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SEMIALOGIA DO ABDOME

Habilidades Clínicas

ANNE GABRIELLE RIOS


Semiologia do abdome

Pontos de referência anatômicos do abdome: xifoesternal e pela apófise espinhosa da


7ª vértebra dorsal.
 Rebordas costais, o ângulo de Charpy, a
 Limite inferior (entre a cavidade e a
cicatriz umbilical, as cristas e as
pélvis): linha circular que passa pela
espinhas ilíacas anteriores, o ligamento
apófise espinhosa da 4ª vertebra
inguinal ou de Poupart e a sínfise
lombar, cristas ilíacas, espinhas ilíacas
pubiana.
anteriores, ligamentos inguinais
 Estruturas na parede abdominal: pele,
(ligamentos de Poupart) e sínfise púbica.
tecido celular subcutâneo, processo
 Divisão em quatro quadrantes: linhas
xifoide, umbigo, ligamento inguinal e
horizontal e vertical que se cruzem
músculos reto abdominais.
perpendicularmente na cicatriz umbilical
Regiões do Abdome: – quadrante superior direito; quadrante
superior esquerdo; quadrante inferior
direito; quadrante inferior esquerdo
 Divisão em nove regiões: hipocôndrio
direito – 1; epigástrio – 2; hipocôndrio
esquerdo – 3; flanco direito – 4;
mesogástrio ou região umbilical – 5;
flanco esquerdo – 6; fossa ilíaca direita
– 7; hipogástrio – 8; fossa ilíaca
esquerda.
 Além dessas regiões, fazem parte da
linguagem médica algumas denominações
mais abrangentes, incluindo: andar
superior e andar inferior do abdome,
que incluem as regiões situadas acima e
abaixo, respectivamente, da linha
horizontal que passa pela cicatriz
umbilical; baixo ventre, que corresponde
ao hipogástrio e suas
imediações; hemiabdome esquerdo e
hemiabdome direito, que são cada uma
das metades do abdome quando se
imagina uma linha vertical passando pelo
umbigo; na parte posterior, encontram-
se as regiões lombares.

Projeção dos órgãos nas paredes torácica e


abdominal:

 Limite superior da cavidade do abdome:


linha circular que passa pela junção
 Observar:
1. A forma do abdome (escavado,
globoso, batráquio, avental)
2. Alterações cutâneas (manchas,
cicatriz, pelos)
3. Abaulamentos
4. Peristaltismo visível
5. Circulação colateral
6. Presença de cicatriz
7. Cicatriz umbilical

 Analisar lesões elementares da pele e da


circulação venosa colateral superficial,
coloração da pele, presença de estrias,
manchas hemorrágicas e a distribuição
dos pelos, como também a eventual
existência de soluções de continuidade
 Essas projeções sofrem grandes
da parede, representadas pela diástase
variações em função da idade w do
dos músculos retos anteriores do
biotipo, além do estado de nutrição do
abdome (A) e pelas hérnias (B)
paciente
 Limite superior do fígado é delimitado
pela percussão: decúbito dorsal.
Percutir hemitórax direito de cima para
baixo, acompanhando a linha
hemiclavicular direita até ter som
submaciço (fígado);
 Limite inferior do fígado é delimitado
por palpação: em adultos não deve
ultrapassar 1 cm da reborba costal
(referência linha hemiclavicular direita),
em crianças, seulimite inferior pode
estar um pouco abaixo 2 a 3 cm da
reborba costal.
 Cumpre assinalar, que na região
epigástrica, a borda inferior se afasta
um pouco da reborda costal, distando 3
a 5 cm do vértice do ângulo de Charpy,
alcançando a reborda costal esquerda.
 Condições normais o baço não é
percutível, e a área esplênica apresenta
som timpânico (espaço de Traube), logo
o polo inferior do baço não é palpável.  Forma e volume do abdome:
Inspeção:
1. Abdome atípico ou normal: Principais líquido sobre as paredes laterais do
características morfológicas – simetria abdome.
e levemente abaulado. Possui várias 4. Abdome pendular ou ptótico: protusão
alterações de acordo com cada produzida quando as vísceras pressionam
indivíduo; a parte inferior da parede abdominal,
2. Abdome globoso ou protuberante: quando em pé. Causa mais comum –
globalmente aumentado, com predomínio flacidez do abdome no período
nítido do diâmetro anteroposterior puerperal. Além disso, ocorre em
sobre o transversal. Observado na pessoas emaciadas em que a parede
gravidez avançada, ascite, distensão abdominal perdeu sua firmeza.
gasosa, obesidade (17.5), 5. Abdome em avental: Parede abdominal
pneumoperitônio, obstrução intestinal, pendendo “como um avental” sobre as
grandes tumores policísticos do ovário e coxas do paciente, mais evidente em pé.
hepatoesplenomegalia volumosa (17.6) Obesidade de grau elevado,
consequÊncia do acúmulo de tecido
gorduroso na parede abdominal.

