corresponde aos engenheiros de produção e que tem como
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papel encontrar soluções e métodos que serão utilizados para executar a obra e o operacional
corresponde ao mestre de obra e os subempreiteiros e está ligada ao cotidiano do canteiro de
obra, ou seja, está relacionada aos assuntos referentes ao andamento da obra.
Dentro da construção civil, se torna comum a divisão do planejamento em prazos, para
se ter um melhor acompanhamento de suas atividades. O planejamento a longo prazo ou
planejamento estratégico funciona com ciclos de anos, onde se tem uma visão geral da
realização de um projeto, podendo identificar as deficiências e obstáculos de um projeto. O
planejamento tático ou a médio prazo é aplicado geralmente em um trimestre adiante, podendo
assim adaptar o planejamento a longo prazo, caso necessário. O planejamento a curto prazo é
realizado de forma diariamente ou semanalmente afim de mensurar a execução dos serviços
(NOGUEIRA FILHO et al, 2014).
Em conjunto com o desrespeito dos prazos pela falta de gerenciamento do tempo
também estão os custos que irá exceder no orçamento da obra. Também, os atrasos podem
ocorrer má qualidade de serviço que causará impacto nos custos, por causa dos reparos dos
serviços que foram mal executados (NARCISO, 2013).
Para se obter redução de gastos secundários, a busca para se obter melhoria nos métodos,
se dá como um fator essencial a qualidade, dentro dos projetos, existem gastos ausentes que são
sequelas pela falta de qualidade, que são resultados de desperdícios na execução do projeto e
também nas garantias, quando os serviços feitos apresentam falhas. Com isso, pode ser gerado
lucros para a empresa com os serviços que foram surgindo pela falta de qualidade (PINTO;
GOMES,2010).
A qualidade, nos últimos anos, começou a ser uma questão mais que técnica, uma
característica de estratégia. Logo, o mercado da construção civil passou a analisar cada vez mais
quem possuía e a punir quem não usava o controle de qualidade em seus serviços prestados.
Com isso, a meta seria aumentar a competitividade entre as empresas e buscar o
aperfeiçoamento de gerenciamento (FRAGA, 2011).
O assunto qualidade no mercado multinacional passou a ser uma questão indispensável
para que as firmas tivessem entre si a competitividade. Com isso, os dirigentes passaram a ser
responsáveis pela qualidade, tentando contornar os gastos desnecessários na construção civil,
assim obtendo menor custo (LUZ, 2011).
O gerenciamento de obra na construção civil desfrutou de uma grande necessidade de
aperfeiçoamento para poder aplicar em suas atividades de gestão e obter novas mudanças no
desenvolvimento de projetos, assim podendo gerenciar suas atividades em diversas áreas do
conhecimento (FONTENELE FILHO; CORREIA NETO, 2014).
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interna, é definida também o valor da obra que será executada, através do orçamento que está
relacionado aos serviços e os quantitativos que são uma base dos preços globais e unitários para
ser aceito pela Administração Pública (TCU, 2010).
A fase externa da licitação tem início após que o edital é lançado. São avaliados os
prazos mínimos legais, os impedimentos dos licitantes, habilitação das concorrentes, preços
globais e unitários, também são avaliados o cronograma físico-financeiro da empresa vencedora
com o orçamento feito com base da administração. Não constado nenhuma objeção à
contratação, é realizado a aprovação do resultado com o reconhecimento legal da licitação e a
responsabilidade para o licitante vencedor. Assim, com a assinatura do contrato é emitido a
ordem de serviço tendo início a fase contratual e encerrando-se após a entrega da obra. Dentro
do contrato deve constar as condições para a execução da obra, bem como os direitos, deveres
e responsabilidades das partes, conforme o processo de licitação (TCU,2010).
