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Prevenção e controle de riscos em máquinas,

equipamentos e instalações
Engenharia de Segurança do Trabalho
Prof. Me. João Manoel de Oliveira Neto
Prevenção e controle de riscos em máquinas, equipamentos e
instalações
Sobre o docente:
▪ Engenheiro Mecânico (UFCG) com ênfase em eficiência energética nos setores de derivados de petróleo,
gás natural e biocombustíveis (UFCG/PETROBRÁS);
▪ Engenheiro de Segurança do Trabalho (UNIFIP);
▪ MBA em Gestão da Manutenção e Produção (UNIFIP);
▪ Mestre em Engenharia Mecânica – Projeto e Análise de Sistemas Termomecânicos (UFCG);
▪ Doutorando em Engenharia Mecânica – Dinâmica e Controle de Sistemas Mecânicos (UFPB);
▪ Revisor dos periódicos Meansuremente (internacional) e Scientia cum Industria (nacional);
▪ Docente UNINASSAU – Engenharia Mecânica;
▪ Docente Pós-UNIFIP – Engenharia de Segurança do Trabalho e MBA em Gestão da manutenção e
produção;
▪ Experiência no setor metalúrgico e prestação de serviços voltados para habilitação em engenharia
mecânica e engenharia de segurança do trabalho;
▪ Consultor Técnico nas áreas de refrigeração hospitalar (WF refrigerações) e sistemas de distribuição
interna de gás (GLP ou Gás natural - JCSA);
▪ Consultor Técnico – James Watt Engenharia e Soluções em SSO.
Prevenção e controle de riscos em máquinas, equipamentos e
instalações

Roteiro de Apresentação:
Prevenção e controle de riscos em máquinas, instalações e equipamentos

▪ Fundamentos da NR-12;
▪ Arranjo físico e instalações;
▪ Sistemas de alimentação da máquina;
▪ Segurança para os sistemas de comando e potência;
▪ Identificação dos perigos e apreciação dos riscos oferecidos pela máquina;
▪ Seleção e dimensionamento das funções de segurança;
▪ Distâncias de segurança;
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instalações

Roteiro de Apresentação:
Prevenção e controle de riscos em máquinas, instalações e equipamentos

▪ Sistemas pressurizados;
▪ Transportadores de materiais;
▪ Aspectos ergonômicos;
▪ Aplicação da manutenção como ferramenta de controle dos riscos; e
▪ Ações e documentos para segurança de máquinas e equipamentos;
▪ Transporte, movimentação, armazenagem e manuseio de materiais (NR-11);
▪ Caldeiras, vasos de pressão, tubulações e tanques metálicos de armazenamento (NR-13).
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instalações

O QUE É A NR-12 (Segurança em máquinas e equipamentos)

Proteção para resguardar a saúde e a integridade física dos


trabalhadores e estabelece requisitos mínimos para a prevenção de
É LEI!
acidentes e doenças do trabalho nas fases de projeto e de utilização de
máquinas e equipamentos, e ainda à sua fabricação, importação, comercialização,
exposição e cessão a qualquer título, em todas as atividades econômicas.
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instalações

COMO SURGIU A NR-12?

• A norma regulamentadora número doze (NR-12) teve sua publicação dada pela Portaria nº 3.214, de 08
de junho de 1978, que aprovou 28 normas regulamentadoras do Capítulo V, Título II, da Consolidação
das Leis do Trabalho, relativas à Segurança e à Medicina do Trabalho.

• A NR12, por exemplo, já recebeu 18 atualizações desde a sua publicação, tendo sido a versão de
dezembro de 2010 a mais importante e impactante atualização do texto normativo.
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POR QUE SEGUIR A NR-12 e demais normas regulamentadoras?


Prevenção e controle de riscos em máquinas, equipamentos e
instalações

POR QUE ADEQUAR AS MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS A NR-12?


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instalações

POR QUE ADEQUAR AS MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS A NR-12?


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instalações

O que não se aplica à NR-12?

a) às máquinas e equipamentos movidos ou impulsionados por força humana ou animal;

b) às máquinas e equipamentos expostos em museus, feiras e eventos, para fins históricos ou que sejam
considerados como antiguidades e não sejam mais empregados com fins produtivos, desde que sejam adotadas
medidas que garantam a preservação da integridade física dos visitantes e expositores;

c) às máquinas e equipamentos classificados como eletrodomésticos.


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O que não se aplica à NR-12?

Dobradeira manual

Máquina exposta em museu NÃO SE APLICA


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O que não se aplica à NR-12?

Eletrodomésticos NÃO SE APLICA


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O que não se aplica à NR-12?

Lavandeira industrial SE APLICA


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O que não se aplica à NR-12?

Cozinha industrial SE APLICA


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O que não se aplica à NR-12?

d) aos equipamentos estáticos;

e) às ferramentas portáteis e ferramentas transportáveis (semiestacionárias), operadas eletricamente, que


atendam aos princípios construtivos estabelecidos em norma técnica tipo “C” (parte geral e específica) nacional
ou, na ausência desta, em norma técnica internacional aplicável;

f) às máquinas certificadas pelo INMETRO, desde que atendidos todos os requisitos técnicos de
construção relacionados à segurança da máquina.
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O que não se aplica à NR-12?

Equipamentos estáticos NÃO SE APLICA


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O que não se aplica à NR-12?

NÃO SE APLICA
Ferramentas portáteis
operadas eletricamente
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Eu não preciso fazer


nada sobre essas
ferramentas portáteis?
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Claro que SIM!


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O que não se aplica à NR-12?

Equipamentos certificados pelo INMENTRO NÃO SE APLICA


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Arranjo físico e instalações

Já pensou em trabalhar assim? Você


trabalha assim?
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Arranjo físico e instalações

12.2.1 Nos locais de instalação de máquinas e equipamentos, as áreas de circulação


devem ser devidamente demarcadas em conformidade com as normas técnicas
oficiais.
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Arranjo físico e instalações

É importante manter os pisos limpos e as áreas de


circulação desobstruídas?

12.2.1.2 As áreas de circulação devem ser mantidas desobstruídas.

12.2.3 As áreas de circulação e armazenamento de materiais e os espaços em


torno de máquinas devem ser projetados, dimensionados e mantidos de forma
que os trabalhadores e os transportadores de materiais, mecanizados e manuais,
movimentem-se com segurança.

12.2.4 O piso do local de trabalho onde se instalam máquinas e equipamentos e


das áreas de circulação devem ser resistentes às cargas a que estão sujeitos e
não devem oferecer riscos de acidentes.
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Arranjo físico e instalações

A organização do ambiente de
trabalho é um fator fundamental na
segurança dos colaboradores.
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Arranjo físico e instalações
Cores de segurança
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Arranjo físico e instalações
Cores de segurança

Como definir as cores


pro meu leiaute?
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Cores de segurança

VERMELHO

• Equipamentos de proteção e combate a incêndio, e sua localização, bem como acessórios destes
equipamentos (válvulas, registros, filtros, etc);
• A cor vermelha não pode ser utilizada para indicar perigo;
• Para sinais de parada obrigatória e de proibição, bem como nas luzes de sinalização de
tapumes, barricadas e em botões de parada de emergência.
• Nos equipamentos de soldagem oxiacetilênica, a mangueira de acetileno deves ser de cor
vermelha e a de oxigênio de cor verde.
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Cores de segurança

VERMELHO
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Arranjo físico e instalações
Cores de segurança

LARANJA

• Utilizada para indicar perigo, podendo ser utilizada na pintura completa ou com contraste (faixa);
• Para equipamentos de salvamento aquático, como boias circulares, coletes salva-vidas, flutuadores
salva-vidas, baleeiras, botes de resgate e similares;
• Recomendada a utilização quando a apreciação dos riscos indicar que for tecnicamente viável. Por
exemplo, em partes móveis de máquinas e equipamentos.
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Cores de segurança

LARANJA
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Arranjo físico e instalações
Cores de segurança

AMARELO



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Arranjo físico e instalações
Cores de segurança

AMARELO

- faixas em torno das áreas de sinalização dos equipamentos de combate a incêndio;


- partes superiores e laterais de passagens que apresentem riscos;
- equipamentos e transporte e movimentação de materiais, pontes rolantes, pórticos e caçambas;
- pilastras, vigas, postes, colunas e partes salientes de estruturas e equipamentos onde apresentem risco de colisão;
- cavaletes, cancelas e outros dispositivos para bloqueio de passagem;
- faixas de delimitação de áreas destinadas à armazenagem;
- fundos de letreiros em avisos de advertência.
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Arranjo físico e instalações
Cores de segurança

AMARELO
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instalações
Arranjo físico e instalações
Cores de segurança

AMARELO
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instalações
Arranjo físico e instalações
Cores de segurança

VERDE


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Arranjo físico e instalações
Cores de segurança

VERDE
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instalações
Arranjo físico e instalações
Cores de segurança

AZUL


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Arranjo físico e instalações
Cores de segurança

VIOLETA

• É a cor utilizada para indicar perigos provenientes das radiações penetrantes e partículas nucleares. Por exemplo:
- portas e aberturas que dão acesso a locais onde se manipulam ou armazenam materiais radioativos ou contaminados por
materiais radioativos;
- locais onde tenham sido enterrados materiais radioativos e equipamentos contaminados por materiais radioativos;
- recipientes de materiais radioativos ou refugos de materiais radioativos e equipamentos contaminados por materiais
radioativos;
- sinais luminosos para indicar equipmaneots produtores de radiações eletromagnéticas penetrantes e partículas nucleares.
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Cores de segurança

VIOLETA
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Arranjo físico e instalações
Cores de segurança

BRANCO

• É utilizada por exemplo em:


- faixas para desmarcar passadiços, passarelas e corredores pelos quais circulam exclusivamente pessoas;
- áreas em torno dos equipamentos de primeiros socorros e outros equipamentos de emergência.
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Cores de segurança

BRANCO
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Arranjo físico e instalações

Para tubulações eu
posso seguir o
mesmo padrão de
cores da NBR 7195?
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Arranjo físico e instalações
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Arranjo físico e instalações

12.2.7 Nas máquinas móveis que possuem rodízios, pelo


menos dois deles devem possuir travas.
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Arranjo físico e instalações

12.2.8 As máquinas, as áreas de circulação, os postos de


trabalho e quaisquer outros locais em que possa haver
trabalhadores devem ficar posicionados de modo
que não ocorra transporte e movimentação aérea de
materiais sobre os trabalhadores.
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Sistemas de alimentação

Elétrico Pneumático Hidráulico


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Instalações e dispositivos elétricos

12.3.1 Os circuitos elétricos de comando e potência das máquinas e equipamentos devem ser projetados e mantidos de modo a
prevenir, por meios seguros, os perigos de choque elétrico, incêndio, explosão e outros tipos de acidentes, conforme
previsto nas normas técnicas oficiais e, na falta dessas, nas normas internacionais aplicáveis.
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instalações

Instalações e dispositivos elétricos

12.3.2 Devem ser aterradas, conforme as normas técnicas oficiais vigentes, as carcaças, invólucros, blindagens ou partes
condutoras das máquinas e equipamentos que não façam parte dos circuitos elétricos, mas que possam ficar sob tensão.
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Instalações e dispositivos elétricos

12.3.2 Devem ser aterradas, conforme as normas técnicas oficiais vigentes, as carcaças, invólucros, blindagens ou partes
condutoras das máquinas e equipamentos que não façam parte dos circuitos elétricos, mas que possam ficar sob tensão.