6. Abdome escavado (escafoide ou


côncavo): parede abdominal nitidamente
retraída. Pessoas muito emagrecidas,
geralmente portadoras de doenças
consntivas, como neoplasias malignas do
sistema digestivo

3. Abdome em ventre de batráquio:


observado franco predomínio do
diâmetro transversal sobre o
anteroposterior quando em decúbito
dorsal. Ascite em fase de regressão e é
conseqquência da pressão exercida pelo
mente a projeção das vísceras nessa
parte, forma, tamanho, mobilidade e
pulsatilidade).
o Principais causas: hepatomegalia,
esplenomegalia, útero, grávido, tumores
do ovário e do útero, retenção urinária,
tumores renais(17.9), tumores
pancreáticos, linfomas, aneurisma da
aorta abdominal (raro) e megacólon
chagásico quando se apresenta com
fecaloma volumoso.

 Veias superficiais: quando veias visíveis,


pode caracterizar circulação colateral.
 Cicatriz umbilical: normalmente forma
 Cicatrizes da parede abdominal:
pana ou levemente retraída. Na gravidez
localização, extensão e forma de uma
observa-se aplanamento ou até protusão
cicatriz na parede abdominal podem
da cicatriz umbilical. Protusão da
fornecer informações úteis sibre
cicatriz umbilical pode indicar
cirurgias anteriores:
existência de hérnia ou líquido na região.
1. Flanco direito: colecistectomia
Onfalites – infecções no umbigo
2. Flanco esquerdo: colectomia
frequente em crianças.
3. Fossa ilíaca direita:
1. Sinal de Cullen. Equimose apendicectomia, herniorrafia
periumbilical, resultante de 4. Fossa ilíaca esquerda:
hemorragia retroperitoneal. Pode herniorrafia
surgir na pancreatite aguda e na 5. Hipogástrico: histerectomia
ruptura de gravidez ectópica.
6. Linha média: laparotomia
2. Sinal de Gray-Turner. Equimose
7. Região lombar: nefrectomia
dos flancos. Pode ocorrer na
8. Linha vertebral: laminectomia
pancreatite necro-hemorrágica e
 Movimentos:
indica grave comprometimento da
víscera.  Movimentos respiratórios: em condições
 Abaulamentos ou retrações localizadas: normais o andar superior do movimento
o Condições normais – forma do abdome se movimenta na respiração
tegular e simétrica, com possível leve toracoabdominal (sexo M). movimentos
proeminência na sua parte média ou que costumam desaparecer em
inferior; processos inflamatórios do peritônio que
o A identificação de anormalidade se acompanham de rigidez da parede
(abaulamento ou retração) e feito pela abdominal. A forma da respiração
inspeção e palpação (localização- também muda nas afcções dolorosas do
fundamental por isso importante ter em
andar superior do abdome, passando a
ser bracoencefálica.
 Pulsações: observadas e palpadas no
abdome de pessoas magras (refletem as
pulsações da aorta abdominal.
Hipertrofia do ventrículo direito – pode
ter pulsações na região epigástrica.
Aneurismas da aorta abdominal –
pulsações na área recorrentes à
dilatação.
 Movimentos peristálticos visíveis:
“ondas peristálticas”. Pode ocorrer
normalmente em pessoas magras. A
diferenciação do normal para o anormal
é pelo achado no quadro clínico do Manobra de Valsava produzir pressão
paciente. (Síndromes de estenose aumentada no abdome: pedir para o paciente
pilórica e de oclusão intestinal). Indicam fazer força ou soprar a mão forte.
obstrução em algum segmento do tubo Diástase de músculo reto abdominal  facilita
digestivo (necessário determinar: visualização. Elevar ou fazer força.
localização e direção das ondas
peristálticas). Obstrução pilórica – Palpação:
localizam na região epigástrica e em  Objetivos:
suas proximidades dirigindo de cima 1. Avaliar o estado da parede abdominal;
para baixo e da esquerda para direita 2. Explorar a sensibilidade abdominal,
(17.10). Obstruções do intestino delgado provocando ou exacerbando uma dor,
– localizam na região umbilical e relatada ou não pelo paciente durante
imediações, não possui direção anamnese;
constante. Obstrução do intestino 3. Reconhecer as condições anatômicas das
grosso – mais bem observadas no cólon vísceras abdominais e detectar
transverso nos casos em que a sede alterações de sua consistência.
dessa obstrução se encontra no ângulo 4. Verificar a presença de massas
esplênico ou abaixo dele e dirigem da abdominais (tumores)
direita para esquerda.  Nem todos os órgãos intra-abdominais
podem ser distinguidos pela palpação.
Pessoas magras com parede abdominal
relaxada – reconhece fígado, rins, aorta
abdominal, ceco, cólon transverso e o
sigmoide;
 Palpação sistemática do abdome, possui
quatro etapas seguidas: palpação
superficial, palpação profunda, palpação
do fígado, palpação do baço e de outros
órgãos, além de manobras especiais.
 A palpação do abdome e a
ultrassonografia abdominal são dois
recursos diagnósticos complementares.
 Palpação superficial: investiga-se
sensibilidade (pontos dolorosos),
resistência da parede, continuidade da
parede abdominal (Diástase, hérnias),
pulsações e reflexos cutâneo-abdominal.
Ao encontrar uma viscera ou massa
palpável, locáliza-la avaliando
sensibilidade – o que vai influenciar na
palpação profunda.