fim a execução das obras e serviços. Há uma exceção no projeto executivo que pode ser
executado ao mesmo tempo em que é feito os serviços na obra, quando essa alternativa é
utilizada pela administração, as modificações e melhorias nos projetos e demais documentos
serão realizadas juntamente com a execução do serviço, o que leva geralmente, a adições no
contrato de prazos, recursos e outras modificações. A lei vem sendo melhorada, mas é criticada
por suas brechas que dão espaço, por exemplo, a atrasos no cronograma e pedidos de aditivos
para dar continuidade ao serviço.
ser executados com maior efetividade e garantia. Segundo Tommelein (1992) os objetivos do
planejamento do canteiro de obra podem ser divididos em dois grupos:
• Grupo de alto nível: proporcionar trabalhos competentes e confiáveis e certificar
os incentivos dos trabalhadores;
• Grupo de Baixo Nível: otimizar os trajetos e tempo de translado dos
trabalhadores e materiais de modo que melhora o tempo de produtividade evitando
procrastinações;
O planejamento do canteiro, em particular, tem sido um dos aspectos mais
negligenciados na indústria da construção, sendo que as decisões são tomadas à medida que os
problemas surgem no decorrer da execução (HANDA, 1988). Em consequência, os canteiros
de obras muitas vezes deixam a desejar em termos de organização e segurança, fazendo com
que, longe de criarem uma imagem positiva das empresas no mercado, recomendem distância
aos clientes. (SAURIN; FORMOSO, 2006).
Um fator importante a ser observado é que, apesar do planejamento do canteiro de
obras trazer grandes proveitos para a obra e empreiteira, dificilmente são associados ao bom
planejamento de obras, mesmo que seja de pleno conhecimento popular que traga bons
resultados (Tommelein, 1992).
Um ponto importante citado por Tommelein (1992), é que mesmo que traga grandes
privilégios tanto para a obra que se está executando e também para a empreendimento, tem-se
uma grande dificuldade para atribuir e quantificar os ganhos e economias para o planejamento,
mesmo com bons resultados.
Possivelmente por esta razão, que várias vezes o planejamento é executado de forma
desleixada, ou se é feito de acordo com a experiência e técnica de profissionais, que realizam
de forma particular os critérios e fazem com que o canteiro de obra tenha mais a sua “cara”,
que foge da concordância com a filosofia da empreiteira. Entretanto não é algo condenável,
porém não deve ser estimulado, pelo fato que se os bons resultados vieram através de um
planejamento feito com experiência pessoal, este podem ficar preso na fonte e não serem
assimilados pela empresa e difundidos entre os outros profissionais da mesma (MAIA e
SOUZA,2003).
Pode-se afirmar que o planejamento da obra é um dos principais aspectos da gestão,
que envolve também o orçamento, o relacionamento com os fornecedores, a gerência de pessoas,
entre outros. Para planejar, o gestor da obra busca priorizar as ações críticas para o bom
andamento do processo, ao mesmo tempo em que leva em consideração aspectos logísticos e
regionais de onde a obra se encontra. Ao mais, o acompanhamento também deve estar incluso
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planejamento de obras, ou quando possuem, são sistemas básicos, desprovidos de uma base
conceitual e desenvolvidos a partir da experiência dos profissionais envolvidos.
Sendo assim, essa falta de integração entre as atividades de projetar e construir provoca
uma série de desperdícios e patologias. Serviços refeitos e alterações improvisadas, decorrentes
de projetos não compatibilizados, a ausência de detalhes nos projetos, e as decisões tomadas
por pessoas não capacitadas ou em momentos inadequados são frequentes. Além do mais, a
grande quantidade de informações geradas ao longo das fases de projeto e execução é perdida
devido à ausência de uma efetiva coordenação dessas atividades (SOUZA, 2001).
Oliveira (2000) observa os dados básicos para a programação: lista de atividades,
precedências e durações estimadas. A lista de atividades é a lista de serviços a serem executados
de uma maneira mais bem agrupada; suas precedências são serviços que só poderão ser
realizados se o anterior da lista já estiver concluído. A duração estimada será o tempo de
execução de cada atividade.