Como eu posso
realizar o
aterramento de
forma adequada?
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instalações

Instalações e dispositivos elétricos

Esquemas de aterramento (NBR 5410):

TN:

TN-S
O condutor neutro e o condutor de proteção
são distintos, sendo o neutro aterrado logo na
entrada e levado até a carga, em paralelo um
outro condutor PE é utilizado como terra e é
conectado à carcaça dos equipamentos.
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Instalações e dispositivos elétricos

Esquemas de aterramento (NBR 5410):

TN:

TN-C
As funções de neutro e de proteção são
combinadas em um único condutor em toda a
instalação, dessa forma este esquema mesmo sendo
normalizado não é indicado em certas instalações,
uma vez que o terra e o neutro são constituídos pelo
mesmo condutor.
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Instalações e dispositivos elétricos

Esquemas de aterramento (NBR 5410):

Esquema TT:

TT
Este esquema possui um ponto da alimentação
diretamente aterrado, estando as massas da instalação
ligadas a um eletrodo de aterramento eletricamente
distinto do eletrodo de aterramento da fonte, ou seja, os
equipamentos são aterrados com uma haste própria,
diferente da usada para o neutro.
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Instalações e dispositivos elétricos

12.3.4 Os condutores de alimentação elétrica das máquinas


e equipamentos devem atender aos seguintes requisitos
mínimos de segurança:
a) oferecer resistência mecânica compatível com a sua
utilização;
b) possuir proteção contra a possibilidade de rompimento
mecânico, de contatos abrasivos e de contato com
lubrificantes, combustíveis e calor;
c) localização de forma que nenhum segmento fique em
contato com as partes móveis ou cantos vivos;
d) não dificultar o trânsito de pessoas e materiais ou a
operação das máquinas;
e) não oferecer quaisquer outros tipos de riscos na sua
localização; e
f) ser constituídos de materiais que não propaguem o
fogo.
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Instalações e dispositivos elétricos


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instalações

Instalações e dispositivos elétricos

E se houver alguma
descarga
atmosférica? Parte 1: Princípios Gerais

Parte 2: Gerenciamento de riscos

Parte 3: Danos físicos a estruturas


e perigos à vida

Parte 4: Sistemas elétricos e


eletrônicos internos na estrutura
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Instalações e dispositivos elétricos

Parte 1: Princípios Gerais

Parte 2: Gerenciamento de riscos

Parte 3: Danos físicos a estruturas e perigos à


vida

Parte 4: Sistemas elétricos e eletrônicos


internos na estrutura
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Instalações e dispositivos elétricos

Proteção contra surtos


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instalações

Instalações e dispositivos elétricos

Classe I: limita surtos de tensão, nos quais parte da corrente do raio está
associada, ou seja, esta classe é utilizada no quadro principal, ou em ambientes
Proteção contra surtos em que possa ocorrer descargas diretas (áreas urbanas ou rurais). Os DPSs
dessa classe, foram testados com um gerador de forma de onda de 10/350us, o
que significa que quando o mesmo sofre uma descarga, o DPS leva de 10 à 350
micro segundos para levar esta corrente para a terra.

Classe II: limita surtos de tensão que chegam a penetrar na edificação, dessa
forma, um DPS classe II está destinado a proteger equipamentos que possam
vir a danificar ao receber tensões superiores. São testados com um gerador de
forma de onda de 8/20us e são instalados nos quadros de distribuição internos
ou quadros secundários;

Classe III: limita surtos de tensão penetram equipamentos mais sensíveis, dessa
forma, um DPS classe III está destinado a proteger somente um equipamento,
geralmente aparelhos eletroeletrônicos. São testados com um gerador de forma
de onda do tipo combinado nas formas 1,2/50us e 8/20us.
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Instalações e dispositivos elétricos

Equipotencialização

https://www.youtube.com/watch?v=4rEA7ClFDIE
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Instalações e dispositivos elétricos

Equipotencialização

https://www.youtube.com/watch?v=4rEA7ClFDIE
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Instalações e dispositivos elétricos

MPS (Medida de proteção contra surtos)

ZPR: zona de proteção contra raios

Dispositivos de proteção contra surtos (DPS) podem ser


instalados nos seguintes pontos:

• Na fronteira ZPR 1 (por exemplo, no quadro de


distribuição principal – QDP)
• Nas fronteiras de ZPR 2 (por exemplo, nos quadros de
distribuição secundária – QDS)
• No ou o mais próximo o possível dos equipamentos (por
exemplo, nas tomadas).
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Instalações e dispositivos elétricos

Quanto maior a tensão ou DDP menor é a resistência do corpo humano ao choque


elétrico.
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Instalações e dispositivos elétricos

Quem produz o
choque elétrico é a
tensão ou a
corrente?
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Segurança para os sistemas de comando e potência

12.3.5 Os quadros ou painéis de comando e potência das


máquinas e equipamentos devem atender aos seguintes requisitos
mínimos de segurança:
a)possuir porta de acesso mantida permanentemente fechada,
exceto nas situações de manutenção, pesquisa de defeitos e outras
intervenções, devendo ser observadas as condições previstas nas
normas técnicas oficiais ou nas normas internacionais aplicáveis;
b) possuir sinalização quanto ao perigo de choque elétrico e
restrição de acesso por pessoas não autorizadas;
c) ser mantidos em bom estado de conservação, limpos e livres
de objetos e ferramentas;
d) possuir proteção e identificação dos circuitos; e
e) observar ao grau de proteção adequado em função do
ambiente de uso.
Prevenção e controle de riscos em máquinas, equipamentos e
instalações

Segurança para os sistemas de comando e potência

12.3.5 Os quadros ou painéis de comando e potência das


máquinas e equipamentos devem atender aos seguintes requisitos
mínimos de segurança:
a)possuir porta de acesso mantida permanentemente fechada,
exceto nas situações de manutenção, pesquisa de defeitos e outras
intervenções, devendo ser observadas as condições previstas nas
normas técnicas oficiais ou nas normas internacionais aplicáveis;
b) possuir sinalização quanto ao perigo de choque elétrico e
restrição de acesso por pessoas não autorizadas;
c) ser mantidos em bom estado de conservação, limpos e livres
de objetos e ferramentas;
d) possuir proteção e identificação dos circuitos; e
e) observar ao grau de proteção adequado em função do
ambiente de uso.
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instalações

Segurança para os sistemas de comando e potência

Grau de proteção
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Segurança para os sistemas de comando e potência

Extrabaixa tensão
Lembrando que os sistemas de comando devem

operar em extrabaixa tensão...


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Segurança para os sistemas de comando e potência

Extrabaixa tensão
Lembrando que os sistemas de comando devem

operar em extrabaixa tensão...

12.4.13
b) operar em extrabaixa tensão de até 25VCA (vinte e cinco
volts em corrente alternada) ou de até 60VCC (sessenta volts
em corrente contínua).
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instalações

Segurança para os sistemas de comando e potência

12.4.1 Os dispositivos de partida, acionamento e parada das


máquinas devem ser projetados, selecionados e instalados de
modo que:
a) não se localizem em suas zonas perigosas;

b) possam ser acionados ou desligados em caso de emergência por


outra pessoa que não seja o operador;

c) impeçam acionamento ou desligamento involuntário pelo


operador ou por qualquer outra forma acidental;

d) não acarretem riscos adicionais; e

e) dificulte-se a burla.
Prevenção e controle de riscos em máquinas, equipamentos e
instalações

Segurança para os sistemas de comando e potência

Para a manutenção:
12.11.3
a) isolamento e descarga de todas as fontes de energia das máquinas e
equipamentos, de modo visível ou facilmente identificável por meio dos
dispositivos de comando;
b) bloqueio mecânico e elétrico na posição “desligado” ou “fechado” de
todos os dispositivos de corte de fontes de energia, a fim de impedir a
reenergização, e sinalização com cartão ou etiqueta de bloqueio contendo
o horário e a data do bloqueio, o motivo da manutenção e o nome do
responsável;
c) medidas que garantam que à jusante dos pontos de corte de energia não exista
possibilidade de gerar risco de acidentes;
d) medidas adicionais de segurança, quando for realizada manutenção, inspeção e
reparos de máquinas ou equipamentos sustentadas somente por sistemas
hidráulicos e pneumáticos; e
e) sistemas de retenção com trava mecânica, para evitar o movimento de retorno
acidental de partes basculadas ou articuladas abertas das máquinas e
equipamentos.
Prevenção e controle de riscos em
máquinas, equipamentos e instalações
Segurança para os sistemas de comando e potência
Prevenção e controle de riscos em máquinas, equipamentos e
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Segurança para os sistemas de comando e potência

Assistam o vídeo:
https://www.youtube.com/watch?v=BMgc_pgYvUA

Máquina aplicadora de cola


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Segurança para os sistemas de comando e potência

Máquina aplicadora de cola

Nossas atividades serão voltadas para


o desenvolvimento do sistema de
segurança dessa máquina.
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Segurança para os sistemas de comando e potência

O que eu preciso
entender então para
que um quadro fique
adequado à NR-12?
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Segurança para os sistemas de comando e potência

ATIVIDADE 1
Vamos montar o diagrama elétrico
inicial para os sistemas de potência e
comando dessa máquina?

Abram o CADe SIMU


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Segurança para os sistemas de comando e potência


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instalações

Segurança para os sistemas de comando e potência

Máquina com acionamento


bimanual
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Segurança para os sistemas de comando e potência

12.4.3 Quando forem utilizados dispositivos de acionamento bimanual,


visando a manter as mãos do operador fora da zona de perigo, esses
devem atender aos seguintes requisitos mínimos do comando:
a) possuir atuação síncrona, ou seja, um sinal de saída deve ser gerado
somente quando os dois dispositivos de atuação do comando - botões -
forem atuados com um retardo de tempo menor ou igual a 0,5 s (meio
segundo);

b) estar sob monitoramento automático por interface de segurança,


se indicado pela apreciação de risco;

c) ter relação entre os sinais de entrada e saída, de modo que os


sinais de entrada aplicados a cada um dos dois dispositivos de atuação
devem juntos se iniciar e manter o sinal de saída somente durante a
aplicação dos dois sinais;
Prevenção e controle de riscos em máquinas, equipamentos e
instalações

Segurança para os sistemas de comando e potência

12.4.3 Quando forem utilizados dispositivos de acionamento bimanual, visando a manter as mãos do operador fora
da zona de perigo, esses devem atender aos seguintes requisitos mínimos do comando:

b) estar sob monitoramento automático por interface de segurança, se indicado pela apreciação de risco;
Prevenção e controle de riscos em máquinas, equipamentos e
instalações

Segurança para os sistemas de comando e potência

Quantidade de comandos
proporcional à quantidade
de operadores.
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Segurança para os sistemas de comando e potência

Acionamento por pedal de


segurança.
Prevenção e controle de riscos em máquinas, equipamentos e
instalações

Segurança para os sistemas de comando e potência

12.4.10 O acionamento e o desligamento simultâneo


por um único comando de um conjunto de máquinas e
equipamentos ou de máquinas e equipamentos de
grande dimensão devem ser precedidos da emissão de
sinal sonoro ou visual.