 Palpação profunda: investigam-se os


órgãos contidos na cavidade abdominal e
eventuais “massas palpáveis” ou
“tumorações”. O encontro de órgãos,
massas palpáveis ou “tumorações” obriga
o examinador a analisar as seguintes
características: localização, forma,
volume, sensibilidade, consistência,
mobilidade e pulsatilidade.

 Palpação do fígado:
o Paciente em decúbito dorsal, relaxando
tanto quanto possível a parede
abdominal. Exame efetuado com
suavidade gera consequencia natural da
parede relaxar.
o Semiotécnica. O procedimento
fundamental para o exame do fígado
consiste em palpar o hipocôndrio direito,
o flanco direito e o epigástrio, partindo
do umbigo até a reborda costal. Em
seguida, executa-se a palpação junto à
reborda, coordenando-a com os
movimentos respiratórios da seguinte
maneira: durante a expiração, a(s)
mão(s) do examinador ajusta(m)-se à
parede abdominal sem fazer compressão
e sem se movimentar; à inspiração, a nas grandes hepatomegalias, a borda da
mão do examinador, ao mesmo tempo víscera situa-se a mais de quatro dedos
que comprime, é movimentada para cima, e pode alcançar a cicatriz umbilical ou o
buscando detectar a borda hepática. quadrante inferior direito.
o Algumas vezes, emprega-se um artifício o Completa-se a investigação da borda
para aproximar o fígado da parede hepática analisando-se a espessura (fina
ou romba), a superfície (lisa ou nodular),
anterior do abdome, de modo a facilitar
a consistência (diminuída, normal ou
sua palpação. Consiste em colocar a mão
aumentada) e a sensibilidade (indolor ou
esquerda no nível da loja renal direita,
dolorosa).
forçando-a para cima. Facilita pedir para
o paciente fazer uma inspiração
produnda, pois o fígado desce um pouco.