É necessário ter o grau de detalhamento correto para obter um bom planejamento,
devendo ser suficientemente detalhado, de forma a auxiliar a orientação de todas as atividades
que serão executadas na obra em todas as suas fases; por outro lado, o detalhamento excessivo
pode ter consequências indesejadas conforme (LAUFER e TUCKER, 1987).
Para Nocêra (2011), a qualidade e o grau de benefícios obtidos com o planejamento
de um projeto são fatores ligados diretamente a eficácia da implementação deste planejamento
e ao acompanhamento da aplicação das atividades planejadas. A implantação dos processos de
planejamento exige esforço e acompanhamento adequado para disponibilizar à equipe de
execução uma visão clara de como e quando o trabalho deve ser feito, em que condições e em
qual custo. Caso contrário, um planejamento inadequado ou não realista faz com que o projeto
desvie dos objetivos definidos, muitas vezes, causando prejuízo ou até tornado o próprio projeto
inadequado ou inaceitável.
O aprofundamento com que o planejamento é realizado deve estar condizente com o
projeto onde o mesmo será aplicado, quando realizado em obra de maior valor tende à escolha
de um sistema de gestão com maior critério. O gerenciamento tem a finalidade de reter erros
minimizando os prejuízos e o aumento total no custo final da obra. (CARVALHO, 2006).
Bernardes (2003) afirma que a precisão do planejamento deve acompanhar o horizonte
dos planos, devendo ser de maior detalhe de acordo com a proximidade de sua realização.
Sistemas de planejamentos muito detalhados onde há uma grande imprecisão presente devem
se tornar ineficientes com facilidade. Para amenizar o impacto gerado pelo grau de incerteza
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nos planos são utilizados buffers, que devem ser dimensionados de acordo com os graus de
incertezas.
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3. METODOLOGIA
3.1 Procedimentos metodológicos
A identificação de um problema que não tenha sido solucionado satisfatoriamente e
que seja relevante para uma área do conhecimento representa o ponto de partida de uma
pesquisa científica. A partir da correta formulação do problema, determina-se como a pesquisa
deverá ser desenvolvida. Para se tornar mais concreto, o problema transforma-se em questões
de pesquisa que serão investigadas e solucionadas (SILVA & MENEZES, 2001).
Minayo (2007) define metodologia de forma abrangente e concomitante como a
discussão epistemológica sobre o “caminho do pensamento” que o tema ou o objeto de
investigação requer; como a apresentação adequada e justificada dos métodos, técnicas e dos
instrumentos operativos que devem ser utilizados para as buscas relativas às indagações da
investigação e como a “criatividade do pesquisador”, ou seja, a sua marca pessoal e específica
na forma de articular teoria, métodos, achados experimentais, observacionais ou de qualquer
outro tipo específico de resposta às indagações específicas.
As características da pesquisa qualitativa são: objetivação do fenômeno;
hierarquização das ações de descrever, compreender, explicar, precisão das relações entre o
global e o local em determinado fenômeno; observância das diferenças entre o mundo social e
o mundo natural; respeito ao caráter interativo entre os objetivos buscados pelos investigadores,
suas orientações teóricas e seus dados empíricos; busca de resultados os mais fidedignos
possíveis; oposição ao pressuposto que defende um modelo único de pesquisa para todas as
ciências (GERHARDT; SILVEIRA, 2009).
A busca de qualidade nos canteiros de obras passa pela adoção de estratégias de
produção. Além de estratégias de gestão da produtividade, da organização do trabalho,
treinamento, motivação dos recursos humanos e da adoção de inovações tecnológicas, o
planejamento e o controle podem garantir a melhoria do desempenho do esforço construtivo.