12.4.11 Devem ser adotadas, quando necessárias,


medidas adicionais de alerta, como sinal visual e
dispositivos de telecomunicação, considerando as
características do processo produtivo e dos
trabalhadores.
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instalações

Segurança para os sistemas de comando e potência

Essa sinalização,
quando variar, não
pode vir a atrapalhar
o colaborador?
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Segurança para os sistemas de comando e potência

Entendi! É
importante
padronizar.
Prevenção e controle de riscos em máquinas, equipamentos e
instalações

Identificação dos perigos e apreciação dos riscos oferecidos pela máquina


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instalações

Identificação dos perigos e apreciação dos riscos oferecidos pela máquina

O risco precisa ser quantificado


HRN – Hazard Rating Number
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Identificação dos perigos e apreciação dos riscos oferecidos pela máquina

Eu posso
quantificar esses
riscos de outra
forma?
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Identificação dos perigos e apreciação dos riscos oferecidos pela máquina


Prevenção e controle de riscos em máquinas, equipamentos e
instalações

Identificação dos perigos e apreciação dos riscos oferecidos pela máquina


Prevenção e controle de riscos em máquinas, equipamentos e
instalações

Identificação dos perigos e apreciação dos riscos oferecidos pela máquina

Levantar a categoria de segurança por região perigosa


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instalações

Identificação dos perigos e apreciação dos riscos oferecidos pela máquina

Levantar a categoria de segurança por região perigosa


Prevenção e controle de riscos em máquinas, equipamentos e
instalações

Identificação dos perigos e apreciação dos riscos oferecidos pela máquina

Exemplo:
Prevenção e controle de riscos em máquinas, equipamentos e
instalações

Identificação dos perigos e apreciação dos riscos oferecidos pela máquina

Exemplo:
Perigo mecânico
- Elementos rotativos; e
- - Elementos de transmissão de força.

Perigo térmico
- Tira de borracha em alta
temperatura;

Perigo elétrico
- Sistema elétrico deficiente.
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Identificação dos perigos e apreciação dos riscos oferecidos pela máquina

Quantificando o risco:

Perigos mecânicos PO FE GSL NP HRN PO Estimado FE Estimado GSL NP - 2 HRN Estimado

Elementos rotativos 5 5 2 1 100 0,033 5 2 1 0,33


Elementos rotativos (sistema de
5 2,5 2 1 30 0,033 1 2 1 0,066
correia)
Perigos elétricos PO FE GSL NP HRN PO Estimado FE Estimado GSL NP - 2 HRN Estimado

Partes vivas sob condição de falha 2 2,5 12 1 60 0,033 2,5 12 1 0,99

Perigos térmicos PO FE GSL NP HRN PO Estimado FE Estimado GSL NP - 2 HRN Estimado

Objetos ou materiais com alta ou


2 5 0,5 1 5 0,033 5 0,5 1 0,0825
baixa temperatura
Prevenção e controle de riscos em máquinas, equipamentos e
instalações

Identificação dos perigos e apreciação dos riscos oferecidos pela máquina

Determinando as categorias de segurança:

Região de perigos
mecânicos

Região de perigos
mecânicos
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Identificação dos perigos e apreciação dos riscos oferecidos pela máquina

Determinando as categorias de segurança:

Categoria 3

Categoria 2
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instalações

Seleção e dimensionamento das funções de segurança

Para aplicar a categoria de segurança correta na máquina, precisa-se conhecer os dispositivos


de segurança.

12.5.1 As zonas de perigo das máquinas e


equipamentos devem possuir sistemas de
segurança, caracterizados por proteções
fixas, proteções móveis e dispositivos de
segurança interligados, que resguardem
proteção à saúde e à integridade física dos
trabalhadores.
Prevenção e controle de riscos em máquinas, equipamentos e
instalações

Seleção e dimensionamento das funções de segurança

Para aplicar a categoria de segurança correta na máquina, precisa-se conhecer os dispositivos


de segurança. 12.5.2 Os sistemas de segurança devem ser selecionados e instalados de
modo a atender aos seguintes requisitos:
a) ter categoria de segurança conforme apreciação de riscos prevista
nas normas técnicas oficiais;
b) estar sob a responsabilidade técnica de profissional legalmente
habilitado;
c) possuir conformidade técnica com o sistema de comando a que são
integrados;
d) instalação de modo que dificulte a sua burla;
e) manterem-se sob vigilância automática, ou seja, monitoramento, se
indicado pela apreciação de risco, de acordo com a categoria de segurança
requerida, exceto para dispositivos de segurança exclusivamente mecânicos;
e
f) paralisação dos movimentos perigosos e demais riscos quando
ocorrerem falhas ou situações anormais de trabalho.
Prevenção e controle de riscos em máquinas, equipamentos e
instalações

Seleção e dimensionamento das funções de segurança

Dispositivos de segurança
Prevenção e controle de riscos em máquinas, equipamentos e
instalações

Seleção e dimensionamento das funções de segurança

Dispositivos de segurança
Prevenção e controle de riscos em máquinas, equipamentos e
instalações

Seleção e dimensionamento das funções de segurança

Dispositivos de segurança
Sensores e acionadores:
Prevenção e controle de riscos em máquinas, equipamentos e
instalações

Seleção e dimensionamento das funções de segurança

Dispositivos de segurança
Interface de segurança:
CLP de segurança

Relé de segurança
Prevenção e controle de riscos em máquinas, equipamentos e
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Seleção e dimensionamento das funções de segurança

Dispositivos de segurança
Atuadores: Sistema de frenagem
Válvula pneumática para o motor
de segurança

Válvula de segurança
hidráulica
Contatora de
segurança
Prevenção e controle de riscos em máquinas, equipamentos e
instalações

Seleção e dimensionamento das funções de segurança

Dispositivos de segurança

ENTRADA UNIDADE LÓGICA SAÍDA


Prevenção e controle de riscos em máquinas, equipamentos e
instalações

Seleção e dimensionamento das funções de segurança

Dispositivos de segurança

ENTRADA UNIDADE LÓGICA SAÍDA


Prevenção e controle de riscos em máquinas, equipamentos e
instalações

Seleção e dimensionamento das funções de segurança

Dispositivos de segurança
Prevenção e controle de riscos em máquinas, equipamentos e
instalações

Seleção e dimensionamento das funções de segurança

Dispositivos de segurança

12.5.13 Sempre que forem utilizados sistemas de segurança, inclusive proteções distantes, com possibilidade de
alguma pessoa ficar na zona de perigo, deve ser adotada uma das seguintes medidas adicionais de proteção
coletiva para impedir a partida da máquina enquanto houver pessoas nessa zona:
a) sensoriamento da presença de pessoas;
b) proteções móveis ou sensores de segurança na entrada ou acesso à zona de perigo, associadas a rearme
(“reset”) manual.
12.5.13.1 A localização dos atuadores de rearme (“reset”) manual deve permitir uma visão completa da zona
protegida pelo sistema.
Prevenção e controle de riscos em máquinas, equipamentos e
instalações

Seleção e dimensionamento das funções de segurança

Dispositivos de segurança
Prevenção e controle de riscos em máquinas, equipamentos e
instalações

Seleção e dimensionamento das funções de segurança

Qual a importância
da categoria de
segurança para
esses dispositivos?
Prevenção e controle de riscos em máquinas, equipamentos e
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Seleção e dimensionamento das funções de segurança

Para atuadores
também?
Prevenção e controle de riscos em máquinas, equipamentos e
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Seleção e dimensionamento das funções de segurança


Prevenção e controle de riscos em máquinas, equipamentos e
instalações

Seleção e dimensionamento das funções de segurança


Prevenção e controle de riscos em máquinas, equipamentos e
instalações

Seleção e dimensionamento das funções de segurança


Prevenção e controle de riscos em máquinas, equipamentos e
instalações

Seleção e dimensionamento das funções de segurança

Mas qual a
diferença entre as
categorias de
segurança?
Prevenção e controle de riscos em máquinas, equipamentos e
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Seleção e dimensionamento das funções de segurança


Prevenção e controle de riscos em máquinas, equipamentos e
instalações

Seleção e dimensionamento das funções de segurança


Prevenção e controle de riscos em máquinas, equipamentos e
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Seleção e dimensionamento das funções de segurança

Voltando para a máquina em análise...

Categoria 3

Categoria 2
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Seleção e dimensionamento das funções de segurança

Voltando para a máquina em análise...


Categoria 3 (duplo canal
com monitoramento)
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Seleção e dimensionamento das funções de segurança

ATIVIDADE 2

Para a máquina aplicadora de cola, identifique os perigos de acordo


com o exposto no anexo B da ISO 12100, quantifique o risco pelo
método HRN e selecione as categoria de segurança para as zonas de
perigo identificadas.

OBS.: Leve em consideração que o esquema elétrico dela é


extremamente decadente.
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Distâncias de segurança

E quanto a esse
gradil? É só
enclausurar a
máquina?
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Distâncias de segurança
Prevenção e controle de riscos em máquinas, equipamentos e
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Distâncias de segurança – Alcance das zonas de perigo superiores

Escopo da NBR 13852: esta norma estabelece valores para distâncias de segurança, de modo a impedir
acesso às zonas de perigo, pelos membros superiores de pessoas com idades maior ou igual a três anos.

Distância de segurança: distância mínima na qual se deve colocar uma estrutura de proteção de uma zona
de perigo.

4.2.1 Se a zona de perigo oferece baixo risco, para que não


necessite de proteções, deve estar situada a uma altura h
igual ou superior a 2.500 mm.

4.2.2 Se existe um alto risco:


- a altura h da zona de perigo deve ser, no mínimo, de
2.700 mm, ou;
- devem ser utilizadas outras medidas de segurança.
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Distâncias de segurança – Alcance sobre estruturas de proteção

a: altura da zona de perigo

b: altura da estrutura de proteção

c: distância horizontal à zona de perigo


Prevenção e controle de riscos em máquinas, equipamentos e
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Distâncias de segurança – Alcance sobre estruturas de proteção

4.3.2.1 Se a zona de perigo oferece baixo risco,


ao menos os valores da tabela ao lado devem
ser utilizados.
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Distâncias de segurança – Alcance sobre estruturas de proteção

4.3.2.2 Se a zona de perigo oferece alto risco, os


valores da tabela ao lado devem ser utilizados ou
outras medidas de segurança devem ser tomadas.
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Distâncias de segurança – Alcance ao redor

A tabela abaixo mostra os movimentos fundamentais para pessoas com idade superior ou igual a 14 anos.
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Distâncias de segurança – Alcance através de aberturas


A tabela ao lado indica as distâncias sr de segurança, para aberturas
de forma geométrica definida, para pessoas com idade igual ou
superior a 14 anos.
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Distâncias de segurança – Alcance através de aberturas


A tabela ao lado leva em consideração a menor dimensão de
espessura dos membros superiores e o comportamento de pessoas
com idade entre 3 e 14 anos. Pessoas com idade superior a 14 anos
também está protegida pelo uso dessa tabela.
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Distâncias de segurança – Alcance das zonas de perigo superiores

A NBR 13852 também trás premissas sobre:

• Aberturas com formas geométricas indefinidas; e


• Efeitos de estruturas de proteção adicionais sobre as distâncias de
segurança.
Prevenção e controle de riscos em máquinas, equipamentos e
instalações

Distâncias de segurança

ATIVIDADE 3
Eu preciso confeccionar uma proteção fixa
(gradil) para fechar o acesso à parte traseira da
máquina. Com base na altura indicada na imagem
ao lado, dimensione a distância horizontal até a
zona de perigo (c) e a altura (b) que precisa ter o
gradil com base na NBR 13852.

a = 82 cm
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instalações

Distâncias de segurança

ATIVIDADE 3
Exemplo de aplicação da NBR 13852
Prevenção e controle de riscos em máquinas, equipamentos e
instalações

Sistemas pressurizados

12.7.1 Devem ser adotadas medidas adicionais de proteção


das mangueiras, tubulações e demais componentes
pressurizados sujeitos a eventuais impactos mecânicos e
outros agentes agressivos, quando houver risco.
Prevenção e controle de riscos em máquinas, equipamentos e
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Sistemas pressurizados

12.7.2 As mangueiras, tubulações e demais componentes pressurizados devem ser localizados ou protegidos de tal forma
que uma situação de ruptura destes componentes e vazamentos de fluidos não possa ocasionar acidentes de trabalho.
Prevenção e controle de riscos em máquinas, equipamentos e
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Sistemas pressurizados

12.7.4 Os sistemas pressurizados das máquinas devem possuir meios ou


dispositivos destinados a garantir que:
a) a pressão máxima de trabalho admissível nos circuitos não possa ser excedida; e
b) quedas de pressão progressivas ou bruscas e perdas de vácuo não possam gerar
perigo.
Prevenção e controle de riscos em máquinas, equipamentos e
instalações

Sistemas pressurizados
Prevenção e controle de riscos em máquinas, equipamentos e
instalações

Sistemas pressurizados

12.7.6 Os recipientes contendo gases comprimidos utilizados em máquinas


e equipamentos devem permanecer em perfeito estado de conservação e
funcionamento e ser armazenados em depósitos bem ventilados, protegidos
contra quedas, calor e impactos acidentais.