Manobra de de Lemos – Torres: uma mão na


lateral e a outra no hipoconrio direito a procura
do fígado
Manobra em garra: mãos em garra, subindo a
partir do flanco a procura do fígado.
Sinal de Jobert: aparecimento de som
hipertimpanico na região do fígado.

o Mesmo não havendo um critério seguro


para graduar as hepatomegalias, fala-se
 Palpação do baço:
em pequenas, médias e grandes
hepatomegalias. Pequenas Palpação bimanual: só é palpável se estiver
hepatomegalias são aquelas em que o aumentado.
fígado pouco ultrapassa – até dois dedos
transversos – a reborda costal no final Posição de Shuster: posição perfeita para
da inspiração; nas hepatomegalias anteriorizar o baço. Palpa da cicatriz umbilical
médias, o fígado dista da reborda costal para cima.
em torno de quatro dedos transversos;
o Procedimento igual ao do fígado,
entretanto no quadrante superior
esquerdo.
o Com o paciente nesta posição, faz-se a
palpação: de início, o examinador
posiciona-se diante do paciente,
pousando com alguma pressão sua mão
esquerda sobre a área de projeção do
baço como se quisesse deslocá-lo para
baixo. Enquanto isso, a mão direita
executa a palpação, coordenando-a com
os movimentos respiratórios do
paciente, de tal modo que, durante a
inspiração, o examinador avança sua mão
no rumo da reborda costal.
o A característica semiológica principal é
a distância entre a reborda costal e a Causas de esplenomegalia
extremidade inferior do baço, medida ✓Vasculares: hipertensão portal (de
em centímetros ou em dedos qualquer natureza)
transversos, tomando-se como ✓Infecciosas e parasitárias:
referência a linha hemiclavicular mononucleose infecciosa, hepatite por vírus,
febre tifoide, malária, calazar, doença de
esquerda. Chagas (fase aguda), esquistossomose
o  Para que o baço se torne palpável, é ✓Hematológicas: anemias hemolíticas,
necessário que alcance o dobro de seu policitemia vera, leucemia mieloide crônica,
tamanho normal leucemia linfoide crônica, leucemias agudas,
tricoleucemia, trombocitemia essencial,
o Pequenas esplenomegalias se traduzem mielofibrose
pela palpação do seu polo inferior logo ✓Neoplásicas: linfoma de Hodgkin e não
abaixo da reborda costal esquerda. Nas Hodgkin
grandes esplenomegalias a extremidade ✓Metabólicas: reticuloendotelioses,
inferior da víscera ultrapassa a cicatriz doenças de depósito (doença de Gaucher,
doença de Niemann-Pick)
umbilical.
✓Colagenoses: artrite reumatoide, lúpus
eritematoso disseminado
✓Outras: cistos, amiloidose.
 Palpação do Ceco:
o O ceco pode ser reconhecido com
relativa facilidade na fossa ilíaca
direita. Efetua-se sua palpação
deslizando-se a mão palpadora ao longo
de uma linha que une a cicatriz umbilical
à espinha ilíaca anterossuperior.
o Ao alcançar a borda interna do ceco,
percebe-se uma súbita elevação; ato
contínuo, as polpas digitais do
examinador vão se deslocando sobre a
face anterior do ceco até alcançarem a
espinha ilíaca. Sem retirar a mão deste
local, o examinador encurva ligeiramente palpadora é a homônima do lado que se
seus dedos e repete a manobra em palpa, de modo que o rim direito será
direção oposta, procurando deslocar o palpado com a mão direita do
ceco para dentro, com a finalidade de examinador e o rim esquerdo com a mão
investigar o seu grau de mobilidade. A esquerda. O paciente deve respirar
manobra deve ser repetida mais de uma tranquila e profundamente, e, a cada
vez. inspiração, procura-se sentir sob as
o Havendo dificuldade na palpação desta pontas dos dedos a descida do rim, cujo
víscera, recorre-se a uma manobra polo inferior é reconhecido por sua
auxiliar, que consiste em palpar com a superfície lisa, sua consistência firme e
mão direita enquanto a mão esquerda seu contorno arredondado. A mão
exerce pressão sobre o cólon esquerda exerce pressão suave na
ascendente a fim de se obter maior região lombar direita, com a finalidade
repleção do ceco. de projetar o rim para frente, tornando-
o Os processos inflamatórios crônicos da o mais acessível à palpação. Ao final da
região ileocecal ou os tumores do ceco inspiração e início da expiração,
podem ser suspeitados pela maior intensifica-se a pressão exercida por
sensibilidade da região ou pela presença ambas as mãos, ocasião em que se
de massa palpável nesta topografia. percebe o deslocamento súbito do rim
 Palpação do cólon transverso: em direção ascendente; esse
indivíduos magros ou com parede flácida. procedimento denomina-se “captura do
desliza-se uma ou, de preferência, rim”.
ambas as mãos, de cima para baixo e de
baixo para cima no abdome. Sua
localização é variável, sendo percebido
geralmente na região mesogástrica como
uma corda de direção transversal, que
rola sob os dedos do examinador.
 Palpação do sigmoide: Situa-se no
quadrante inferior esquerdo e
assemelha-se a uma corda de
consistência firme e pouco móvel. Nos
casos de megassigmoide, a alça dilatada
 Sinal de Murphy: Palpação profunda ao
se alonga, deixa sua topografia normal e
mesmo tempo em que o paciente inspira
se desloca para a direita e para cima,
em decúbito dorsal no hipocôndrio
sendo palpável em outras regiões do
direito no ponto cístico. Se ele
abdome. Se contiver fezes, sua
apresentar inflamação da vesícula ele ira
consistência varia de pastosa a pétrea.
sentir dor e intenrromper a inspiração.
 Palpação dos rins:  paciente em
Ponto cístico (fica entre a borda
decúbito dorsal, a palpação do rim é
inferior do fígado e a borda externa do
feita de preferência pelo método
músculo reto abdominal.)
bimanual, com uma das mãos aplicada
transversalmente na região lombar
enquanto a outra se apoia
longitudinalmente sobre a parede
abdominal, à altura do flanco. A mão
 Sinal de Blumberg: Palpação profunda
seguida de uma descompressão brusca.
Percussão:
Se o paciente tiver pericondite
(inflamação relacionada com o - Ruídos Hridro-aéreos:
pericôndrio) ele ira sentir dor.
 É o som produzido pela passagem de
líquidos e ar pelas pregas intestinais;
 Estão aumentados em algumas situações:
Gastrenterite aguda, Hemorragia
digestiva, Obstrução intestinal;
 Estão diminuídos: Pós operatórios
abdominais, Isquemia mesentérica.