Nas estratégias relativas à programação das obras são destacadas aquelas que irão determinar a
duração, o ritmo e ordem com que os trabalhos serão executados. A definição da intensidade
na a locação de recursos é uma estratégia que depende da disponibilidade financeira do
empreendedor e é recomendável que os recursos fiquem nivelados, isto é ,sejam alocados de
forma constante para evitar perdas com mobilização e desmobilização. (HEINECK, 1996)
Segundo, Vergara (1998) a pesquisa descritiva expõe características de determinada
população ou de determinado fenômeno. Pode também estabelecer correlações entre variáveis
e definir sua natureza. Não tem compromisso de explicar os fenômenos que descreve, embora
sirva de base para tal explicação. A pesquisa descritiva foi utilizada neste estudo de caso para
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descrever as características da empresa quanto ao assunto do mesmo, para que assim se busque
uma solução aos problemas nele contido.
O objetivo da pesquisa baseia-se em avaliar todos os tipos de obra e relacionar as
diretrizes para um bom planejamento das mesmas, no intuito de orientar os clientes e os
profissionais envolvidos no processo de construção, tais como, projetistas, incorporadores,
engenheiros, fornecedores, etc. Tentar criar um modelo que envolva todos os agentes do
processo, na busca pela melhor solução em quase todas as etapas diferenciadas do ciclo de vida
do empreendimento (VILHENA, 2007).
O trabalho apresentado terá como procedimento o estudo de caso que de acordo com
Gil (2010) é uma modalidade de pesquisa amplamente utilizada nas ciências biomédicas e
sociais. Consiste no estudo profundo e exaustivo de um ou poucos objetos, de maneira que
permita seu amplo e detalhado conhecimento.
Já Vergara (1998) conceitua estudo de caso como o circunscrito a uma ou poucas
unidades, entendidas essas como uma pessoa, uma família, um produto, uma empresa, um órgão
público, uma comunidade ou mesmo um país. Tem caráter de profundidade e detalhamento.
Pode ou não ser realizado no campo.
Andrade (2010) escreve que para a coleta de dados deve-se elaborar um plano que
especifique os pontos de pesquisa e os critérios para a seleção dos possíveis entrevistados e dos
informantes que responderão aos questionários ou formulários. A coleta de dados constitui uma
etapa importantíssima da pesquisa de campo, mas não deve ser confundida com a pesquisa
propriamente dita. Os dados coletados serão posteriormente elaborados, analisados,
interpretados e chegar-se a uma conclusão.
A pesquisa desenvolvida vai ser utilizado uma obra pública como estudo, verificando
a importância de um bom planejamento para o funcionamento na obra. E observando as
dificuldades para obter o mesmo.
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES
Com a realocação dos projetos para a cidade de Teresina-PI, não fizeram novos estudos
preliminares que poderiam faltar dentro do orçamento para a execução do serviço. De acordo
com o orçamento, dentro do item de Terraplenagem foi estimado para o serviço de aterro cerca
de 15 m³ aproximadamente de argila, porém ao chegar na localização do serviço para serem
efetuados, viu-se que era necessária uma quantidade bem maior do que foi previsto no
orçamento.
Conforme a tabela abaixo, é visto que foi feito o pedido o aditivo no item da
terraplenagem já de início na execução de serviços, pois na cidade de Bom Jesus-PI o aterro
previsto era menor do que foi necessário para cidade de Teresina-PI. Esse aditivo teve como
causa a realocação do projeto, onde em Bom Jesus não se havia grande necessidade de aterro e
após a realocação não fizeram os estudos devidos da topografia da região ao qual foi realocado.
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Logo se observou-se que foi preciso aterro tanto do lado esquerdo de quem segue a trajetória
no sentido de Teresina-PI para Demerval Lobão PI tanto do lado direito do mesmo trajeto.
Ensaio de compactação -
amostras trabalhadas - solos
2.1.20 un 112,88 - -
Espalhamento de material de 1a
categoria com trator de esteira
2.1.27 com 153 HP m³ 1,13 - -
Armação de estruturas de
concreto armado, exceto
vigas, pilares, lajes e
8.1.2.4 fundações, utilizando aço kg - R$ 4,66 -
CA-50 de 10,0 mm.