Manômetro
Válvula de segurança

Pressostato
Prevenção e controle de riscos em máquinas, equipamentos e
instalações

Sistemas pressurizados
Prevenção e controle de riscos em máquinas, equipamentos e
instalações

Transportadores de materiais

12.8.1 Os movimentos perigosos dos transportadores contínuos


de materiais, acessíveis durante a operação normal, devem ser
protegidos, especialmente nos pontos de esmagamento,
agarramento e aprisionamento.

12.8.1.1 Os transportadores contínuos de correia cuja altura da


borda da correia que transporta a carga esteja superior a 2,70 m
(dois metros e setenta centímetros) do piso estão dispensados da
observância do subitem 12.8.1, desde que não haja circulação
nem permanência de pessoas nas zonas de perigo.

[NBR 13852]
Prevenção e controle de riscos em máquinas, equipamentos e
instalações

Transportadores de materiais

12.8.1 Os movimentos perigosos dos transportadores contínuos


de materiais, acessíveis durante a operação normal, devem ser
protegidos, especialmente nos pontos de esmagamento,
agarramento e aprisionamento.

12.8.1.1 Os transportadores contínuos de correia cuja altura da


borda da correia que transporta a carga esteja superior a 2,70 m
(dois metros e setenta centímetros) do piso estão dispensados da
observância do subitem 12.8.1, desde que não haja circulação
nem permanência de pessoas nas zonas de perigo.

[NBR 13852]
Prevenção e controle de riscos em máquinas, equipamentos e
instalações

Transportadores de materiais

12.8.3 Os transportadores de materiais somente devem ser


utilizados para o tipo e capacidade de carga para os quais foram
projetados.
Prevenção e controle de riscos em máquinas, equipamentos e
instalações

Transportadores de materiais

12.8.7 Os transportadores contínuos acessíveis aos


trabalhadores devem dispor, ao longo de sua extensão, de
dispositivos de parada de emergência, de modo que
possam ser acionados em todas as posições de
trabalho.
Prevenção e controle de riscos em máquinas, equipamentos e
instalações

Transportadores de materiais

12.8.9 Durante o transporte de materiais suspensos, devem ser adotadas medidas de segurança visando a garantir
que não haja pessoas sob a carga.
Prevenção e controle de riscos em máquinas, equipamentos e
instalações

Aspectos ergonômicos

12.9.1 Para o trabalho em máquinas e equipamentos devem ser respeitadas as disposições contidas na Norma
Regulamentadora n.º 17 - Ergonomia.

• Levantamento, transporte e descarga individual de materiais


• Mobiliário dos postos de trabalho
• Equipamentos dos postos de trabalho
• Condições ambientais de trabalho
• Organização do trabalho
Prevenção e controle de riscos em máquinas, equipamentos e
instalações

Aspectos ergonômicos

12.9.1 Para o trabalho em máquinas e equipamentos devem ser respeitadas as disposições contidas na Norma
Regulamentadora n.º 17 - Ergonomia.
Prevenção e controle de riscos em máquinas, equipamentos e
instalações

Aspectos ergonômicos

12.9.1 Para o trabalho em máquinas e equipamentos devem ser respeitadas as disposições contidas na Norma
Regulamentadora n.º 17 - Ergonomia.
Prevenção e controle de riscos em máquinas, equipamentos e
instalações

Aspectos ergonômicos
Prevenção e controle de riscos em máquinas, equipamentos e
instalações

Aspectos ergonômicos
Prevenção e controle de riscos em máquinas, equipamentos e
instalações

Aspectos ergonômicos
Prevenção e controle de riscos em máquinas, equipamentos e
instalações

Riscos adicionais

12.10.2 Devem ser adotadas medidas de controle dos


riscos adicionais provenientes da emissão ou liberação de
agentes químicos, físicos e biológicos pelas máquinas e
equipamentos, com prioridade à sua eliminação, redução
de sua emissão ou liberação e redução da exposição dos
trabalhadores, conforme Norma Regulamentadora n.º 9 -
Programa de Prevenção de Riscos Ambientais –
PPRA.
Prevenção e controle de riscos em máquinas, equipamentos e
instalações

Riscos adicionais
Prevenção e controle de riscos em máquinas, equipamentos e
instalações

Manutenção, inspeção, preparação, ajuste, reparo e limpeza

12.11.2 As manutenções devem ser registradas em livro próprio,


ficha ou sistema informatizado interno da empresa, com os
seguintes dados:
a) intervenções realizadas;
b) data da realização de cada intervenção;
c) serviço realizado;
d) peças reparadas ou substituídas;
e) condições de segurança do equipamento;
f) indicação conclusiva quanto às condições de segurança da
máquina; e
g) nome do responsável pela execução das intervenções.
Prevenção e controle de riscos em máquinas, equipamentos e
instalações

Manutenção, inspeção, preparação, ajuste, reparo e limpeza

Para a manutenção:
a) isolamento e descarga de todas as fontes de energia das máquinas e
equipamentos, de modo visível ou facilmente identificável por meio dos
dispositivos de comando;
b) bloqueio mecânico e elétrico na posição “desligado” ou “fechado” de todos os
dispositivos de corte de fontes de energia, a fim de impedir a reenergização, e
sinalização com cartão ou etiqueta de bloqueio contendo o horário e a data do
bloqueio, o motivo da manutenção e o nome do responsável;
c) medidas que garantam que à jusante dos pontos de corte de energia não exista
possibilidade de gerar risco de acidentes;
d) medidas adicionais de segurança, quando for realizada manutenção, inspeção e
reparos de máquinas ou equipamentos sustentadas somente por sistemas
hidráulicos e pneumáticos; e
e) sistemas de retenção com trava mecânica, para evitar o movimento de retorno
acidental de partes basculadas ou articuladas abertas das máquinas e
equipamentos.
Prevenção e controle de riscos em máquinas, equipamentos e
instalações

Manutenção, inspeção, preparação, ajuste, reparo e limpeza

12.11.5 Nas manutenções das máquinas e equipamentos,


sempre que detectado qualquer defeito em peça ou
componente que comprometa a segurança, deve ser
providenciada sua reparação ou substituição imediata por
outra peça ou componente original ou equivalente, de
modo a garantir as mesmas características e condições
seguras de uso.
Prevenção e controle de riscos em máquinas, equipamentos e
instalações

Manutenção, inspeção, preparação, ajuste, reparo e limpeza

12.11.2.2 As manutenções de itens que influenciem na segurança devem:


a) no caso de preventivas, possuir cronograma de execução;
b) no caso de preditivas, possuir descrição das técnicas de análise e meios de supervisão centralizados ou de
amostragem.
Prevenção e controle de riscos em máquinas, equipamentos e
instalações

Sinalização de segurança

12.12.1 As máquinas e equipamentos, bem como as


instalações em que se encontram, devem possuir
sinalização de segurança para advertir os
trabalhadores e terceiros sobre os riscos a que estão
expostos, as instruções de operação e manutenção e outras
informações necessárias para garantir a integridade física e a
saúde dos trabalhadores.
Prevenção e controle de riscos em máquinas, equipamentos e
instalações

Sinalização de segurança
Prevenção e controle de riscos em máquinas, equipamentos e
instalações

Sinalização de segurança

12.12.4 As inscrições das máquinas e equipamentos devem:


a) ser escritas na língua portuguesa (Brasil); e
b) ser legíveis.
Prevenção e controle de riscos em máquinas, equipamentos e
instalações

Sinalização de segurança
Prevenção e controle de riscos em máquinas, equipamentos e
instalações

Manuais

Os manuais devem:
a) ser escritos na língua portuguesa (Brasil), com caracteres de tipo e tamanho
que possibilitem a melhor legibilidade possível, acompanhado das ilustrações
explicativas;
b) ser objetivos, claros, sem ambiguidades e em linguagem de fácil
compreensão;
c) ter sinais ou avisos referentes à segurança realçados; e
d) permanecer disponíveis a todos os usuários nos locais de trabalho.
Prevenção e controle de riscos em máquinas, equipamentos e
instalações

Manuais

Os manuais devem:
a) ser escritos na língua portuguesa (Brasil), com caracteres de tipo e
tamanho que possibilitem a melhor legibilidade possível,
acompanhado das ilustrações explicativas;
b) ser objetivos, claros, sem ambiguidades e em linguagem de fácil
compreensão;
c) ter sinais ou avisos referentes à segurança realçados; e
d) permanecer disponíveis a todos os usuários nos locais de
trabalho.
Prevenção e controle de riscos em máquinas, equipamentos e
instalações

Procedimentos de trabalho e segurança

12.14.1 Devem ser elaborados procedimentos


de trabalho e segurança para máquinas e
equipamentos, específicos e padronizados,
a partir da apreciação de riscos.

12.14.1.1 Os procedimentos de trabalho e


segurança não podem ser as únicas medidas
de proteção adotadas para se prevenir
acidentes, sendo considerados complementos
e não substitutos das medidas de proteção
coletivas necessárias para a garantia da
segurança e saúde dos trabalhadores.
Prevenção e controle de riscos em máquinas, equipamentos e
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Capacitação

12.16.1 A operação, manutenção, inspeção e demais intervenções


em máquinas e equipamentos devem ser realizadas por
trabalhadores habilitados ou qualificados ou capacitados, e
autorizados para este fim.
Prevenção e controle de riscos em máquinas, equipamentos e
instalações

Capacitação

Anexo II
1. A capacitação para operação segura de máquinas deve abranger as etapas teórica e prática, a fim de proporcionar a
competência adequada do operador para trabalho seguro, contendo no mínimo:

a) descrição e identificação dos riscos associados com cada máquina e equipamento e as proteções específicas contra cada um
deles;
b) funcionamento das proteções; como e por que devem ser usadas;
c) como e em que circunstâncias uma proteção pode ser removida, e por quem, sendo na maioria dos casos, somente o pessoal
de inspeção ou manutenção;
d) o que fazer, por exemplo, contatar o supervisor, se uma proteção foi danificada ou se perdeu sua função, deixando de
garantir uma segurança adequada;
e) os princípios de segurança na utilização da máquina ou equipamento;
f) segurança para riscos mecânicos, elétricos e outros relevantes;
g) método de trabalho seguro;
h) permissão de trabalho; e
i) sistema de bloqueio de funcionamento da máquina e equipamento durante operações de inspeção, limpeza, lubrificação e
manutenção.
Prevenção e controle de riscos em máquinas, equipamentos e
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Disposições finais

12.18.1 O empregador deve manter à disposição da Auditoria-Fiscal do Trabalho


relação atualizada das máquinas e equipamentos.