 Sinal de Giordano: Percussão punho


lombar, inflamação relacionada com rins
irá sentir dor, se positivo (quase sempre
o paciente é portador de prielonefrite)

- Sopros:

 Alterações no fluxo sanguíneo. (sangue


tubilhonado – estenose de algumas
artérias)
 Aorta abinominal; Artérias renais
(direita e esquerda), Tronco
mesentérico; artérias ilíacas (direita e
esquerda)
 Paciente com ascite:
o Sinal do piparote: paciente em
decúnito

 Começa a ausculta com estetoscópio na


região da foça ilíaca direita em sentido
horário.
o Macicez móvel:

o Semi círculo de Skoda:

 Auscuta deve ser feita logo após a


inspeção por causa dos movimentos
peristálticos, que são estimulados na
palpação e percução, fazendo assim uma
modificação nos ruídos hidroaéreos.

Percussão:

 Tecnica utilizada é a digito-digital: som


através das batidas dos dedos.
 Som maciço: presença de sólidos ou
líquidos (poder ser maciço e submaciço)
 Som timpânico: Onde possui ar (pode ser Ausculta:
timpânico ou hiper-timpânico.
 Barulhos normais: deletam bom
 Pode fazer percussão punho lombar e
funcionamento. 5-34 por minuto.
piparote
 Patológica: menos que 5/ mais que 34
 Hiper timpânico
 Ausculta vascular (pesquisas de sopros)
 Submaciço: vísceras + ar
o Artéria aorta abdominal
o Artérias renais
o Artérias ilíacas
o Artérias femorais

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