Montagem AF_12/2015
Escavação manual, solo 1a
8.1.2.6 m³ - R$ 27,38 -
cat. Prof. Até 1,50m
Desmoldante protetor para
8.1.2.7 madeiras, de base oleosa m² 9,90 R$ 7,99 R$ 96,65
emulsionada em água
De acordo com Oliveira e Mendes (2019), é necessário que a pessoa física ou jurídica
conheça bem o local ao qual vai ser executado a obra, as especialidades que são indispensáveis
e todos os outros serviços e os quantitativos previstos no orçamento, para que ao longo da
execução sejam evitados os pedidos de aditivos extrapolando o orçamento inicial.
4.2 Cronograma
A obra foi inicialmente elaborada para ser executada dentro do prazo de 12 meses,
porém, com a realocação do projeto de Bom Jesus-PI para a capital Teresina- PI o cronograma
sofreu reajuste para o prazo de serviço de 15 meses. O cronograma será apresentado no Anexo
A, entretanto, o que foi disponibilizado pela Polícia Rodoviária Federal foi com o prazo de
execução de 12 meses, que seria o cronograma inicial da licitação.
A obra teve início dia 18 de setembro de 2019, e com os estudos feitos mesmo após a
ordem de serviço, foi observado a necessidade de aterro. Este aterro já estava previsto por parte
da contratante, a Polícia Rodoviária Federal e em conforme a lei de licitações, mesmo que
inicialmente não constava dentro do orçamento, sendo assim previsto o aditivo o pedido de
aditivo de os serviços preliminares e a terraplenagem, em que deveriam ser finalizados ao final
do segundo mês do cronograma, mas houve grande atraso por parte da contratada em executar
o serviço.
5. CONCLUSÃO
Através dessa pesquisa é possível concluir que para ser executado uma obra seguindo
os prazos, sem atrasos para sua entrega e sem pedidos de acréscimos, é de suma importância a
realização de um planejamento adequado, onde toda a obra deve ser estudada minuciosamente,
evitando imprevistos durantes sua execução e com um gerenciamento exemplar, seguindo à
risca o cronograma da obra, é possível executa-la dentro do prazo estipulado. Através dos
estudos e dados obtidos notou se a clara negligência da empresa contratada em gerenciar de
forma corretamente a obra, indo na contra mão de tudo o que foi abordado anteriormente.
Ao ser implementado um planejamento e gerenciamento de obra adequado, obtêm-se
como retorno, principalmente, a economia, sendo esta à chave fundamental da construção civil.
Ao ser realizado pedidos de aditivos ou adiamento, devido ao atraso na execução do serviço, os
mesmos geram custos adicionais tanto ao contratante como ao contratado, ao contratante devido
aos custos adicionais para execução do serviço e ao contratado por conta das multas aplicadas
correspondentes ao atraso no serviço.
O benefício social na execução desta obra que traz para a sociedade é uma maior
segurança para a população, podendo ser observado os serviços de policiamento nas estradas e
as apreensões que estão sendo executados, assim também trazendo bem-estar aos servidores
públicos.
Com este trabalho, podemos observar que os serviços prestados de engenharia entre o
órgão público e empresas privadas, não é tão complicado e desgastante como é rotulado pelas
empreiteiras. Isso é observado, se a pessoa jurídica ou física tem grande conhecimento na Lei
nº8.666, em que tem como abordagem as licitações.
Como sugestão dos futuros estudos, é fazer com as empresas de engenharia civil
também se familiarizem com as leis e seus trâmites, pois o direito e a engenharia civil não
andam em sentidos contrários, e sim lado a lado. Também, sugerimos a implementação do ciclo
PDCA, que é uma ferramenta de gestão e tem como objetivo promover a melhoria contínua dos
processos por meio de um circuito de quatro ações: planejar (Plan), fazer (Do), checar (check)
e agir (act).
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REFERÊNCIAS
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obras. 2003.
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canteiro de obras de edifícios: fase criativa - Boletim Técnico (BT/PCC/338) - Escola
Politécnica, Universidade de São Paulo – 2003.
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