REDAÇÃO DO SIMULADO

ALUNA: Maria Vitória Pinto Becheleni Braga

TURMA: 1º ano branco

Como garantir todos os direitos constitucionais ao homossexual no Brasil

A LGBTfobia é uma problemática muito grande que nosso país enfrenta até hoje. Devido a
falta de políticas públicas que defendam o direito da comunidade LGBT, o Brasil é um dos
países que mais assassinam pessoas LGBTQIA+, seguido pelo México e os Estados Unidos. A
LGBTfobia mata uma pessoa a cada 26 horas.
De acordo com o Grupo Gay da Bahia (GGB), estima-se que 349 LGBTs foram mortos em
2019 e 32 pessoas se suicidaram. Em um levantamento feito pela Associação Nacional de
Travesti e Transexuais (ANTRA), estima-se que 56 foram assassinadas entre janeiro e abril de
2021. Apesar dos esforços do STF, as determinações do órgão não têm a mesma força como a
de uma lei e podem ser alteradas.
A aprovação da criminalização sobre a homofobia e a transfobia pelo STF em junho de 2019,
onde a punição estava dentro da Lei do Racismo. Mesmo tardia, é uma das várias conquistas
que a comunidade e os movimentos LGBTQIA+ conseguiram através de lutas diárias contra
uma sociedade preconceituosa e conservadora, tensionando órgãos do legislativo e judiciário
para que a garantia de direitos sejam uma realidade.
Vale ainda ressaltar a importância do Dia Internacional do Orgulho LGBT que acontece no
dia 28 junho é a demonstração da luta pela conquista dos direitos obtidos pela comunidade
LGBTQIA+, constantemente marginalizada e anda sofrendo um apagamento pela sociedade
considerada heteronormativa.
A luta pelos direitos da população LGBT é uma montanha russa de avanços e retrocessos
mesmo com leis que defendente o direito de viver das pessoas dessa comunidade, e a inclusão
dessas pessoas em diversos espaços, principalmente no mercado de trabalho e na educação. O
respeito ainda não deixa de ser o mais essencial para que possamos combater a LGBTfobia no
Brasil. Pais e responsáveis de crianças e adolescentes devem ensinar aos filhos desde cedo que
devemos respeitar todos independente de suas vivências, além disso, o governo pode
implantar campanhas para que todos da comunidade garantam seus diretos e sejam
respeitados como todos nós somos.