12.18.2 Toda a documentação referida nesta NR deve ficar disponível para CIPA
ou Comissão Interna de Prevenção de Acidentes na Mineração - CIPAMIN,
sindicatos representantes da categoria profissional e Auditoria Fiscal do Trabalho,
apresentado em formato digital ou meio físico.
Prevenção e controle de riscos em máquinas, equipamentos e
instalações

Anexos
Anexo I - Requisitos para o uso de detectores de presença optoeletrônicos.
Anexo II - Conteúdo programático da capacitação.
Anexo III - Meios de acesso a máquinas e equipamentos.
Anexo IV - Glossário.
Anexo V - Motosserras.
Anexo VI - Máquinas para panificação e confeitaria.
Anexo VII - Máquinas para açougue, mercearia, bares e restaurantes.
Anexo VIII - Prensas e similares.
Anexo IX - Injetora de materiais plásticos.
Anexo X - Máquinas para fabricação de calçados e afins.
Anexo XI - Máquinas e implementos para uso agrícola e florestal.
Anexo XII - Equipamentos de guindar para elevação de pessoas e realização de trabalho em
altura.
Prevenção e controle de riscos em máquinas, equipamentos e
instalações

Alguns projetos de segurança


Prevenção e controle de riscos em máquinas, equipamentos e
instalações

Alguns projetos de segurança


Prevenção e controle de riscos em máquinas, equipamentos e
instalações

Alguns projetos de segurança


Prevenção e controle de riscos em máquinas, equipamentos e
instalações

Alguns projetos de segurança


Prevenção e controle de riscos em máquinas, equipamentos e
instalações

Alguns projetos de segurança


Prevenção e controle de riscos em máquinas, equipamentos e
instalações

Transporte, movimentação, armazenagem e manuseio de materiais


11.1 Normas de segurança para operação de elevadores, guindastes, transportadores industriais e máquinas
transportadoras.
Prevenção e controle de riscos em máquinas, equipamentos e
instalações

Transporte, movimentação, armazenagem e manuseio de materiais

11.1.1 Os poços de elevadores e monta-cargas deverão ser cercados, solidamente, em toda sua
altura, exceto as portas ou cancelas necessárias nos pavimentos.

11.1.2 Quando a cabina do elevador não estiver ao nível do pavimento, a abertura deverá estar
protegida por corrimão ou outros dispositivos convenientes.

11.1.3 Os equipamentos utilizados na movimentação de materiais, tais como ascensores,


elevadores de carga, guindastes, monta-carga, pontes-rolantes, talhas, empilhadeiras, guinchos,
esteiras-rolantes, transportadores de diferentes tipos, serão calculados e construídos de
maneira que ofereçam as necessárias garantias de resistência e segurança e conservados
em perfeitas condições de trabalho.

11.1.3.1 Especial atenção será dada aos cabos de aço, cordas, correntes, roldanas e ganchos
que deverão ser inspecionados, permanentemente, substituindo-se as suas partes defeituosas.

11.1.3.2 Em todo o equipamento será indicado, em lugar visível, a carga máxima de trabalho
permitida.

11.1.3.3 Para os equipamentos destinados à movimentação do pessoal serão exigidas condições


especiais de segurança.
Prevenção e controle de riscos em máquinas, equipamentos e
instalações

Transporte, movimentação, armazenagem e manuseio de materiais


Prevenção e controle de riscos em máquinas, equipamentos e
instalações

Transporte, movimentação, armazenagem e manuseio de materiais


Prevenção e controle de riscos em máquinas, equipamentos e
instalações

Transporte, movimentação, armazenagem e manuseio de materiais

11.1.4 Os carros manuais para transporte devem possuir protetores das mãos.
Prevenção e controle de riscos em máquinas, equipamentos e
instalações

Transporte, movimentação, armazenagem e manuseio de materiais

11.1.5 Nos equipamentos de transporte, com força motriz própria, o operador


deverá receber treinamento específico, dado pela empresa, que o habilitará
nessa função.

11.1.6 Os operadores de equipamentos de transporte motorizado deverão ser


habilitados e só poderão dirigir se durante o horário de trabalho portarem
um cartão de identificação, com o nome e fotografia, em lugar visível.

11.1.6.1 O cartão terá a validade de 1 (um) ano, salvo imprevisto, e, para a


revalidação, o empregado deverá passar por exame de saúde completo, por
conta do empregador.

11.1.7 Os equipamentos de transporte motorizados deverão possuir sinal de


advertência sonora (buzina).
Prevenção e controle de riscos em máquinas, equipamentos e
instalações

Transporte, movimentação, armazenagem e manuseio de materiais

11.1.8 Todos os transportadores industriais serão permanentemente inspecionados e as peças defeituosas, ou que
apresentem deficiências, deverão ser imediatamente substituídas.

11.1.9 Nos locais fechados ou pouco ventilados, a emissão de gases tóxicos, por máquinas transportadoras, deverá ser
controlada para evitar concentrações, no ambiente de trabalho, acima dos limites permissíveis.

11.1.10 Em locais fechados e sem ventilação, é proibida a utilização de máquinas transportadoras, movidas a motores de
combustão interna, salvo se providas de dispositivos neutralizadores adequados.
Prevenção e controle de riscos em máquinas, equipamentos e
instalações

Transporte, movimentação, armazenagem e manuseio de materiais

11.2 Normas de segurança do trabalho em atividades de transporte de sacas.


Prevenção e controle de riscos em máquinas, equipamentos e
instalações

Transporte, movimentação, armazenagem e manuseio de materiais

11.2.1 Denomina-se, para fins de aplicação da presente regulamentação a expressão "Transporte manual de sacos" toda
atividade realizada de maneira contínua ou descontínua, essencial ao transporte manual de sacos, na qual o peso da carga é
suportado, integralmente, por um só trabalhador, compreendendo também o levantamento e sua deposição.

11.2.2 Fica estabelecida a distância máxima de 60,00m (sessenta metros) para o transporte manual de um saco.

11.2.2.1 Além do limite previsto nesta norma, o transporte de carga deverá ser realizado mediante impulsão de vagonetes,
carros, carretas, carros de mão apropriados, ou qualquer tipo de tração mecanizada.

11.2.3 É vedado o transporte manual de sacos, através de pranchas, sobre vãos superiores a 1,00m (um metro) ou
mais de extensão.

11.2.3.1 As pranchas de que trata o item 11.2.3 deverão ter a largura mínima de 0,50m (cinqüenta centímetros).

11.2.4 Na operação manual de carga e descarga de sacos, em caminhão ou vagão, o trabalhador terá o auxílio de ajudante.
Prevenção e controle de riscos em máquinas, equipamentos e
instalações

Transporte, movimentação, armazenagem e manuseio de materiais


Prevenção e controle de riscos em máquinas, equipamentos e
instalações

Transporte, movimentação, armazenagem e manuseio de materiais

11.2.5 As pilhas de sacos, nos armazéns, devem ter altura máxima


limitada ao nível de resistência do piso, à forma e resistência dos
materiais de embalagem e à estabilidade, baseada na geometria, tipo de
amarração e inclinação das pilhas.

11.2.7 No processo mecanizado de empilhamento, aconselha-se o uso de


esteiras-rolantes, dadas ou empilhadeiras.

11.2.8 Quando não for possível o emprego de processo mecanizado,


admite-se o processo manual, mediante a utilização de escada removível
de madeira, com as seguintes características:
Prevenção e controle de riscos em máquinas, equipamentos e
instalações

Transporte, movimentação, armazenagem e manuseio de materiais

a) lance único de degraus com acesso a um patamar final;


b) a largura mínima de 1,00m (um metro), apresentando o patamar as
dimensões mínimas de 1,00m x 1,00m (um metro x um metro) e a altura
máxima, em relação ao solo, de 2,25m (dois metros e vinte e cinco
centímetros);
c) deverá ser guardada proporção conveniente entre o piso e o espelho dos
degraus, não podendo o espelho ter altura superior a 0,15m (quinze
centímetros), nem o piso largura inferior a 0,25m (vinte e cinco
centímetros);
d) deverá ser reforçada, lateral e verticalmente, por meio de estrutura
metálica ou de madeira que assegure sua estabilidade;
e) deverá possuir, lateralmente, um corrimão ou guarda-corpo na altura de
1,00m (um metro) em toda a extensão;
f) perfeitas condições de estabilidade e segurança, sendo substituída
imediatamente a que apresente qualquer defeito.
Prevenção e controle de riscos em máquinas, equipamentos e
instalações

Transporte, movimentação, armazenagem e manuseio de materiais

11.2.9 O piso do armazém deverá ser constituído de material não escorregadio, sem aspereza, utilizando-se, de preferência,
o mastique asfáltico, e mantido em perfeito estado de conservação.

11.2.10 Deve ser evitado o transporte manual de sacos em pisos escorregadios ou molhados.

11.2.11 A empresa deverá providenciar cobertura apropriada dos locais de carga e descarga da sacaria.
Prevenção e controle de riscos em máquinas, equipamentos e
instalações

Transporte, movimentação, armazenagem e manuseio de materiais

11.3 Armazenamento de materiais


Prevenção e controle de riscos em máquinas, equipamentos e
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Transporte, movimentação, armazenagem e manuseio de materiais

11.3.1 O peso do material armazenado não poderá exceder a


capacidade de carga calculada para o piso.

11.3.2 O material armazenado deverá ser disposto de forma a evitar a


obstrução de portas, equipamentos contra incêndio, saídas de
emergências, etc.

11.3.3. Material empilhado deverá ficar afastado das estruturas


laterais do prédio a uma distância de pelo menos 0,50m (cinquenta
centímetros).

11.3.4 A disposição da carga não deverá dificultar o trânsito, a


iluminação, e o acesso às saídas de emergência.

11.3.5 O armazenamento deverá obedecer aos requisitos de segurança


especiais a cada tipo de material.
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Transporte, movimentação, armazenagem e manuseio de materiais

11.4 Movimentação, Armazenagem e Manuseio de Chapas de Mármore,


Granito e outras rochas.

11.4.1 A movimentação, armazenagem e manuseio de chapas de


mármore, granito e outras rochas deve obedecer ao disposto no
Regulamento Técnico de Procedimentos constante no Anexo I desta
NR.
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Caldeiras, vasos de pressão, tubulação e tanques metálicos de armazenamento

Em vários processos industriais é necessário o fornecimento de energia. Em muitas situações a opção é usar o vapor, devido
principalmente seu custo. Isso requer a instalação de caldeiras para a obtenção dos resultados esperados.

A energia proveniente das caldeiras serve para uma


gama de usos, que vão desde a geração de energia
elétrica até o cozimento de alimentos. É
imprescindível que o seu funcionamento se dê de
forma correta, isso inclui um pessoal capacitado,
testes, provas, inspeções internas, externas e
uma correta manutenção.
Prevenção e controle de riscos em máquinas, equipamentos e
instalações

Caldeiras, vasos de pressão, tubulação e tanques metálicos de armazenamento

13.4.1.2 Para os propósitos desta NR, as caldeiras são classificadas


em 2 (duas) categorias, conforme segue:

a) caldeiras da categoria A são aquelas cuja pressão de operação é


igual ou superior a 1.960 kPa (19,98 kgf/cm²), com volume superior
a 100 L (cem litros);

b) caldeiras da categoria B são aquelas cuja a pressão de operação


seja superior a 60 kPa (0,61 kgf/cm²) e inferior a 1 960 kPa (19,98
kgf/cm2), volume interno superior a 100 L (cem litros) e o produto
entre a pressão de operação em kPa e o volume interno em m³ seja
superior a 6 (seis).
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Caldeiras, vasos de pressão, tubulação e tanques metálicos de armazenamento

13.4.1.3 As caldeiras devem ser dotadas dos seguintes itens:


a) válvula de segurança com pressão de abertura ajustada em valor igual
ou inferior a Pressão Máxima de Trabalho Admissível - PMTA,
considerados os requisitos do código de projeto relativos a aberturas
escalonadas e tolerâncias de calibração;
b) instrumento que indique a pressão do vapor acumulado;
c) injetor ou sistema de alimentação de água independente do
principal que evite o superaquecimento por alimentação deficiente, acima
das temperaturas de projeto, de caldeiras de combustível sólido não
atomizado ou com queima em suspensão;
d) sistema dedicado de drenagem rápida de água em caldeiras de
recuperação de álcalis, com ações automáticas após acionamento pelo
operador;
e) sistema automático de controle do nível de água com intertravamento
que evite o superaquecimento por alimentação deficiente.
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Caldeiras, vasos de pressão, tubulação e tanques metálicos de armazenamento

