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Módulo I
Introdução à Radiologia
Em 8 de novembro de 1895, Wilhelm Konrad Roentgen Wilhelm Conrad Röentgen (1845-1923) descobre a
existência e a produção da radiação X quando, na Universidade de Wüzbug, na Alemanha ao repetir o experimento
de outro cientista, Philipp Lenard observou que os raios catódicos que escapavam de um tubo com vácuo por uma
estreita janela de alumínio, produziam uma luminescência em sais fluorescentes e um escurecimento em chapas
fotográficas. Na mesma época, vários outros cientistas também investigavam a natureza dos raios catódicos
produzidos nos tubos de Leonard, Hittorf e William Crookes, assim como Roentgen mm. Esses tubos tinham
basicamente a mesma configuração. Eram constituídos de um cilindro de vidro esférico ou na forma de pêra, com
baixa pressão de gás em seu interior, um cátodo e um ânodo, que na maioria das vezes eram colocados
perpendiculares um ao outro.
A alta tensão do ânodo, necessária para a descarga elétrica, era produzida por uma bobina de indução. Os raios
catódicos, produzidos pela descarga interna do tubo, moviam-se perpendiculares à
superfície do cátodo e iam chocar-se contra a face de vidro cilíndrico.
Hoje, sabe-se que esses raios eram correntes de elétrons. Esses elétrons são
liberados pelo rápido movimento dos íons do gás bombardeando a superfície do
cátodo aquecido. Os íons são produzidos durante a descarga do gás. Os elétrons
chocam-se contra a superfície de vidro, perdem sua energia, o vidro fica aquecido
e pode-se observar efeitos luminosos (luz verde ou azul, dependendo da
composição química do vidro).
Em março de 1911, Hensxhen radiografou o conduto auditivo interno alargado por um tumor do nervo acústico (VIII
par.).
Em novembro de 1912, Lackett e Stenvard descobriram ar nos Ventrículos ocasionados por uma fratura do crânio.
Um neurocirurgião de Baltimore, Dandy, em 1918, desenvolveu a ventriculografia cerebral, substituindo o líquor por
ar. Assim ele trouxe grande contribuição no diagnóstico dos tumores cerebrais.
Em 1920, iniciaram-se os estudos relativos à aplicação dos raios-X na inspeção de materiais dando origem à
radiologia industrial.
Em julho de 1927, Egaz Moniz desenvolveu a angiografia cerebral pela introdução de contraste na artéria carótida
com punção cervical. Ao apresentar seu trabalho na Sociedade de Neurologia de Paris, ele disse: "Nós tínhamos
conquistado um pouco do desconhecido, aspiração suprema dos homens que trabalham e lutam no domínio da
investigação".
A evolução dos equipamentos trouxe novos métodos. Assim surgiu a Planigrafia linear, depois a Politomografia onde
os tubos de Raios X realizavam movimentos complexos enquanto eram emitidos.
No Brasil, Manuel de Abreu desenvolveu a Abreugrafia, um método rápido de cadastramento de pacientes para se
fazer radiografias do tórax, tendo sido reconhecida mundialmente.
Atividades
Fornecer questionário com 10 questões do conteúdo até página 13 da apostila.
Divisão das equipes de trabalho:
Temas:
Equipe 1
Os Raios X
i) A história da descoberta
ii) A definição de Raios X
iii) Tipos de Radiação e exemplos
iv) Utilidades dos Raios X e exemplos
v) Aplicação dos RX na área da saúde
vi) Aplicação de Raios X na área da Industria
Equipe 2
Produção de Raios X e seus Efeitos na Matéria
i) O átomo de Bohr
ii) Funcionamento da ampola (anodo e catodo apenas)
iii) Efeito Compton
iv) Efeito Fotoelétrico
v) Efeito Formação de Pares
vi) Comentar dos possíveis riscos, se existirem
Equipe 3
Componentes do Aparelho Convencional de RX
i) O tubo de RX
ii) A mesa e o Bucky mural
iii) EPI’s
iv) Grade Antidifusora
v) Chassi, écran e Filme (apenas tamanhos)
vi) Revelação (câmara escura com processadora automática)