13.4.1.3 As caldeiras devem ser dotadas dos seguintes itens:


a) válvula de segurança com pressão de abertura ajustada em valor igual
ou inferior a Pressão Máxima de Trabalho Admissível - PMTA,
considerados os requisitos do código de projeto relativos a aberturas
escalonadas e tolerâncias de calibração;
b) instrumento que indique a pressão do vapor acumulado;
c) injetor ou sistema de alimentação de água independente do
principal que evite o superaquecimento por alimentação deficiente, acima
das temperaturas de projeto, de caldeiras de combustível sólido não
atomizado ou com queima em suspensão;
d) sistema dedicado de drenagem rápida de água em caldeiras de
recuperação de álcalis, com ações automáticas após acionamento pelo
operador;
e) sistema automático de controle do nível de água com
intertravamento que evite o superaquecimento por alimentação deficiente.
Prevenção e controle de riscos em máquinas, equipamentos e
instalações

Caldeiras, vasos de pressão, tubulação e tanques metálicos de armazenamento

13.4.1.3 As caldeiras devem ser dotadas dos seguintes itens:


a) válvula de segurança com pressão de abertura ajustada em valor
igual ou inferior a Pressão Máxima de Trabalho Admissível - PMTA,
considerados os requisitos do código de projeto relativos a aberturas
escalonadas e tolerâncias de calibração; b) instrumento que indique a
pressão do vapor acumulado;
c) injetor ou sistema de alimentação de água independente do
principal que evite o superaquecimento por alimentação deficiente,
acima das temperaturas de projeto, de caldeiras de combustível sólido
não atomizado ou com queima em suspensão;
d) sistema dedicado de drenagem rápida de água em caldeiras de
recuperação de álcalis, com ações automáticas após acionamento pelo
operador;
e) sistema automático de controle do nível de água com
intertravamento que evite o superaquecimento por alimentação
deficiente.
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Caldeiras, vasos de pressão, tubulação e tanques metálicos de armazenamento

13.4.1.4 Toda caldeira deve ter afixada em seu corpo, em local de fácil
acesso e bem visível, placa de identificação indelével com, no mínimo, as
seguintes informações:

a) nome do fabricante;
b) número de ordem dado pelo fabricante da caldeira;
c) ano de fabricação;
d) pressão máxima de trabalho admissível;
e) pressão de teste hidrostático de fabricação;
f) capacidade de produção de vapor;
g) área de superfície de aquecimento;
h) código de projeto e ano de edição.
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Caldeiras, vasos de pressão, tubulação e tanques metálicos de armazenamento

13.4.1.4 Toda caldeira deve ter afixada em seu corpo, em local de fácil
acesso e bem visível, placa de identificação indelével com, no mínimo, as
seguintes informações:

a) nome do fabricante;
b) número de ordem dado pelo fabricante da caldeira;
c) ano de fabricação;
d) pressão máxima de trabalho admissível;
e) pressão de teste hidrostático de fabricação;
f) capacidade de produção de vapor;
g) área de superfície de aquecimento;
h) código de projeto e ano de edição.

13.4.1.5 Além da placa de identificação, deve constar, em local visível, a


categoria da caldeira, conforme definida no subitem 13.4.1.2 desta NR, e
seu número ou código de identificação.
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13.4.1.6 Toda caldeira deve possuir, no estabelecimento onde estiver


instalada, a seguinte documentação devidamente atualizada:

a) Prontuário da caldeira, fornecido por seu fabricante;


b) Registro de Segurança, em conformidade com o subitem 13.4.1.9;
c) Projeto de instalação, em conformidade com o subitem 13.4.2.1;
d) Projeto de alteração ou reparo, em conformidade com os subitens
13.3.3.3 e 13.3.3.4;
e) Relatórios de inspeção de segurança, em conformidade com o
subitem 13.4.4.16;
f) Certificados de calibração dos dispositivos de segurança.

13.4.1.7 Quando inexistente ou extraviado, o prontuário da caldeira deve


ser reconstituído pelo empregador, com responsabilidade técnica do
fabricante ou de PH, sendo imprescindível a reconstituição das
características funcionais, dos dados dos dispositivos de segurança e
memória de cálculo da PMTA.
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Caldeiras, vasos de pressão, tubulação e tanques metálicos de armazenamento

13.4.2 Instalação de caldeiras a vapor

13.4.2.2 As caldeiras de qualquer estabelecimento devem ser instaladas em


casa de caldeiras ou em local específico para tal fim, denominado área de
caldeiras.
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13.4.2.3 Quando a caldeira for instalada em ambiente aberto, a área de caldeiras


deve satisfazer aos seguintes requisitos:
a) estar afastada de, no mínimo, 3,0 m (três metros) de:
• outras instalações do estabelecimento;
• de depósitos de combustíveis, excetuando-se reservatórios para partida com até 2
000 L (dois mil litros) de capacidade;
• do limite de propriedade de terceiros;
• do limite com as vias públicas;
b) dispor de pelo menos 2 (duas) saídas amplas, permanentemente desobstruídas,
sinalizadas e dispostas em direções distintas;
c) dispor de acesso fácil e seguro, necessário à operação e à manutenção da caldeira,
sendo que, para guarda-corpos vazados, os vãos devem ter dimensões que impeçam a
queda de pessoas;
d) ter sistema de captação e lançamento dos gases e material particulado,
provenientes da combustão, para fora da área de operação atendendo às normas
ambientais vigentes;
e) dispor de iluminação conforme normas oficiais vigentes;
f) ter sistema de iluminação de emergência caso opere à noite.
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13.4.2.4 Quando a caldeira estiver instalada em ambiente fechado, a casa de


caldeiras deve satisfazer os seguintes requisitos:

a) constituir prédio separado, construído de material resistente ao fogo,


podendo ter apenas uma parede adjacente a outras instalações do
estabelecimento, porém com as outras paredes afastadas de, no mínimo, 3,0
m (três metros) de outras instalações, do limite de propriedade de terceiros,
do limite com as vias públicas e de depósitos de combustíveis, excetuando-
se reservatórios para partida com até 2.000 L (dois mil litros) de capacidade;
b) dispor de pelo menos 2 (duas) saídas amplas, permanentemente
desobstruídas, sinalizadas e dispostas em direções distintas;
c) dispor de ventilação permanente com entradas de ar que não possam
ser bloqueadas;
d) dispor de sensor para detecção de vazamento de gás quando se tratar
de caldeira a combustível gasoso;
e) não ser utilizada para qualquer outra finalidade;
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13.4.3.2.1 A inibição provisória dos instrumentos e controles é


permitida, desde que mantida a segurança operacional, e que esteja
prevista nos procedimentos formais de operação e manutenção, ou com
justificativa formalmente documentada, com prévia análise técnica e
respectivas medidas de contingência para mitigação dos riscos elaborada
pelo responsável técnico do processo, com anuência do PH.

13.4.3.3 A qualidade da água deve ser controlada e tratamentos devem


ser implementados, quando necessários, para compatibilizar suas
propriedades físico-químicas com os parâmetros de operação da caldeira
definidos pelo fabricante.

13.4.3.4 Toda caldeira a vapor deve estar obrigatoriamente sob operação


e controle de operador de caldeira.
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13.4.4 Inspeção de segurança de caldeiras.

Ensaios não destrutivos

Inspeção visual:

É o primeiro ensaio aplicado em qualquer peça ou componente, tanto no


exame interno como externo, pode também ser realizado via sonda com
câmera.

Aplicação

Verificação de alterações dimensionais, padrões de acabamento superficial e


na verificação de descontinuidades superficiais em materiais, tais como
trincas, corrosão, deformação, alinhamento, cavidades, porosidade,
montagens, etc.
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13.4.4 Inspeção de segurança de caldeiras.

Ensaios não destrutivos

Líquido penetrante:

Essa técnica está baseada no fenômeno da capilaridade, que é o poder de


penetração de um líquido em áreas extremamente pequenas devido a sua
baixa tensão superficial. Em geral são utilizados três líquidos: um para
aglutinar a sujeira, outro para a limpeza e o último um revelador.

Aplicação

Usado para verificação de trincas superficiais.


Prevenção e controle de riscos em máquinas, equipamentos e
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13.4.4 Inspeção de segurança de caldeiras.


Prevenção e controle de riscos em máquinas, equipamentos e
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13.4.4 Inspeção de segurança de caldeiras.

Ensaios não destrutivos

Medição por ultrassom:

Usado com muita frequência em inspeções de equipamentos, são aparelhos


portáteis que se baseiam no princípio da reflexão de ondas ultrassônicas
quando atingem uma superfície. Na medição usa-se um cabeçote ultra-
sônico que vibra em alta frequência, e esta se propaga no material até atingir
o lado oposto, e a onda é refletida (eco). O eco é diretamente proporcional à
espessura da parede.

Aplicação

Usado para verificação de perda de espessura uniforme e medição de


espessura. Tem pequena capacidade de detecção de trincas internas.
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13.4.4 Inspeção de segurança de caldeiras.

Ensaios não destrutivos

Partículas magnéticas:

Gera-se um campo magnético que percorre toda a superfície do material. As


linhas magnéticas do fluxo induzido no material desviam-se de sua trajetória ao
encontrar uma descontinuidade superficial ou sub-superficial, criando assim
uma região com polaridade magnética, altamente atrativa a partículas
magnéticas.

Aplicação

Usado para detecção de trincas superficiais e sub-superficiais. Encontram-se


defeitos, tais como: junta fria, inclusões, dupla laminação, falta de penetração,
trincas, dobramentos e segregações.
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13.4.4 Inspeção de segurança de caldeiras.


Prevenção e controle de riscos em máquinas, equipamentos e
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13.4.4 Inspeção de segurança de caldeiras.

Ensaios não destrutivos

Teste hidrostático:

Enche-se a caldeira de água e eleva-se o equipamento até a pressão


de teste. Em geral é 1,5 vezes a PMTA.

Aplicação

Visa detectar, a frio e em curto prazo, vazamentos e insuficiência de


resistência dos componentes sujeitos a pressão.
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13.4.4 Inspeção de segurança de caldeiras.

13.4.4.1 As caldeiras devem ser submetidas a inspeções de segurança


inicial, periódica e extraordinária.

13.4.4.2 A inspeção de segurança inicial deve ser feita em caldeiras novas,


antes da entrada em funcionamento, no local definitivo de instalação,
devendo compreender exame interno, seguido de teste de estanqueidade e
exame externo.

13.4.4.3 As caldeiras devem obrigatoriamente ser submetidas a Teste


Hidrostático - TH em sua fase de fabricação, com comprovação por
meio de laudo assinado por PH, e ter o valor da pressão de teste afixado em
sua placa de identificação.
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13.4.4.4 A inspeção de segurança periódica, constituída por exames interno


e externo, deve ser executada nos seguintes prazos máximos:

a) 12 (doze) meses para caldeiras das categorias A e B;


b) 15 (quinze) meses para caldeiras de recuperação de álcalis de qualquer
categoria;
c) 24 (vinte e quatro) meses para caldeiras da categoria A, desde que aos 12
(doze) meses sejam testadas as pressões de abertura das válvulas de
segurança.

13.4.4.5 Estabelecimentos que possuam SPIE, conforme estabelecido no


Anexo II, podem estender seus períodos entre inspeções de segurança,
respeitando os seguintes prazos máximos:

a) 24 (vinte e quatro) meses para as caldeiras de recuperação de álcalis;


b) 24 (vinte e quatro) meses para as caldeiras da categoria B;
c) 30 (trinta) meses para caldeiras da categoria A.
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13.4.4.8 No máximo, ao completar 25 (vinte e cinco) anos de uso, na sua


inspeção subsequente, as caldeiras devem ser submetidas a uma avaliação
de integridade com maior abrangência para determinar a sua vida
remanescente e novos prazos máximos para inspeção, caso ainda estejam
em condições de uso.

13.4.4.9 As válvulas de segurança de caldeiras devem ser


desmontadas, inspecionadas e calibradas com prazo adequado a sua
manutenção, porém, não superior ao previsto para a inspeção de segurança
periódica das caldeiras por elas protegidos, de acordo com os subitens
13.4.4.4 e 13.4.4.5.

13.4.4.9.1 As válvulas de segurança soldadas devem ser testadas no


campo, com uma frequência compatível com o histórico operacional
das mesmas, sendo estabelecidos como limites máximos para essas
atividades os períodos de inspeção estabelecidos nos subitens 13.4.4.4 e
13.4.4.5.
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13.4.4.12 A inspeção de segurança extraordinária deve ser feita nas


seguintes oportunidades:

a) sempre que a caldeira for danificada por acidente ou outra ocorrência


capaz de comprometer sua segurança;
b) quando a caldeira for submetida à alteração ou reparo importante capaz
de alterar suas condições de segurança;
c) antes de a caldeira ser recolocada em funcionamento, quando permanecer
inativa por mais de 6 (seis) meses;
d) quando houver mudança de local de instalação da caldeira.

13.4.4.13 A inspeção de segurança deve ser executada sob a


responsabilidade técnica de PH.
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13.4.4.16 O relatório de inspeção de segurança, mencionado na alínea “e”


do subitem 13.4.1.6, deve ser elaborado em páginas numeradas contendo no
mínimo:

a) dados constantes na placa de identificação da caldeira;


b) categoria da caldeira;
c) tipo da caldeira;
d) tipo de inspeção executada;
e) data de início e término da inspeção;
f) descrição das inspeções, exames e testes executados;
g) registros fotográficos do exame interno da caldeira;
h) resultado das inspeções e providências;
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13.4.4.16 O relatório de inspeção de segurança, mencionado na alínea “e”


do subitem 13.4.1.6, deve ser elaborado em páginas numeradas contendo no
mínimo:

i) relação dos itens desta NR, relativos a caldeiras, que não estão sendo
atendidos;
j) recomendações e providências necessárias;
k) parecer conclusivo quanto à integridade da caldeira até a próxima
inspeção;
l) data prevista para a nova inspeção de segurança da caldeira;
m) nome legível, assinatura e número do registro no conselho profissional
do PH e nome legível e assinatura de técnicos que participaram da inspeção.
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13.4.4.17 As recomendações decorrentes da inspeção devem ser


registradas e implementadas pelo empregador, com a determinação de
prazos e responsáveis pela execução.

13.4.4.18 Sempre que os resultados da inspeção determinarem alterações


dos dados de projeto, a placa de identificação e a documentação do
prontuário devem ser atualizadas.
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Vasos de pressão

Vasos de pressão são equipamentos que contêm fluidos sob pressão interna ou externa, diferente da atmosférica.
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13.5.1.2 Para efeito desta NR, os vasos de pressão são


classificados em categorias segundo a classe de fluido e o
potencial de risco.
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13.5.1.3 Os vasos de pressão devem ser dotados dos seguintes itens:

a) válvula de segurança ou outro dispositivo de segurança com pressão de


abertura ajustada em valor igual ou inferior à PMTA, instalado diretamente no
vaso ou no sistema que o inclui, considerados os requisitos do código de projeto
relativos a aberturas escalonadas e tolerâncias de calibração;
b) vasos de pressão submetidos a vácuo devem ser dotados de dispositivos de
segurança ou outros meios previstos no projeto; se também submetidos à pressão
positiva devem atender à alínea “a” deste subitem;
c) sistema de segurança que defina formalmente o(s) meio(s) para evitar o bloqueio
inadvertido de dispositivos de segurança (Dispositivo Contra Bloqueio
Inadvertido - DCBI), sendo que, na inexistência de tal sistema formalmente
definido, deve ser utilizado no mínimo um dispositivo físico associado à sinalização
de advertência;
d) instrumento que indique a pressão de operação, instalado diretamente no vaso
ou no sistema que o contenha.
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13.5.1.4 Todo vaso de pressão deve ter afixado em seu corpo, em local
de fácil acesso e bem visível, placa de identificação indelével com, no
mínimo, as seguintes informações:

a) fabricante;
b) número de identificação;
c) ano de fabricação;
d) pressão máxima de trabalho admissível;
e) pressão de teste hidrostático de fabricação;
f) código de projeto e ano de edição.

13.5.1.5 Além da placa de identificação, deve constar, em local visível, a


categoria do vaso, conforme subitem 13.5.1.2, e seu número ou código
de identificação.
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13.5.1.6 Todo vaso de pressão deve possuir, no estabelecimento onde estiver instalado, a seguinte documentação
devidamente atualizada:

a) prontuário do vaso de pressão a ser fornecido pelo fabricante, contendo as seguintes informações:

• código de projeto e ano de edição;


• especificação dos materiais;
• procedimentos utilizados na fabricação, montagem e inspeção final;
• metodologia para estabelecimento da PMTA;
• conjunto de desenhos e demais dados necessários para o monitoramento da sua vida útil;
• pressão máxima de operação;
• registros documentais do teste hidrostático;
• características funcionais, atualizadas pelo empregador, sempre que alteradas as originais;
• dados dos dispositivos de segurança, atualizados pelo empregador sempre que alterados os originais;
• ano de fabricação;
• categoria do vaso, atualizada pelo empregador sempre que alterada a original;
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13.5.1.6 Todo vaso de pressão deve possuir, no estabelecimento onde estiver instalado, a seguinte documentação
devidamente atualizada:

b) Registro de Segurança em conformidade com o subitem 13.5.1.8;


c) Projeto de alteração ou reparo em conformidade com os subitens 13.3.3.3 e 13.3.3.4;
d) Relatórios de inspeção em conformidade com o subitem 13.5.4.14;
e) Certificados de calibração dos dispositivos de segurança, onde aplicável.

13.5.1.7 Quando inexistente ou extraviado, o prontuário do vaso de pressão deve ser reconstituído pelo empregador, com
responsabilidade técnica do fabricante ou de PH, sendo imprescindível a reconstituição das premissas de projeto, dos dados
dos dispositivos de segurança e da memória de cálculo da PMTA.
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13.5.1.8 O Registro de Segurança deve ser constituído por livro de páginas


numeradas, pastas ou sistema informatizado do estabelecimento com segurança
da informação onde serão registradas:

a) todas as ocorrências importantes capazes de influir nas condições de


segurança dos vasos de pressão;
b) as ocorrências de inspeções de segurança inicial, periódica e
extraordinária, devendo constar a condição operacional do vaso, o nome
legível e assinatura de PH no caso de registro em livro físico ou cópias
impressas;

13.5.1.9 A documentação referida no subitem 13.5.1.6 deve estar sempre à


disposição para consulta dos operadores, do pessoal de manutenção, de
inspeção e das representações dos trabalhadores e do empregador na
CIPA, devendo o empregador assegurar livre e pleno acesso a essa
documentação inclusive à representação sindical da categoria profissional
predominante do estabelecimento, quando formalmente solicitado.
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13.5.3 Segurança na operação de vasos de pressão.

13.5.3.1 Todo vaso de pressão enquadrado nas categorias I ou II deve possuir


manual de operação próprio ou instruções de operação contidas no manual de
operação de unidade onde estiver instalado, em língua portuguesa, em local de fácil
acesso aos operadores, contendo no mínimo:

a) procedimentos de partidas e paradas;


b) procedimentos e parâmetros operacionais de rotina;
c) procedimentos para situações de emergência;
d) procedimentos gerais de segurança, saúde e de preservação do meio ambiente.

13.5.3.2 Os instrumentos e controles de vasos de pressão devem ser mantidos


calibrados e em boas condições operacionais.

13.5.3.3 A operação de unidades de processo que possuam vasos de pressão de


categorias I ou II deve ser efetuada por profissional capacitado conforme item “B” do
Anexo I desta NR.
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13.5.4 Inspeção de segurança de vasos de pressão.

13.5.4.1 Os vasos de pressão devem ser submetidos a inspeções de segurança


inicial, periódica e extraordinária.

13.5.4.2 A inspeção de segurança inicial deve ser feita em vasos de


pressão novos, antes de sua entrada em funcionamento, no local
definitivo de instalação, devendo compreender exames externo e interno.

13.5.4.3 Os vasos de pressão devem obrigatoriamente ser submetidos a Teste


Hidrostático - TH em sua fase de fabricação, com comprovação por meio de
laudo assinado por PH, e ter o valor da pressão de teste afixado em sua placa
de identificação.
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13.5.4.4 Os vasos de pressão categorias IV ou V de fabricação em série,


certificados pelo INMETRO, que possuam válvula de segurança calibrada de
fábrica ficam dispensados da inspeção inicial, desde que instalados de acordo
com as recomendações do fabricante.

13.5.4.4.1 Deve ser anotada no Registro de Segurança a data da instalação do


vaso de pressão a partir da qual se inicia a contagem do prazo para a inspeção
de segurança periódica.
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13.5.4.5 A inspeção de segurança periódica, constituída por exames externo e


interno, deve obedecer aos seguintes prazos máximos estabelecidos a
seguir:
para estabelecimentos que não possuam SPIE, conforme citado no Anexo II
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13.5.4.10 As válvulas de segurança dos vasos de pressão devem ser desmontadas, inspecionadas e calibradas com
prazo adequado à sua manutenção, porém, não superior ao previsto para a inspeção de segurança periódica interna dos
vasos de pressão por elas protegidos.

13.5.4.11 A inspeção de segurança extraordinária deve ser feita nas seguintes oportunidades:

a) sempre que o vaso de pressão for danificado por acidente ou outra ocorrência que comprometa sua segurança;
b) quando o vaso de pressão for submetido a reparo ou alterações importantes, capazes de alterar sua condição de
segurança;
c) antes do vaso de pressão ser recolocado em funcionamento, quando permanecer inativo por mais de 12 (doze) meses;
d) quando houver alteração do local de instalação do vaso de pressão, exceto para vasos móveis.

13.5.4.12 A inspeção de segurança deve ser executada sob a responsabilidade técnica de PH.
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13.5.4.14 O relatório de inspeção de segurança, mencionado no item 13.5.1.6, alínea “d”, deve ser elaborado em páginas
numeradas, ou em sistema informatizado do estabelecimento com segurança de informação, no qual o PH esteja identificado
como o responsável pela respectiva aprovação, e conter no mínimo:

a) identificação do vaso de pressão;


b) categoria do vaso de pressão;
c) fluidos de serviço;
d) tipo do vaso de pressão;
e) tipo de inspeção executada;
f) data de início e término da inspeção;
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13.6 Tubulações
13.6.1.1 As empresas que possuem tubulações e sistemas de tubulações
enquadradas nesta NR devem possuir um programa e um plano de inspeção
que considere, no mínimo, as variáveis, condições e premissas descritas abaixo:
a) os fluidos transportados;
b) a pressão de trabalho;
c) a temperatura de trabalho;
d) os mecanismos de danos previsíveis;
e) as consequências para os trabalhadores, instalações e meio ambiente trazidas por
possíveis falhas das tubulações.

13.6.1.2 As tubulações ou sistemas de tubulação devem possuir dispositivos


de segurança conforme os critérios do código de projeto utilizado, ou em
atendimento às recomendações de estudo de análises de cenários de falhas.

13.6.1.3 As tubulações ou sistemas de tubulação devem possuir indicador de


pressão de operação, conforme definido no projeto de processo e
instrumentação.
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13.6.1.4 Todo estabelecimento que possua tubulações, sistemas de tubulação ou


linhas deve ter a seguinte documentação devidamente atualizada:

a) especificações aplicáveis às tubulações ou sistemas, necessárias ao


planejamento e execução da sua inspeção;
b) fluxograma de engenharia com a identificação da linha e seus acessórios;
c) projeto de alteração ou reparo em conformidade com os subitens 13.3.3.3 e
13.3.3.4;
d) relatórios de inspeção em conformidade com o subitem 13.6.3.9;
e) Registro de Segurança em conformidade com o subitem 13.6.1.4.1.
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13.6.1.4.1 O Registro de Segurança deve ser constituído por um livro de páginas numeradas por estabelecimento ou sistema
informatizado por estabelecimento com segurança da informação onde serão registradas ocorrências como vazamentos de
grande proporção, incêndios ou explosões envolvendo tubulações abrangidas na alínea “e” do subitem 13.2.1 que tenham
como consequência uma das situações a seguir:

a) influir nas condições de segurança das tubulações;


b) risco ao meio ambiente;
c) acidentes que implicaram em necessidade de internação hospitalar de trabalhador(es).

13.6.1.5 Os documentos referidos no subitem 13.6.1.4, quando inexistentes ou extraviados, devem ser reconstituídos pelo
empregador, sob a responsabilidade técnica de um PH.

13.6.1.6 A documentação referida no subitem 13.6.1.4 deve estar sempre à disposição para fiscalização pela autoridade
competente do Órgão Regional do Ministério do Trabalho, e para consulta pelos operadores, pessoal de
manutenção, de inspeção e das representações dos trabalhadores e do empregador na CIPA, devendo, ainda, o
empregador assegurar livre e pleno acesso a essa documentação à representação sindical da categoria profissional
predominante do estabelecimento, quando formalmente solicitado.
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13.6.2 Segurança na operação de tubulações

13.6.2.1 Os dispositivos de indicação de pressão da tubulação


devem ser mantidos em boas condições operacionais.

13.6.2.2 As tubulações de vapor de água e seus acessórios


devem ser mantidos em boas condições operacionais, de acordo
com um plano de manutenção elaborado pelo estabelecimento.

13.6.2.3 As tubulações e sistemas de tubulação devem ser


identificados conforme padronização formalmente instituída
pelo estabelecimento, e sinalizadas conforme a Norma
Regulamentadora n.º 26 (NR-26).
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13.6.3 Inspeção de segurança de tubulações

13.6.3.1 Deve ser realizada inspeção de segurança inicial nas


tubulações.

13.6.3.2 As tubulações devem ser submetidas à inspeção de


segurança periódica.

13.6.3.3 Os intervalos de inspeção das tubulações devem


atender aos prazos máximos da inspeção interna do vaso ou
caldeira mais crítica a elas interligadas, podendo ser ampliados
pelo programa de inspeção elaborado por PH, fundamentado
tecnicamente com base em mecanismo de danos e na criticidade do
sistema, contendo os intervalos entre estas inspeções e os exames
que as compõem, desde que essa ampliação não ultrapasse o
intervalo máximo de 100 % (cem por cento) sobre o prazo da
inspeção interna, limitada a 10 (dez) anos.
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13.6.3.4 Os intervalos de inspeção periódica da tubulação não podem


exceder os prazos estabelecidos em seu programa de inspeção,
consideradas as tolerâncias permitidas para as empresas com SPIE.

13.6.3.5 A critério do PH, o programa de inspeção pode ser elaborado


por tubulação, por linha ou por sistema. No caso de programação por
sistema, o intervalo a ser adotado deve ser correspondente ao da sua linha
mais crítica.

13.6.3.6 As inspeções periódicas das tubulações devem ser constituídas


de exames e análises definidas por PH, que permitam uma avaliação da
sua integridade estrutural de acordo com normas e códigos aplicáveis.

13.6.3.6.1 No caso de risco à saúde e à integridade física dos trabalhadores


envolvidos na execução da inspeção, a linha deve ser retirada de operação.
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13.6.3.7 Deve ser executada inspeção extraordinária nas seguintes


situações:

a) sempre que a tubulação for danificada por acidente ou outra ocorrência


que comprometa a segurança dos trabalhadores;
b) quando a tubulação for submetida a reparo provisório ou alterações
significativas, capazes de alterar sua capacidade de contenção de fluído;
c) antes da tubulação ser recolocada em funcionamento, quando permanecer
inativa por mais de 24 (vinte e quatro) meses.

13.6.3.8 A inspeção periódica de tubulações deve ser executada sob a


responsabilidade técnica de PH.
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13.6.3.9 O relatório de inspeção de segurança, mencionado na alínea “d”


do subitem 13.6.1.4, deve ser elaborado em páginas numeradas, contendo no
mínimo:

a) identificação da(s) linha(s) ou sistema de tubulação;


b) fluidos de serviço da tubulação, e respectivas temperatura e pressão de
operação;
c) tipo de inspeção executada;
d) data de início e de término da inspeção;
e) descrição das inspeções, exames e testes executados;
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13.6.3.9 O relatório de inspeção de segurança, mencionado na alínea “d”


do subitem 13.6.1.4, deve ser elaborado em páginas numeradas, contendo no
mínimo:

f) registro fotográfico, ou da localização das anomalias significativas


detectadas no exame externo da tubulação;
g) resultado das inspeções e intervenções executadas;
h) recomendações e providências necessárias;
i) parecer conclusivo quanto à integridade da tubulação, do sistema de
tubulação ou da linha até a próxima inspeção;
j) data prevista para a próxima inspeção de segurança;
k) nome legível, assinatura e número do registro no conselho profissional do
PH e nome legível e assinatura de técnicos que participaram da inspeção.
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13.6.3.9.2 O relatório de inspeção de segurança pode ser elaborado em


sistema informatizado do estabelecimento com segurança da informação, ou
em mídia eletrônica com utilização de assinatura digital, desde que a
assinatura seja validada por uma AC.

13.6.3.10 As recomendações decorrentes da inspeção devem ser


implementadas pelo empregador, com a determinação de prazos e
responsáveis pela sua execução.
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13.7.1.2 Os tanques devem possuir dispositivos de segurança contra


sobrepressão e vácuo conforme os critérios do código de projeto utilizado, ou em
atendimento às recomendações de estudo de análises de cenários de falhas.

13.7.1.3 Os tanques devem possuir instrumentação de controle conforme definido


no projeto de processo e instrumentação.

13.7.1.4 Todo estabelecimento que possua tanques enquadrados nesta NR deve ter a
seguinte documentação devidamente atualizada:

a) folhas de dados com as especificações dos tanques necessárias ao planejamento e


execução da sua inspeção;
b) desenho geral;
c) projeto de alteração ou reparo em conformidade com os subitens 13.3.3.3 e
13.3.3.4;
d) relatórios de inspeção de segurança, em conformidade com o subitem 13.7.3.7;
e) Registro de Segurança em conformidade com o subitem 13.7.1.5.
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13.7.1.5 O Registro de Segurança deve ser constituído por livro de páginas


numeradas, pastas ou sistema informatizado do estabelecimento com
segurança da informação onde devem ser registradas:

a) todas as ocorrências importantes capazes de influir nas condições de


segurança dos tanques;
b) as ocorrências de inspeções de segurança inicial, periódica e extraordinária,
devendo constar a condição operacional do tanque, o nome legível e assinatura
do responsável técnico formalmente designado pelo empregador no caso de
registro em livro físico ou cópias impressas.

13.7.1.6 Os documentos referidos no subitem 13.7.1.4, quando inexistentes


ou extraviados, devem ser reconstituídos pelo empregador por um
responsável técnico formalmente designado.
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13.7.2 Segurança na operação de tanques

13.7.2.1 Os dispositivos contra sobrepressão e vácuo, e válvulas corta-


chamas, quando aplicáveis, devem ser mantidos em boas condições
operacionais, de acordo com um plano de manutenção elaborado pelo
empregador.

13.7.2.2 A instrumentação de controle dos tanques deve ser mantida em


boas condições operacionais, de acordo com um plano de manutenção
elaborado pelo empregador.

13.7.2.3 Os tanques devem ser identificados conforme padronização


formalmente instituída pelo empregador.
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13.7.3 Inspeção de segurança de tanques

13.7.3.1 Deve ser realizada inspeção de segurança inicial nos tanques.

13.7.3.2 Os tanques devem ser submetidos à inspeção de segurança


periódica.

13.7.3.3 Os intervalos de inspeção de segurança periódica dos tanques


devem atender aos prazos estabelecidos em programa de inspeção
formalmente instituído pelo empregador, não podendo esses prazos
exceder aos estabelecidos na norma ABNT NBR 17505-2.

13.7.3.4 As inspeções de segurança periódicas dos tanques devem ser


constituídas de exames e análises definidas por PH que permitam uma
avaliação da sua integridade estrutural de acordo com normas e códigos
aplicáveis.
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13.7.3.5 Deve ser executada inspeção extraordinária nas seguintes situações:

a) sempre que o tanque for danificado por acidente ou outra ocorrência que
comprometa a segurança dos trabalhadores;
b) quando o tanque for submetido a reparo provisório ou alterações
significativas, capazes de alterar sua capacidade de contenção de fluído;
c) antes de o tanque ser recolocado em funcionamento, quando permanecer
inativo por mais de 24 (vinte e quatro) meses;
d) quando houver alteração do local de instalação.
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13.7.3.6 O relatório de inspeção de segurança, mencionado na alínea “d”


do subitem 13.7.1.4 deve ser elaborado em páginas numeradas, contendo no
mínimo:

a) identificação dos tanques;


b) fluidos armazenados nos tanques, e respectiva temperatura de operação;
c) tipo de inspeção executada;
d) data de início e de término da inspeção;
e) descrição das inspeções, exames e testes executados;
f) registro fotográfico, ou da localização das anomalias significativas detectadas
nos exames internos e externos dos tanques;
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13.7.3.6 O relatório de inspeção de segurança, mencionado na alínea “d”


do subitem 13.7.1.4 deve ser elaborado em páginas numeradas, contendo no
mínimo:

g) resultado das inspeções e intervenções executadas;


h) recomendações e providências necessárias;
i) parecer conclusivo quanto à integridade dos tanques até a próxima inspeção;
j) data prevista para a próxima inspeção de segurança;
k) nome legível, assinatura e número do registro no conselho profissional do
responsável técnico formalmente designado pelo empregador e nome legível e
assinatura de técnicos que participaram da inspeção.
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instalações

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13.7.3.6.2 O relatório de inspeção de segurança pode ser elaborado em


sistema informatizado do estabelecimento com segurança da informação, ou
em mídia eletrônica com utilização de assinatura digital, desde que a assinatura
seja validada por uma AC.

13.7.3.7 As recomendações decorrentes da inspeção devem ser


implementadas empregador, com a determinação de prazos e responsáveis
pela sua execução.
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DICA

TU PODE ME PASSAR UM
MODELO DE LAUDO SÓ PRA EU
TER UMA NOÇÃO DE COMO
FAZER?
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DICA
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ATIVIDADE 4

Ainda para a máquina aplicadora de cola, desenvolva uma concepção para que os
calaboradores trabalhem com segurança com relação à movimentação dos rolos e demais
zonas de perigo. Seja criativo com suas ideias, podem fazer benchmark, e ao fim relatem quais
medidas adicionais devo tomar com relação a adequação total e preconizações da NR-12
(manuais, ergonomia, procedimentos de trabalho, etc.)?
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Registro aqui o
minha
“GRATIDÃO”.

Contatos:
(83) 99821-0055
joao@maquinasegura.com
@aprendendo.mecanica

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